Fanfic: Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]
Anahí concordou em pegar um táxi para os jardins porque era mais fácil do que discutir a questão com Alfonso. Com toda honestidade, estava envergonhada. Não acreditava que ele tivesse uma paixão imortal por ela, embora tivesse alimentado seu ego ouvi-lo falar sobre passar o fim de semana... Compartilhando os lençóis.
Por outro lado, não sabia onde perdera o controle da discussão. Em um minuto estivera irritada com a arrogância dele; no próximo, Alfonso a virara de ponta-cabeça, falando sobre lençóis...
— Você está bem? — perguntou ele no banco a seu lado, parecendo bonito como o pecado, além de muito tranqüilo. — Ainda posso me desculpar, se é isso o que quer.
Ela o fitou, zangada.
— Eu lhe disse...
—... "não se desculpe" — finalizou por ele. — Mas meu pai ensinou-me a ser um cavalheiro. Portanto, queria me desculpar apenas para ter certeza.
Anahí deu uma olhada cautelosa em direção ao motorista de táxi, que parecia um pouco curioso sobre os passageiros.
— Estou ótima. Não dá para notar?
Alfonso deu de ombros. Para um homem que ficara tão excitado poucos minutos antes, parecia muito calmo.
O que acontecera com o plano dela? Aquele no qual permaneceria cordial e distante?
Não havia sido nada distante beijá-lo deitada sobre o carpete. Não caberia uma cédula entre eles durante a maior parte daquele beijo.
Isso! Anahí tinha de pensar no dinheiro de Alfonso e no poder da sociedade que os separava. Ou também poderia manter a mente no controle que ele teve sobre a situação, mas aquilo a agradara.
Quando chegaram ao destino, Anahí aceitou a mão que Alfonso lhe ofereceu para descer do táxi e tentou parecer tranqüila. Mas como era um cavalheirismo com o qual não estava acostumada, falhou.
— Conte-me mais sobre seu pai, Alfonso. Herdou toda essa educação dele?
Uma das sobrancelhas de Alfonso se ergueu. Não demorara muito para que Anahí tornasse a erguer as barreiras de defesa.
— Papai era um trabalhador árduo, mas não pôde encontrar oportunidades na Irlanda. Por isso, economizou o máximo que pôde e trouxe a família para a América do Norte, vindo a trabalhar como guarda florestal. Mamãe estava grávida de mim de sete meses, na época.
— Deve ter sido difícil viajar com uma gravidez tão avançada.
— Sim, mas desejavam que eu fosse cidadão do novo país deles.
— Você parece muito irlandês, em certas ocasiões. A Irlanda é um lindo país. Seus pais alguma vez se arrependeram de terem vindo para cá?
— Não. Minha mãe às vezes tem saudade da terra natal, mas a única coisa que a faz arrepender-se de ter vindo é o acidente que vitimou meu pai — declarou ele com tristeza.
Mesmo após todos aqueles anos, as memórias do terrível verão ainda se faziam presentes, e a raiva podia explodir, surpreendendo-o com sua força.
— Deve ter sido duro perdê-lo, Alfonso. O trabalho florestal é perigoso.
— Sim. — O tom dele foi frio.
A última coisa que Alfonso pretendia era discutir a morte do pai, Algumas coisas deviam ser deixadas de lado. Cada um tinha seu demônio interno para combater, e o dele era o remorso por ter sido tão ambicioso com sua carreira e não aceitar um emprego ao lado do pai. Não poderia ter impedido o acidente que matara Kane Herrera, mas pelo menos
teria estado lá.
— Ele deve ter sido um homem maravilhoso — falou Anahí, nem um pouco intimidada.
— Por quê?
Pôs a mão no braço de Alfonso.
— Porque criou um bom filho.
As palavras certas e tranqüilas foram um bálsamo para a antiga cicatriz deixada pelo doloroso acontecimento. Alfonso teve vontade de beijá-la de novo, mas em vez disso enlaçou o braço dela no seu, e juntos caminharam pelas alamedas do jardim,
Anahí tinha um jeito sublime de deixar para trás coisas que não levariam a lugar algum. Ele gostava disso. E adorava o detalhe de ela não dar a mínima para a fortuna dele.
Sim, sem dúvida tinha que beijá-la de novo. Ou isso, ou passaria o resto de seus dias sentindo-se um tolo.
— Preciso beijá-la, Anahí.
Ela parou por um segundo; e logo continuou a caminhada.
— Achei que tínhamos esclarecido essa questão, Alfonso.
— Sou um homem. Esse tipo de coisa não passa com facilidade.
— Tente com mais afinco.
Alfonso pensou em sua condição física, mas não poderia fazer um comentário rude, não para Anahí. Passou-lhe pela cabeça que não estava sendo um cavalheiro, o que causou-lhe desconforto. Meneou a cabeça. Teria de aguardar e conseguir um beijo.
Nada daquilo devia ser bom para ele. Não estava acostumado a ficar com mulheres que não podia ter. Tudo por causa do dinheiro. Elas agiam como se a riqueza fosse um forte afrodisíaco. Todas, exceto Anahí.
Autor(a): theangelanni
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Duas crianças correram pela alameda, a risada alta soando no ar ensolarado. Alfonso e Anahí se afastaram para dar-lhes passagem. Os pais dos garotos os seguiam, dizendo-lhes para tomar cuidado. — Não sei como as pessoas fazem isso. — O quê? — Criar filhos. Como conseguem energia para isso? –Anahí levantou uma sobra ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 173
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elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48
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elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48
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elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:47
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