Fanfics Brasil - Capitulo 2 Guardiões do Segredo de Anann

Fanfic: Guardiões do Segredo de Anann


Capítulo: Capitulo 2

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No dia seguinte, Rachel estava pronta e sentada no sofá a espera de Branca. Quando esta apareceu, Rachel indagou:


-Vamos de avião ou de ônibus?


-Avião e ônibus?- riu-se Branca – Querida, nos Guardiões temos nossa própria maneira de viajar. Eu viajo pela força do ar, e você, bom ainda vai aprender isso, mas você viaja pela luz.


-Ok, e você pode me levar com você?


-Que pergunta boba, Rachel! Claro que eu posso. Mas veja, é perigoso demais desembarcar em uma avenida qualquer. Vamos parar na Rua Restauração, que fica a uns 50 metros da Escola. E para isso temos que mentalizar juntas e com muita força nosso destino. Se isso não acontecer, vamos nos despedaçar e virar muitos átomos soltos na atmosfera.


- E nós definitivamente não queremos isso!


Assim, Branca e Rachel deram-se as mãos e com um pouco de demora, uma espécie de mini tornado começou a rodeá-las, mas a força do vento não fazia nada se mover. Então Rachel sentiu um puxão no estômago, como se ela estivesse sendo sugada para dentro de seu próprio corpo. Mas em uma fração de segundos depois, elas já estavam em uma rua carroçal onde na esquina se erguia um palácio gigantesco, com cara de propriedade da Rainha Elizabeth I.


-Wow. Essa é a escola? Como vocês a escondem dos mortais? – perguntou uma estupefata Rachel


-Assim! – Com essas palavras, Branca passou a mão diante dos olhos de Rachel, e esta no lugar do imponente prédio, passou a ver um casebre abandonado, com pintura descascando e telhas caindo.


-Nossa! Eu bem andava precisando manipular a mente de algumas pessoas... Vou aprender a fazer isso também tia?


-Com o tempo, você vai aprender muito...


Ao entrarem no prédio, Rachel se surpreendeu. Ela esperava uma decoração mais próxima da arquitetura do prédio, um estilo mais requintado. Mas na verdade, a escola era muito moderna e a decoração era muito atual. Televisores de LED ficavam atrás de um balcão de madeira onde uma senhora cochilava. No lobby, havia sofás de couro e uma mesa de centro com muitas revistas. Rachel achou o lugar mais parecido com um hotel do que com uma escola.


Impressionada ela seguiu Branca até o balcão, onde sua tia bateu de leve tentando acordar a senhora, mas não obteve sucesso. Então, ela chamou:


-Ginna! Ginna acorda!


-Hã, o que? – falou Ginna atordoada


-Ginna, sou eu, Branca!


-Branca! Quanto tempo! Faz muito tempo que você está aí?


-Não, não muito. Trouxe uma nova aluna.


-Olá querida! Meu nome é Ginna e... Branca, ela é cara do Dionísio!


-Eu sou filha dele. –disse Rachel


-Não pode ser! Esta é Rachel?! Aquele bebezinho?


-A própria – disse Branca


-Mas eu pensei que ela...


- E eu também Ginna! Mas acabei descobrindo que ela é uma das nossas!


-Que bom! Então Rachel, vamos conhecer a escola? E Branca, acho que você ainda não viu as reformas que fizemos, vamos conosco?


-Não, realmente não vi. Será um prazer acompanhá-la.


Enquanto caminhavam pelos corredores da escola, Rachel ficava cada vez mais maravilhada com toda aquela história. A escola parecia retirada de um filme de Hollywood. Era tudo perfeito.


Ginna ia mostrando todas as salas de aula que Rachel frequentaria e outros ambientes que eram divididos pelos alunos das quatro turmas. Existiam salas de descanso e estudo com siglas nas portas abaixo de um símbolo, que Ginna definiu como Triquetra. As siglas eram CVT , MCA , BSH e BGD. Rachel sem entender os significados perguntou:


-Ah, Ginna? O que querem dizer estas siglas nas portas das salas?


-Ah, claro. Nós todos somos dependentes dos deuses celtas, e cada elemento tem uma Deusa guardiã. CVT significa Coventina, e quer dizer que só os alunos da água, que é o elemento de Coventina, usam aquele ambiente.


MCA é Mocca, deusa da Terra; BSH é Basihea, deusa dos Ventos e BGD é Brigihid, deusa do Fogo. – respondeu Ginna


Depois de visitarem o Laboratório de Poções e Néctares, Ginna levou Rachel até seu dormitório.


