Fanfics Brasil - Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]

Fanfic: Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]


Capítulo: 32? Capítulo

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— Certo, mamãe. Maite me mandou aqui para ver se você precisa de ajuda com o jantar.


— Não da ajuda de Maite! — exclamou Peggy. — Minha filha mais velha é talentosa, mas lhe faltam algumas habilidades domésticas.


— Sim. — Alfonso respirou fundo. — Se Maite apenas olhar para a cozinha, o alarme de incêndio dispara.


— Eu escutei isso! — Maite, fingindo-se de zangada, deu um tapinha no braço do irmão.


Alfonso sorriu com facilidade, e eles continuaram a brigar, com vários outros irmãos e irmãs entrando, juntando-se à discussão, então saindo conforme coletavam travessas e pratos para a mesa. Era com certeza uma gente bem unida.


Patrick chegou no último momento, deu um beijo na mãe e piscou para Anahí. Ele se parecia tanto com Alfonso que a deixou atônita.


— Prazer em conhecê-la, Anahí Portillo. Você está sendo excelente para meus negócios.


— O quadro de seu programa, "Os Passos de Alfonso Herrera para o Altar", é que está sendo bom para sua rádio, Patrick. Sou apenas uma das peças em seu esquema de publicidade.


— E que peça! — reclamou Alfonso, puxando uma cadeira para ela. — Você me virou de ponta-cabeça diante de todos!


Risadas seguiram a observação, mas ninguém pareceu levar aquilo a sério. Aquele era bem o tipo de família grande e barulhenta com que Anahí sempre sonhara. Entretanto, era difícil saber como agir. Nunca tivera um lar como aquele.


Houve um momento silencioso, em que todos se deram as mãos e baixaram as cabeças. Com Alfonso segurando seus dedos de um lado e Patrick do outro, Anahí fez uma oração silenciosa. Além de agradecer, fez um apelo pela sobrevivência. Não queria amar de novo, embora Alfonso estivesse fazendo várias invasões em seu peito e em sua tranqüilidade.


Perigosas invasões... A reza, sem dúvida, era o único instante de silêncio para os Herrera. No resto do tempo, mantinham-se três ou quatro conversas paralelas em volta da grande mesa, mas o assunto predileto de todos era provocar Alfonso sobre seu abalado status de solteiro.


— Você tem de ser o primeiro filho a se casar. — Maite fisgou uma cenoura. — É tradição.


— Bem, não serei eu — declarou Patrick. — Quero ficar solteiro. Mas acho que Anahí será uma ótima cunhada.


Ele tornou a piscar para Anahí, que queria se esconder debaixo da mesa.


— Não a provoque... — Peggy o admoestou. Embaixo da toalha, Alfonso apertou o joelho de Anahí.


— Essa é a idéia deles de serem gentis, querida. Não ligue para nada do que disserem.


Ela ligava, mas não do modo como ele achava. A despeito do grande carinho com o qual a tratavam, Anahí tinha consciência de não pertencer àquele lugar. As brincadeiras sobre o casamento de Alfonso só enfatizavam isso. Casado?


Como podiam não compreender que Alfonso nunca pensaria nela como esposa?


O coração de Anahí se apertou. Mas e se por um milagre ele viesse a pensar?


Parecia gostar dela, e beijá-lo era como uma combustão espontânea.


Talvez, Anahí estivesse mesma preocupada em perder alguma coisa. Talvez tivesse descoberto que o estável não era seguro, mas apenas aborrecido, e o problema real fosse que não acreditava que Alfonso pudesse amá-la um dia. Por isso era mais fácil acreditar que aquilo era impossível.


— A propósito, Anahí, gostei muito da chance de dirigir um império. — Christopher Herrera lhe chamou a atenção. — Se não fosse por sua influência de distrair Alfonso, eu não teria tido a oportunidade.


Evidente que estava brincando, mas era também óbvio o quanto Christopher se importava com o irmão. Todos, na verdade. Alfonso tomara o lugar de pai deles, não importava o quanto reclamassem de seu excesso de proteção.


— Apenas não afunde a empresa — avisou Alfonso.


— Você está cada dia mais rico por minha causa. — Christopher sorria. — Mantenha-o fora de meu caminho, Anahí, e dobrarei o patrimônio dele em um mês.


Era tudo alegre e despreocupado, mas tão longe do pequeno mundo de Anahí...


— Vou buscar um pouco de água. — Ela se ergueu, pegando a jarra vazia.


Alfonso franziu o cenho quando a viu desaparecer na cozinha. Sabia que não estava à vontade ali. Se pudesse tranqüilizá-la...


Ele se levantou, e seus irmãos ficaram quietos, de repente percebendo que deviam ter ido longe demais com as alegres provocações.


— Não quisemos ofendê-la — disse Maite. — Será que a aborrecemos?


— Não sei, mas estou indo descobrir.


