Fanfics Brasil - 03/09/2012 - Segunda Meu querido diário [les e bi]

Fanfic: Meu querido diário [les e bi] | Tema: Fictícia


Capítulo: 03/09/2012 - Segunda

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Hoje já é segunda, ontem nem escrevi... Estou aqui com uma dor de cabeça horrível, já tomei vários comprimidos e daqui a pouco irei dormir. Ainda é cedo, 19:30, cheguei agora a pouco do trabalho. Bom, ontem eu não tinha planos. Lá pelas 10:20 da manhã liguei para minha mãe e ficamos um bom tempo conversando. Depois larguei o celular e fui lavar a louça. O dia estava lindo, depois que terminei decidi dar uma volta na rua, ir a um parque que tem aqui perto, já passava das 11:00. Depois de me arrumar e alimentar meu filhinho, peguei dinheiro e sai de casa. Caminhei até lá, sentei-me em um banco e fiquei observando as pessoas que estavam por ali. Vários pais com filhos brincando. Sabe, às vezes eu penso em ter um filho, mas depois volto atrás, é muito trabalho, e eu não saberia cuidar de uma criança. E além disso tenho meu Bóris que já me dá problemas demais. Uma vez briguei com uma vizinha por causa dele, e graças a Deus ela já não mora mais perto de mim. Passou um garoto vendendo sorvete, comprei um de chocolate. Fiquei lá tomando meu sorvete e olhando o que acontecia em minha volta. De repente meu celular tocou. Era Fabiana, eu atendi.


Fabiana: Olá!


Eu: Oi Fabiana!


Fabiana: O que está fazendo?


Eu: Ah, estou aqui tomando um ar fresco. Vim a um parque que fica perto da minha casa.


Fabiana: Me fala onde é que eu te encontro ai.


Dei o endereço certinho.


Fabiana: Já chego ai.


Eu: Vou te esperar.


E desliguei. Ai, ai, se eu pudesse não a veria nunca mais. Mas já somos amigas, estamos muito próximas mesmo tendo tão pouco tempo que nos conhecemos. É estranho quando ficamos perto de alguém por quem já tivemos fantasias, mas eu tinha que me comportar. Logo ela chegou e foi ao meu encontro. Me cumprimentou com beijinhos.


Fabiana> Aqui é um belo lugar.


Eu: Sim, me culpo por não vir aqui mais vezes.


Sentou-se ao meu lado.


Fabiana: O que vai fazer no resto do dia?


Eu: Não sei... Não tenho planos.


Fabiana: Almoça comigo.


Eu: Onde?


Fabiana: Podemos ir à minha casa e pedir comida. Conheço um lugar que serve uma comida ótima.


Eu: Ta. Eu aceito o convite.


Fabiana: Então vamos?


EU: Vamos.


Nos levantamos e fomos para o carro. Chegamos em um pequeno restaurante e Fabiana pediu comida para levar. Depois de tudo pronto fomos para sua casa. Fiquei deslumbrada com aquela casa. Não é muito grande, mas é bem decorada. Fabiana é uma pessoa muito bem organizada, tudo estava em seu devido lugar e sua casa cheira bem, tem cheiro de rosas.


Fabiana: Entra e fica à vontade.


Eu: Sua casa é linda!


Fabiana: Obrigada! Vou colocar isso na cozinha. Você vem?


Eu: Te espero aqui.


Fabiana: Não precisa ficar com vergonha.


Eu: Mas estou bem aqui.


Fabiana: Então ta. Já volto.


Ela foi para a cozinha e eu me sentei em uma poltrona. Realmente a casa é linda, estou encantada até agora.  Logo ela voltou, trazia uma garrafa de vinho e duas taças.


Fabiana: Aceita?


Eu: Sim.


Ela abriu a garrafa e me serviu, e em seguida se serviu.


Fabiana: Quer comer agora?


Eu: Não, ainda estou sem fome.


Fabiana: Eu também.


Sentou-se no sofá. Logo meu celular tocou. Era Marcos, atendi.


Eu: Oi!


Marcos: Está em casa?


