Fanfics Brasil - Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]

Fanfic: Bilionário como prémio AyA [TERMINADA]


Capítulo: 7? Capítulo

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— Não sabia que você era tão charmoso assim. — Maite acabara de adentrar o escritório de Alfonso na segunda-feira de manhã, e jogou um jornal sobre a mesa dele. Alfonso suspirou. — Eu vi. Outro título em negrito, dessa vez com arte.


"Bilionário Muda, Usando seu Charme, um “Não” para um “Talvez".


Ali estava uma foto dele olhando com intensidade o rosto de Anahí Portillo, a mão pairando nos arredores do peito dela.


Para dizer o mínimo, era muito sugestiva, porque, pelo retrato não se podia dizer que ele estava alcançando a ponta da trança jogada para a frente. Seu único consolo era saber que o artigo fora impresso na seção de estilos de vida do jornal, em vez de ocupar a primeira página.


O interfone tocou, e Alfonso apertou o botão.


— Sr. Herrera, a Srta. Portillo está aqui para vê-lo. Ao ouvir sua secretária, Alfonso gemeu.


Ótimo, agora Anahí decidira invadir sua privacidade. Não que ele a culpasse, mas não gostava da notoriedade que acompanhava seu sucesso. Sempre havia fotógrafos em lugares privados, e questões especulativas de gente que não tinha nada a ver com ele.


— Peça à srta. Portillo para entrar. –Maite esboçou um grande sorriso.


— Estou louca para ver isso. Uma mulher com a coragem para dizer "não" a Alfonso Herrera deve ser muito especial.


— Maite, vá embora ou será demitida.


— Não vai me despedir porque a idéia de você ir lá foi minha, lembra?


Ela não saiu, e Anahí entrou, sem dúvida revoltada.


— Não foi bom o bastante me dar um grande cheque, não é? Teve de colocar a imprensa nisso para massagear seu ego!


— Não foi isso o que aconteceu.


— Claro que não! — Jogou uma mão cheia de papéis picados nele. — Fique com seu dinheiro!


Alfonso rodeou a escrivaninha, percebendo que tinha de lidar com ela num nível mais pessoal. A verdade era que deveria ter ligado para Anahí no minuto em que vira a matéria, mas não soubera o que dizer. Ou de que jeito reagiria.


— Não sabia que tinha um fotógrafo lá, Anahí, juro. Eu estava saindo de sua casa. Como saberia que você ia me seguir?


Anahí hesitou. Ele parecia sincero. Que coisa! Lutara desde sempre para não reagir de forma exagerada. Mas, quando vira a notícia, saíra apressada de casa em direção ao escritório dele para fazer acusações.


— Por mais que me doa dizer isso, acredito nele.


— Quem é você? — perguntou Anahí, embora nem precisasse. A semelhança com Alfonso era indiscutível.


— Maite Herrera. — Levantou-se, muito graciosa, e estendeu a mão, sorrindo para Anahí com muita simpatia. — Esse grande tolo é meu irmão, e sou diretora de relações públicas dele. Por favor, não seja tão dura com Alfonso, que teve uma semana difícil. Não é fácil ser rejeitado em público.


Anahí olhou para Maite e indagou-se se todos da família Herrera eram lindos e sofisticados.


— Eu não pretendia que se tornasse público — disse Anahí, por fim. — No entanto, o jornal enviou uma equipe que não parava de fazer perguntas. Acabei falando que não queria ir, e o repórter fez um drama em cima disso.


— Assim como fizeram com a foto... Tirando-a sem nosso conhecimento — explicou Alfonso.


— Vamos almoçar e conversar sobre isso.


— Ótima idéia! — Maite parecia entusiasmada — Estou morrendo de fome.


— Você não está convidada, irmãzinha. Além disso, não acabei de despedi-la?


Anahí ficou boquiaberta, mas maite riu.


— Não se preocupe, sou demitida pelo menos uma vez por semana. Foi um prazer conhecê-la. Temos de nos encontrar qualquer hora e compartilhar histórias de terror sobre meu irmão. Ele é mesmo um osso duro de roer.


