Fanfics Brasil - SEGUNDO CAPÍTULO – Tudo e Nada. Te vivo... Do início ao fim.

Fanfic: Te vivo... Do início ao fim. | Tema: Luan Santana


Capítulo: SEGUNDO CAPÍTULO – Tudo e Nada.

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No carro, voltando para casa, Biba não pode deixar de reparar um certo sorriso meticuloso no rosto da amiga:


- Algo me diz que hoje te fez super bem…


- Muito! – respondeu ela sem pensar.


- E outra coisa me diz que “hoje”, na verdade, se chama Luan. – ironizou Biba.


- Tá de sacanagem, né?


- Tô mentindo?


- Tá!


- Tô mesmo, ou você tá sendo fresca?


Ambas sorriram.


- Nem vou mais te responder, sei que essa conversa não vai ter fim mesmo.


- Me ature!


- Não enche…


- Ain Paulina, você é muito morta!


- Eu? Por que?


- Um gato te paquerando o tempo todo, te dando a maior moral e você falando de café!


- Aff, não viaja Biba…


- Você é muito retardada, menina! Linda, solteira… Precisando curtir a vida, conhecer gente nova e ao invés disso, fica aí perdida num mundinho onde só existe na sua cabeça.


- Pára…


- Tô falando sério! – pausa no semáforo. – A partir de agora eu dito as regras, e nas novas regras, essa Paulina não existe mais.


- Ui, que medo! – brincou Paulina.


- É bom ter mesmo…


Chegando em casa, já era noite:


- Se arruma que eu passo pra te pegar daqui duas horas.


- Tô cansada Biba, tem certeza que vamos sair? Tô sem vibe.


- Sem mais. Beijo, até as 22hs! – disse Biba puxando a porta do carro, praticamente colocando Paulina para fora.


Paulina entra, como sempre muito quieta. Seu Marcelino estava sentado no sofá lendo um jornal, quando olhou para a porta e disse:


- E aí, como foi? – sério.


Paulina parou e o fitou. Percebeu que seu dia tinha sido tão bom, tantas coisas tinham acontecido, que ela não poderia estraga-lo, não mesmo:


- Oi pai! – sorriu – Foi muito massa… Fui numa cachoeira e estou morta!


Seu Marcelino, confuso ficou olhando-a e ficou surpreso, sim, por ver sua filha depois de tanto tempo naquele estado de alegria.


- Fico muito feliz por isso, filha! Muito mesmo!


- Obrigada, pai! – Paulina saiu andando em direção as escadas, onde pensava em ir pro seu quarto.


- Já comeu? Quer jantar? – perguntou mais uma vez.


- Hm, - hesitou no meio da escada – não, obrigada! Estou bem…


Paulina olhou para ele lá de cima e de leve sorriu sem mostrar os dentes.


- Posso subir?


- Claro! – respondeu todo bobo e feliz. Seu Marcelino não sabia realmente o que haveria de ter acontecido naquele dia, mas por ver os resultados, estava ótimo para ele.


Paulina ligou o computador, entrou numa rádio local online e deixou tocando enquanto tomava banho.


- Ai meu Deus! O que vestir?


Ela abre seu guarda-roupas e fita tudo que tem ali… Com cuidado separa algumas peças e monta um look para balada.


- Balada ou barzinho, dá pros dois! – conversou sozinha, segura da roupa.


Depois do banho, toda animada e cantante… Secou o cabelo e foi se vestir.


Uma saia de cintura alta curta e preta, uma camisa social feminina na cor flúor, amarrada na boca do estomago e nos pés, um pump preto de veludo.


Cabelo liso e um pouco de gloss para dar uma leveza.


Maquiagem simples: primer, base, delineador forte, rímel volumoso, blush e batom cor de boca.


- Pronto! – disse só – Estou pronta!


Lá fora Biba buzina duas vezes, é o sinal de que já está atrasada.


- Bem na hora. – sorriu enquanto buscava a bolsa e colocava ali algumas coisas, como celular, grana e retoque de maquiagem.


Descendo as escadas, seu pai intacto ainda, pergunta:


- Ué, vai sair?


- Vou sim, pai. – pausa – Com a Biba.


- Pensei que você estivesse cansada…


- Estou, mas ela insistiu.


Pela primeira vez ele não implicou, pelo contrário:


- Boa noite pra você, então!


