Fanfics Brasil - Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]

Fanfic: Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]


Capítulo: 11? Capítulo

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Alfonso analisou o semblante dela, tentando ver quanta dor a lembrança trazia.


— Quando aconteceu?


— Quase, cinco anos atrás. Sinto saudade dele. Curt me amava.


— Mas você não acha que pode se apaixonar de novo... ou que irá se casar? — Alfonso franziu o cenho. — Não está certo viver assim.


— Essa é uma observação interessante, considerando que vem de alguém que afirma à imprensa que não pretende casar-se.


Alfonso não deteve o riso, mais uma vez.


— Qual é a graça?


— Apenas a idéia de dois solteiros determinados serem colocados juntos desse jeito. Não vê? Tudo é perfeito. Podemos fazer alguns passeios turísticos, jantar num belo restaurante e nos divertir sem preocupações sobre expectativas instáveis. Com isso em mente, você ficará contente em saber que mudei nossas reservas de "suítes românticas" no Hotel Empress para suítes normais.


"Suítes românticas?"


— Isso é um alívio — disse ela, sem ser totalmente sincera. Dulce tinha lhe contado sobre o Hotel Empress depois de ficar lá com o marido. Segundo sua sócia, "romântico" era pouco. Tinha até piscina aquecida com cachoeira dentro do quarto. Anahí nunca chegara perto de nada semelhante, mas achava que devia ser divertido.


Mais divertido para uma lua-de-mel ou aniversário de casamento, mas não era provável que um dia ela comemorasse uma data dessas. Anahí suspirou.


— Alfonso, lamento ter sido tão agressiva. É que... Todos têm especulado tanto sobre a qualidade romântica deste passeio! Não compreendo. Se você pensar bem sobre isso, o que há de romântico em sair com um completo estranho?


Alfonso gargalhou.


— Você é mesmo inocente, não é?


— Como assim?


— A maioria das pessoas são estranhas até que se conheçam, o que em geral acontece em um encontro.


Alfonso sentiu um calor embaraçoso e torceu o nariz.


— Entendeu muito bem o que quis dizer.


— Ah, é?


— Não há romantismo entre duas pessoas que não se conhecem, Alfonso, portanto não há fundamento para uma atração mútua.


Alfonso se aproximou até que seu braço encostasse no dela.


— Ou seja, não há fundamento para uma atração entre nós.


— É evidente que não.


— Sou um homem, você é uma mulher. Isso me parece bem básico.


— Eu disse "fundamento" — sussurrou Anahí, um segundo antes de perceber a provocação naqueles olhos cor de mel.


"Minha nossa!"


— Maite tinha razão. Você é um osso duro de roer.


— Isso é só brincadeira de irmã. Sabe como são as famílias...


— Não sei. Fui criada em lares adotivos e, pelo que me informaram, não tenho nenhum parente.


Pelo erguer arrogante do queixo de Anahí, Alfonso supôs que sua infância não fora nada boa. Era difícil imaginar não ter familiares. Fora muito ruim quando seu pai morrera, porém, ainda tivera mãe e irmãos.


— É por isso que o Centro Crisis é tão importante para você? –Anahí enrolou uma mecha nos dedos.


— Adoro estar envolvida, mas não sou guerreira ou algo do tipo. Não há nada de estranho em querer ajudar.


— Concordo. Falando em ajuda, que tal uma xícara de café? Tenho certeza de que posso persuadir um de nossos "espiões" a conseguir para nós.


— Lógico que pode. Mas vamos comprar nós mesmos. –Estava mais quente dentro da parte envidraçada da balsa, com crianças rindo e correndo, e uma conversa que cobria os ruídos dos motores. Na lanchonete, eles compraram café e donuts, e se sentaram a uma mesa vazia.


O café estava horrível, mas aquele era um detalhe quase imperceptível perante a imagem de Anahí, que deu a Alfonso um sorriso sonolento e apoiou o queixo nas mãos.


— Desculpe-me por ser tão emotiva. Não sou bem-humorada pela manhã.


— Eu notei.


— Você sempre se levanta cedo?


— Bem... —Alfonso empurrou a xícara para o lado. — Quase sempre às cinco. Faço ginástica e chego ao escritório por volta das sete.


— Cinco da manhã?! Cruzes! Adoro acordar tarde. É uma delícia ficar na cama ao amanhecer. Sobretudo num dia de inverno, quando está frio e chovendo lá fora.


A pequena quantidade de cafeína que consumira atingiu o sistema de Alfonso como em overdose. Sabia que Anahí não estava tentando ser sugestiva. Apenas falava, muito à vontade. Porém, Alfonso não estava tão desinteressado quanto ela imaginava. E suspeitava que os sentimentos dela também não eram tão neutros, embora tivesse lhe dado pouca evidência.


Se não fosse tão mais nova e tão inexperiente... Os dois eram uma combinação impossível para o tipo sofisticado que Alfonso apreciara no passado.


— Gosta de dias tempestuosos?


— Adoro ouvir a chuva. —Anahí sorriu. — A verdade é: não sou uma pessoa muito complicada. Aprecio mais as coisas simples, como ler, caminhar ou trabalhar em meu jardim.


Fazia muito tempo que Alfonso não fazia nada assim, mas de repente lhe pareceu muito atraente. Era ocupado demais para caminhar ou mexer com a terra, e suas leituras eram consumidas por análises de relatórios e de memorandos. As palavras de Anahí conjuravam uma imagem irresistível de manhãs pacíficas no leito, um lazer adorável e espaço para pensar.


Conjecturas perigosas para alguém que trabalhava catorze horas por dia. E tudo piorava ao considerar que Anahí entrara em sua imaginação como uma parceira sexual.


— Nunca acorda tarde, Alfonso?


— Nunca. Acho que sou muito agitado.


— Isso é ruim. — Ela mordeu o donut, e então o olhou, desconfiada. — Não teremos de acordar cedo amanhã, não é?


— Não. Você pode dormir até a hora que quiser.


— Que bom! Acho que não aguentaria me levantar às cinco da manhã por dois dias seguidos.


— Acredito que você consegue fazer qualquer coisa a que se determina. Como diz minha mãe: "Você tem aço na espinha dorsal; mas não se esqueça de dobrá-la de vez em quando."


— Ela parece interessante... E bem irlandesa.


— Sem dúvida.


A sra. Herrera sobrevivera a mais percalços do que qualquer mulher deveria passar, mas ainda assim permanecia como um membro fiel da igreja e uma mãe devota. Claro, admoestava-o sem parar para que trabalhasse menos.



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Autor(a): theangelanni

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— Já esteve na Irlanda, Alfonso? — Não. Maite vai com mamãe todos os anos, mas eu nunca pude. Algum dia, talvez. Anahí mastigou o último pedaço do donut. — Não entendo. Você é riquíssimo e possui centenas de empregados para cuidar de tudo. Como pode não ter tempo para viajar? &md ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



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  • elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48

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  • elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48

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