Fanfic: Wrapped In Love - Laliter - Terminada | Tema: Laliter

Mais dias se passarão... Faltavam poucos meses para acabar o prazo e Peter perder a empresa do seu avô, mas ele não conseguia pensar em nada a não ser em aproveitar o tempo perdido com o seu filho que agora morava com ele no apartamento. Lali estava quase entrando em depressão, a falta do Artur era bastante sentida. Fazia uma semana que o menino tinha ido morar com o pai e ela só iria vê-lo no próximo final de semana o que a deixava muito cabisbaixa.

Eugênia: Você é um irresponsável, Peter. Eu duvido de que seja verdade todo aquele amor que você dizia sentir por Lali. Você tirou o filho dela e agora quando eu venho falar dela, você fica com ironias. – disse irritada.

Peter: O que me irrita é você estar ao lado dela quando ela provou que mal confiava em você. Isso não é amiga.

Eugênia: Já fizemos as pazes, eu entendi o lado dela e acho que você deveria fazer isso também. Sabe por quê? – ele negou. – Por que ela está entrando em depressão!

Peter: Como é? – arregalou os olhos completamente surpreso e muito preocupado. – Por quê? Como é que ela está?

Eugênia: Agora se preocupa? – perguntou irônica. – Desde o dia da audiência, a Lali mal come, bebe apenas água, se ela bebe, não é? Isso tudo é falta do menino.

Peter: Isso tudo é minha culpa! – disse tentando controlar as lágrimas, impossível! – Eu vou levar o Artur pra visitar ela hoje!

Eugênia: Sério? – ele assentiu. – É por isso que eu te amo, irmão. – disse lhe enchendo de beijos. Peter pegou Artur e logo eles foram para a mansão. – Lali, tem visita pra você.

Lali: Não, Eugênia, eu não quero... – parou de falar quando viu Artur. – Filho. – sussurrou chorando e o pegou no colo o abraçando.

Peter tentava controlar a emoção de ver aquela cena. As duas pessoas que ele mais amava na vida estavam ali na sua frente. O que mais deu raiva foi a aparência da Lali: pálida, frágil e fraca. Era muita raiva, mas a raiva era de si mesmo. Ele sabia que o culpado era ele e ele estava se odiando nesse momento por isso.

Artur: Eu tava com saudades maninha. – disse a abraçando forte. – Sabia que eu moro no apartamento com o papai Pitt? – Lali se afastou dele.

Lali: Papai Pitt? – Artur assentiu. Lali respirou fundo, mas não conseguiu conter as lágrimas que desceram dos seus olhos. – Eu também estava com saudades, meu amor.

Artur: Eu quero água. Pega pro bebê, papai? – pediu tirando Peter do seu transe. Ele assentiu e desceu as escadas com o menino.

Lali: Euge... Eu o carreguei na barriga durante nove meses, passei dois anos junto dele e chega o Peter e consegue fazer ele o chamar de papai. Dói-me quando eu o escuto me chamando de maninha. – disse emocionada.

Eugênia: Veja por um lado, ele passou dois anos te chamando de maninha, é costume. Será mais difícil ele te chamar de mãe, pois ele está acostumado com “maninha”. – tentou a acalmar. – Não fica assim minha amiga.

Lali: O pior não é isso... Peter entrou nesse quarto e nem me deu um oi. Eu perdi os três homens da minha vida: meu pai, meu filho e o meu primeiro, grande e único amor. Eu amo o Peter mais que tudo nesse mundo, mas eu consegui estragar a segunda chance que a vida nos deu. Eu sou uma tonta mesmo. – sorriu irônica e chorou mais. Eugênia tentava a acalmar, mas estava impossível. Peter, observava a cena e tinha escutado o que Lali havia falado, chorava também. Não gostava de vê-la assim, mas receava em tomar uma atitude. Ainda estava magoado com ela.

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