- Obrigada pai, pra você também. – Paulina o beija no rosto rapidamente – Volto cedo!


Mesmo hesitando, boquiaberto:


- Não se preocupe, querida. Tenha cuidado.


- Tá! – gritou ela já saindo pela porta.


No carro:


- Amiga, arrazou! – aplaudiu Biba referindo-se ao look da amiga.


- Você tá linda, também! – sorriu envergonhada – Para onde vamos, afinal?


- Sabe o Joca?


- Hm… Joca? – pausa confusa – Joca, o Joca… Joca?


- É amiga, o Joca de hoje!


- Como assim, Biba?


- Enfim, ele me mandou uma mensagem e disse que vai ter um show do seu gatinho numa casa noturna por aqui, aquela country do centrinho, sabe?


- Meu gatinho, uma ova! – gritou ela – Hm… Sei.


- E nos convidou!


- Tá. E aí?


- E aí que nós estamos indo pra lá.


- Ain Biba, não sei…


- Não sabe o quê? Relaxa garota… Vai ser legal!


- Vai ser legal pra você que se deu super bem com o Joca, mas e eu?


- Sem drama Paulina, não combina com você. E outra, já te falei que o Luan te curtiu demais.


- É o que você diz! – resmungou.


- E ele também! – disparou sem pensar. – Opss!


- É o quê?


- Nada! Quer dizer… Eu… Acho, né.


- Bianca Babilônia, o que foi que você fez?


- Nada amiga! – sorriu por baixo. – Oh lá, tamo chegando!


- Espero que nada mesmo… Não sei se você lembra, mas eu sei voltar pra casa, viu?


- Calma! Vai ser animal!


Na entrada elas avisaram que eram convidadas e após confirmarem a história, encaminharam-nas para um camarote da área vip, onde aguardavam Joca chegar.


- Que frescura!


- O quê? – perguntou Biba.


- Eu gosto de povão, não de ficar aqui isolada… Não dá nem pra dançar.


- Amiga, olha o luxo! Para de colocar defeito onde não têm, que coisa!


Paulina ainda sentia um ar desconfortável… O que seria?


- Oi meninas! – Joca chegou.


- Oi! – disse Biba sorridente.


- Hey! – cumprimentou Paulina.


- O Luan vai entrar agora pra tocar, e logo depois vai vir aqui falar com vocês, tá?


- Opa, tá bom. – confirmou Biba.


Paulina neste instante já estava perdida, olhando para baixo ela não sabia como tantas pessoas poderiam estar num mesmo lugar, espremidas e histericamente eufóricas esperando por Luan.


- É uma loucura! – disse em voz alta.


- Pois é, - completou Joca – graças à Deus tá dando tudo certo, e daqui dois meses iremos gravar o primeiro DVD. – disse ele satisfeito.


- Sério? Que bacana. – disse Paulina não muito interessada.


- Pera aí, meninas, é impressão minha ou vocês não sabem MESMO quem é o Luan?


Elas o fitavam sem reação.


- NOSSA! Que foda… – gritou feliz! – Desculpem, - sorriu – e não é por nada, mas já estamos fazendo um “sucesso”, vai, por aqui… Quero dizer, o Luan tá bombando nas rádios!


As duas se olharam e começaram a rir.


- Cara, eu não sei do que você tá falando… Mas ele deve ser bom mesmo, olha o tanto de gente que tem aqui, tipo, muito legal.


- Vocês são iradas! – terminou ele.


O show terminou e elas estavam muito animadas com tudo… O público gritando e as músicas…


- Ele realmente sabe o que faz! – disse Paulina.


- Você nem imagina como! – sorriu Joca.


Biba sorriu traiçoeiramente.


- Véi, aqui tá muito cheio… Vai ser difícil dele vir aqui sem causar tumulto. Bora lá no camarim, então?


- Vamos! – as duas confirmaram.


No camarim:


- Ei! Vocês vieram… – gritou Luan. Ao se aproximar das moças, cumprimentou Biba com um beijo no rosto e Paulina com um aperto de mão – E aí moça, tudo bom?


Ela sorriu.


- Muito bem!


Eles ficavam se olhando, mas ninguém dizia nada… E nem precisava. Luan tinha aquele negócio de prender as pessoas no olhar, porém, Paulina não era diferente.


Depois de tudo pronto, Dagmar, assessora de imprensa do Luan, disse:


- Então, vamos?