EU: Não, estou na casa de uma amiga. Vou almoçar aqui com ela.


Marcos: Ah que pena! Estou aqui em frente ao seu apartamento, ia te chamar para almoçar comigo.


Eu: Poxa... É que não posso fazer essa desfeita com ela, senão ia com você.


Fabiana me olhava enquanto eu conversava no celular. Eu a olhava também.


Marcos: Então você vai jantar comigo essa noite, combinado?


Eu: Sim, pode ser.


Marcos: Te vejo à noite. Beijo.


Eu: Outro.


Desligamos.


Fabiana: Quem era?


Eu: Marcos, aquele homem que te falei ontem.


Fabiana: Ah sim. Você saiu com ele ontem?


Eu: Sim, sai.


Fabiana: E como foi? Você gostou?


Bebeu um gole de vinho e eu também.


Eu: Foi agradável. Fomos a um restaurante de comida tailandesa. Me tratou super bem, agiu como um cavalheiro todo o tempo. Ele me disse que quer um relacionamento sério...


Fabiana: E você?


Eu: Ai, não sei... Ele é um cara legal, inteligente. Pretendo conhecer ele melhor.


Fabiana: Hum...


Eu: Depois ele me levou pra casa e... Me deu um beijo.


Fabiana: Nossa.


Tomou outro gole de vinho.


Fabiana: E você correspondeu?


Eu: Sim, foi só um beijo.


Bebeu o que tinha na taça e a encheu novamente.


Eu: Ele quer sair comigo hoje


Fabiana: E pelo que pude entender você vai.


Eu: Sim, vou jantar com ele.


Fabiana: Cuidado viu! Eu fico feliz por você, mas tem muito homem por ai querendo iludir as mulheres e depois. Pode não ser o caso dele, mas é sempre bom ficar atenta.


Eu: Ai não, eu sei me cuidar.


Sorri.


Eu: Eu o conheço pouco do curso, não é desses homens que pegam, usam e jogam fora.  Entendo sua preocupação e obrigada por isso.


Fabiana: Que bom então.


Bebeu outro gole de vinho.


Eu: Você gosta mesmo de vinho hein!


Ela percebeu que a taça que havia acabado de encher já estava quase no fim.


Fabiana: Ah é, eu gosto...


Eu: Percebi.


Fabiana: Quer conhecer a casa?


Eu: Sim.


Fabiana: Vem comigo.


Nos levantamos. Peguei minha taça e começamos a caminhar pela casa. Ela me mostrou a cozinha, a área de serviço, um pequeno quarto que ela usa como sala de massagens, disse que é só para pessoas próximas a ela, e finalmente seu quarto, muito bonito por sinal.


Fabiana: Entre.


Fiz o que ela falou.


Fabiana: Está ótimo para uma mulher solteira, não é?


Eu: Sim, muito bom.


Toda a sua casa cheira bem, principalmente o quarto.


Fabiana: Antes achava um pouco exagerado, mas me acostumei.


Eu: Não tem nada exagerado. Está ótimo!


Fabiana: Entre mais.


Eu já estava começando a ficar nervosa, tomei de uma vez o vinho que havia em minha taça. Aquela mulher me atrai de um jeito inexplicável.  As vezes o tom da sua voz fica mais suave, como naquele momento. Para disfarçar, fui para perto dela, para que não percebesse meu nervosismo.


Fabiana: Você esta meio tensa, o que tem?


Droga, ela percebeu.


Eu: Não sei, deve ser o vinho.


Fabiana: Tem certeza que é o vinho?


Que droga de mulher! E eu não conseguia disfarçar.


Eu: Vamos sair daqui, por favor.


Fabiana: Ta bom... Estranho isso.


Saímos do quarto e eu tentei mudar de assunto.


Eu: Agora estou com fome.


Fabiana: Vamos comer antes que esfrie então.


Fomos até a cozinha e comemos. Passei a tarde em sua casa. As vezes acho que ela percebe que sinto atração por ela e brinca comigo, ou ela também pode sentir atração por mim... Mas ela gosta de homens, e eu também... Só que ela me faz repensar isso. Não é só sua beleza que me atrai, é tudo! Seu jeito de falar, de me tocar... Ao anoitecer ela me trouxe. Estou passando mais tempo com ela do que em casa ultimamente.


