Fanfic: Em Busca da Verdade | Tema: Em Busca da Verdade

Ian Blackwood era bronzeado de olhos azuis claros e cabelo castanho escuro, era muito bonito e forte, todas as mulheres o cobiçavam mas nenhuma o interessava.Ele trabalhava na polícia por causa do que aconteceu na sua vida, ainda procurava por respostas.

Quando era pequeno morava com o seu pai, sua mãe havia morrido uns anos antes.seu pai tinha muitos mistérios as vezes saía e ficava dias fora, Ian sempre cuidava do seu irmão e tinha a incerteza se seu pai um dia voltaria bem, ele sabia que um dia poderia não voltar mesmo ele dizendo que voltaria, evitava deixar suspeitas de que estava sozinho, sempre inventava alguma desculpa quando preciso.

Quando o seu pai voltou depois de uma semana fora, Ian lembrava de ter visto em seu rosto o pavor e o medo, seu pai começou a colocar as coisas dentro de uma mala, quando uns homens de preto arrombaram a porta de sua casa, estavam armados, Ian puxou o seu pequeno irmão enquanto os homens prendiam o seu pai e batiam nele, ele gritava para que os filhos corressem, Ian pegou seu irmão no colo e correu para a floresta, estava escuro e eles não conseguiam enxergar nada, se esconderam atrás de uma árvore, ele colocou a mão na boca do seu irmão e dizia que ficaria tudo bem, os homens foram atrás deles, Ian levou o menino até uma fazenda próxima e pediu para que ele pedisse ajuda enquanto ele voltava a casa, o menino foi.

Ele voltou para a casa e a encontrou em chamas e um carro um pouco mais adiante, eles estavam com o seu pai no colo e colocando-o dentro do carro, ele não sabia mais o que fazer, não sabia o que aqueles homens eram capazes. Voltou para pegar o seu irmão, os fazendeiros disseram que não viram o menino e que ele nunca esteve lá.

Ian se sentiu culpado, mas não disse o que aconteceu, ele ficou na rua dois anos a busca do seu irmão, mas nunca o encontrou, até que a polícia o pegou e o levou para um orfanato, ele explicou o que havia acontecido aos policiais, que pegaram o caso mas nunca descobriram nada não tinha rastros só à velha casa que estava queimada, os policiais falaram que o pai do menino morreu no incêndio e ele sobreviveu e que esse irmão que ele dizia ter era o seu amigo imaginário, não existia registro nenhum do seu pai Charles Blackwood e do seu irmão Louis Blackwood, os dois haviam sumido completamente. Foi isso que Ian descobriu até hoje, nem ele mesmo conseguia achar nos arquivos policiais o seu pai e o seu irmão.

Tomando café, ele mexia em seu computador pesquisando sobre o caso na delegacia, encontrou fotos do incêndio e só havia encontrado uma arma no chão, mas a evidência estava queimada de lá não conseguiria sair nenhuma digital, ele tentava lembrar o numero da placa do carro mas nada vinha a cabeça, todos aqueles anos sem resposta o deixavam frustrado, como era possível alguém sumir sem deixar rastros?.

Olhou para o relógio eram sete horas, levantou-se devagar e viu pela sua janela uma viatura da polícia quase saindo, um delegado se aproximou de Ian:

-Vá com eles para uma festa que esta tendo na quinta avenida, naquele hotel de luxo.Eles precisam de policiais para a segurança.-Disse o delegado James Zuren.-Vá garoto, você tem passado muitas horas aqui.-James tinha o cabelo grisalho trabalhava como delegado a muitos anos, teve a sua oportunidade para se aposentar mas recusou, tinha um grande orgulho de ser o que é hoje.Sua mulher morreu de câncer alguns anos, mas sempre manteve seu senso de humor e sempre teve as melhores histórias e as melhores piadas para contar, sempre animava os garotos dizendo que a vida é feita de acertos e erros, se hoje erramos é para que amanhã possamos fazer melhor.

Ian entrou no carro e eles foram até a festa, ele sempre achava um desperdício de dinheiro gastar milhões em um dia para alegrar o povo de alta classe, mas parecia que essa era uma festa beneficente para o orfanato que ele cresceu.

Eles desceram do carro, seus amigos ficaram do lado de fora da festa:

-Vá dar uma volta lá dentro Ian.-Disse seu grande amigo Erick Diácono.

-Vou ficar aqui de guarda com vocês.

-Você tem rejeitado todas as suas folgas, aproveita esse momento e pega umas gatinhas lá dentro.-Todos começaram a rir e o empurraram para dentro.-Deixa com a gente.