- Então Dag, sabe como é… – enrolação – Como nóis ta aqui na minha terrinha depois de tanto tempo, e amanhã eu tô de folga… Tava pensando em dar uma saída com a galera, zuar e tals.


- Luan, eu já disse que você tem que me avisar essas coisas antes. Não é assim, você não tem uma vida normal como eles. – disse Dagmar, fitando Paulina e Biba.


- Mas não precisa se preocupar Dag, nós iremos num lugar bem escondido… Prometemos não causar auê. – Joca explicou. – E outra, o Well vai com a gente, né?


- Pois é! – confirmou Luan – Não precisa se preocupar, meu amor.


Dagmar sorriu e continuou:


- Tá, mas vocês irão me deixar no hotel.


- Mas é claro que sim, você acha que eu ia deixar uma gata como você andando sozinha por aí? – brincou Luan.


E assim saíram todos.


Na van, Dagmar quis ao máximo descobrir quem eram as moças nos mínimos detalhes… Para ela, como não é de se surpreender, elas seriam apenas mais duas “maria-palco”.


- […] E foi assim que nos conhecemos. -  concluiu Luan. – Legal né, Dag?


- Hm… É.


- E o mais irado, Luan, - indagou Joca – é que elas nem sabiam quem você era, cara! – sorriu.


- Não? – perguntou Dagmar.


Neste momento, todos na van fitavam as garotas. Sem falas, apenas observando, sorriram.


- Pois é! – continua Joca – Elas nem se surpreenderam quando viram o Luan na mata, né meninas?


- É. – Biba sorriu forçado – Vai ver é porque nós somos muito desligadas, peço desculpas por isso.


Nesse momento, Paulina já estava desesperada para ir embora. Sentindo-se totalmente vulgar e desconfiada de tudo.


- Bem, espero que vocês tenham uma ótima noite… – finalizou Dagmar – E juízo Luan!


- Mais? – ironizou ele.


- Qualquer coisa me liga!


- Tá. – terminou ele. – Tchau! – todos disseram.


- Gente! Mil desculpas… – disse Luan se referindo ao clima tenso que Dagmar proporcionou. – Ela é assim mesmo, protetora. Em falta da minha mãe, é ela quem faz o papel… – sorriu baixo – Ela só tem medo de algumas pessoas, sabe?


Ele não conseguiu completar.


- Sim, a gente sabe. Deve ser realmente muito difícil encontrar alguém que não se importe com a sua fama ou dinheiro. – ironizou Paulina.


- Você não abre a boca, mas quando abre, ein! – cochichou Biba à amiga – Mas não se preocupe, a gente entende Luan! Deve ser chato esse controle todo… – completou Biba, tentando amenizar a situação.


Luan permaneceu quieto o resto do trajeto. Joca e Biba pareciam querer mudar o clima, mas ambos falharam.


- Chegamos! – gritou Joca.


- É, já deu pra ver! – disse Luan saindo rápido da van.


O local era um termas. Bonito… Grande e o melhor: exclusivo!


Sim, exclusivo. Luan já tinha engajado tudo, conversou com os proprietários e disse que gostaria de fazer uma festinha “particular”.


Ainda com o clima quente, os 4 se dirigiram à uma praça central onde estava o DJ. Tudo parecia muito bem produzido… E aos poucos ia chegando mais gente. Alguns eram amigos próximos sim, mas outros eram apenas “os populares” dali, que tinham dinheiro e posto político pra entrar onde quisessem.


Ao decorrer da noite o quadro foi assim:


Luan de um lado do balcão… Paulina do outro, enquanto Joca e Biba se divertiam na pista com os demais convidados.


- Amiga! Vem dançar… Tem tanta gente que eu nunca vi aqui, que parece que estamos em outra cidade!


- Não nega, valeu… To aqui só curtindo! – respondeu Paulina sorridente.


Estranho. Foi quando Biba reparou que ela estava com o copo de caipirinha cheio, ou seja, ou ela não está bebendo, ou está bebendo muito e rápido também… De acordo com a sua alegria, Biba descartou a primeira opção.


- Paulina, quantos desse você já bebeu?


- Ah, só uns.


- Barthender, quantos desse ela já pediu?


- Desse aqui uns 2, mas de vodka com açaí uns 5.


- Vodka com açaí sua louca? Quem te ensinou isso?