Fabiana: Bom encontro hoje.


Eu: Obrigada.


Fabiana: Qualquer coisa pode me ligar, não precisa ter vergonha. Ainda tenho muitas garrafas de vinho em minha casa, se quiser ir lá depois fica à vontade.


Eu dei risada.


Eu: Pode deixar.


Ela me beijou na bochecha, mas não foi um beijo qualquer. Fiquei sem reação.


Fabiana: Tchau.


Eu: Tchau.


Sai do carro. Nossa, fiquei tão confusa. Ela logo saiu, e rápido. Entrei no meu apartamento e sentei-me no sofá, pensando no que havia acontecido. Algum tempo depois chegou um sms em meu celular, então fui ler. Era Marcos, dizia que iria passar aqui às 20:00 para me buscar. Era pouco mais de 18:00, então fui logo me arrumar.  No horário eu já estava pronta, e logo Marcos chegou. Me elogiou e entramos em seu carro. Eu fiquei pensando no que Fabiana havia dito, mas logo parei de pensar nisso. Tinha uma ideia errada sobre Marcos, mas só descobri mais tarde. Fomos a um restaurante e depois ele quis me levar em uma boate, e eu aceitei. Chegamos e procuramos algum lugar para sentar, e logo encontramos. Ele buscou bebida para nós. Bebemos e depois fomos para a pista dançar. Percebi que havia um casal que nos olhava, mas não dei importância. Ele me beijou várias vezes, e eu sempre correspondia. Pensei que finalmente ia desencalhar de vez.  Voltamos para nossa mesa.


Eu: Vou ao banheiro.


Marcos: Te espero aqui.


Eu sai e ele se sentou.  Procurei o banheiro feminino e o achei. Usei e fui lavar as mãos. A mulher que nos encarava também estava la.


Mulher: Você é o que dele?


Eu: De quem? Do Marcos?


Mulher: Sim, dele mesmo.


Eu: Estou ficando com ele, por quê?


Mulher: Olha, não é a primeira vez que isso acontece. Creio que você não sabe, mas ele é casado.


Eu: Ele me disse que é divorciado.


Mulher: Não, eu sou amiga da esposa dele. Eles tem uma filhinha, e ele sempre sai com outras mulheres. Não é a primeira vez que faz isso, e como vejo que você não é uma mulher vulgar e sei como ele é, resolvi lhe informar logo antes que você se iluda com ele.


Mas eu não tenho sorte mesmo. Aquele pilantra me enganou, e eu pensando que iria desencalhar. O ódio tomou conta de mim.


Eu: Você tem certeza do que está dizendo?


Mulher: Absoluta. Minha amiga sofre muito com isso, mas não se separa dele por causa da filhinha que eles tem. Eu já encontrei outras garotas que se iludiram com ele, e sempre diz as mesmas coisas.


Eu: Mas vou resolver isso, e vai ser agora!


Sai do banheiro e deixei a mulher la. De longe eu vi que ele dava em cima de outra mulher, mas ao me ver parou. Quando me aproximei ele se levantou.


Marcos: Você demorou hein!


Não falei nada, apenas lhe dei uma bofetada. Ele colocou a mão sobre o rosto.


Marcos: O que deu em você?


Eu: E ainda pergunta? Você é casado! Pensou que iria me enganar?


Marcos: Mas eu não sou mais casado!


Eu: Ah não? Ta pensando que sou trouxa é?


Marcos: Espera, vamos conversar. Eu sou casado, mas não amo minha mulher! Gosto de você, me dá uma chance.


Tentou segurar meu braço, mas eu o empurrei.


Eu: Sinto nojo de você!


Sai de perto dele, mas me segurou no braço.


Marcos: Espera Carol...


