Fanfic: # 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você | Tema: Laliter

Ele entrou e ficou perto da porta. Aparentemente, louco pra ir embora.

- Vai ficar aí parado?

A resposta dele foi seca. Curta e grossa, na verdade.

- Se não for pedir muito, vo.. a senhora poderia ser rápida?

Perguntei, com um sorriso sarcástico.

- Tem algum compromisso? Porque sabe muito bem que você não tem hora para sair. Meu assistente só vai embora quando eu deixar. Sabe disso, não sabe?

Se aproximou mais da mesa, me olhando inexpressivamente. Adoraria saber o que ele estava pensando, mas ele parecia disposto a não deixar.

- Sim, senhora.

Foi a resposta dele. Falei com um sorriso quase simpático.

- Muito bem. Por hoje, seu trabalho terminou. Está dispensado.

- Muito obrigado.

A raiva na voz dele era palpável. Peter se virou rapidamente. Em questão de segundos, já estava na frente da porta, com a mão na maçaneta. Impedi que ele saísse. Com uma voz sedutora, exigente e aveludada.

- Espera, preciso de você, Pitt..

Ele estremeceu. Continuou alguns segundos com a mão na porta, paralisado. Para então se virar lentamente. Parecendo absoluto e maravilhosamente comestível. Fazendo o tesão que eu sentia aumentar a um ponto incompreensível. Não via a hora de voltar a degustar a onda de prazer indescritível que Peter conseguia me proporcionar. Soltei os cabelos do rabo de cavalo que usava. O efeito foi imediato. Os olhos dele voltaram a me devorar. Mais ainda quando percebeu que o que eu tinha acabado de atirar em cima dele era minha calcinha. Absolutamente molhada. Ele aspirou o tecido fino, com aquele sorrisinho vulgar que tanto me excitava. Em questão de segundos, já estava ajoelhado entre as minhas pernas, as mãos em minhas coxas, depois de abrirem minha blusa arrancando metade dos botões com brutalidade. Correspondi completamente. Enfiando a mão nos cabelos dele, apertando a nuca dele, o beijando com loucura. Provando com a língua aquela boca que como a minha, parecia incansável. Ele lambeu, chupou meus seios deliciosamente. Com vontade. Levantou rapidamente, abrindo a própria calça e abaixando-a em seguida. Segurou meus braços e me levantou colocando-me em cima da mesa. Começou então a me penetrar, ele fazia isso com perfeição. Mas o que mais me excitava era a forma como Peter se movia dentro de mim. Me penetrando quase com raiva. Me fazendo gemer alto. Me entreguei, sem pudores, culpas, nem nada. Apenas a necessidade pelo corpo dele que sentia. Querendo a língua, os lábios, as mãos que me faziam vibrar com maestria. Sussurrar todas as coisas inconfessáveis que eu pensava e que ele parecia adorar porque suspirava e gemia, sem parar.Grudei minha boca no pescoço dele.Peter estava suado, do jeito que eu gostava. O apertei contra mim com força, enquanto nossos lábios voltavam a se colar.

A língua dele parecia querer descobrir, conhecer, decorar cada milímetro da minha. E abafou parcialmente os gemidos que soltei enquanto meu corpo todo estremecia, e eu gozava intensamente no membro dele. O beijei demoradamente. Suspirando alto. Saboreando sem pressa a boca dele. Ele gemeu quando dei uma leve mordida nos lábios dele, antes de me afastar. Peter tirou seu membro de dentro de mim. Com suavidade. Olhei para ele, bastante irritada.

- Quem mandou você tirar?

Com um suspiro absolutamente enervado, numa espécie de desabafo, Peter se afastou, num salto. E disse:

- Tirei porque cansei. Chega! Não agüento mais.

Caminhou até a porta. Uma fera. Pisando duro, quase bufando. Mas eu fui muito mais rápida. O alcancei facilmente, aproveitando a vantagem da minha reação ser totalmente inesperada. O virei para mim, e o empurrei contra a porta. O baque, a surpresa, e o tesão o fazendo perder o ar.

Colei minha boca na dele. Peter ofegava contra os meus lábios. Mas em nenhum momento tentou se afastar. Pelo contrário. Me agarrou furiosamente, chupou meu pescoço de um jeito que provavelmente ia deixar marcas. Arranquei a camisa que ele usava. Deslizei as unhas pelo seu peitoral, ele sorriu como se quisesse mais. Desci minha boca pela pele dele. Lambi o seu peitoral lentamente, quase uma tortura, enquanto ia descendo a língua até sua barriga. Era o jeito certo de o dominar. Ele me puxou pelos cabelos, me obrigando a parar o que estava fazendo para colar os lábios novamente nos dele. Desabotoei a calça de Peter e enfiei a mão, encontrando o que desejava, o sexo que se ofereceu pulsante. Totalmente à minha mercê. O punhetei. Acelerei os movimentos. O ritmo da pulsação dele, os sussurros e gemidos me guiavam. Minha respiração completamente alterada, o sangue se incendiando quando o senti gozar em meus dedos. Ficamos em silêncio. Novamente sem palavras. Para que? Elas tinham se tornado absolutamente desnecessárias.Ele me puxou pela nuca, e mergulhou a boca na minha. Num beijo duro, rude, brutal. Deliciosamente passional.

Continua...