- A Duda, naquele dia que você não pode ir pra nossa reuniãozinha lá em casa… – gargalhou. – Você tem que experimentar, é muito bom! – completou ela já tropeçando nas palavras.


- Quer ir embora?


- Não, eu estou bem! – pausa – Juro! Quando foi que você me viu cair de bebida?


Biba ficou olhando a amiga e mesmo discordando, sabia que ela ainda estava sã.


- Tá bom, mas chega por hoje, viu?


- Anram.


- Não quer mesmo ir pra pista?


- Depois eu vou!


E assim Biba saiu deixando-a sozinha…


Paulina cansa de ficar sentada no bar e resolve se levantar…


- Vou caminhar! – diz pra si mesma, embriagadíssima.


Ao levantar vê que seus pés já não aguentam mais o salto, e os tira.


Vai caminhando então, para um lugar onde não tem muitas pessoas… Descobre que aquele termas é gigante e fica alucinada com a beleza e capricho da decoração do local.


- Parece tudo tão real! – diz em voz alta enquanto se senta em uma pedra que tinha na decoração temática.


- Bonito, né? – surpreendeu Luan.


- Ai que susto, menino! – sorriu bêbada.


- Parece que você bebeu demais…


- Só porque tô aqui sozinha e descalça?


- Não. – pausa para se sentar ao seu lado. – Porque você sorriu pra mim.


Ela ficou olhando pra ele, estava escuro e apenas algumas luzes refletiam no seu rosto. O som ainda era alto mas não tanto, de repente o som de gritos, agitação e copos quebrando ao fundo foram ficando cada vez mais baixo e a única coisa que ela conseguia ver e ouvir era Luan.


- Que foi? – perguntou ele.


- Nada! – abaixou a cabeça com vergonha.


Luan não fez nada. Seu maior medo era estragar aquele momento… Parecia perfeito até demais diante dos acontecidos antecedentes.


- Você está linda! – disse ele bocejando.


- E você está com sono!


Sorriso.


- Pois é, só um pouco. Não costumo sair depois de shows, é meio difícil.


- Imagino. – retrucou ela em um tom desconfortável.


Luan percebeu e logo quis mudar de assunto.


- Mas então, você…


- Desculpa! – Paulina o interrompeu – Desculpa pelo meu comportamento mais cedo sobre a sua vida e trabalho; sei que pareci mimada e não vi o seu lado, na verdade, desculpa por me intrometer… Eu não tenho o direito de achar nada a respeito de tudo isso.


Luan se surpreendeu com a rapidez que ela conseguia falar mesmo bêbada, e sentiu que em cada palavra ela foi verdadeira. E ficou feliz por isso.


- Você não tem que se desculpar. Se tiver alguém que precisa falar aqui, esse alguém sou eu! E por isso obrigada…


- Mas pelo quê?


- Por ser assim.


- Assim?


- Diferente, sabe? É difícil encontrar alguém que nos entende, ou não. – riso. – Que esteja do outro lado e não se importe com o que o seu status diz que você é. Às vezes é confuso, é como ter tudo e nada.


Paulina vê que ele está cabisbaixo e tenta o sacudir.


- Pra mim, você é normal, véi. É o seu trabalho… Levar música às pessoas.


Luan admirava a forma que ela falava e o despeito pelas coisas que muitas pessoas matariam para ter. Ela não se importava com o tamanho da conta bancária dele, ou se fosse famoso. Ela estava ali conversando com o Luan Rafael Domingos Santana. E isso estava mais do que perfeito para ele.


Ficaram então conversando por horas… Em cada vez que ela abria boca, Luan se calava.


- Você deve tar me achando super chata, né?


- Por que?


- Pensa, você podia estar ali com qualquer garota, mas você tá aqui conversando com uma bêbada pra que ela não se mate sozinha.


Ele sorriu.


- Não. Eu poderia sim estar com qualquer garota ali, mas eu estou aqui com a mais incrível de todas que estão nesse lugar, que além de bêbada, gosta de falar bastante.


Por um instante ela ficou quieta, mas tratou de quebrar o clima.


- Ah! Para! Eu falo só um pouco… Não sou tagarela! – disse ela cutucando ele.


- É sim! – sorriu ele cutucando-a de volta.


E assim os dois continuaram um irritando o outro, até que Paulina se levanta e tropeça:


- Opa! – disse Luan enquanto a segurava.


