Fanfics Brasil - Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]

Fanfic: Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]


Capítulo: 15? Capítulo

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Alfonso ainda parecia aflito, e Anahí suspirou.


— Você é um ótimo sujeito. Mas tem de ser honesto: sou a última pessoa que você escolheria para passar um fim de semana.


— Não tenha tanta certeza disso, Anahí. Você é uma companhia divertida quando não está agressiva.


— Não sou agressiva.


— É claro que é. E parece uma virgem puritana.


— Que coisa grosseira de se dizer!


— Sim, mas você insultou meu terno.


Anahí empurrou o ombro dele, irritada. Podia não ser como as garotas que ele conhecia, mas não era nenhuma virgem puritana, ora bolas!


Pegou a taça de champanhe, com raiva, e, quando deu um gole, Alfonso segurou-lhe o pulso, obrigando-a a encará-lo.


Escondida no fundo daqueles elétricos olhos azuis estava uma risada, e um algo mais que ela não queria entender.


— Alfonso...


O champanhe molhara o queixo e o redor dos lábios dela, e Alfonso não se controlou. As pálpebras de Anahí se fecharam quando ele baixou a cabeça. Um instante depois, o calor da língua de Alfonso percorreu as gotinhas do líquido gelado em seu queixo.


— Hum... Que gostoso! — Ele suspirou; então, passou os dedos através dos cabelos dela e lambeu ao redor dos lábios.


Anahí estremeceu. A quentura sensual lhe provocava sensações alucinantes em todas as células. Era como se Alfonso tivesse todo o tempo do mundo para absorver aquelas gotas. Não sabia que um homem podia ser tão paciente para conseguir um beijo.


E não havia dúvidas de que iria beijá-la. Tudo, desde os braços a envolvê-la até a tensão dos músculos, informou-a do que ele queria.


No momento em que decidiu protestar, Alfonso a beijou. A língua penetrou sua boca numa dança mágica, e todas as idéias de protesto desapareceram.


Anahí não podia se lembrar de ter sido beijada de maneira tão profunda e com tanta gentileza. Cada centímetro dela se derretia nos movimentos vagarosos das bocas.


Alfonso acariciou-lhe o braço, tocou a lateral de seu seio, e deslizou a mão até a cintura.


Era erótico demais imaginar onde ele a tocaria no próximo instante.


As pernas de Anahí se separaram por instinto. Era estranho o modo como se sentia: maravilhosa e péssima.


Alfonso se debruçou sobre ela, roçando seu pescoço. A sensação da masculinidade sólida a fez sentir-se tão leve que pensou poder voar. O prazer era infinito, mas percebeu que estava filtrado através de uma ponta de pânico.


— Alfonso, não acho...


— Acalme-se — pediu ele, dando beijinhos no pescoço dela.


Quando Alfonso levantou a cabeça e observou a face de Anahí cheia de emoções, fez menção de dizer algo, mas foi interrompido por ela:


— Não ouse se desculpar.


Bom aviso. Uma desculpa era tudo o que planejara oferecer.


— O que devo dizer?


— Não sei, mas não se desculpe.


— Bem, eu não devia ter deixado ir tão longe...


— Para mim, basta. —Anahí o empurrou. — Tentei dar uma chance a este fim de semana, como você pediu, mas não tenho de agüentar isso.


Ele esfregou o rosto. Ao que tudo indicava, tivera sorte por ela não ter lhe batido, embora nem sequer imaginasse por que estava tão brava. As mulheres eram mesmo imprevisíveis.


— Agüentar o quê?


— A tola superioridade masculina, o mito sobre os homens serem responsáveis por quão longe as coisas vão, e terem de lidar com tudo para as pobrezinhas das mulheres, que não têm autocontrole!


— Não foi isso o que eu falei.


Ela cerrou os dentes. Gostava de Alfonso, o que a amedrontava. Mas não teria ido muito mais longe com aquele beijo, porque não apreciava brincar com dinamite.


— Para sua informação, eu estava tentando brecar quando você parou, Alfonso.


Era verdade. Apertara os ombros dele a fim de colocar alguma calma na situação, mas ele a distraíra com um beijo no vale entre os seios.


Anahí sentou-se e começou a arrumar a cesta.


Ok, teria de ser mais cuidadosa pelo resto do fim de semana. Apaixonar-se por um dos homens mais ricos do planeta não era uma coisa inteligente a fazer. Desse modo, dali em diante a ordem para ambos era manter as mãos afastadas.


— Sei que isso só aconteceu por conveniência sua, Alfonso, mas prefiro que não se repita.


Na segunda-feira você estará de volta a seu círculo social.


Era isso o que Anahí pensava? Que ele a beijara apenas por conveniência? Ou pior, porque era algum tipo louco por sexo, que não podia passar um simples fim de semana com uma mulher sem tocá-la?


Estava aborrecido e pronto para dizer-lhe isso... Até que viu uma faísca de humilhação na fisionomia dela.


Só pioraria as coisas se explicasse que desde que haviam se conhecido tivera um desejo absurdo de beijá-la, apesar de Anahí não ser seu tipo. Eles entrariam numa discussão e ele acabaria se sentindo medíocre e imaturo por até então só ter se importado com as curvas das mulheres que o assediavam. E aquela preferência não parecia importante naquele momento. Anahí tinha um jeito de fazê-lo apreciar o que ela


possuía, em vez do que não possuía.


Alfonso se indagou o que sempre o atraíra nas moças mais bem dotadas fisicamente. Comparadas a Anahí, elas eram... Bem, elas não eram. A figura dela era equilibrada, dos pés à cabeça. Os lábios delicados, tão femininos!


— Não tenho uma vida social muito intensa, Anahí. Sou ocupado demais. E nunca fiz amor com uma garota apenas por conveniência. Quem pensa que sou?


— Alguém rico e poderoso, capaz de ter qualquer mulher que quiser.


— Todas, não.


Anahí fingiu não notar o olhar significativo de Alfonso.


— Quer outro cachorro-quente?


— Não é disso que tenho fome, Alfonso.


— Acho que tem salada de batatas na cesta de piquenique.


Ele a encarou.


— Apenas para o caso de não estar sendo claro o bastante, adoraria passar o resto do fim de semana com você, compartilhando os mesmos lençóis. Se tivesse alguma experiência nesse departamento, podia ser que eu não precisasse estar sendo tão direto. Algo a dizer a respeito?


Anahí engoliu em seco, embora não parecesse tão chocada quanto ele esperara.


— Não está na hora de irmos aos Jardins Butchart?


— Não quer tomar mais uma taça de champanhe?


— Não.


Alfonso suspirou.


— Foi o que achei que você responderia...



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Autor(a): theangelanni

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Anahí concordou em pegar um táxi para os jardins porque era mais fácil do que discutir a questão com Alfonso. Com toda honestidade, estava envergonhada. Não acreditava que ele tivesse uma paixão imortal por ela, embora tivesse alimentado seu ego ouvi-lo falar sobre passar o fim de semana... Compartilhando os lençóis. P ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



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  • elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48

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