Fanfic: # 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você | Tema: Laliter

Pvo Peter

- Não quer refrigerante, querida? - perguntou minha mãe a ela.

- Não, obrigada - respondeu - Dá celulite.

- Mas você está em forma, menina! - sorriu meu pai - Há muito tempo que eu não via umas pernas tão bonitas..

- Menos pai!

O almoço transcorreu animado. Meu pai não se cansava em elogiar a beleza e o cheirinho de perfume francês de Mariana. Ela até sorriu em determinados momentos. Acabamos o almoço, ficamos conversando na sala. Meus pais lembrando meus tempos de criança, contando meus micos, mostrando fotos. Lali ria, e me olhava. O olhar como se estivesse sorrindo, brilhando. Ficou tarde, as horas passaram e nem nos demos conta.

- Por que vocês não dormem aqui? - disparou minha mãe - O seu quartinho continua no mesmo lugar, bebê - não adiantava mesmo pedir para minha mãe não me chamar daquele jeito. Parecia criança teimosa que a gente fala, entra num ouvido e sai pelo outro.

Olhei pra Lali. Depois fitei a janela. A noite já havia caído. Olhei o relógio.

- As horas voaram.. - disse ansiando para que ela quisesse ficar, embora soubesse que essa possibilidade seria totalmente infundada - Tá a fim de encarar a estrada? - perguntei inseguro. Se voltássemos para casa, certamente não dormiríamos juntos. E eu queria tanto provar os beijos dela essa noite.

- Estou morrendo de cansasso - disse encarando-me.

- Você.. quer?

- Claro que ela quer, filho! - se antecipou meu pai - Vou lavar a louça para sua mãe e ela vai apanhar toalhas limpas pra vocês e acomodá-los direitinho no seu quarto.

Não dissemos mais nenhuma palavra. Aqueles dois pareciam que tinham lido na minha testa que tudo o que eu queria era passar a noite com Lali. Na casa só havia um banheiro. Esperei Lali tomar o banho dela. Emprestei uma camisa pra ela. Não sei como consegui me controlar diante daquela visão dos deuses. As coxas dela totalmente à mostra. Caminhei de costas para a porta, sem desgrudar os meus olhos de onde ela estava. Seus cabelos molhados. Sua pele fresca com cheiro de sabonete. Suas pernas lisinhas e bem torneadas à mostra. O bico dos seus seios fazendo volume na camisa. Bati às costas na porta. Ela riu maliciosamente, depois sentou-se na pequena cama de solteiro que havia no quarto. Minha mãe havia forrado um colchonete ao lado da cama para que eu me deitasse. Que ingenuidade da minha mãe, não é?

Deixei a água do chuveiro cair pela minha pele enquanto minha cabeça mergulhava nos meus pensamentos que se misturavam entre o desejo e a vontade de que não fosse apenas mais uma transa. Eu sabia que seria impossível dormir ao lado de Lali e não acontecer nada entre nós. Ela gostava de sexo tanto quanto eu, e mesmo que ainda nutrisse sentimentos de mágoa por mim, era inegável o desejo que transbordava da gente. Entrei no quarto silenciosamente. Estava calor. As janelas estavam abertas, o ventilador ligado girando para os dois lados e Lali deitada de bruços na cama me fez tremer da cabeça aos pés. Ela era sedutoramente linda. Parei ao lado da cama. Pisoteei o colchão que estava no caminho. Ela havia dispensado o lençol e seu corpo estava completamente despido. Meus olhos deslizaram pela sua pele enquanto minhas mãos ameaçavam tocar naquele corpo que se oferecia para mim. Ela estava nitidamente me provocando. Seus olhos fechados, sua perna direita levemente erguida. Não resisti. Toquei o seu ombro com a ponta dos dedos. Lali abriu os olhos e me sorriu com o olhar. Engoli em seco. A mulher inclinou o corpo de lado. Seus cabelos pretos caíram pelos seus ombros. Seus seios à mostra, rijos. Como se me chamassem para degustá-los.