Paulina simplesmente não conseguia parar de rir.


- Eu sei andar, Luan, me solta. – gritava ela enquanto batia levemente nos braços de Luan que a envolviam.


- Tem certeza? – perguntou-lhe seriamente.


Paulina respirou fundo e o olhou nos olhos:


- Sim, senhor! Eu tenho certeza… – e mesmo fazendo carão, não conseguiu manter o riso e caiu no chão de tanto rir.


Luan já não sabia mais o que fazer, ele queria agarrá-la. Queria fazer algo que nem seus instintos conseguiam distinguir o que seria.


- Você bebeu muito, eu vi.


- Que nada…


- Se fosse eu no seu lugar, já estaria em coma alcoólico! – disse ele.


- Fraquinho, então?


- Pra bebida sou sim…


- Mas se não aguenta uma bebida, vai aguentar o que Luan?


- Tá me desafiando? – Luan foi se aproximando cada vez mais.


- Hm, - pensou ela – não sei… Você vai ter que me pegar!


E Paulina saiu correndo, sem direção e rindo sem parar… Luan olhou para aquele momento de “quase” e não soube fazer outra coisa, a não ser correr atrás dela.


Cansada de correr, Paulina para em uma parte do termas que não estava liberada para a festa, onde tinha uma piscina gigante e um tobogã.


Ela escutou que ele estava chegando e virou-se imediatamente:


- Tá, calma… – ofegante – Cansei!


Luan vem andando devagar em sua direção com cara de quem “tá querendo”.


- Cansou, foi?


- Calma… Fica aí. Não tá valendo.


- O que não tá valendo?


- A brincadeira…


- Mas quem disse que eu tô brincando?


Silêncio.


Luan vai se aproximando cada vez mais… Paulina sem perceber está engatando passos lentos para trás, apreensiva… Até que Luan a gruda.


- E agora?


Respiração com respiração… Paulina é mais baixa que Luan quando está sem salto, e sem entender porque ela está na ponta dos pés. Parece que seu corpo está agindo sozinho…


- Então, né, acho que está na hora de voltarmos… Irão sentir a noss…


- Xiii! – interrompeu-a delicadamente com um dedo em seus lábios – Você é muito tagarela, muié!


Luan engata então uma aproximação mais fervorosa, mas Paulina não está pronta… ela não se sente à vontade, querer para ela neste momento não é poder.


- Não! – exclamou ao dar um passo para trás e logo em seguida gritar. – AhhHH!


- Paulina! – Paulina pisou em falso e caiu na piscina.


Luan não pensou nem duas vezes e caiu logo em seguida atrás dela. A piscina era funda e ela estava bebendo água, assustada mesmo sabendo nadar não conseguia operar suas pernas.


- Calma! – gritava Luan – Boia Paulina, boia! – Paulina bebeu muita água e desmaiou, felizmente Luan conseguiu pegá-la a tempo e a tirar da piscina.


Neste instante alguns funcionários do termas já haviam chegado lá:


- O que está acontecendo aqui?


- Ela caiu na piscina e desmaiou…


- Mas vocês não podiam estar aqui!


- Eu sei, eu sei! Vai ficar conversando comigo ou vai acordar ela?


O funcionário então disse:


- Eu faço massagem cardíaca e você respiração boca-a-boca.


Luan disse que sim com a cabeça e os dois iniciaram a tentativa de trazer Paulina de volta, até que ela acorda em meio de água saindo pela sua boca e tosse instantâneas.


- Graças à Deus! – gritou Luan que levou ligeiramente suas mãos a cabeça.


Paulina sem entender nada tentou se levantar e sentiu fraqueza.


- Mas o que aconteceu?


- Você caiu na piscina e desmaiou… – disse Luan – Você é louca!


Ela sorriu e disse:


- Você estava perto demais!


- E você preferiu se matar…


- Ah, sabe como é né… Eu sou antissocial e não curto muito as pessoas próximas de mim.


Ambos sorriram.


- Desculpa interromper, mas você precisa levar ela ao hospital.


- Não, imagina eu tô bem! – respondeu ela de imediato.


- Acho que ele tá certo, Paulina, você desmaiou e a gente não sabe porquê. É bom fazer uns exames.


- Exatamente! – retrucou o funcionário do termas.


- Vamos, eu te levo! – então Luan a pegou nos braços,


- Gente, mais que exagero! – pausa – Eu ainda sei andar, sabia?


