Fanfic: # 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você | Tema: Laliter

Depois daquela sessão de tortura. Entrei no carro com Peter ao meu lado. Nem com o final daquela experiência terrível consegui me sentir aliviada. Não estava acostumada a ser a vítima, normalmente era eu quem torturava. A alegria evidente de Peter só servia para aumentar ainda mais a minha raiva. Mas apesar de tudo eu queria, desejava, precisava ter ele na minha cama a noite inteira. Por isso engoli a irritação, e fiquei calada.

- Gostei muito do seu pai. E adorei o jantar.

- É mesmo? Eu me senti um fantasma. Vocês dois praticamente me ignoraram a noite inteira. Se adoraram, não é mesmo?

Ele me olhou boquiaberto. Sem acreditar. Meu tom de voz revelava muito mais do que eu gostaria, muito mais do que eu me permitiria em condições normais. Mas naquele momento, eu já não conseguia fingir a indiferença de praxe.

- Láh, você está enciumada

Dei uma risada. Tentando ser convincente em negar, mas Peter me beijou no rosto, acariciou meus cabelos, quase explodindo de felicidade. Resisti a princípio, tentando me soltar. Mas ele insistiu, me beijando mais e mais.

- Pois fique sabendo que meu sogrão e eu temos uma coisa em comum..

Sogrão? Mais do que sorrindo, eu estava rindo. Peter era.. instigante era pouco, ele era de um jeito que eu nunca tinha visto igual. Ele que dirigia, parou no sinal vermelho. Olhou para mim de uma forma que fez com que os meus olhos brilharem e então perguntei.

- O que?

Ele abriu um sorriso incrível. Antes de responder.

- Nosso amor por você.

O olhei como eu nunca pensei ser capaz. Segurei o rosto dele entre as mãos e mergulhei os lábios nos dele com um suspiro apaixonado. Entrei no apartamento agarrada em Peter, sem nem me importar se Paz estava ou não acordada. Aproveitei o momento em que paramos para respirar para o puxar pela mão até a cobertura. Me apoiei no parapeito, apreciando a vista. Peter me olhou, depois me abraçou por trás, o corpo grudado no meu enquanto sussurrava em meu ouvido.

- Isso me lembra a primeira vez que te vi. A única diferença é que naquele dia você estava chorando.

Dei uma gargalhada, e me virei para ele, dizendo.

- Chorar é para perdedores, Peter. Eu sou uma vencedora. Jamais esqueça disso.

Os olhos dele mergulharam nos meus. Pareciam cheios de pena.

- Deve ser duro pra você.

- O quê?

- Se fazer de insensível o tempo inteiro.

A conversa estava ficando séria demais, de um jeito que eu absolutamente não podia permitir.

- Peter, meu querido, sofrer para que? Pura perda de tempo. Já que a vida não passa de um aglomerado de momentos, que eles sejam todos de total e profundo prazer. A começar por esse.. - Colei a boca na dele com paixão. O conduzi para trás, até que as pernas dele encostassem numa das espreguiçadeiras. O empurrei com força, fazendo com que ele caísse sentado. Peter me olhou surpreso, numa expectativa silenciosa, no olhar um brilho intenso. Abaixei as alças do vestido, deixando que ele escorregasse por meu corpo abaixo. As mãos dele avançaram, mas eu as impedi, com um gesto. Me aproximei, fiquei entre as pernas dele.

- Eu mando e você obedece.

PRÓXIMO É HOTT!!!!!!

Comentem Bastante... amanhã posto mais!!

bjs

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