Fanfics Brasil - Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]

Fanfic: Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]


Capítulo: 24? Capítulo

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Evidente que ele não falava sério sobre nada daquilo. Apenas queria ajudar o irmão. Então, como Anahí poderia recusar? Não tivera familiares, mas atitudes como aquela apenas a fazia apreciá-lo mais.


— Anahí? — insistiu ele. — Vamos passar algum tempo juntos? Cada um pode pensar o que quiser. Seremos apenas nós mesmos.


Aquilo a preocupava. Alfonso Herrera era a tentação encarnada.


— Está bem. Mas sem mais beijos


— Não posso prometer isso.


— Por que não?


Alfonso a enlaçou pela cintura.


— Porque não quebro promessas, e essa é uma que não tenho certeza de que poderei cumprir. Agora, vá se vestir e decidiremos o que fazer hoje.


— Estava pensando em conseguir um gatinho.


— Ótimo! — Alfonso tirou o celular do bolso. — Ligarei para minha secretária. Tem preferência por alguma raça?


— Sim: vira-lata. Quero um gatinho de rua, que precise de um lar.


Uma expressão adoravelmente confusa cruzou a face dele.


— Um gato vira-lata...


Anahí não sabia como decidira que queria um gato. Talvez o desejo de ter um bicho fofinho para se aconchegar na rede. Adorava animais e não sabia por que esperara tanto.


— Onde se acham gatos vira-lata? Os selvagens podem ser perigosos. Arranjo um e mando domesticar.


— Vive mesmo em um mundo diferente — Anahí o provocou, rindo. — Alfonso, podemos adotar gatos sem-teto no abrigo de animais local. O de Crockett é muito bom.


— Suponho que seja voluntária lá, também.


— Já fiz algumas doações, é lógico. O abrigo precisa de um prédio novo, e é caro manter um veterinário. Todos os animais são examinados e vacinados.


Alfonso meneou a cabeça e lutou contra o desejo de abraçá-la. Ela era a mulher mais tentadora do planeta, e com um coração que não tinha preço.


— Muito bem, mocinha. Vá trocar de roupa e iremos ao abrigo pegar seu vira-lata.


Anahí desapareceu num segundo, deixando-o saborear seu café, com um sorriso.


Anahí era boa para ele de tantas maneiras... Serem amigos não lhe parecia sensato, quando a desejava tanto. Mas nunca antes conhecera uma garota de beleza tão intensa. Ou que o fizesse desejar ser alguém melhor.


Aquele era o tipo de amiga de que um homem precisava. Não necessitava dela como amante Certo?


Alfonso ponderou sobre aquilo durante todo o trajeto até o abrigo de animais, repleto de gatos e cachorros de olhar carente, observando-os de dentro dos pequenos cercados.


Alfonso gemeu quando viu os olhos marejados de Anahí. Ela queria adotar todos. Embora tivesse dito que queria um gatinho, já escolhera uma enorme gata cinza, que se agarrava no braço dela e miava alto. A etiqueta no cercado dizia que seu nome era Shirra, e que estava no abrigo por mais de um ano, esperando por um lar.


— Vou espalhar isso na minha empresa — disse Alfonso. — Pedirei para todos pensarem em adotar um animalzinho. Pagarei as taxas de adoção e vou sugerir que levem os animais em horário de trabalho, se quiserem.


— Fará isso mesmo? — As lágrimas rolaram pelas faces de Anahí.


Nem se ele tivesse lhe oferecido a Lua a faria tão feliz.


Naquele momento uma pata insinuou-se pelas grades e agarrou os cabelos de Anahí. Ela se virou e sorriu para o gatinho insistente. Era listrado como um tigre, e muito peludo.


— O que você acha, Shirra? — perguntou ela à gata em seus braços. — Gostaria de um irmãozinho?


A gata bocejou e aninhou-se nela. Era do tipo meiga. Comida, muito amor e um lugar quentinho para dormir eram seus requisitos para a felicidade.


Antes que Anahí pudesse se apaixonar por outro felino carente, Alfonso a arrastou com os dois gatos para o salão, onde insistiu em pagar as taxas de adoção.


