Fanfics Brasil - cap2. parte 4 Minha Doce Dulce s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Doce Dulce s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: cap2. parte 4

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Sentado entre Dulce e Christopher, Alfonso virou-se para ver o que tanto chamava a atenção da irmã, depois lançou um olhar irritado para ela. Dulce sorriu com bondade para o irmão, como se nada tivesse acontecido. Depois voltou a olhar para Christopher, que já tinha voltado sua atenção para a cerimônia.
Ao lado de Alfonso, sua esposa, Anahi, tocou-lhe a mão, indicando que deveria voltar a prestar atenção no casamento. Dulce acreditava que ela era a melhor coisa que tinha acontecido ao irmão. Era uma mulher adorável, mas possuía uma personalidade muito marcante. Sempre estava envolvida em projetos assistenciais ou em campanhas políticas, e não deixava que ninguém a impedisse de fazer o que gostava.
Poncho evidentemente adorava Anahi, bem como todos que a conheciam. Sua vontade de viver e liberdade aproximavam as pessoas, tornando-a uma figura bastante proeminente na sociedade. Eles tinham um filho, o pequeno Miguel, que trouxera mais alegrias à vida do casal.
Dulce também amava Anahi.
Momentos depois, a cerimônia terminou e, envolvidos pela música do órgão, os recém-casados saíram da igreja.
Todos os convidados falavam sem parar, elogiando a decoração da igreja, comentando sobre o brilho nos olhos dos noivos, o vestido de Josy, enquanto caminhavam para a porta. Todos ansiavam pela festa que começaria dentro em breve.
Dulce ficou quieta, esperando que alguém de sua família viesse ajudá-la. Os convidados a cumprimentavam à medida em que iam passando. Em momentos assim, preferia estar escondida, onde ela e sua cadeira de rodas não fossem uma visão desagradável para as pessoas.
Aos poucos, sua impaciência foi aumentando, então Dulce foi para um canto e, à medida que as pessoas iam saindo, para o pequeno salão de entrada. Logo alguém apareceria para ajudar seu pai a levá-la para fora da igreja.
Naquele dia foi a vez de Franco Colucci, mas ele chegou tarde demais, impedindo-a de ver o casal de noivos saindo.