Soltei meu braço, lhe dei outra bofetada e uma joelhada entre as pernas. Ele caiu e eu sai. Todos olhavam para nós, mas não me importei. Ao chegar do lado de fora me dei conta de que não tinha como voltar para casa. Nunca tinha ido para aquele lugar, não sabia onde havia um ponto de ônibus e também não tinham táxis por ali. A única saída foi ligar para Fabiana. Ela atendeu, com voz sonolenta. Eu chorava de ódio.


Fabiana: Oi.


Eu: Te incomodo?


Fabiana: Está chorando?


Eu: Sim...


Fabiana: Por quê?


Eu: Você pode vir me buscar? Se não for te atrapalhar...


Fabiana: Claro que posso, me diz onde você está.


Eu: Estou em uma boate, na Fênix...


Fabiana: Sei mais ou menos onde fica. Já chego ai. Fica calma.


Eu: Obrigada...


Desliguei o celular e me escondi, pois ouvi a voz de Marcos se aproximando, parecia discutir com alguém.  Fiquei atrás de um carro, e então o vi sair e o casal que nos encarava estava atrás dele.


Marcos: Parem com essa palhaçada!


Mulher: Quem tem que parar é você! Não sabe que a Sônia sofre com suas traições?


Marcos: E eu pouco me importo com ela ou com o que ela sente! Está comigo porque quer!


Mulher: Você devia pensar pelo menos em sua filha!


Marcos: E você devia cuidar da sua vida!


Homem: Olhe como você fala com minha mulher!


Marcos: Vocês são um bando de trouxas! Eu vou pra casa.


Saiu xingando, entrou em seu carro e saiu como um louco. O casal voltou para a boate e eu sai de onde estava escondida.  Sentei-me no meio fio e fiquei esperando por Fabiana, que chegou em quase meia hora. Eu entrei em seu carro.


Eu: Ainda bem que você veio...


Fabiana: Pensou que eu ia te deixar ai?


Eu: Obrigada por tudo.


Fabiana: Não precisa agradecer.


Saiu com o carro.


Fabiana: Vai me contar o que aconteceu?


Voltei a chorar.


Eu: Você tinha razão... Ele não presta... Descobri que ainda é casado.


Fabiana: Nossa... E o que você fez?


Eu: Bati nele.


Fabiana: E como você descobriu isso?


Eu: Uma mulher me falou, disse que é amiga da mulher dele e que ele já tem costume de fazer isso.


Fabiana: Que cafajeste! Ainda bem que descobriu isso a tempo, senão...


Eu chorava bastante, não conseguia me conter. Não gosto dele nem nada disso, mas ser enganada é a pior coisa do mundo. Ela passou a mão em meus cabelos sem tirar a atenção da direção.


Fabiana: Não fica assim...


 Continuei chorando bastante. Algum tempo depois ela parou o carro aqui em frente.


Fabiana: Pega suas coisas e vem comigo para minha casa.


Eu: Não precisa, eu fico bem aqui.


Fabiana: Nem pensar que vou te deixar assim e sozinha! Ou você vem comigo ou eu fico ai, você decide.


Aquilo foi um ultimado.


Eu: Eu vou para sua casa então.


Fabiana: Te espero aqui no carro.


Entrei no apartamento, peguei roupa de dormir, roupa para o trabalho e roupa íntima, minha escova e minha bolsa. Coloquei bastante comida e água para Bóris e sai de lá. Tranquei tudo e entrei no carro.


Fabiana: Pronto?


Eu: Sim, podemos ir.


Ela deu a partida e saiu. Chegamos em sua casa, ela pegou minhas coisa e levou para o quarto, e em seguida foi para a sala, onde eu já estava.


Fabiana: Está mais calma?


Eu: Sim.


Fabiana: Quer alguma coisa?


Eu: Vinho. Quero vinho.


Fabiana: Vou buscar.


Eu me sentei no sofá. Ela logo voltou com as taças e a garrafa já aberta. Me serviu e se serviu. Bebi tudo de uma vez.


Fabiana: É melhor ir com calma hein!


Eu: Quero esquecer isso que aconteceu.


Fabiana: Então é melhor eu preparar outras garrafas. Eu vou te acompanhar.