- Você bateu a cabeça! – sorriu Luan.


- Na água? Tá. Devo estar muito bêbada pra você achar que essa história me enrola. – riso – Mas só porque estou cansada, deixarei você me levar, ok?


Ambos sorriram.


- Ok!


Já estava para amanhecer quando Luan a colocou no banco do taxi:


- Você vai molhar todo o estofado do cara!


- Não tem problema, não senhor! – respondeu o taxista.


- Viu? Ele é educado, já você…


- Eu salvei a sua vida, você poderia ser um pouco mais amigável sabia?


- Pois é, o efeito do álcool tá passando. – sorriu ela.


Luan fez cara de pasmo.


- Para onde vamos, senhor? – perguntou o taxista.


- Pronto-Socorro mais próximo que tiver daqui.


Taxista disse que sim com a cabeça e prosseguiu.


- Eu ainda acho isso um exagero, eu tô bem!


- Você não tem que achar nada…


- Nossa, quando foi que você encarnou o meu pai que eu não percebi?


Ambos riram.


- Mas ein, - continuou Paulina – você não avisou o seu amigo e a Biba… Eles devem estar procurando por nós.


- Acabei de enviar uma mensagem pro Joca, disse que estamos indo para lá e que eles devem ir com o Well na van.


- Ok!


Chegando no pronto atendimento já estavam lá os três:


- Paulina, o que aconteceu?! – gritou Biba.


- Luan, por que você não me avisou? – disse Well bravo.


- Ce tá bem, cara?! – Perguntou Joca.


Pausa.


- Calma gente, não deu tempo de te chamar Well porque tínhamos pressa, e eu to bem sim, foi a Paulina que se afogou… Não é nada grave mas optei por fazer uns exames, ela acabou desmaiando com o trauma.


- Meu Deus Paulina! – disse Biba – Seu Marcelino vai me matar!


- Relaxa, ele não vai ficar sabendo!


Após Luan fazer a fixa todos ficaram na sala de espera aguardando Paulina ser liberada.


Duas horas depois:


- Meu Deus, ela tá demorando demais lá dentro, será que aconteceu alguma coisa? – Biba histérica.


- Verdade! – respondeu Luan. – Ei moça, você tem notícias? Até agora não nos disseram nada!


- Vou verificar pra vocês. – disse a moça e saiu.


Logo depois ela volta com o médico:


- Olá, bom dia!


- Bom dia! – responderam em coro.


- Bem, vocês estão com a Paulina de Vaz, não é?


Todos disseram que sim.


- Então, ela está bem. Fizemos todos os exames e nenhum apontou nada fora do normal. A questão é que ela bebeu muita água e isso fez com que ela se desligasse por conta de haver muito cloro também.


- Então tá tudo bem?


- Sim, está!


- Ai meu Pai! – Biba colocou a mão no coração.


- Podemos vê-la?


- Sim, já a liberei. Só falta o responsável assinar os papéis e vocês já podem ir.


- É, sim, sou eu! – respondeu Luan agitado – Tô indo… Onde eu assino?!


De volta pra casa todos muito atenciosos com Paulina não a deixavam em paz:


- Chega gente, pronto, tô bem!


- Eta santa ignorância! – resmungou Biba.


- Desculpa gente! É que eu não gosto desse tipo de preocupação, à toa, sabe? Eu estou bem, de verdade!


- É, acho que já dá pra dar um tempinho pra ela galera. Deixa ela descansar. – disse Luan.



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Autor(a): babaloo

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Após deixarem Paulina em casa, foi a vez de levar Biba em casa... Chegando lá: - Tá bom, já entendi – disse Luan ao perceber que os dois queriam ficar a sós – Tô saindo, mas não demorem. O dia já era claro e Luan teria que chegar no hotel pronto para ouvir de Dag, que com certeza queria voltar para Londrina ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • fah_ Postado em 06/01/2013 - 21:34:05

    Mto boa Babaloo!! Não para não!! Posta mais!

  • fah_ Postado em 06/01/2013 - 21:34:04

    Mto boa Babaloo!! Não para não!! Posta mais!

  • fah_ Postado em 06/01/2013 - 21:34:04

    Mto boa Babaloo!! Não para não!! Posta mais!

  • fah_ Postado em 06/01/2013 - 21:34:04

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