Fanfics Brasil - Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]

Fanfic: Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]


Capítulo: 31? Capítulo

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— Certo, mamãe. Maite me mandou aqui para ver se você precisa de ajuda com o jantar.


— Não da ajuda de Maite! — exclamou Peggy. — Minha filha mais velha é talentosa, mas lhe faltam algumas habilidades domésticas.


— Sim. — Alfonso respirou fundo. — Se Maite apenas olhar para a cozinha, o alarme de incêndio dispara.


— Eu escutei isso! — Maite, fingindo-se de zangada, deu um tapinha no braço do irmão.


Alfonso sorriu com facilidade, e eles continuaram a brigar, com vários outros irmãos e irmãs entrando, juntando-se à discussão, então saindo conforme coletavam travessas e pratos para a mesa. Era com certeza uma gente bem unida.


Patrick chegou no último momento, deu um beijo na mãe e piscou para Anahí. Ele se parecia tanto com Alfonso que a deixou atônita.


— Prazer em conhecê-la, Anahí Portillo. Você está sendo excelente para meus negócios.


— O quadro de seu programa, "Os Passos de Alfonso Herrera para o Altar", é que está sendo bom para sua rádio, Patrick. Sou apenas uma das peças em seu esquema de publicidade.


— E que peça! — reclamou Alfonso, puxando uma cadeira para ela. — Você me virou de ponta-cabeça diante de todos!


Risadas seguiram a observação, mas ninguém pareceu levar aquilo a sério. Aquele era bem o tipo de família grande e barulhenta com que Anahí sempre sonhara. Entretanto, era difícil saber como agir. Nunca tivera um lar como aquele.


Houve um momento silencioso, em que todos se deram as mãos e baixaram as cabeças. Com Alfonso segurando seus dedos de um lado e Patrick do outro, Anahí fez uma oração silenciosa. Além de agradecer, fez um apelo pela sobrevivência. Não queria amar de novo, embora Alfonso estivesse fazendo várias invasões em seu peito e em sua tranqüilidade.


Perigosas invasões... A reza, sem dúvida, era o único instante de silêncio para os Herrera. No resto do tempo, mantinham-se três ou quatro conversas paralelas em volta da grande mesa, mas o assunto predileto de todos era provocar Alfonso sobre seu abalado status de solteiro.


— Você tem de ser o primeiro filho a se casar. — Maite fisgou uma cenoura. — É tradição.


— Bem, não serei eu — declarou Patrick. — Quero ficar solteiro. Mas acho que Anahí será uma ótima cunhada.


Ele tornou a piscar para Anahí, que queria se esconder debaixo da mesa.


— Não a provoque... — Peggy o admoestou. Embaixo da toalha, Alfonso apertou o joelho de Anahí.


— Essa é a idéia deles de serem gentis, querida. Não ligue para nada do que disserem.


Ela ligava, mas não do modo como ele achava. A despeito do grande carinho com o qual a tratavam, Anahí tinha consciência de não pertencer àquele lugar. As brincadeiras sobre o casamento de Alfonso só enfatizavam isso. Casado?


Como podiam não compreender que Alfonso nunca pensaria nela como esposa?


O coração de Anahí se apertou. Mas e se por um milagre ele viesse a pensar?


Parecia gostar dela, e beijá-lo era como uma combustão espontânea.


Talvez, Anahí estivesse mesma preocupada em perder alguma coisa. Talvez tivesse descoberto que o estável não era seguro, mas apenas aborrecido, e o problema real fosse que não acreditava que Alfonso pudesse amá-la um dia. Por isso era mais fácil acreditar que aquilo era impossível.


— A propósito, Anahí, gostei muito da chance de dirigir um império. — Christopher Herrera lhe chamou a atenção. — Se não fosse por sua influência de distrair Alfonso, eu não teria tido a oportunidade.


Evidente que estava brincando, mas era também óbvio o quanto Christopher se importava com o irmão. Todos, na verdade. Alfonso tomara o lugar de pai deles, não importava o quanto reclamassem de seu excesso de proteção.


— Apenas não afunde a empresa — avisou Alfonso.


— Você está cada dia mais rico por minha causa. — Christopher sorria. — Mantenha-o fora de meu caminho, Anahí, e dobrarei o patrimônio dele em um mês.


Era tudo alegre e despreocupado, mas tão longe do pequeno mundo de Anahí...


— Vou buscar um pouco de água. — Ela se ergueu, pegando a jarra vazia.


Alfonso franziu o cenho quando a viu desaparecer na cozinha. Sabia que não estava à vontade ali. Se pudesse tranqüilizá-la...


Ele se levantou, e seus irmãos ficaram quietos, de repente percebendo que deviam ter ido longe demais com as alegres provocações.


— Não quisemos ofendê-la — disse Maite. — Será que a aborrecemos?


— Não sei, mas estou indo descobrir.


Alfonso encontrou Anahí na porta dos fundos, fitando o campo atrás da casa. Puxando a para si, inalou seu doce aroma.


— Eles às vezes me irritam, também. Nunca se tem um momento de quietude com os Herrera.


— Eu não deveria ter vindo.


— É claro que tinha de vir, Anahí. Não queria que eu os encarasse sozinho, queria?


— Seus irmãos o adoram, Alfonso.


— Eles me deixam louco. A única hora em que consigo paz é quando estão dormindo. Adoro ir a sua casa. É tão tranqüilo lá...


A leve risada dela o recompensou.


— Tranqüilo? Certo. Consertar canos quebrados, pintar paredes, gatos histéricos...


— É sensacional, bobinha. –Anahí não tinha idéia do quanto.


Alguém pigarreou atrás deles, e Anahí olhou por cima do ombro de Alfonso para ver vários pares de olhos preocupados, encarando-a. Alfonso olhou de cenho franzido, desejando que fossem embora.


— Anahí, querida — começou Peggy — sei que não somos fáceis de agüentar, mas não desista de nós.


Anahí respirou fundo. Parecia mais fácil enfrentá-los com os braços de Alfonso a seu redor, embora parecesse embaraçoso. Mas não era namorada dele. Nem mesmo sua amante, e todos sabiam disso.


A provocação era apenas isso: brincadeira.


Forçou-se a sorrir.


— Está tudo bem, Sra. Herrera. Vocês não são nada comparados ao bando de repórteres querendo saber por que recusei uma viagem com um bilionário.


Todos riram, aliviados. Mas foi o olhar carinhoso de Alfonso que a virou do avesso.



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Autor(a): theangelanni

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  • elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48

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