Fanfic: # 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você | Tema: Laliter

Lali narrando

No dia seguinte, fomos para a revista. Eu continuava morrendo de medo, mas Peter me convenceu, dizendo.

- Vamos,La. Deixa de bobagem. - me olhou daquele jeitinho safado, e brincou. - Qualquer coisa eu te protejo.

Ele continuava sem entender. A única forma disso mudar seria se ele conhecesse a minha avó. Mas sinceramente, eu esperava que isso nunca acontecesse. Assim que chegamos, avisei.

- Cande, se a minha avó telefonar, diga que não estou no Rio de Janeiro.

Entramos na sala, fechamos a porta. Cinco minutos depois, meu pai entrou, todo esbaforido. Quase não conseguia respirar.

- Filha, eu vim só para te avisar, sua avó está vindo para cá! Melhor não estarmos aqui quando ela chegar.

E saiu correndo, deixando Peter absolutamente perplexo e eu completamente apavorada.

- Vamos, Peter.Também não quero estar aqui quando a megera chegar.

Peter me olhava como quem não está entendendo nada.

- Megera? Lali.. é a sua avó!

Eu não tinha tempo para explicar.

- Peter, você não entende. A Jimena - ela me mataria se eu a tratasse de outra forma - Não tem nada a ver com qualquer tipo de imagem que você possa ter de uma avó.

Com uma risada divertida, Peter insistiu.

- Você tá sendo irracional. Como pode ser possível que uma velhinha te deixe desse jeito?

Tarde demais. A porta se escancarou. Para Jimena e sua entrada triunfal. Com o cabelo pintado de loiro num penteado impecável, o rosto sem rugas depois de um incontável número de aplicações de botox e plásticas, casaco de pele apesar do calor, salto alto, óculos escuros e o chihuahua de estimação a tiracolo. A visão real do inferno nos deixou paralisados.

Jimena avançou em minha direção, me fazendo recuar. Exatamente como quando eu era criança. A mulher gostava de torturar. Não era uma avó normal. Quando fui morar com ela na França, aos seis anos de idade, ela fazia questão de me "educar" com o seu jeito fascista e sádico, repetindo: ``Você não passa de uma coitada. Tem uma vagabunda como mãe, e um idiota como pai.`` Até me levar às lágrimas. Então ela sorria, e me batia com força na cara, dizendo: ``Isso é para você aprender a não ser fraca! Chorar é para perdedores, Lali. E eu não admito que você seja um fracasso como o seu pai!`` Aos oito anos, eu já tinha aprendido. Não deixava nada nem ninguém me desarmar. Até conhecer Peter. Jimena me olhou de cima a baixo. Ignorando Peter completamente. Como se ele fosse nada. Com um risinho sarcástico, exclamou.

- Quer dizer que você acabou virando uma pateta apaixonada exatamente como o seu pai.. será que eu não consegui te ensinar nada?

Imediatamente, Peter tentou falar.

- A senhora não tem o direito de..

Jimena soltou uma gargalhada. Sem perder a pose de rainha. Não olhou para Peter, sequer lhe dirigiu a palavra. Continuou olhando fixamente para mim.

- Mariana, você enlouqueceu? Resolveu compactuar com os absurdos do seu pai?

Foi quando aconteceu a coisa mais improvável, o sr. Nicolas, meu pai, entrou como um furacão dentro da sala.

- Agora chega,Jimena! - ela também não permitia que ele a chamasse de mãe - Deixe a Lali em paz!

Se colocou entre nós. Me defendendo. Me protegendo. Fiquei boquiaberta, sem acreditar. Ele nunca a tinha confrontado. Muito menos por minha causa. Mas naquele momento, vinha movido por algo que pela primeira vez me fez entender e compreender o real significado da palavra "pai". A reação de Jimena foi idêntica à minha. Por alguns instantes, ela simplesmente o olhou, sem acreditar. Depois ordenou.

- Não se meta, Nicolas. Você é e sempre foi uma decepção total. Mas a minha neta não!

Com uma firmeza que eu nunca tinha visto, meu pai não se intimidou.

- Ao contrário de mim, a minha filha vai ser feliz, mãe. Não vou deixar que você atrapalhe.

Jimena o olhou como se ele tivesse perdido a razão.

- Mon dieu, Nicolas! Ser feliz? Isso aqui é um conto de fadas, por acaso? Você quer mesmo ver a sua filha com um desclassificado e ainda por cima proletário?

Segurei a mão de Peter. O olhei nos olhos, implorando calma. Foi a única forma de o manter do meu lado, sem retrucar.

- Não tem como você comparar a Emilía e o Peter. A Lali teve muito mais sorte do que eu. Escolheu uma pessoa de caráter. E que a ama de verdade.

Pela primeira vez na vida, senti insegurança em minha avó. Ela chegou a gaguejar.

- C`est.. c`est un non-sens! Offensif, outrageant!
(Isso é.. isso é um absurdo! Ofensivo, ultrajante!)

Meu pai a pegou pelo braço, dizendo.

- Lali, ce que vous êtes renvoyé à sa grand-mère comme une réponse?
(Lali, o que você retorna para sua avó como resposta?)

Eu balbuciei um fraco.

- Au revoir..
(Adeus..)

 Agora entedem porque a Lali era tão megeraa?!Tadinhaaa dela né gente

Esqueci de dedicar mas vou dedicar agoraa hihihi

luanna1998:Desculpaaa,mas agr tem e ja ta acabando,vou postaraté o fim

laliterislove:que bom vue voltou,alias nos duas,kkkk

porsiemprelaliter:continuem acompanhando viu,me desculpem de verdade

juhlanzani:vai ter ma gastochi!!!!voltei gatachenhass mias u.U

yumitaniyama:a PRIMEIRA DO RERTONO, *----* VOU MOREEE