Fanfics Brasil - Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]

Fanfic: Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]


Capítulo: 23? Capítulo

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Alfonso sorria, segurando duas sacolas.


— Café e torta de damasco. Achei que podíamos discutir nosso próximo movimento.


Anahí agarrou as lapelas do robe e o fitou.


— Qual?


— Nosso romance de mentira.


— Ontem à noite não foi o bastante?


O olhar dele vagou pelo seu robe de seda, demorando-se no contorno dos seios. Embora ele já a tivesse tocado com intimidade durante o beijo do parque, Anahí enrubesceu.


— O que você falou?


— Perguntei se ontem à noite não foi suficiente. Já leu o jornal?


— Não.


— Bem, dê uma olhada. — Anahí foi até a cozinha, onde o deixara, é virou-se com ele na mão, esbarrando em Alfonso.


Ele segurou-lhe o braço para evitar uma queda, sorrindo largo quando o robe dela se abriu. Anahí pôs o periódico no nariz dele e cobriu-se outra vez.


— Não é terrível?


— Nem tanto.


— "Bilionário Conquista Beleza das Redondezas". — Anahí fez uma careta. — Isso é o que chamo de exagero.


— De modo algum. Eu sou um bilionário.


— Mas eu não sou uma beleza.


— Claro que é!


Ela girou o dedo na têmpora, insinuando que ele estava louco.


— Então você precisa ir ao oftalmologista.


— Minha visão é perfeita. — Alfonso dobrou o jornal e colocou-o sobre a mesa, pensando sobre a formosura de Anahí.


A beleza sutil dela o atingira em cheio quando abrira a porta. Era difícil ser sensato perante aquela mulher usando algo provocante, ainda mais seda colada ao corpo, evidenciando os bicos dos seios e as curvas de suas nádegas. Quase desmaiara com a visão.


— Eu... ahn... — Alfonso pigarreou, esforçando-se por reencontrar o autocontrole. — Você não deveria atender à porta vestida assim.


Anahí deu de ombros.


— Não costumo fazer isso, mas estava esperando minha sócia. Dulce tem mania de passar aqui cedo. Ela me vendeu metade do negócio depois que a filha nasceu. Estou com a semana de folga, a menos que Dulce entre em trabalho de parto do segundo bebê e mande me avisar.


— Entendo... Deixei o café e a torta de damasco na sala. Vou buscar.


Alfonso respirou fundo várias vezes antes de retornar à cozinha. Aquela confusão de sentimentos não era o que planejara para aquela manhã, mas com Anahí ele nunca sabia o que ia acontecer.


Evitara riscos por tanto tempo que era surpreendente descobrir que gostava do imprevisível, pelo menos no que se referia a Anahí Portillo.


De novo na cozinha, encontrou-a relendo o jornal, concentrada. Nunca conhecera uma mulher que se irritasse tanto com elogios. Anahí podia não ser a Miss Universo, mas quem disse que a Miss Universo era tão boa assim? Anahí possuía algo muito melhor que seios enormes: tinha coração. E uma alma adorável; E merecia alguém especial, que pudesse dedicar-se cem por cento a ela. Alfonso sabia que não era o homem certo, entretanto, Anahí tinha um dom maravilhoso de fazê-lo sentir-se vivo e especial.


— Café? — Ele tirou um copo da sacola. — Não sabia do que você gostava, então trouxe com leite e capuccino.


Ela o observou por um longo instante, e suspirou.


— Capuccino. — Anahí provou a bebida fumegante e comeu um pedaço da torta de damasco. Depois de um tempo, encarou-o. — Você não vai embora?


— Não, se eu puder evitar.


— Mas o artigo dará muita publicidade e audiência para a rádio de seu irmão. Não precisamos continuar fingindo.


— Não estou fingindo em querer ser seu amigo. Adoro a idéia. Desse modo, sairemos como amigos e faremos todos acreditarem que é um romance, quando sabemos que estamos construindo uma amizade.


Estava mais confusa do que nunca. Alfonso não tinha tempo para ser amigo de alguém igual a ela, e muito menos estava interessado num romance real.


— Não vai dar certo, Alfonso. Nem mesmo sei por que todos acreditam que você se apaixonou por mim.


— Talvez a pergunta que todos estejam fazendo é como você pôde se apaixonar por mim. É uma moça incrível, Anahí, enquanto sou apenas um sujeito com muito dinheiro.


Alfonso pareceu tão sincero que Anahí o fitou. Será que falava sério? Talvez, visto que dissera tantas coisas sobre o dinheiro ser a única coisa que tinha a oferecer.


— Não fale bobagem, você é um homem maravilhoso! É inteligente, cuida bem de sua família, é um ótimo patrão, contribui para caridade e colhe flores selvagens para sua mãe. Além de tudo isso, é o rapaz mais bonito que já vi!


Oh, Senhor, ela dissera aquilo mesmo? Ele sorriu, feliz.


— Se é assim, por que não quer ser minha amiga?


— Eu não disse isso.


— Então podemos ser amigos, mas o romance está fora.


Anahí teve vontade de sacudi-lo e beijá-lo ao mesmo tempo. Mais que tudo, estava apavorada. Alfonso podia pôr tudo a perder. Não de propósito, claro, mas era provável que acontecesse. O que despertava nela era tão assustador, tão sensacional... Apenas acabaria magoada de novo.


— Não podemos nem mesmo ser amigos — Anahí decidiu, tentando parecer razoável. — Pense sobre isso. Vivemos em cidades diferentes.


— Para isso existem estradas.


— Você é rico, e possuo cinqüenta por cento de uma loja de roupas para crianças e gestantes.


Ele assentiu.


— Isso é ótimo. Somos ambos pessoas de negócios. O que sempre nos dará assunto extra para conversar.


— Não está me ouvindo...


— Estou escutando cada palavra e comentando cada frase.


— Nunca tive uma família, você tem uma enorme, Adora acordar cedo, eu detesto.


Ele lançou-lhe um sorriso sensual.


— Mas posso fazê-la adorar... Ser acordada por ele!


A sugestão a fez perder a concentração. Não que achasse que Alfonso falava sério sobre ensiná-la a amar as manhãs, mas a forma como poderia ensiná-la era uma imagem muito difícil de ignorar.



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Autor(a): theangelanni

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Evidente que ele não falava sério sobre nada daquilo. Apenas queria ajudar o irmão. Então, como Anahí poderia recusar? Não tivera familiares, mas atitudes como aquela apenas a fazia apreciá-lo mais. — Anahí? — insistiu ele. — Vamos passar algum tempo juntos? Cada um pode pensar o que quiser. Seremos a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



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  • elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48

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