Alfonso encontrou Anahí na porta dos fundos, fitando o campo atrás da casa. Puxando a para si, inalou seu doce aroma.


— Eles às vezes me irritam, também. Nunca se tem um momento de quietude com os Herrera.


— Eu não deveria ter vindo.


— É claro que tinha de vir, Anahí. Não queria que eu os encarasse sozinho, queria?


— Seus irmãos o adoram, Alfonso.


— Eles me deixam louco. A única hora em que consigo paz é quando estão dormindo. Adoro ir a sua casa. É tão tranqüilo lá...


A leve risada dela o recompensou.


— Tranqüilo? Certo. Consertar canos quebrados, pintar paredes, gatos histéricos...


— É sensacional, bobinha. –Anahí não tinha idéia do quanto.


Alguém pigarreou atrás deles, e Anahí olhou por cima do ombro de Alfonso para ver vários pares de olhos preocupados, encarando-a. Alfonso olhou de cenho franzido, desejando que fossem embora.


— Anahí, querida — começou Peggy — sei que não somos fáceis de agüentar, mas não desista de nós.


Anahí respirou fundo. Parecia mais fácil enfrentá-los com os braços de Alfonso a seu redor, embora parecesse embaraçoso. Mas não era namorada dele. Nem mesmo sua amante, e todos sabiam disso.


A provocação era apenas isso: brincadeira.


Forçou-se a sorrir.


— Está tudo bem, Sra. Herrera. Vocês não são nada comparados ao bando de repórteres querendo saber por que recusei uma viagem com um bilionário.


Todos riram, aliviados. Mas foi o olhar carinhoso de Alfonso que a virou do avesso.



— Quero pedir Anahí em casamento na rádio, ao vivo.


— Não acha que isso é arriscado? E se ela não quiser?


— Obrigado por apontar a possibilidade. Sabe que isso nem tinha me ocorrido?


— Bem, a garota já o descartou uma vez. E você não gostou nem um pouco.


— A questão, Patrick, é que Anahí não acredita que é bonita o bastante para mim.


— Que ridículo! Ela é tão sensual! –Alfonso levantou uma sobrancelha.


— Talvez você deva substituir a palavra, uma vez que ela será sua cunhada.


Patrick riu.


— Não quis dizer que é sensual para mim. Mas sei apreciar quando vejo uma moça interessante. Para ser franco, acho que você é muito feio para Anahí. Entretanto, se ela pode agüentar isso, que faça bom proveito.


Alfonso deu risada.


— Olhe, Anahí precisa saber que estou disposto a contar ao mundo, arriscando-me a ser rejeitado em público, porque ela vale qualquer coisa para mim. Então, que tal isso? Na pior das hipóteses, sua rádio merece ser a primeira a divulgar a novidade, já que você é a razão de termos nos conhecido.


Um pequeno sorriso cruzou a face de Patrick.


— Parece-me uma boa publicidade.


Eram quase onze horas da manhã, e Alfonso não tinha chegado, um fato que Anahí estava tentando, sem sucesso, ignorar.


Sua loja fechava aos domingos e segundas, por isso estava dentro de casa,


enlouquecendo de ansiedade.


— Por que fui interferir?


Devia ter ficado de boca fechada. Alfonso era um rapaz inteligente e, mais cedo ou mais tarde, perceberia por conta própria que sua família precisava de espaço. Ele apenas fora educado quando aceitara suas desculpas.


Recostou-se no espaldar da cadeira e olhou para a pia, que Alfonso instalara. O encanamento agora funcionava à perfeição. Cada vez que ela usava, pensava nele. Talvez tivesse de se mudar.


O telefone tocou, fazendo-a pular do assento e pegar o aparelho na parede da cozinha.


— Alô?


— Anahí Portillo?


— Sim.


— Ótimo. Aqui é da KLMS, e nós estamos transmitindo ao vivo para a grande área de Seattle.


Anahí apertou o fone. Não estava no humor para "Os Passos de Alfonso Herrera para o Altar".


— Desculpe-me, mas eu não...


— Espere um minuto. Tem alguém aqui esperando para lhe fazer um pedido muito importante.


Na van estacionada na frente da casa de Anahí, Alfonso dominou a tensão que o consumia e pegou o microfone. O locutor fez-lhe um sinal de positivo, e eles trocaram um sorriso cúmplice.


— Anahí? Aqui é Alfonso.


— Oh! Olá!


— Anahí Portillo, estou tão apaixonado por você que não consigo dormir à noite. Quer se casar comigo?


 



 



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Autor(a): theangelanni

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Ouviu-se um engasgo do outro lado da linha, seguido de uma pancada. — Querida, você está bem?! –Não houve resposta. Sem pensar, ele saiu da van e adentrou a casa dela. Anahí estava sentada no chão da cozinha, parecendo tonta. — O que aconteceu?! — Alfonso se ajoelhou a seu lado. — Eu... Não sei... O t ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



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  • elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48

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