Fanfics Brasil - Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]

Fanfic: Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]


Capítulo: 19? Capítulo

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Lutou com o corpete do vestido dela até que Anahí o empurrou e se cobriu.


— O mesmo de antes: não se desculpe — avisou-o, tremendo. Alfonso fechou os olhos por instantes e rezou para que nenhum fotógrafo os tivesse flagrado.


— Você tem razão. O mesmo de antes. Foi um erro, eu não deveria ter feito isso.


— Então nós concordamos em alguma coisa. —Anahí andou em direção à rua iluminada. Tropeçou de leve, e Alfonso segurou-lhe o cotovelo.


— Você é louca!


— O que o faz pensar isso?


— Intuição.


O parque ficava a apenas alguns minutos do Hotel Empress, e Anahí manteve a cabeça erguida ao cruzar o elegante hall para o elevador. Estava furiosa, mas não por ter sido beijada.


Na verdade, aborrecera-se consigo mesma por ter participado, e estava zangadíssima com Alfonso e suas noções absurdas sobre sentir-se responsável e considerar aquilo um equívoco.


Seu sexto sentido a avisara de que Alfonso tornaria a beijá-la. Anahí poderia ter evitado o passeio noturno naquele parque tão escuro.


Mas não o fizera, e agora tinha de lidar com as conseqüências. Seu corpo não estava cooperando com a vida solitária que escolhera. E o pior: cada fibra clamava por Alfonso Herrera, um homem que jamais poderia ter.



Que horas eram?


Alfonso virou-se na cama de sua suíte de cobertura do edifício onde morava, esfregando os olhos, e pegou seu relógio de pulso da cabeceira.


— Não posso ter dormido até tão tarde...


Fechou os olhos novamente. Na verdade, mal dormira nas duas últimas noites. Revivera na imaginação a cena da noite de sábado repetidas vezes, até que ficasse tonto.


Anahí não falara uma única palavra quando voltaram ao hotel. Fora direto para seu quarto e fechara a porta com uma batida forte. E mantivera-se incomunicável no dia seguinte. Posando para as câmeras, sorrindo para todos, mas tratando-o com frieza civilizada quando estavam a sós.


Por que lhe dissera que beijá-la fora um erro?


Certo, fora mesmo. Mas uma mulher nunca gostava de ouvir uma coisa dessas, ainda mais uma tão inocente como Anahí.


Alfonso queria telefonar para ela, mas não tinha uma desculpa decente.


Deitou-se de bruços e pôs o travesseiro sobre a cabeça. Não ajudava em nada lembrar-se de que, mesmo com o fiasco do sábado à noite, divertira-se mais do que podia se lembrar. Anahí era alegre e inteligente, com uma sabedoria inata.


Ela o fazia se sentir tão bem! No paraíso, para ser mais exato.


Alfonso não sabia se estava feliz ou infeliz por o fim de semana ter acabado. Anahí tocara algo profundo em sua intimidade que ele nem sabia existir. A tentação de tornar a vê-la era ultrajante.


A campainha tocou de repente, mas, antes de pensar em atender, Alfonso ouviu um ruído de chaves. Uma vez que não era o dia da faxineira, só podia ser um membro da família.


Teria de recolher as cópias das chaves de seu apartamento, que flutuava nas mãos do clã Herrera.


— Alfonso, você está vivo? –Era Maite.


Ele mal teve tempo de jogar uma coberta sobre os quadris antes de a irmã invadir a suíte.


— Oh, meu Deus, você está vivo, sim, senhor! — Embaixo do braço, Maite carregava o inevitável jornal.


— Suponho que não tenha lhe ocorrido que eu poderia estar dormindo.


Maite consultou as horas.


— Às nove da manhã? Por que eu pensaria isso? Faça chuva ou faça sol, seja dia de semana ou domingo, você está a sua mesa às sete. E um workaholic, meu amor.


De algum modo, Alfonso não se importava de ser acusado daquilo pela irmã. Se tivesse vindo de Anahí, teria ficado aborrecido.


— Mesmo assim você não deveria ter entrado aqui. Eu poderia estar acompanhado.


Com um amplo sorriso, Maite jogou o jornal em cima da cama.


— Se estivesse acompanhado, toda Seattle já saberia de quem.


Alfonso pegou o periódico e viu uma grande foto sua conversando com Anahí no arco da balsa. Ele estava inclinado em direção a ela, e pareciam muito íntimos.


A manchete acima do retrato dizia:


"Bilionário se Dá bem com a Relutante Ganhadora do Concurso"


— Isso não está tão mal.


— Esse artigo saiu ontem, domingo. Dê uma olhada no jornal de hoje. Alfonso deu um assobio quando viu a seqüência de fotos dele beijando Anahí no cais de Victóría. E a manchete: "Uau! Romance Floresce em Victória!"


O primeiro parágrafo era devotado a especular que o solteiro mais elegível de Seattle poderia se tornar um marido em potencial.


Alfonso suspirou.


—Anahí não vai gostar disso.


O jeito travesso de Maite era um claro sinal de que ainda tinha novidades a


compartilhar... Que, na certa, não o fariam dormir melhor.


— Diga de uma vez, menina!


— Houve numerosas reportagens na televisão, e a rádio de Patrick recebeu muitos telefonemas, todos querendo saber como estão as coisas. A audiência aumentou barbaramente, esperando por notícias frescas sobre vocês dois. Então, achamos que talvez você pudesse continuar saindo com Anahí por enquanto, para manter o interesse em alta. Patrick detesta lhe pedir outro favor, mas não se pode comprar esse tipo de publicidade.


O olhar de Alfonso baixou para as fotos. Elas eram, por assim dizer, inofensivas, porém, sugeriam um relacionamento. Algo íntimo.


E eram também uma ótima desculpa para ir procurar Anahí. Que coisa! Jurara que não faria outro favor a Patrick!


— Vá embora, Maite. E diga a minha secretária para não me esperar hoje.


— Ela vai ter um ataque cardíaco!


— Maite!


— Estou indo, estou indo... Sorridente, Maite saiu do quarto.


Quinze minutos depois, Alfonso estava em seu Mercedes, dirigindo-se mais uma vez para Crockett, Washington.


 



 



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Autor(a): theangelanni

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Anahí estava deitada, olhando para o céu sem nuvens, balançando-se na enorme rede da varanda dos fundos. Assistira ao nascer do sol e, embora o ar ainda estivesse frio, poderia dizer que faria uma tarde quente. A perna estava pendurada na extremidade e, apoiando o pé vez ou outra no solo, mantinha a rede em movimento. Não deveria ter fic ...


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Comentários da Fanfic 173



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  • elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48

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