Fanfic: Os Dragões do Apocalipse | Tema: Fairy Tail
Bom isso não foi exatamente oque eu planejei para a minha vida, tanto que eu cheguei a desistir, mas lá estava eu matando dragões para um bem maior, vou contar do começo para que possam entender.
Meu nome é Edward Frost, mas todos me chamam de Ed, acordei no dia 03/03/2013, mal eu sabia que nesse dia toda a minha vida iria mudar completamente para um rumo catastrófico. Não foi a melhor forma de se acorda, pois aposto que ninguém quer levantar com o susto de ter seu gato arranhando a sua cara. Bom mas depois desse sinal de que meu dia não ia ser bom eu fui fazer minha rotina diária de sempre, primeiro fiquei sentado na minha cama ate eu acorda totalmente, fui ate o banheiro me segurando nas paredes para não cair, abri a porta do banheiro que não era muito longe da cama pelo fato de meu apartamento ser menor que uma azeitona. Um fato que não disse sobre min é que eu moro sozinho, meus pais morreram quando eu tinha 6 anos, e agora 10 anos depois continuo minha vida do meu jeito, não era um jeito muito ruim, frequentava um escola publica cheia de valentões e pagava o aluguel do meu apartamento com o dinheiro que conseguia trabalhando numa loja de doces, esse era o único problema que eu tinha, odiava ter que trabalhar, bom continuando meu com minha manha, entrei no banheiro, tinha um espelho pendurado na parede e uma pia em baixo, um chuveiro próximo aos dois que ficava no canto do banheiro, não era muito ruim, mas também bom já é de mais.
Tomei um banho rápido, só o suficiente para acorda e tira a sujeira, voltei para o meu quarto e fui procurar minha roupa da escola, uma camisa azul com o nome da escola no peito, uma calça jeans, a minha já estava rasgada mas a diretora nunca reclamava, ela era uma chata resmungona mas nunca reclamou da minha calça, talvez porque sabe que meus pais morreram e não posso pagar outra, bom não sei direito o motivo, fui a cozinha para comer algo antes que eu desmaia-se, pois ontem cheguei tão tarde do trabalho que não jantei, a culpa foi de duas pessoas que entraram na loja ontem e quase compraram todos os doces, e eu que tive que embalar tudo, mas continuando, abri a geladeira, que não tinha muita coisa, e peguei uma caixa de leite, coloquei-a em cima da mesa e me sentei, abri um saco de pães que eu avia comprado ontem na volta pra casa, e comi um junto com o leite, não era o melhor café da manhã do mundo, mas me sustentava pela manha, apanhei minha mochila e sai pela porta.
Entre meu apartamento e a escola não tinha muita coisa, era uns 5 quarteirões de distancia, então eu ia a pé, a vista nunca mudava, a velinha que morava no trailer sempre cuidando se suas flores de manha, a grande cerejeira que tinha quase 400 anos na colina, a cidade onde eu morava, não, não era uma cidade, estava mais para um vilarejo, era chamado de Grams, pois nele a coisa mais verde e abundante que havia era a grama, sempre com gotas de água sobre ela, o cheiro que se expandia por todo o vilarejo, deixando as manhas mais bonitas e perfumadas, eu simplesmente adorava aquele lugar, eu me sentia em paz quando sentia aquele cheiro, mas toda a minha fantasia acabou quando percebi que já estava bem próximo da escola, continuei andando ate chagar a porta, era um prédio de dois andares, pistado de vermelho com algumas listras brancas, tinha muitas janelas, alguns tijolos estavam quebrados outros quase saiam da parede, uma porta de vidro e muitos gritos, alguns como “Essa não! Esqueci minha tarefa de casa!” Entre outros.
Assim que entrava pelo porta, via-se armários, muitos armários, lá guardavam qualquer tipo de coisa, tênis, óculos, cadernos e livros (alguns roubados pelos valentões) depois dos armários vinha um extenso corredor com portas de todos os lados que levavam as salas, no final do corredor um portão que lavava a cantina, ela tinha um tipo de loja, que os alunos faziam fila para comprar seu almoço, alguns traziam de casa, oque não era o meu caso, algumas mesas com 4 cadeiras cada, e uma fonte que era onde eu almoçava, ao lado um campo coberto de grama, e uma arquibancada de cada lado, ali ocorriam as aulas de educação física, que eu odiava, entrei na minha sala já com uma má recepção. Um garoto chamado Ted adorava pegar no meu pé. Ele era alto forte tinha um cabelo loiro e uma tatuagem de dragão no pescoço.
