Fanfics Brasil - Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]

Fanfic: Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]


Capítulo: 14? Capítulo

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A calma durou até que um grupo de crianças estudantes entrou, tagarelando e fazendo perguntas a seus professores.


Anahí soltou-se dos braços fortes e conduziu Alfonso para outras seções do museu. Só quando seus estômagos começaram a roncar eles partiram.


— Tenho certeza de que o restaurante do Empress é bom — afirmou Alfonso quando saíram à luz do sol.


— Sim? Mas também podemos comer um cachorro-quente e aproveitar para passear mais.


"Ela está falando sério!"


— Não quer um bom almoço?


"Alguma coisa cara, com garçons respeitadores e porcelana chinesa?" As garotas com quem ele se relacionava insistiriam naquele tipo de luxo.


— Cachorro-quente está ótimo.


— Claro...


Anahí deu risada, embora não tivesse vontade de sorrir. Não deveria ter beijado Alfonso, ou conversado assuntos tão pessoais na balsa. Perdera o bom senso. Alfonso Herrera era charmoso e tinha consideração, e se ela não tomasse cuidado poderia se apaixonar.


Um arrepio a percorreu. Não queria amar de novo. Era muito doloroso. Além disso, alfonso estava fora de seu alcance. Um homem tão rico, com uma família normal...


Então talvez um almoço informal não fosse mesmo uma boa idéia. De algum modo, seria mais fácil pensar nele como um milionário mimado que não sabia como a maioria dos seres humanos vivia.


— Certo, Alfonso, vamos para o hotel, se é isso o que você quer.


No minuto que Anahí concordara em almoçar no restaurante, Alfonso queria o cachorro-quente que ela sugerira. Mas algo acontecera com ela. Num instante, estava rindo, feliz; no outro, uma névoa toldara sua alegria.


Ele pigarreou.


— Um membro de minha equipe veio aqui e nos registrou no hotel ontem, por isso estou com as chaves. Por que não damos uma olhada em nossos quartos e depois decidimos?


— Tudo bem.


— Qual é o problema, Anahí?


— Nenhum. Já disse que tudo bem.


Ela deu um sorriso artificial e Alfonso cerrou os dentes. Anahí era impossível, mas isso não impedia que a desejasse cada vez mais. E muito menos que quisesse ver de volta o estado de espírito em que ela estivera até então, com uma alegria genuína no rosto.


Enquanto Anahí olhava a suíte dela, Alfonso deu alguns telefonemas e solicitou um almoço privado, incluindo algumas exigências extras. Quando estava tudo pronto, convidou-a para conhecer sua própria suíte.


Anahí entrou, fitou o recinto por alguns segundos, então caiu na gargalhada.


O quarto fora arrumado com flores e, sobre o carpete grosso, via-se uma toalha xadrez de piquenique com uma imensa cesta cheia de salchichas e pães. Um garçom formal mantinha-se à disposição, guardanapo de pano no braço, segurando uma garrafa de champanhe.


— Você sabe como tratar bem uma garota, Alfonso!


— Qualquer coisa para uma dama. — Tirou o champanhe das mãos do garçom e entregou-lhe uma boa gorjeta. — Podemos nos virar a partir daqui.


— Obrigado, senhor. — E o garçom partiu, deixando-os a sós. Anahí sentou-se de pernas cruzadas na toalha de mesa.


— Quanto trabalho!


— Apenas fiz uma ligação e prometi um bônus pela rapidez.


— Deve ser bom ter tanto dinheiro assim — disse Anahí, embora não parecesse invejosa.


Alfonso franziu o cenho, pensativo. A sensação de insegurança que tivera aquela manhã voltou. Mas isso era ridículo! Anahí era tão nova... Como podia se sentir inseguro perante ela?


O hotel não enviara os copos descartáveis que ele pedira, por isso serviu o champanhe nas taças de cristal disponíveis na suíte e entregou uma a Anahí.


— A amizade —Alfonso brindou.


— Ora... Mas não somos amigos — disse ela, após dar o primeiro gole.


Alfonso apoiou-se em um cotovelo, mais confortável do que esperava se sentir no chão.


— Estou de jeans, não de terno. O dia em que nos conhecemos você parecia pensar que essa era a única razão para não sermos amigos. Pelo menos, foi o que mencionou. É lógico, depois ficou envergonhada por insultar meu terno.


— Era uma roupa bonita.


— Adequadíssima para ir a um funeral, não é? Anahí deu uma mordida no cachorro-quente.


Embora Alfonso estivesse brincando, ela não sabia como responder. Lembrou a si mesma de manter distância, mas ele já se aproximara com o "piquenique". Quantos bilionários comeriam um simples cachorro-quente na suíte de um hotel luxuoso?


— O que há de errado em aceitar que somos duas pessoas diferentes, sem nada em comum, exceto a necessidade de passar por este fim de semana?


Alfonso comprimiu os lábios.


— Não pensei que passar dois dias comigo fosse tamanho fardo.


Anahí pôs o sanduíche no prato, tentando não cerrar os dentes. Homens eram homens, independente de quanto dinheiro tinham.


— Não é... É só que...


Ele não podia entender. Alfonso Herrera decerto jamais sentira medo na vida. Tinha tudo: uma família grande, segurança, amor. Era mais fácil correr riscos quando havia pessoas que gostavam de nós. O único risco que Anahí se permitira correr acabara por feri-la tanto que mal conseguira sobreviver.


Tudo sobre se apaixonar era negativo para Anahí, portanto não podia entender sua atração por Alfonso. Ele deveria estar paranóico achando que ela tentava arranjar um marido rico. Que absurdo! Alfonso era a águia magnífica, e ela, um pardal marrom e sem graça que invadira o território alheio.



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Autor(a): theangelanni

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Alfonso ainda parecia aflito, e Anahí suspirou. — Você é um ótimo sujeito. Mas tem de ser honesto: sou a última pessoa que você escolheria para passar um fim de semana. — Não tenha tanta certeza disso, Anahí. Você é uma companhia divertida quando não está agressiva. — N&atil ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



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  • elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48

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