Fanfic: Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]
Alfonso ainda parecia aflito, e Anahí suspirou.
— Você é um ótimo sujeito. Mas tem de ser honesto: sou a última pessoa que você escolheria para passar um fim de semana.
— Não tenha tanta certeza disso, Anahí. Você é uma companhia divertida quando não está agressiva.
— Não sou agressiva.
— É claro que é. E parece uma virgem puritana.
— Que coisa grosseira de se dizer!
— Sim, mas você insultou meu terno.
Anahí empurrou o ombro dele, irritada. Podia não ser como as garotas que ele conhecia, mas não era nenhuma virgem puritana, ora bolas!
Pegou a taça de champanhe, com raiva, e, quando deu um gole, Alfonso segurou-lhe o pulso, obrigando-a a encará-lo.
Escondida no fundo daqueles elétricos olhos azuis estava uma risada, e um algo mais que ela não queria entender.
— Alfonso...
O champanhe molhara o queixo e o redor dos lábios dela, e Alfonso não se controlou. As pálpebras de Anahí se fecharam quando ele baixou a cabeça. Um instante depois, o calor da língua de Alfonso percorreu as gotinhas do líquido gelado em seu queixo.
— Hum... Que gostoso! — Ele suspirou; então, passou os dedos através dos cabelos dela e lambeu ao redor dos lábios.
Anahí estremeceu. A quentura sensual lhe provocava sensações alucinantes em todas as células. Era como se Alfonso tivesse todo o tempo do mundo para absorver aquelas gotas. Não sabia que um homem podia ser tão paciente para conseguir um beijo.
E não havia dúvidas de que iria beijá-la. Tudo, desde os braços a envolvê-la até a tensão dos músculos, informou-a do que ele queria.
No momento em que decidiu protestar, Alfonso a beijou. A língua penetrou sua boca numa dança mágica, e todas as idéias de protesto desapareceram.
Anahí não podia se lembrar de ter sido beijada de maneira tão profunda e com tanta gentileza. Cada centímetro dela se derretia nos movimentos vagarosos das bocas.
Alfonso acariciou-lhe o braço, tocou a lateral de seu seio, e deslizou a mão até a cintura.
Era erótico demais imaginar onde ele a tocaria no próximo instante.
As pernas de Anahí se separaram por instinto. Era estranho o modo como se sentia: maravilhosa e péssima.
Alfonso se debruçou sobre ela, roçando seu pescoço. A sensação da masculinidade sólida a fez sentir-se tão leve que pensou poder voar. O prazer era infinito, mas percebeu que estava filtrado através de uma ponta de pânico.
— Alfonso, não acho...
— Acalme-se — pediu ele, dando beijinhos no pescoço dela.
Quando Alfonso levantou a cabeça e observou a face de Anahí cheia de emoções, fez menção de dizer algo, mas foi interrompido por ela:
— Não ouse se desculpar.
Bom aviso. Uma desculpa era tudo o que planejara oferecer.
— O que devo dizer?
— Não sei, mas não se desculpe.
— Bem, eu não devia ter deixado ir tão longe...
— Para mim, basta. —Anahí o empurrou. — Tentei dar uma chance a este fim de semana, como você pediu, mas não tenho de agüentar isso.
Ele esfregou o rosto. Ao que tudo indicava, tivera sorte por ela não ter lhe batido, embora nem sequer imaginasse por que estava tão brava. As mulheres eram mesmo imprevisíveis.
— Agüentar o quê?
— A tola superioridade masculina, o mito sobre os homens serem responsáveis por quão longe as coisas vão, e terem de lidar com tudo para as pobrezinhas das mulheres, que não têm autocontrole!
— Não foi isso o que eu falei.
Ela cerrou os dentes. Gostava de Alfonso, o que a amedrontava. Mas não teria ido muito mais longe com aquele beijo, porque não apreciava brincar com dinamite.
— Para sua informação, eu estava tentando brecar quando você parou, Alfonso.
Era verdade. Apertara os ombros dele a fim de colocar alguma calma na situação, mas ele a distraíra com um beijo no vale entre os seios.
Anahí sentou-se e começou a arrumar a cesta.
Ok, teria de ser mais cuidadosa pelo resto do fim de semana. Apaixonar-se por um dos homens mais ricos do planeta não era uma coisa inteligente a fazer. Desse modo, dali em diante a ordem para ambos era manter as mãos afastadas.
— Sei que isso só aconteceu por conveniência sua, Alfonso, mas prefiro que não se repita.
Na segunda-feira você estará de volta a seu círculo social.
Era isso o que Anahí pensava? Que ele a beijara apenas por conveniência? Ou pior, porque era algum tipo louco por sexo, que não podia passar um simples fim de semana com uma mulher sem tocá-la?
Estava aborrecido e pronto para dizer-lhe isso... Até que viu uma faísca de humilhação na fisionomia dela.
Só pioraria as coisas se explicasse que desde que haviam se conhecido tivera um desejo absurdo de beijá-la, apesar de Anahí não ser seu tipo. Eles entrariam numa discussão e ele acabaria se sentindo medíocre e imaturo por até então só ter se importado com as curvas das mulheres que o assediavam. E aquela preferência não parecia importante naquele momento. Anahí tinha um jeito de fazê-lo apreciar o que ela
possuía, em vez do que não possuía.
Alfonso se indagou o que sempre o atraíra nas moças mais bem dotadas fisicamente. Comparadas a Anahí, elas eram... Bem, elas não eram. A figura dela era equilibrada, dos pés à cabeça. Os lábios delicados, tão femininos!
— Não tenho uma vida social muito intensa, Anahí. Sou ocupado demais. E nunca fiz amor com uma garota apenas por conveniência. Quem pensa que sou?
— Alguém rico e poderoso, capaz de ter qualquer mulher que quiser.
— Todas, não.
Anahí fingiu não notar o olhar significativo de Alfonso.
— Quer outro cachorro-quente?
— Não é disso que tenho fome, Alfonso.
— Acho que tem salada de batatas na cesta de piquenique.
Ele a encarou.
— Apenas para o caso de não estar sendo claro o bastante, adoraria passar o resto do fim de semana com você, compartilhando os mesmos lençóis. Se tivesse alguma experiência nesse departamento, podia ser que eu não precisasse estar sendo tão direto. Algo a dizer a respeito?
Anahí engoliu em seco, embora não parecesse tão chocada quanto ele esperara.
— Não está na hora de irmos aos Jardins Butchart?
— Não quer tomar mais uma taça de champanhe?
— Não.
Alfonso suspirou.
— Foi o que achei que você responderia...
Autor(a): theangelanni
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Anahí concordou em pegar um táxi para os jardins porque era mais fácil do que discutir a questão com Alfonso. Com toda honestidade, estava envergonhada. Não acreditava que ele tivesse uma paixão imortal por ela, embora tivesse alimentado seu ego ouvi-lo falar sobre passar o fim de semana... Compartilhando os lençóis. P ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 173
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elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48
adorei essa web, adorei tudo foi perfeita
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elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48
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elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48
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elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48
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elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:47
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