Fanfics Brasil - 138 ♥ A Prisioneira do Pirata - Adaptada ♥ Finalizada ♥

Fanfic: ♥ A Prisioneira do Pirata - Adaptada ♥ Finalizada ♥ | Tema: Vondy


Capítulo: 138

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Dulce desceu para jantar nessa noite com o coração atribulado, sua mãe tinha falado com Casey pela tarde, e tinha dado sua resposta a Dulce. Casey confiava que se lhe desse tempo suficiente para pensar nisso, Christopher veria que o casamento era o único caminho. Dulce só desejava poder compartilhar parte da confiança de Casey. Mas agora teria que dizer a Christopher que sua mãe não tinha conseguido fazer Casey mudar de idéia.

Dulce comia com deliberada lentidão, o tempo parecia voar e, logo, chegou o temido momento. Blanca levou Casey para seu quarto e fez um sinal a Madeleine de que subisse porque sabia que Dulce e Christopher precisavam de privacidade.

Christopher tinha estado cordial durante todo o dia, e Dulce sabia que esperava que ela lhe dissesse que Casey tinha cedido. Se poria furioso novamente?

Dulce se levantou da mesa sem esperá-lo, e foi para o sofá. Além da perspectiva de discutir com Christopher, essa noite se sentia incômoda, e lhe doía as costas.

A torrente de chuva tinha continuado por todo o dia e ainda seguia golpeando sobre a casa, viam-se relâmpagos nas janelas altas, e de vez em quando um trovão rompia o silêncio no grande salão.

Dulce olhava o fogo concentrando-se nas chamas dançarinas. Christopher estava sentado no sofá em frente a ela e lhe tomou a mão. 

- Sua mãe falou com Casey? - perguntou a Dulce.

- Sim.

- E? - Dulce respirou profundamente.

- Não mudou de idéia, Christopher. Por alguma razão, confia que quem mudará de idéia será você.

- Então isto é um desafio - disse Christopher com calma. Dulce sabia que era uma ordem. E ele agregou -. Já é uma mulher, Dulce. Tem idade para fazer o que lhe pareça.

- Se meu padrasto nos tivesse proibido de viver juntos, faria o que você me pede, porque Fernando não me queria. Mas Casey é meu verdadeiro pai e me quer. Não o faz para aborrecer-lhe, Christopher, porque é seu amigo, apesar do que você possa pensar. Pensa que faz o correto, e eu não me oporei a seus desejos.

- Esta é a sua vontade? - perguntou Christopher, ferido.

- Detesto dormir só em sua cama, Christopher. Desejo-lhe ali comigo, quando lhe disse ontem que acreditava estar apaixonada por você, teria que ter sido mais explícita. Amo-o com todo meu coração, Christopher. É minha vida  - disse Dulce, e se interrompeu. Depois prosseguiu - Dê um tempo a meu pai, Christopher. Quando ver que você não cede, talvez ele cederá.

Christopher não respondeu, mas a surpreendeu tomando-a em seus braços e recostando-se com ela no sofá. Sem falar, reteve-a abraçada longo tempo até que ouviram que terminava a tormenta a altas horas da noite.

O mês de agosto estava avançado; era a época do ano em que freqüentes furacões assolavam o Caribe. Mayte teria seu filho no fim do mês. O último mês, sem ser feliz, tinha sido calmo. Christopher não tinha voltado a discutir com Casey, e se o via alegre, surpreendentemente, até tinha assistido à celebração do duplo casamento de Aléia e Kaino.

Christopher estava ocupado durante o dia porque tinha decidido limpar uma grande área do bosque para plantar cana de açúcar. Como a maioria de seus homens desejavam estabelecer-se e constituir uma família, estavam interessados em ajudar a limpar a zona e a semear para depois participar nos benefícios. Também teria que construir uma pequena refinaria, mas isto se faria depois da semeadura.

As quatro últimas semanas tinham sido muito lentas para Dulce. O peso do bebê a cansava, e invejava Mayte que não teria que esperar tanto. Mas também sentia falta de Christopher.

Não podia dormir com ele, e pela noite Christopher estava esgotado depois de trabalhar todo o dia. Com freqüência dormia com ela em seus braços. Então ela o acordava, caminhava com ele até a escada, mas ali, com um beijo terno, separavam-se e iam para seus respectivos quartos.