Fernando a levou até o salão social que ficava ao lado da igreja. As portas e as mesas estavam todas enfeitadas com flores e tule. No chão de madeira, Dulce conseguia empurrar a cadeira sozinha com facilidade, o que era um grande alívio. Odiava depender dos outros. Saiu, então, de perto dos pais, juntando-se a um grupo de jovens que conversava ao lado da mesa de bebidas.
- Posso ajudar?
Karla Cossio e Fuzz Malo se entreolharam.
- Fique aqui no canto da mesa servindo ponche.
- Está bem - respondeu ela, feliz da vida por poder ser útil de alguma forma.
Embora as outras garotas carregassem copos e pratarias, andando de um lado para o outro pelo salão, Dulce se alegrava por estar quieta em seu canto servindo ponche. Chegou a tempo de ver os músicos se posicionarem e também as pessoas entrando e se cumprimentando. Blanca aproximou-se para ver se a filha estava confortável, depois afastou-se, voltando a circular entre os convidados.
A comida foi colocada na mesa, e as pessoas formaram uma fila para se servir. Dulce continuava a servir o ponche e Maite assumiu o café.
Quando se deu conta de que Christopher caminhava em sua direção, Dulce tremeu ao passar o copo para a sra. Maíra, derrubando um pouco do líquido.
- Sinto muito - disse ela, oferecendo um guardanapo para a mulher.
- Não tem problema, minha querida - disse ela, condescendente. -Acidentes acontecem com todos nós, não é mesmo?
Suas intenções não eram más, mas a sra. Maíra quis dizer que pessoas normais, pessoas que andavam, também derrubavam as coisas. Dulce engoliu as lágrimas que ameaçaram encher-lhe os olhos, e serviu ponche para outra pessoa.
Quando foi a vez de Christopher, ela já estava recomposta.
- Esta cor fica muito bem em você, srta. Saviñón - disse ele, com sua voz agradável. - Realça seus cabelos cor de fogo. 
- Eu não sabia que tinha fogo no meu cabelos - respondeu Dulce, com um sorriso.
- Tem sim - insistiu Christopher, estendendo-lhe o copo vazio. - E algumas vezes eu até vejo um brilho de fogo em seus olhos. Antes de você baixá-los.
As palavras dele a perturbavam, e ela começou a desviar o olhar, mas se conteve, como se tivesse sido desafiada. Sentiu-se consumida pelo fogo quando seus dedos se tocaram ao pegar o copo.
- Acho melhor tomar um pouco de ponche - falou ele, sorrindo com suas lindas covinhas.
Christopher entregou-lhe o copo, e Dulce olhou para trás, a fim de saber se alguém notara algo de anormal, mas o pai do noivo, Téo Palácios, conversava com o homem de trás com a maior naturalidade.
Ela devolveu o copo cheio a Christopher.
- Obrigado - disse, retirando-se.
Depois de mais ou menos uma hora, a fila se desfez, as pessoas terminaram de comer e começavam a dançar. Dulce continuou onde estava, mas um pouco irritada, apenas de todos continuarem a se servir.
Por fim, a sra. Anita a liberou do fardo, dizendo-lhe para comer e ficar com as garotas de sua idade. Ela serviu-se e guiou a cadeira de rodas até um lugar onde pudesse ver a pista de dança. Tentar não olhar para ele era como tentar ignorar uma dor de dente. Procurava pela multidão e, quando avistava os cabelos negros, baixava o olhar. 
Comeu sem muito interesse, mas segurar o prato lhe dava a sensação de estar fazendo alguma coisa.
- Oi, Dul - disse Poncho, algum tempo depois, sentando-se em uma cadeira ao lado dela. Estava com o filho no colo.
- Oi, Poncho. Olá, Miguel.
- Oi, Duh - respondeu o garoto de dois anos com um lindo sorriso.
- Está se divertindo? - perguntou o irmão.
- Sim, a festa está linda. Quer vir no colo da titia, Miguel? Poncho tirou-lhe o prato do colo e entregou-o a uma senhora que passava. O menino saiu dos braços do pai e usou os pés de Dulce para conseguir subir no colo dela.
- Cuidado, Miguel, você vai machucar sua tia!
- Não, ele não vai me machucar - garantiu. Dulce. - Somos amigos, não é, Miguel?
O garoto assentiu. Dulce inalou o perfume de bebê e beijou-lhe a bochecha. O pequeno usava uma calça igual à do pai com suspensórios e uma camisa branca.
Ele disse alguma palavras incompreensíveis e apontou para a multidão. Dulce fingiu ter entendido e arregalou os olhos, mostrando espanto.




- Você é um sonho, Miguel. 
Ela o abraçou, encantada com o sobrinho em seus braços. O garoto aninhou-se em seu peito, cansado, uma vez que já passara a hora de ir para a cama.
Poncho ficou lá por alguns minutos, mas logo se levantou para pegar o filho.
- Deixe-o aqui comigo. Acho que ele logo adormecerá.
- Ele vai machucar suas pernas, Dul.
- Miguel não me machuca. Eu adoro ficar com ele.
- Você vai ficar cansada - disse Poncho, pegando o filho.
Dulce obrigou-se a sorrir para o garoto, mas sua grande vontade era gritar. Assim que o irmão se foi, ela se pôs a olhar para a multidão, para as pessoas dançando, conversando contentes. Então virou a cadeira de rodas e empurrou-a para a parte dos fundos. Passou pela cozinha para conseguir sair.
- Precisa de ajuda? - perguntou uma das jovens.
- Não, obrigada.
A moça abriu a porta e Dulce saiu na escuridão. O terreno ao redor do salão era batido, facilitando seus movimentos. Entretanto, à medida que foi se afastando mais, começou a ter dificuldades pois havia pedras e raízes pelo caminho.
Decidida, ela usou toda sua força e conseguiu andar mais um pouco, aproximando-se da área onde estavam parados os cavalos, charretes e carruagens. Parou entre duas árvores antigas e ficou olhando as raízes que se espalhavam pelo chão.
Inclinou-se para trás, relaxando os braços doloridos e olhou para o céu estrelado.
- Inferno! - exclamou ela, colocando para fora toda a raiva que sentia. Não sabia o que era pior, ser tratada como uma inválida ou a autopiedade que sentia de si mesma.
Respirou fundo, recusando-se a entregar-se às lágrimas.
- Alguma coisa a está incomodando, Dulce?
A voz rouca era inconfundível, e ela se virou para encontrar Christopher Uckermann.