Eu: Faça isso!


Enchi novamente minha taça e bebi de vez. Fabiana logo voltou com mais duas garrafas.


Fabiana: Isso é pelos homens que pensam que podem nos enganar.


E bebeu o vinho que havia na taça de uma só vez. Eu peguei a garrafa e comecei a beber por ela mesmo. Fabiana sorriu de mim e pegou também uma das garrafas que ainda estava cheia. Viramos e bebemos. Quando bebo fico corajosa, acho que isso acontece com todo mundo. Depois de praticamente secar a garrafa, peguei Fabiana pelo braço e lhe beijei.  Para minha surpresa ela correspondeu. Beijei ela com vontade, a apertei contra meu corpo, intensificando mais o beijo. Ela colocava a língua na minha boca, mordiscava meu lábio inferior, tentei parar mas ela não deixou. Quando já estávamos sem fôlego nos soltamos. Sorrimos e voltamos a beber.  Não me lembro do que aconteceu depois, só sei que acordei na cama dela, somente de calcinha e ela também estava assim. Acordei com uma ressaca horrível. Me levantei, ainda era cedo. Peguei minhas coisas e uma toalha e fui ao banheiro. Olhei no espelho, estava horrível, a maquiagem toda borrada. Haviam várias marcas em meu pescoço... Meu Deus, o que aconteceu essa noite?! Eu não consigo me lembrar de nada. Minha cabeça parecia que ia explodir. Tirei a calcinha, liguei o chuveiro e deixei a água fria, entrei debaixo e deixei a água correr sobre meu corpo. Fiquei um bom tempo assim, terminei o banho e me vesti lá mesmo. Penteei os cabelos, escovei os dentes e sai de lá. Voltei para o quarto, Fabiana ainda dormia. Resolvi acordá-la, já estava ficando tarde e logo teríamos que ir para o trabalho. Encostei na cama e toquei seu braço.


Eu: Fabiana, acorda.


Ela abriu os olhos e fechou de novo por causa da luz.


Fabiana: Que horas são?


Eu: 06:50. Melhor levantar.


Ela se sentou na cama. Pude ver seus seios descobertos, então me virei para afastar qualquer pensamento malicioso da cabeça.


Fabiana: Que noite! Dormiu bem?


Eu: Acho que sim... Não me lembro de nada!


Fabiana: Nada?


Eu: Só que eu te... Beijei. Me desculpa por isso, não sei o que me deu...


Fabiana: Só se lembra disso?


Eu: Sim. Minha cabeça dói muito.


Fabiana: Que droga!


Levantou-se, pegou uma toalha e se trancou no banheiro. Não entendi sua reação. Fui até a sala. Que bagunça! Havia pelo menos cinco garrafas vazias de vinho no chão, uma taça quebrada e nossas roupas espalhadas em todos os cantos.  Fiquei surpresa com a bagunça que fizemos. Catei as roupas, peguei as garrafas e as levei para a cozinha. Fui até a área de serviço, peguei uma vassoura e a pá e varri os cacos que estavam espalhados pelo chão. Tudo arrumado, peguei as roupas e as levei para o quarto. Fabiana passou um bom tempo no banheiro. Quando ela entrou no quarto eu sai para ela se vestir. Uns dez minutos depois e ela saiu.


Fabiana: Está com fome?


Ela parecia fria.


Eu: Sim.


Fabiana: Vem, vamos comer algo.


Fomos à cozinha. Ela pegou torradas, frutas, suco de laranja e manteiga.


Fabiana: Pode comer.


Peguei um copo e enchi de suco. Comi torradas com manteiga e uma maça. Ela só comeu frutas e bebeu suco. Terminamos. Ela mal me dirigia a palavra. Saímos de casa e fomos para seu carro. Eu já não aguentava mais aquele silencio. O que aconteceu?


Eu: Algo errado?


Fabiana: Porque acha isso?


Eu: Você está diferente, calada... Olha, se for pelo beijo eu sinto muito e...


Fabiana: Não foi pelo beijo, foi por tudo! Como você pode não se lembrar do que aconteceu?