— Pirralha, você não está ajudando — murmurou Alfonso. Maite acenou, despreocupada, e saiu da sala, deixando um rastro de perfume caro no ar. Pela expressão de Alfonso, era óbvio que adorava a irmã, e Anahí engoliu uma ponta de inveja.


Como seria pertencer a alguém daquela maneira?


O pensamento não era novo, e espantou-a, impaciente. Aprendera desde cedo que desejar a Lua era inútil.


— Onde gostaria de almoçar, Anahí? O restaurante de McCormick e Schmick tem ótimos frutos do mar.


Aquela questão a trouxe de volta à realidade.


— Não há necessidade de um almoço. Lamento ter reagido de modo exagerado.


— Você precisa comer.


— Não estou vestida para sair. Comerei mais tarde.


— Está bem assim, Anahí, mas podemos almoçar aqui em minha sala, se preferir. Isso nos dará uma chance de discutir os planos da viagem para Victória, e foi você que insistiu que não houvesse intermediários entre nós. — Alfonso acionou o interfone. — Por favor, peça para o Deli entregar alguns sanduíches aqui... Sim, o de sempre para mim. — Olhou


para Anahí. — Alguma preferência?


Ela tentou não fazer uma careta. Alfonso não escutava nada que fosse diferente do que queria. Na certa era um bom modo de ganhar dinheiro, mas não tinha tanta certeza quanto a amigos.


— Peito de peru e queijo suíço. — E Alfonso se acomodou no sofá.


Querendo ou não, almoçaria com ele. Sendo assim, ia comer o que queria. Após fazer o pedido, Alfonso desligou o aparelho.


— Sempre consegue o que almeja, não?


— Nem sempre, Anahí. Na maioria das vezes, apenas.


Era impossível resistir ao charme dele. Em um único instante, Alfonso a desarmara, o que era uma realização e tanto, considerando como ficara brava com a matéria do jornal.


— Então, estou perdoado?


Anahí deu de ombros. Ele podia ser charmoso, mas ela não ia aliviá-lo com tanta facilidade.


— Estou pensando a respeito.


— Você é uma menina difícil. Acertei?


Embora Alfonso não quisesse dizer nada com o comentário, Anahí ficou tensa.


Crianças criadas em orfanatos tinham de se tornar duronas, ou não sobreviviam. Com o passar dos anos, aprendera a empinar o queixo e nunca contar com ninguém.


A única vez que abaixara a guarda fora com Curt, e quando ele morrera ela ficara mais ferida do que jamais imaginara possível. Curt a tirara de sua concha protetora, deixando-a muito vulnerável quando o mundo se partiu ao meio. Não poderia permitir que isso acontecesse de novo.


— Sim, não sou nem um pouco fácil. Nunca se esqueça disso. A expressão de Alfonso passou de provocativa a confusa.


— O que eu disse de errado?


— Nada.


— Não acredito nisso. Exasperada, Anahí o encarou.


— Qual é seu problema? A educação manda que quando as pessoas dizem "nada" você deve fingir que não é mesmo nada e mudar de assunto!


— É isso o que devo fazer?


— Evidente.


Alfonso riu, imaginando se Anahí se dava conta de com que transparência seu rosto refletia suas emoções. Um homem podia nem sempre entender o que se passava pela cabeça dela, mas era interessante ficar tentando adivinhar.


— Minha família me chama de trator humano.


— Já pensou que eles podem estar certos?


— Apenas gosto de ter coisas realizadas com eficiência, sem perder tempo, Anahí. Não há nada de errado com isso.


Ela suspirou, desgostosa.


— Não, a menos que seja você o atropelado pelo trator.


— Eu não atropelo...


Uma batida na porta interrompeu a defesa dele, salvando-o de irritá-la novamente.



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Autor(a): theangelanni

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Alfonso não entendia por que pessoas como Anahí e seus parentes eram tão cabeças duras sobre quase tudo. Ele possuía mais dinheiro do que seria capaz de gastar. Por que então não podia cuidar dos problemas deles? Recebeu os lanches e sugeriu que comessem a sua mesa. Tentou fazer com que Anahí se sentasse em sua cadeira ...


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Comentários do Capítulo:

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  • elizacwb Postado em 29/01/2013 - 12:28:48

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