 

 

 

 

Prontinho por hj é só comentem e eu posto mais

bjsssss










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Autor(a): megvondy

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Poxa ninguem comenta :( ti tisteza poderim pelo menos puxar minha orelha por demorar a postar falar pelo menos "POSTA AI SUA  VADIA"  mas não. q tristeza


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 56



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:40:41

    Lindos

  • maah001 Postado em 12/03/2013 - 15:38:50

    Eu tenho 14 hahaha' Foi lindo demais da conta!! É uma história tocante e bem diferente do que, eu tenho certeza, a maioria costuma ler!! Eu não tenho muito o que falar agora. Só queria parabenizá-la por tamanha criatividade!! Foi ótimo estar no meio dessa história o tempo que durou.. Uma pena ter acabo, estava muuuito afim de continuar lendo ela haha' Agora, nos encontramos em Rede de Mentiras ;) Beijosz fanfic!

  • tahvondy Postado em 10/03/2013 - 22:51:18

    pena que ja acabou amei sua web muito linda

  • tahvondy Postado em 09/03/2013 - 23:59:42

    ah pena que ja ta no final pq eu amei sua web ela e perfeita

  • fernandagayo Postado em 07/03/2013 - 23:19:21

    linda sua web é perfeita amanhã eu comento direito pq tenho que dormi para acoradar cedo bjs

  • megstar Postado em 07/03/2013 - 14:33:52

    Maah qntos anos vc tem? as vezes vc escreve umas coisas q meu Deus kkk é vdd ela realmente foi fraca, mais acontece q depois detanto tempo sendo menosprezada e ouvir a mãe repetir q ela seria a decepção do marido, ela não se permitia errar, certo q ela acabou fazendo uma baita burrada mais vai ter final feliz tah :)bjkssss gracias por comentar

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:25:01

    Quem disse que o amor verdadeiro não faz sofrer diz a verdade! As pessoas causam o próprio sofrimento e o sofrimento de outrem. Doeu demais ler todo o desespero dele! Mas estou ansiosa para ler o final.. Parabéns, meninas :) foi fantástico!!!!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:23:17

    Eu decorei uma frase certa vez de um autor bem famoso até.. Tacitus. Não sei se já ouviram falar! Ele dizia: As pessoas estão mais dispostas a pagar por um prejuízo do que um beneficio. Por que a gratidão é um peso e a vingança um prazer. Nunca havia me parecido verdadeira antes, mas a partir do momento em que ela apagou todas as coisas boas que os dois haviam vivido para lamentar-se em não ser a esposa ideal, na qual ele nunca a havia criticado, muito pelo contrário, acreditava verdadeiramente de que ele é quem devia a ela, essa frase começou a fazer sentido!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:20:13

    Eu acho que ela foi fraca demais! Eu sei.. foram anos e anos convivendo com a ideia de que era uma inválida e que não seria capaz de ter uma vida normal como qualquer outra pessoas, mas depois de tanto tempo junto com o Chris eu teria esquecido até mesmo o meu nome! Ele sempre foi muito atencioso, amoroso e determinado. Ninguém jamais seria capaz de ter o amor da mulher mais especial desse mundo como ele conseguiu. Ela sempre foi a mulher perfeita pra ele. E o decepcionou. Por mais que ele não pense isso!

  • maah001 Postado em 07/03/2013 - 14:17:06

    Eu nunca estive com o coração tão apertado quanto agora.. Eu nunca estive tão perto do desespero assim!! Saber que ele enterrou o nenê sozinho.. o próprio filho é de partir o coração. Me dá vontade de chorar só de pensar!!


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