-Olha lá quem vem, é o cabeça de fosforo. – Disse Ted
Todos da sala começaram a rir, menos os nerds que Ted também zombava e o meu único amigo Jack, a e o fato dele ter me chamado de cabeça de fosforo é porque um dia eu estava dormindo na sala (Tá faço isso todo dia) estava tendo um pesadelo e de repente acordei e o meu livro de Álgebra estava pegando fogo, ninguém soube oque foi que aconteceu, mas a diretora disse que algum vândalo da minha sala poderia ter posto fogo no meu livro enquanto eu dormia por brincadeira. O caso se encerou por ai, ninguém tentou descobrir, mas eu infelizmente ganhei vários apelidos.
-Nossa Ted, que engraçado.
Eu disse enquanto sentava no meu lugar, que por acaso eu adorava, era ao lado da janela, eu podia ficar vendo o tempo enquanto estava tendo aula, não é algo que seja bom para minha educação, mas ninguém merece ter que presta atenção de Química.
-Não ligue pra ele – Disse Jack que estava na cadeira ao lado.
Jack era aquele tipo de garoto que adorava dar concelhos, mas nem sempre eles eram bons, tinha a pele mais clara da escola, chamavam ele de “Albino” ou “Branquelo”, mas ele tinha um dom que eu queria muito, ele não ligava. Seu cabelo escuro sempre bagunçado estava cobrindo seu olho esquerdo, tinha os olhos azuis. E um humor incrível que nunca mudava, estava sempre feliz.
-Eu sei, eu sei – Disse.
-Ed, depois eu tenho que falar com você.
No momento que ia perguntar oque, a porta se abriu e entrou a minha professora de Álgebra. Uma velha de 60 anos que não queria se aposentar, penso que seja porque ela queira nos deixar ainda mais entediados, olhos verdes bem escuros que estavam atentos a tudo, boca torta e com poucos dentes que falava mais que o necessário, e pra piorar ainda mais, vestindo uma saia xadrez, e um agasalho que ele mesmo fez (Se me pergunta como eu sei, é porque toda vez ela fala).
-Espero que tenham estudado, pois as provas se aproximam.
Disse ela nos encarando.
-Professora...
-Levante a mão para falar senhor Edward.
Levantei a mão enquanto pensava se isso era mesmo necessário.
-Diga.
-E quanto ao meu livro? – Perguntei.
-Nos vamos arranjar outro pra você - Disse ela olhando para a cara de cada um.
E assim ela começou a aula, no momento que ela se virou para anotar no quadro, todos começaram a conversar, o fato de ela ter uma péssima audição e não prestar atenção na turma ajudava. Eu olhava para a janela como sempre quando de repente algo acertou minha cabeça, me virei para ver oque era, olhei minha carteira e vi uma bola de papel amaçada, abri-a e notei que não passava de mais uma brincadeirinha do Ted, no papel tinha escrito “Ei cabeça de fosforo, você pode tacar fogo naquela velha?”
Olhei para ele e vi que estava rindo baixinho junto com 2 amigos dele. Respirei fundo e voltei a olhar pela janela, a paisagem me acalmou, a janela dava direto na rua mais bonita de Grams, cheia de árvores e vida. Mas aconteceu uma coisa que eu não esperava, diante de minha vista uma sombra gigantesca passou bem rápido, recuei da janela, oque foi o suficiente para minha professora notar.
-Oque foi Edward? – Disse ela com um olhar assustador
-Na...Nada – Disse gaguejando
Toda a sala começou a dar risadinhas quando a professora se virou. Eu particularmente não estava nem ai, só tinha olhos para aquela sombra que passou, uma nuvem sei que não foi, nuvens não se movem tão rápido, mas oque foi?. Fiz essa pergunta para min mesmo ate a hora do almoço.
Autor(a): isaack123
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