Fanfic: Wrapped In Love - Laliter - Terminada | Tema: Laliter

PDV Lali

Quatro dias se passarão. Depois das ameaças de Cristina, eu fiquei muito cabisbaixa, isso tudo me preocupava bastante. Eu só tinha apenas três dias para pensar no que fazer. Ou contava a verdade toda ao Peter ou tentava arrumar o dinheiro para dar a Cristina, duas opções bem difíceis. Depois de um bom tempo pensando, eu me aproximei de Artur que brincava no escorrego do parque e o peguei no colo indo até um ponto de táxi.

- Não vamos fazer nada com vocês, eu só quero que fiquem calmos, não gritem e entrem no carro que está ali na frente. – disse um homem por trás de mim.

Lali: Mas, quem é você? O que querem comigo? – perguntei desesperada. Fiquei mais desesperada ainda quando senti outro homem pressionando uma arma na minha cintura.

Eles não responderam, apenas me levaram até um carro numa rua deserta e, assim que entrei, eles vendaram meus olhos. Eu não sabia quem era aqueles homens e nem o que eles poderiam fazer, mas eu tentava ficar calma pelo bem de Artur que cochilava no meu colo. O carro parou de andar e pegaram no meu braço, andamos mais um pouco, sentaram e me amarraram numa cadeira. Foi aí que tiraram a venda e eu pude perceber que eu estava num galpão abandonado.

Lali: Vocês não respondem? – disse irritada, ninguém me respondia! – Vocês são uns... O que você está fazendo aqui? – perguntei surpresa assim que a vi.

Malvina: Surpresa? – sorriu de lado. – Não vou demorar, quero apenas lhe pedir um favorzinho... Eu quero que você convença o Peter a desisti da herança.

Lali: Como é? – perguntei perplexa. – Eu não entendo. Peter não vai desistir daquilo que o avô dele construiu, ele quer a empresa de qualquer jeito. Nada vai tirar da cabeça dele...

Malvina: Você vai tirar isso da cabeça dele ou eu serei obrigada a fazer algo com o seu filhinho. – eu arregalei os olhos. – Acha que eu não sou capaz? Eu matei meu irmão envenenado, por que eu não seria capaz de matar meu sobrinho neto? – disse sínica.

Lali: Foi você quem envenenou o pai do Peter? Você matou o seu próprio irmão? – perguntei horrorizada.

Malvina: Bobinha! Peter te merece, outro idiota. Sustenta o Artur mesmo sem saber de toda a verdade. – gargalhou. – Você está avisada. Se não consegui convencer o Peter a desistir de tudo, quem paga o pato é o seu “irmãozinho”. – fez aspas com as mãos.

Lali: Você não pode fazer isso com uma criança de dois anos, ele não tem nada a ver com as brigas que você tem e teve com o Peter. – disse caindo no choro.

Malvina: Claro que ele tem, ele tem um laço com o Peter. Todos pagarão o Peter, a não ser que você o faça mudar de idéia. – sorriu piscando o olho. – Pode levá-los de volta.

- Venda ela. – disse um capanga para o outro homem. – E ai de você se falar o que aconteceu aqui para alguém. É só fingir que nada aconteceu. – disse vendando meus olhos.

Artur: Maninha, cadê o Pitt? – disse sonolento. Eu limpei minhas lágrimas para não assustá-lo.

Lali: Em casa meu amor, dorme e quando você acordar já vai está lá com ele. – ele assentiu e fechou os olhos dormindo outra vez.

- Até que o pirralho parece com o paizinho dele. – gargalhou. Rolei os olhos, não sei do que ele achava graça.

Não demorou muito, chegamos ao parque. Assim que os homens foram embora, eu abracei Artur caindo no choro. Não bastava as chantagens de Cristina, agora tinha as ameaças de Malvina. Eu não sei o que fazer, nem o que dizer, eu só quero proteger o Artur... E se eu... Isso mesmo, vou voltar para o interior, lá ninguém irá me encontrar.

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