No meio da noite, Madeleine acordou Dulce para dizer-lhe que Mayte teria seu bebê antes do momento esperado. Christian tinha terminado sua casa que ficava a menos de um quilômetro da grande fortaleza de pedra e ele e Mayte tinham se mudado para ela um mês antes.

Christian tinha vindo procurar Madeleine, porque tinha muito respeito pela velha e desejava que atuasse como parteira em lugar de uma das mulheres do povoado. Também acordou Christopher, e Madeleine, Dulce e Christopher saíram rapidamente para a casa de Christian.


Madeleine examinou o estado de Mayte, e depois saiu do dormitório para informar que passariam muitas horas antes do nascimento. Madeleine disse a Christopher que pusesse panelas de água para ferver, e Christian, como não estava em condições de ajudar nos preparativos, foi ao povoado para procurar à mãe de Mayte.

O céu já estava azul quando Christian voltou à casa. Christopher, ao ver o estado em que se encontrava, deu-lhe um jarro de rum. Era a primeira vez que Christian assistia ao nascimento de um de seus filhos, e não sabia o que fazer.

À medida que avançava a manhã, a mãe de Mayte se ofereceu para preparar uma comida, mas ninguém tinha vontade de comer. De maneira que levou aos outros três meninos para o pátio para que não estorvassem aos demais. Quando chegaram os primeiros gritos do dormitório, Christopher viu Christian empalidecer e ainda mais com cada grito que se ouvia. Ele mesmo se sentia mal porque nunca tinha se dado conta de quanto sofria uma mulher para dar a luz a uma criança. Dulce teria que suportar a mesma dor?

Quando chegou o último grito atormentado, Christian rogou a Deus que protegesse a vida de Mayte, pensando que ela poderia morrer por tanta angústia. Até Christopher se pôs branco, e ficou imóvel durante o silêncio que seguiu, até que se ouviu claramente o pranto de um bebê. Então se acalmou e bateu nas costas de seu amigo, mas Christian entrou correndo no quarto, surdo às felicitações que lhe ofereciam.

Minutos mais tarde, Madeleine saiu do dormitório, rindo.

- Mayte está bem? - perguntou Christopher com impaciência.

- Está bem - respondeu Madeleine, tratando de não rir -. E seu filho também. Foi um parto difícil.

- E qual é o divertido?

- Seu amigo Christian - voltou a rir Madeleine -. Diz que jamais voltará a tocar sua esposa. Não quis escutar quando lhe dissemos que provavelmente nunca voltará a ser tão duro.

Christopher se pôs a rir com uma franca gargalhada, agora que tudo tinha terminado.

Durante os dias seguintes, para diversão de todos, Christian não queria sair de casa, porque se negava a afastar-se de Mayte. E Christopher tomou uma decisão que, segundo pensava, era a única possível. Não podia seguir esgotando-se cada dia para depois não descansar bem de noite.

- Creio que me portei como um tonto, não é? - disse Christian quando finalmente foi ver Christopher.

- O menos que se pode dizer - riu Christopher -. Até ouvi que disse que não pensa voltar a tocar em sua senhora.

Christian riu timidamente.

- Bem, mudei de idéia. Mayte está muito bem. Esta manhã já se levantou.

- E seu filho?

- Parece muito pequeno e frágil, mas me asseguraram que assim são os recém-nascidos. É tão pequeno que tenho medo de tocá-lo.

- Já superará isso, estou seguro - replicou Christopher com um sorriso -. Já lhe deram um nome?

- Sim. Guy... Guy Chávez.

- Um formoso nome francês - comentou Christopher; depois olhou pensativamente para Christian -. Decidi que é hora de sair para a Espanha. Bastida teve oito meses para ocupar-se de seus assuntos no Caribe, e estou seguro de que desta vez o encontrarei ali. Ademais, trarei as máquinas que se precisam para a refinaria de açúcar.

- Muito bem. Quando iremos partir?

- Quero que você fique aqui, Christian - replicou firmemente Christopher.

- É demasiado perigoso que vá sozinho! Ainda que agora não estamos em guerra, de qualquer jeito estará na pátria de Bastida. Ele terá essa vantagem!

- Por uma vez, Christian, faz o que lhe peço! Preciso que fique aqui mais do que preciso que venha comigo. Talvez não volte até o começo do novo ano, e você é o único em quem posso confiar. Dulce quer ficar, mas se Casey tratar de levá-la com ele, deve impedi-lo. Não correrei riscos desnecessários se posso estar seguro de que Dulce me esperará.

