Fanfic: Saint Seiya - O recomeço. | Tema: Os Cavaleiros do Zodíaco.

Chapter 2 - Desespero.

- Isso mesmo que ouviram, vocês irão me ajudar. Dizia Ares em um tom onipotente.
- Eu não vou lhe ajudar de forma alguma ! Eu sou Nilo da constelação de Libra, sou um cavaleiro de Atena.
- E onde está Atena, Nilo ? Responda-me. Indagava o Deus.
- ...

O imperador da guerra gargalhava, andando até o jovem cavaleiro. Olhando-o com desdenho :
- Humano, você serve a mim. Fui eu que lhe dei esta armadura, esse cosmo e suas memórias !
Ao ouvir tais palavras, o amigo de Nilo não se conteve, levantou-se finalmente e andou até seu amigo :
- Me desculpe, mas este cosmo que sinto não é seu, é de Atena. Dizia Petros, indo de encontro aos outros dois.

- Isso mesmo! Ouvia-se a voz de uma quarta pessoa vinda do horizonte. Explique-se Ares, porque um Deus como você desejaria a nós, servos de Atena ?

- Eu esperava a sua chegada, Humano. Resmungava Ares, virando-se lentamente na direção do invasor.

O homem cujo sua identidade ainda não fora revelada, levava a mão direita ao rosto, se mostrando impaciente:
- Vamos, Ares, responda-me! Ou desejas que eu vá até aí tomar esta resposta à força ?!
- Não se atreveria. Reclamava o Imperador.

- Petros, não é ? Junte-se a Nilo e vista a sua armadura. O senhor da guerra deseja uma batalha contra nós, cavaleiros de Atena. Pois bem, é o que você terá, Deus medíocre.

- O que disse ?! Como ousa se dirigir a mim dessa forma ? Colocarei você em seu lugar, verme!
- Pois venha. Dizia o homem com ar de confiança. Eu, Vadis da constelação de peixes, mostrarei o verdadeiro valor de um santo de Atena.

Nilo e Petros se encontravam espantados com toda aquela situação, mas eles não tinham a menor ideia do que estava havendo. Vadis havia provocado intensamente o Deus da guerra, enquanto o cavaleiro de Peixes se mantinha firme, sedento por vingança. Uma terrível batalha estava para se iniciar.

- Humano, como ousa me insultar dessa forma ? Perguntava Ares desfrutando de uma raiva intensa.
- E como você ousou, junto com os outros deuses, banir a Atena da terra ?! Respondia Vadis erguendo o braço com uma de suas “Rosas Piranhas”. Não, irei criar um buraco com esta rosa em seu peito, assim como fez conosco.

Nesse exato momento, o Imperador então hesitava. Caminhava até a entrada do antigo santuário. Com seus longos cabelos alaranjados caindo sobre seus olhos, revelava um rosto cheio de agonia:
- Eu .. Tentei ajudar a minha irmã.

Aquelas palavras, fizeram com que Vadis abaixasse sua mão e com que a dupla de amigos se aproximasse:

- O que disse ? Ares, o que foi que aconteceu lá encima ? Perguntava Petros, espantado com a forma que o Deus da guerra se encontrava.
- Minha irmã fora julgada e condenada por todo o mal que seus cavaleiros fizeram. Apollo, também meu irmão, com a ajuda de Chronos, Pai dos deuses, fizeram com que a humanidade fosse esquecida por nós. Mas Atena, com todo o seu amor por vocês, veio pedir a minha ajuda. Eu que até então não queria me intrometer nos assuntos do meu irmão, fui intervir, provocando a ira de Apollo. Então, ele proclamou que em cinco dias, a terra será completamente queimada pelos raios solares!
- Como ?! O sol irá destruir a terra ?  Perguntava Nilo inconformado com o que foi dito.
- Então, Atena lhe pediu a ajuda para reviver nossas armaduras ? Perguntava Vadis, chegando ao encontro dos outros irmãos de armadura.
- Isso. Respondia Ares, olhando para os jovens. Mas esta cor, não é obra minha. Apollo apagou o dourado das armaduras que possuíam o brilho do sol. Esta cor ... Preciso que venham comigo.
O imperador então caminhava por entre as fendas criadas pela destruição completa do santuário.

- Fora aqui que nossos ancestrais lutaram até a morte contra as forças de Hades, Poseidon e Artemis. Petros olhava para os escombros, fechando os olhos em respeito às batalhas já travadas naquele local.
- Os famosos cavaleiros de ouro, se eu puder ser ao menos metade do que eles foram. Desejava Nilo, contraindo o punho com bastante força.

Ares caminhava lentamente pelo meio das ruínas. Com ele, estavam os outros três cavaleiros de ouro presentes. Ele então parou, fechando os olhos e apontando para o local onde os guerreiros deveriam ir. Vadis fora o primeiro, correndo rapidamente e atravessando uma escura caverna, mas ao chegar do outro lado. Paralisou. Sendo seguido por Nilo que não acreditava no que via:
- Petros, venha até aqui .. Veja isso.
Quando o terceiro cavaleiro chegou, Ares resolveu adentrar a caverna também.

- Estão vendo ? Foi este o motivo de suas armaduras ficarem desta cor. As lágrimas dos antigos guerreiros. A cor do desespero.