O gatinho listrado não gostou de ir no assento traseiro do automóvel, mas Shirra estirou-se com preguiça e dormiu de imediato.


No segundo miado de reclamação, Anahí pegou o filhote no colo. Uma vez


acomodado, o animalzinho começou a se lamber.


— Lindo da mamãe! — murmurou Anahí, acariciando-o. Pela primeira vez na vida, Alfonso invejou um gato. Aqueles dois bichinhos iriam ser amados e acariciados por Anahí.


— Suponho que você precise de comida, leite... Essas coisas.


— É mesmo, Alfonso. Esqueci. Tem um pet shop perto de casa. Se não se importa de parar, eu descerei e comprarei o necessário.


— Sem problemas. Mas eu desço e pego o que você precisa.


Quando Anahí apanhou a bolsa, ele se adiantou:


— É só um pouco de ração. Fique aqui e cuide das crianças.


"Cuide das crianças..." Ela teve problema em lidar com aquela simples frase. Era o perigo de estar perto de Alfonso. Tinha vontade de arrancar as roupas dele e... Fazer um filho com aquele homem sensacional.


— Bem, não preciso de um bebê. Tenho vocês, certo? — sussurrou para o gatinho que lambia a perna esticada. A postura engraçada fez Anahí rir. — Que garoto elegante!


Bocejando, o filhote virou-se de lado e adormeceu.


O som do porta-malas chamou a atenção de Anahí, que aguardou, enquanto Alfonso e o balconista faziam várias viagens para dentro e para fora da loja. Então, quando Alfonso sentou-se atrás do volante, ela franziu o cenho.


— O que comprou?


— Apenas algumas coisas que você e as crianças vão precisar.


— Alfonso, você não pode adquirir...


— Anahí... — Ele imitou o tom exasperado dela. —... Pode me dar o direito de dar presentes para minhas novas crianças.


Encostou o dedo no nariz dela, dando risada.


— Gosto de sua companhia, moça. Nunca há um momento de tédio quando estamos juntos.


Parecia a Anahí que seria muito entediante para um homem como Alfonso. Levara-o para pintar paredes no Centro Crisis por longas nove horas. Agora ele vira o fascinante interior de um abrigo de animais. Que grande diversão lhe proporcionava...


Não que ela achasse entediante, mas não conseguia imaginar Alfonso se divertindo com coisas tão comuns. Anahí gostava de sua vida, pelo menos a que tinha antes de ele aparecer e bagunçar tudo. Na verdade, continuava gostando, mas agora havia uma irritante sensação de que algo estava faltando.


A parte angustiante era imaginar o que sentiria depois que tudo voltasse ao normal e ela estivesse em Crockett, enquanto Alfonso retornasse a seu mundo em Seattle. Em casa, ficou ainda mais nervosa quando viu tudo o que Alfonso comprara. Além de ração, havia camas, brinquedos, produtos anti-pulga, almofadinhas e postes de arranhar e duas caixas elétricas que funcionariam como um banheiro auto limpante.


— Eles disseram que essas caixas são ótimas — murmurou ele quando Anahí começou a protestar. Alfonso estava sentado no chão, lendo as instruções. — Onde você os quer? Precisamos de um lugar com uma tomada.


Anahí meneou a cabeça e conduziu-o ao quarto livre.


Nunca, nem em seus sonhos mais loucos, poderia ter imaginado Alfonso Herrera montando um banheiro para gatos. Mas, pelo jeito, fizera-o com prazer. Era estranho. Com tanto dinheiro, não se importava em meter a mão na massa. Contudo, o mais estranho do dia todo foi quando todos adormeceram na rede, com Shirra aconchegada na barriga de Alfonso, e o gatinho nos cabelos dela.


Já que não havia nada de relaxante na presença daquele homem, Anahí podia apenas supor que ambos estavam por demais exaustos.



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Autor(a): theangelanni

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Na manhã seguinte, vencida pela curiosidade, Anahí sintonizou o rádio na KLMS. A primeira coisa que escutou foi: — Ouçam, amigos! — dizia o locutor. — As esperanças para Alfonso Herrera acabar com a solidão de solteiro estão aumentando. Um passarinho nos contou que ele e a charmosa Srta. Portillo adotaram do ...


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  • elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48

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