Ian viu toda aquela festa, mulheres com roupas e jóias maravilhosas, homens importantes de terno e ele com a roupa da polícia.

Olhou para cima e avistou umas câmeras e algumas delas parecia não funcionar, olhou mas em volta e viu pessoas conversando e alguns repórteres, o lugar tinha uma decoração magnífica e alguns homens tocando ao vivo musicas clássicas, Bethoven era a que tocava agora suas musicas para ele eram as melhores e as mais lindas, ele apreciava enquanto ia pegar uma taça de vinho. Tomou um gole e sentiu o gosto de álcool queimar a sua garganta , a bastante tempo não sabia o que era isso. Enquanto ele dava uma ronda, via mulheres loiras e lindas acompanhadas outras jovens andando de um lado para o outro acompanhando seus pais nas entrevistas, uma delas piscou para ele. Ian ignorou.

A Rainha Karine Linspector estava lá, ele achava ela linda. Tinha o cabelo nos ombros castanhos e com umas madeixas mais claras, uma franja jogada de lado que a deixava tão charmosa e seus belos olhos azuis acinzentados, ela tinha um traço fino e um grande charme. Ian sabia mais do que ninguém a história de Karine, a verdadeira pois a imprensa encobriu a verdade, foi o que James disse, ele estava lá no dia em que tudo aconteceu.

Karine havia se apaixonado por um homem que não era da realeza, e engravidou dele, seus pais souberam e arranjaram um casamento á pressas para a menina, ela casou-se não porque quis mas porque foi obrigada, casou com o Rei Jorge Moraes, quando a menina Angel nasceu ela só tinha olhos para a menina, ela a amava muito. Os dois brigaram e Karine fugiu com a menina, quando um cara bêbado avançou o sinal e bateu no carro onde ela estava, Karine estava abraçada com a menina quando a encontram, o bebê ainda chorava, mas ela estava desmaiada, levaram elas para o hospital quando ela acordou deram a notícia de que a pequena Angel não havia suportado. James até hoje não entende, ele encontrou a menina viva e parecia estar bem, a mãe havia protegido ela, ele acha que tem algo por trás dessa história e algo muito bem feito.James pesquisou durante alguns anos e não achou completamente nada, só que eles tinham um segurança real que desapareceu e que há algo a ver com a morte da menina, foi o mais perto que chegou.

Agora nesse momento Vivian Abrams estava sendo entrevistada e a sua filha Emily Abrams estava ao seu lado, ele se aproximou e pôde ouvir a entrevista:

-O que você Emily esta achando dessa festa beneficente?.-Perguntou a repórter.

Emily olhou para a mãe e sorriu:

-Bom, na verdade acho isso aqui um pouco parado e sem graça, mas o melhor nessa festa é que o dinheiro que esta sendo arrecadado são para pessoas que realmente precisam e isso já faz dessa festa maravilhosa.

Ian riu ao ver a cara da repórter e a da sua mãe, aquilo para ele havia sido diferente alguém que tinha tudo mas não era mimada e superficial, alguém que realmente sabia o que era importante, sem ser as suas roupas e seus sapatos de marca. A menina saiu e pegou uma bebida e sua mãe tomou de sua mão:

-Ah! Qual foi é o melhor da festa.-Disse Emily em um tom de rebeldia.

-Para de fazer cena, não teve graça o que você fez e depois como eu fico?.

-Bom mãe, você sempre resolve e isso não foi nada.

Ele se afastou e pegou mais uma bebida a última, não pegaria bem beber em pleno trabalho, deu mais uma volta e voltou para fora:

-Encontrou alguém interessante?.-Perguntou Junior Will.

-Não e sabia que tem algumas câmeras que não estão funcionando?.-Perguntou ele dando um ultimo gole no vinho.

Eles se entreolharam:

-Vou lá ver.-Disse Erick.

Ele ficou de guarda, algumas pessoas ainda chegavam na festa. Ele viu Emily sair e entrar com as amigas em um táxi, ela tinha uma limusine mais porque sair de táxi?, ela parecia estar com pressa, pelo jeito que entrou.

Ela chamava a atenção dele, não por ser maravilhosamente linda, mais sim pela sua personalidade forte e pela suas atitudes, ela estava com um vestido vermelho longo atrás e curtíssimo na frente, e um decote até que comportado, mas aquele vermelho a deixava mais mulher, o seu cabelo estava meio preso de lado ,ele ficou meio apaixonado, mas sabia que nunca teria chances com uma mulher daquelas.