Eu: Não é porque quero! Eu não me lembro, estou com uma ressaca horrível e não entendo porque você está assim! Aconteceu algo a mais além do beijo? Eu te insultei ou algo assim?


Fabiana: Não sei! Quando você se lembrar pode vir falar comigo.


Ela acelerou, estava irritada e estava me irritando também. Que culpa tenho eu de não lembrar do que aconteceu? Eu bebi bastante, é normal as pessoas não se lembrarem depois quando bebem assim. Resolvi ficar calada. Se ela queria assim, então que seja assim. Chegamos à clínica, eu sai do carro e entrei, e Fabiana entrou logo depois de mim. Logo Mariana veio falar comigo.


Mariana: Vieram juntas?


Eu: Sim.


Mariana: E que cara é essa? Parece que comeu e não gostou!


Eu: Ela está com raiva de mim e não sei porque, mas não quero falar sobre isso. E ai, como foi a reconciliação?


Mariana: Ah amiga, foi maravilhosa! Ele me encheu de presentes, me tratou como uma rainha.


Eu: Que ótimo, fico feliz por vocês.


Mariana: E seu encontro?


Eu: Ai, nem me lembre disso.


Mariana: Porque?


Eu: Ele é um cafajeste. É casado.


Mariana: Minha nossa! E você fez o que quando descobriu?


Eu: Lhe dei duas bofetadas e uma joelhada onde lhe dói mais.


Mariana: Isso ai garota!


Logo chegou uma colega e nos interrompeu. Aproveitei que não haviam clientes naquele momento e fui procurar algum remédio para tomar. Tomei logo dois comprimidos, mas a dor não passou. Fiquei no trabalho com uma ressaca horrível, e as pessoas insistiam em falar alto, como se eu fosse surda. Antes de dar meu horário Fabiana passou pela recepção e foi embora. Ainda bem que estava com dinheiro para a condução. Vim todo o trajeto em pé. Cheguei e me deitei no sofá, depois vim escrever. É, o dia foi cheio, melhor eu ir dormir para ver se essa ressaca maldita passa. Tomei uns comprimidos e vou esperar fazer efeito.



Espero que estejam gostando. Deixem seus comentários.



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Autor(a): rcm

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Juro que nunca mais bebo. Hoje de manhã acordei bem, mas até agora não me lembro muito bem do que aconteceu, só me lembro que comecei a tirar a roupa e sem querer derrubei a taça no chão. Lembro também que Fabiana sentou-se no sofá e ficou me olhando, mas nada alem disso.As vezes penso que a gente pode ter feito... N&at ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 74



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  • dycayarbd Postado em 25/01/2013 - 15:07:11

    Posta maiis.. para naao nenaa. :(

  • man_pc Postado em 15/01/2013 - 19:48:49

    Jéeessiiiiiicaaaaa *------------*

  • dycayarbd Postado em 15/01/2013 - 16:57:28

    Jessica com certeza. Posta mais amor. Tou viciadaaaa. S2

  • dycayarbd Postado em 15/01/2013 - 16:57:08

    Jessica com certeza. Posta mais amor. Tou viciadaaaa. S2

  • dycayarbd Postado em 15/01/2013 - 16:56:50

    Jessica com certeza. Posta mais amor. Tou viciadaaaa. S2

  • dycayarbd Postado em 15/01/2013 - 16:56:31

    Jessica com certeza. Posta mais amor. Tou viciadaaaa. S2

  • dycayarbd Postado em 14/01/2013 - 15:34:51

    Oownt'. Kd os post's bebe? Tah perfeito nao para naaaaao.. *_*

  • hayley Postado em 11/01/2013 - 21:40:49

    eu acho q a Carol devia ficar com a Jessica e a Fabiana ver sabe só pra ela ter ciumes... e amando cada vez mais a web...n_n

  • man_pc Postado em 11/01/2013 - 20:08:28

    Quero Carol e Jéssica por enquanto.. Posta maiis *-*

  • night Postado em 11/01/2013 - 19:36:53

    posta mas vai ta muito bom mesmo


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