- Isto não me agrada, Christopher - grunhiu Christian -. Nunca procurou Bastida sem mim.

- Farás o que lhe peço?

- Suponho que sim - respondeu Christian de má vontade.

- Bem, só precisas dizer a Casey que fui procurar os maquinários, porque provavelmente objetará os demais. Levarei os homens que desejem ir, e também alguns da tripulação de Casey. Direi a verdade a Dulce, para que não se preocupe por mim à medida que passarem os meses. Se Casey se mostrar ansioso e começar a fazer questão de que estou morto e que não voltarei, pode dizer por que me demorei.

- A Casey não lhe agradará o risco que pensa correr quando em sua opinião deveria estabelecer-se e casar-se com sua filha.

- O velho urso está convicto de que o farei cedo ou tarde.

- Quando? - aventurou Christian, com seus olhos pardos fixos no rosto de seu amigo.


- Eu duvido - replicou rapidamente Christopher, e depois, com um meio sorriso, agregou -. Sabe o que sinto com respeito ao casamento. Tem estado comigo tempo suficiente para conhecer-me bem.

- Sim, conheço suas opiniões sobre o casamento, mas recorda também o que disse quando encontrou Dulce, que só queria retê-la por pouco tempo. Logo mudou de idéia sobre isso.

- Não queria retê-la tanto tempo porque sabia que afastaria minha mente de Bastida. Conseguiu-o, mas esta viagem apagará Bastida de minha mente para sempre.

- Quando pensa partir?

- Amanhã pela manhã.

- Já disse para Dulce? - perguntou Christian.

- Não, ainda não a vi só, mas...

- Então o melhor será que termine com isto - interrompeu Christian vendo Dulce que descia a escada -. Vos deixarei sós.

Christopher se voltou e viu Dulce. De repente a idéia de deixá-la lhe pareceu absurda, mas tinha tomado sua decisão e a cumpriria.

Quando ela se acercou dele, com o rosto iluminado de prazer ao vê-lo, ele tomou sua mão e a levou a seus lábios. Depois a conduziu para seu lugar favorito frente à lareira. Decidiu que seria melhor ir diretamente ao assunto, e fazê-lo rápido, antes que ele mesmo mudasse de idéia.


 




Continua...


 



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Autor(a): Christina

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- Sairei para Espanha amanhã pela manhã, Dulce. E antes que se oponha, deve saber que se trata de algo que não posso deixar de fazer. Devo ver morto a Bastida antes que aceite estabelecer-me. - Então não estará aqui quando nascer seu filho? Christopher se surpreendeu que ela tomasse a notícia com tanta calma. - Não, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 253



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  • stellabarcelos Postado em 31/10/2015 - 23:41:46

    Amei amei amei amei

  • robertauckerman Postado em 13/02/2014 - 21:47:24

    OIII QUERIA TE PEDIR UMA COISA... EU QUERIA PERGUNTAR SE VOCE ME PERMITE POSTAR ESSA HISTORIA EM UMA PAG MINHA DO FACEBOOK, CLARO EU COLOCO SEUS CREDITOS, É QUE EU AMO MUITOO ESSA FIC JA LI ELA 3 VEZES E NÃO ME CANSO... VC PERMITE?

  • thatay Postado em 14/10/2013 - 23:27:21

    Que lindo final e que pena que acabou :(, sentirei saudades da web!!!

  • tahvondy Postado em 14/10/2013 - 22:27:52

    ah que pena que acabou mas eu a amei a fic foi perfeita parabens

  • nathy...dyr Postado em 13/10/2013 - 16:26:15

    eita vou senti muitas saudades dessa web,ela foi mais do q perfeita <3 adorei o final

  • raphaelavondy Postado em 01/10/2013 - 19:24:55

    POSTA MAIS PELO AMOR DE DEUS TO VICIADA DEMAIS POSTA

  • thatay Postado em 25/09/2013 - 19:38:32

    Muito boa a web, que pena que ta acabando, mas eu quero mais postes nena :)

  • tahvondy Postado em 14/09/2013 - 21:08:10

    ah que pena que ja esta no fim mas eu to amando a web continua por favor

  • dudasouzavondy Postado em 08/09/2013 - 17:00:15

    ultimos capitulos ? ): aiii eu amei esses cap ! A web é perfeita ! posta mais !

  • nathy...dyr Postado em 07/09/2013 - 23:34:32

    Os últimos capítulos já? :( vou sentir mt saudade dessa Web,Posta mais *-*


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