Fanfics Brasil - Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]

Fanfic: Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]


Capítulo: 28? Capítulo

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— Tem alguma coisa que eu poderia usar? — perguntou ele, precisando concentrar-se em algo que não fosse o corpo de Anahí. — Algum moletom largo ou algo assim?


Anahí empinou o queixo.


— Não importa quão largas elas podem ser. Se minhas roupas lhe servirem, eu me mato. Na verdade, mato você.


Ele gargalhou.


— Verdade?


— Sim. Mas, se quiser se enrolar numa coberta, ponho suas coisas na secadora.


— Deixe para lá.


Alfonso não queria estar nu embaixo de uma coberta quando um de seus empregados chegasse. Quando acabou de pensar aquilo, viu uma caminhonete estacionando, com o logotipo das Indústrias Herrera impresso na carroceria.


— A ajuda chegou, Anahí.


— Pois pode mandar a ajuda embora.


— Não. — Estudou os seios dela. — Precisa trocar de roupa, garota.


— Por quê? Não estou mais molhada que você.


— Para mim não faz tanta diferença. — Apontou para a camiseta dela.


Anahí observou-se e gemeu. Por que não pusera um sutiã aquela manhã?


— Não se preocupe, estou gostando do show. E Nick, pelo visto, está tão apaixonado pela esposa que não notaria se uma garota nua da Playboy invadisse a cama dele.


— Não tenho nada para mostrar.


— Ei, gosto do que vejo! — Lançou-lhe um olhar cheio de significados...— E me fez lembrar como você é deliciosa.


Alfonso se aproximou e encostou as costas da mão no mamilo intumescido.


— Podemos mandar o encanador embora e passar o resto do dia... Envolvidos em recordações. –O coração dela disparou.


Com a outra mão, Alfonso pegou-lhe a nuca e puxou-a para si. O calor dele arrepiou Anahí de cima abaixo.


Não, não poderia se sentir daquele modo de novo, não queria a dor de quando tudo desmoronasse. Ainda assim, algo em Alfonso era tão sedutor... A gentileza do toque, a compreensão nos olhos azuis. Uma expressão que dizia que ele atravessara a dor da perda também, e que sabia como era difícil acreditar em voltar a viver.


Alfonso acariciou com cuidado o seio sensível, e ela deixou escapar um gemido rouco.


Nos lábios entreabertos, Alfonso pousou sua boca.


Aquilo não era justo. O homem não devia ter tanto poder. Não devia ser capaz de seduzir uma mulher com risadas e olhares carinhosos.


Não devia ser capaz de seduzi-la de forma alguma.


O som da porta da caminhonete quebrou o encanto. Anahí afastou-se, relutante em abandonar as delícias que Alfonso lhe oferecia.


— Vista alguma coisa seca pediu ele, atordoado. –Parecia tão transtornado quanto ela.


Mas não podia ser verdade.


A campainha tocou quando Anahí foi para o quarto, deixando-o sozinho para atender. Como ficara tentada! Que insanidade!


Quando desceu, os dois homens estavam na cozinha, discutindo sobre o encanamento.


— Você tem razão. Precisa de um trabalho completo.


— Cuidarei disso, sozinha — ela afirmou, adentrando a cozinha.


— Anahí está sendo difícil — reclamou Alfonso. Mas um sorriso cruzou seus lábios quando ele piscou para Miles.


Anahí queria bater nele. Estava se divertindo a sua custa! Pior: recobrara o equilíbrio rápido demais, agindo como se eles nunca tivessem se beijado. Homens e ratos eram feitos da mesma matéria!


— Não estou sendo difícil, Alfonso Herrera!


Foi a vez de Alfonso:


— Ela tem a idéia obstinada de não aceitar a mão estendida de ninguém.


— Aceitei a oferta de Nick, então você se intrometeu. –O encanador sorriu, amável.


— Fico satisfeito em colaborar. Você não deve se lembrar, mas seu noivo, Curt Martin, salvou meu cunhado de um incêndio, alguns anos atrás. Então, fiquem os dois tranqüilos: isso é por conta da casa.


— É... Muita gentileza sua, mas não é necessário — teimou Anahí.


A expressão peculiar no rosto dela fez o estômago de Alfonso revirar.


— Vamos conversar — decidiu ele, pegando-a pelo braço e levando-a para o quintal.


— Sobre o quê?


Desajeitado, Alfonso acariciou-lhe o braço. Queria confortá-la e fazê-la esquecer que já se apaixonara por um outro homem, um dia. Engraçado... nunca fora o tipo possessivo, e Anahí nem de perto era dele, independente do que gritavam seus instintos.


— Não sou um herói, Anahí, mas posso resolver uma coisa ou outra. E somos amigos, mesmo que você não queira aceitar esse fato.


Ela suspirou.


— Um herói? O que isso significa?


— Como... Como seu noivo.


Anahí o encarou com intensidade. Alfonso não entendia, mas ela não esperava que ele fosse um herói. Amara Curt, mas seu noivo era egoísta por ser jovem, e mais preocupado em fazer o que queria do que em compartilhar a vida com ela.


Com o tempo, talvez tivesse abandonado os caprichos e se tornado um pai de família responsável, mas Anahí não conseguia imaginá-lo na pele de Alfonso Herrera. Curt jamais teria aberto mão de seus sonhos para apoiar os entes queridos. Se o caso era esse, herói por herói, Anahí preferia aquele, parado a sua frente.


— Nunca se subestime, Alfonso. Algumas atitudes precisam de mais coragem do que arriscar a vida, e acho que você nunca hesitou em fazer o necessário. Queria ser engenheiro, não queria? Recordo que me disse isso, em certa ocasião. Mas abandonou seu sonho depois que seu pai morreu para poder manter sua família.


— Bem, eles são minha família! — disse ele, perplexo por alguém poder sequer cogitar agir de outro modo.


— Sei disso, e espero que eles percebam a sorte que têm. -Alfonso arqueou uma sobrancelha.


— Devo dizer que eles reclamam muito de mim, assim como você.


Anahí não riu, porque entendia mais do que ele imaginava.


— É difícil deixar que cada um siga sua própria vida, não é, Alfonso? Todos precisaram demais de você, mas agora cresceram e são independentes.


— Não estão tão crescidos assim. –Anahí não pôde conter uma risadinha.


— Oh, Alfonso, você vai ser um daqueles pais à moda antiga, tão super protetor que não vai querer que a filha namore até que complete trinta anos.


— Isso é uma proposta de casamento, Srta. Portillo? –Anahí tornou a sorrir.


— Já que está todo molhado, vá ajudar a consertar a pia.


— Sem comentários, não?


— Acho que a mídia já comentou o bastante. –Sorridente, ele traçou os lábios dela com o polegar e voltou para a cozinha. Não sabia por que, mas se sentia muitíssimo bem quando Anahí falava daquele jeito.



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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



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  • elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48

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