-Querida, aqui será seu dormitório e você o dividirá com Agatha, uma aprendiza de guardiã das águas que chegou ontem aqui. Seus pertences já foram trazidos para cá. E seus livros, cadernos, instrumentos, uniformes e horários estão no seu armário aí dentro.


-Obrigada Ginna.


-Rachel, eu vou indo agora. Fique bem. Se esforce para aprender o que você puder. E que Nehelennia a proteja! – falou Branca após dar um longo abraço na sobrinha.


-Eu ligo toda sexta-feira às oito da noite, certo?


Rachel entrou no quarto depois de se despedir da tia. E na cama da direita estava uma garota alta, magra e com longos cabelos negros. Rachel sentiu uma aura de felicidade na garota e por isso disse:


-Oi, bom dia!


Assustada, a garota disse:


-AH! Oi, tudo bom, quem é você?


-Ah, desculpe o susto. Eu sou Rachel!


-Não foi nada, eu sou Agatha.


As duas apertaram as mãos cordialmente e começaram a conversar.


Rachel descobriu que Agatha também não sabia da existência de todos os seres e poderes que Branca havia falado. Nenhuma das duas sabia nada sobre cultura celta e por isso se comprometeram de estudar muito antes do início das aulas, para não estranharem o linguajar dos colegas e professores.


A conversa já ia longe, quando Agatha falou:


-Ei, me mostra o que você consegue fazer!


-Ah, ok. – Respondeu Rachel sem muita emoção.


Ela pegou uma vela e entregou na mão de Agatha dizendo “Segura bem firme”. Agatha obedeceu e ergueu a vela diante dos olhos.


Rachel concentrou-se e estendeu a mão na direção da vela, que acendeu imediatamente. O fogo se tornou tão intenso que em um minuto, a vela já estava na metade. Agatha estendeu o indicador na direção das chamas e dele jorrou um jato de água tão forte que molhou os pés de Rachel que estava a uns dois metros dela.


As duas se entreolharam e Agatha perguntou:


-Seus poderes sempre foram fortes assim? Porque os meus se fortaleceram desde que eu cheguei aqui...


-Não, Agatha... Pensando bem, as velas nunca se acabaram em dois minutos; demorava bem mais...


-Sei lá, acho que tem alguma relação com a gente agora saber a qual mundo pertence. - Somos guardiãs em treinamento! – completou Rachel fazendo voz de general.


As duas riram e foram se preparar para dormir. Naquela noite Rachel teve um sonho muito estranho.


Ela estava em um salão com uma grande mesa, como se fosse uma sala de reunião. Mas em um estilo sombrio e um tanto gótico. A cadeira que ficava na cabeceira era grande e imponente, toda adornada de cenas de batalha gravada na madeira.


Mais afastado da mesa havia uma sala de estar com uma lareira. Lá, sentado em uma cadeira estava um jovem vestindo uma túnica preta e uma capa vermelha-sangue. Ele tinha uma expressão de preocupação, como se esperasse algo ou alguém. E deveria ser isto mesmo, pois repentinamente uma moça um pouco mais velha que ele adentrou a sala sorrindo. Ela era muito bonita, mas tinha um ar maligno. Vestia um vestido púrpura e botas pretas de couro. E quando se aproximou dele falou com uma voz fria:


-Ela está lá. A velha imbecil acabou de leva-la ao Druid Institute. Ela não é mortal como imaginávamos, Daniel.


-Natasha isso é impossível! - falou ele em tom definitivo.


-Não, Daniel, não é. Tanto que a peste é guardiã do fogo.


-Maldita hora em que a Valentina foi explodir o papai! – soltou Daniel


-Foi bem feito para ele Daniel. Nunca confiou em nós. Valentina era a filha perfeita. A herdeira, a maravilhosa. Agora estamos aqui, eu e você prestes a dominar toda a dimensão mágica e em breve a mortal também!


-É, mas agora isso vai ter um empecilho. A profecia de Aysha dizia claramente “A criança nascida do improvável tomará o fogo em suas mãos; E sob a bênção Etain jogará luz nas trevas acabando com o reino da escuridão”.


- O que significa exatamente... – falou Natasha abobada


- Significa exatamente que a garota vai acabar com todos os nossos planos se nós não acabarmos com ela primeiro.


Rachel acordou muito assustada e suando frio. Ela olhou para si mesma no espelho e pensou “Não foi nada. Você não tem tios malignos que querem te matar. Tia Branca teria me dito. Será? Ela não me disse muitas coisas, não é mesmo....”. Ela voltou a dormir, e desta vez não sonhou coisa alguma.



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Autor(a): percyrodhes

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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