Fanfics Brasil - Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]

Fanfic: Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]


Capítulo: 13? Capítulo

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— Não acha que um tapa seria mais interessante?


Alfonso hesitou, quase dizendo que um beijo o excitaria muito mais. Mas era a coisa errada a dizer, sobretudo pelo que estava sentindo. A ele, parecia um encontro romântico e o fazia se sentir como um adolescente. Não como um jantar a dois em um dos restaurantes mais caros de Seattle, mas um encontro honesto com uma garota, do qual não tinha idéia do resultado. Pela primeira vez em muitos anos, estava se divertindo.


— Vamos brincar Anahí. Dar a eles algo para comentar. –Com um sorriso travesso, ela pôs os braços em volta do pescoço dele.


— Assim?


— Assim mesmo. — E a beijou, saboreando a doce inocência daquela boca, antes de levantar a cabeça.


Anahí pigarreou.


— Nada mal... — O misto de emoções nos olhos dela não era fácil de ser decifrado.


— Então está feliz por não ter me dado um tapa?


O sorriso enigmático de Anahí o esquentou ainda mais.


— Ainda não decidi.


— Avise-me quando chegar a uma conclusão.


— Você será o primeiro a saber, sr. Herrera. Não se preocupe.



— Então, qual o próximo passo da programação? — perguntou Anahí, como se não estivessem envolvidos naquele abraço que fez o coração de Alfonso disparar.


— Quando chegarmos ao Hotel Empress, a limusine já deverá estar lá a nossa espera. Poderíamos visitar os Jardins Butchart — sugeriu ele, abaixando os braços com relutância.


— Seria mais divertido passearmos por aí sozinhos.


Alfonso sorriu.


— Quer dizer dispensar a imprensa e fazer disso um encontro mais verdadeiro? —Recuou no momento em que viu a surpresa de Anahí. — É uma pena que tenhamos de ir na limusine.


— Quem precisa de uma? — Ela pegou na mão dele e foi em direção à marina. —Faremos um tour de ônibus pela cidade. Ele nos levará ao Castelo Craigdarroch, ao longo da praia... A muitos lugares. E também passará pelos jardins.


— Que Castelo Craigdarroch?


— Um belo casarão antigo.


Havia muitos casarões em Seattle, e Alfonso nunca gostara de visitar lugares históricos, mas deixou Anahí conduzi-lo.


— Por que é chamado de castelo?


— Não sei. Talvez porque tenha muitas torres e se pareça com um.


Bem, qualquer coisa era melhor do que ficar pensando naquele beijo, decidiu Alfonso. Ele já não tinha mais idade para ficar analisando um beijo, tinha? Um homem chegava a uma altura da vida onde não se preocupava mais com o significado de coisas assim. Muito bem.


Mas havia algo em Anahí que o fazia sentir-se mais jovem do que nunca.


Esperaram o semáforo abrir para atravessar a movimentada rua na frente do Hotel Empress, uma construção impressionante. Parecia uma sentinela na frente de um porto fantástico. A cidade era uma festa para os sentidos, com canteiros de flores e turistas alegres.


Naquele momento, Alfonso localizou a equipe da imprensa na Blazer e a limusine.


— Ai, ai, ai... — Pegou o braço de Anahí e atravessou a rua no meio da multidão.


— O ônibus de turismo fica do outro lado, Alfonso.


— Sim, mas teremos companhia se não formos cuidadosos. Anahí olhou através do tumulto e detectou os dois carros.


Um dos repórteres tinha meio corpo para fora da janela da Blazer e tentava localizá-los. Sorte que olhava na direção oposta. Rindo, Anahí correu para se esconder atrás de uma torre de carrilhão. Alfonso aproximou-se, uma mão descansando na parede de


concreto, um amplo sorriso na face. O coração dela bateu mais forte.


— O museu é bem aqui. Pode ser um bom momento para uma visita.


Alfonso ergueu uma sobrancelha.


— Pensei que fôssemos ao castelo, Anahí. Podemos ir de táxi, em vez de pegar o ônibus turístico. Então, planejaremos o resto do dia.


Anahí meneou a cabeça. Não conhecia muito Alfonso Herrera, mas tinha uma idéia da vida dele, com todos os dias programados,


— Não temos de planejar nada. Estamos na frente de um museu famoso. Vamos entrar.


Sem esperar que ele concordasse, Anahí foi em direção à entrada. Após um


momento, sentiu uma mão nas costas. Alfonso poderia aprender a ser mais espontâneo, mas nunca se esqueceria de ser um cavalheiro. Ela nunca estivera perto de um homem assim, cujas boas maneiras eram uma segunda natureza.


Ele pagou as entradas, e Anahí o conduziu para o último piso. Embora fizesse anos que estivera em Victória, o Museu Real da Colúmbia Britânica era um amigo querido.


Anahí levou Alfonso para seu espaço preferido: uma enorme maquete da cidade, com estação de trem e tudo o mais.


— Não é incrível?


Alfonso fitou-a, mais intrigado pela expressão dela do que por qualquer coisa que o museu tivesse a oferecer. Anahí viajara no tempo e estava abandonada a alguma lembrança gostosa. O que aconteceria se a beijasse de novo? Isso a traria de volta?


Com esforço, Alfonso deu um passo para trás. Aquilo não era um encontro real. Não tinha o menor direito de beijá-la. Não eram um casal e nunca seriam.


Porém, foi difícil se lembrar disso quando se sentaram logo depois no pequeno cinema escuro que exibia a história dos primórdios de Victória. A voz do locutor e a música nativa provocavam uma sensação assustadora nos ouvintes.


Quando Anahí demonstrou um aparente desconforto, Alfonso escorregou do assento estofado para o carpete, puxando-a para junto de si. Ela tencionou-se, depois relaxou contra o peito dele.


Alfonso cruzou os braços em volta dela e segurou-a forte entre os joelhos dobrados. A suave fragrância de Anahí provocou-lhe uma excitação irresistível, e ele, sem pensar, deu-lhe um beijo na nuca.


— Alfonso... Não. — O fraco protesto de Anahí mal podia ser ouvido sob a entonação melodiosa do locutor.


— Só quero deixá-la confortável.


Ficaram ali por um bom tempo, escutando vários ciclos da história. Era curioso sentir tanta paz e tanto calor misturados.




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Autor(a): theangelanni

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A calma durou até que um grupo de crianças estudantes entrou, tagarelando e fazendo perguntas a seus professores. Anahí soltou-se dos braços fortes e conduziu Alfonso para outras seções do museu. Só quando seus estômagos começaram a roncar eles partiram. — Tenho certeza de que o restaurante do Empress &eac ...


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Comentários do Capítulo:

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  • elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48

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