Fanfics Brasil - 83 ♥ A Prisioneira do Pirata - Adaptada ♥ Finalizada ♥

Fanfic: ♥ A Prisioneira do Pirata - Adaptada ♥ Finalizada ♥ | Tema: Vondy


Capítulo: 83

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- Não me casaria contigo ainda que me oferecesse todas as riquezas do mundo! - respondeu ela acaloradamente, e depois agregou com voz curiosamente calma -: Mas você não me oferece casamento, Christopher.

- Não, claro que não. Mas não a castigo, Dulce, e lhe dou tudo o que precisa, só lhe peço que me deixe fazer amor com você. De Laly não a trataria melhor do que eu. - Em sua voz havia uma surpreendente nota de ternura.

- Talvez não. Mas ao menos ele não teria que me violar - replicou ela.

Christopher entrecerrou os olhos, e depois a olhou escuramente.

- Ainda não te possui, Dulce.

O pálido luar tocava o tapete junto à janela e enchia a habitação com um reflexo cinza quando Christopher apagou as velas. Passou muito tempo até que dormiu. Dulce se sentiu agradecida de que tivesse dormido de costas, porque o ruído de seus roncos cobriria seus movimentos no quarto. Saiu da cama sem perturbar-lhe e pôs rapidamente o vestido verde, sem afastar seus olhos de Christopher.

- Eu disse que escaparia se me violasse outra vez - pensou Dulce -. Mas você não acreditou. Não, teve que me forçar novamente a aceitar sua luxúria. Bem, quando acordar pela manhã eu terei ido. E jamais me encontrará, Christopher.

Dulce fechou a porta sem ruído e cautelosamente desceu a escada. Imaginou que teria que passar sobre os corpos dormidos dos homens da tripulação no grande salão, mas nenhum deles estava ali. Supôs que estavam no povoado ou dormindo no barco.

Dulce andou pela grama, impulsionada por sua fúria e sua forte determinação. Surpreendeu-lhe clareza da lua. Mas teve uma repentina prevenção ao ver a massa negra das árvores frente a ela sabendo que teria que se dirigir para lá.

A lua estava ligeiramente por trás dela, iluminando o amplo caminho que conduzia ao bosque, mas uma vez que estivesse dentro, só alguns pálidos raios iluminariam o solo com manchas acinzentadas. Mal havia luz para ver o pátio e os sete cavalos.
Dulce teve que parar para pensar. Tinha que elaborar algum tipo de plano. Voltou a olhar entre as árvores e viu a grande casa com toda clareza. Não se via luz em nenhuma das janelas, e tudo estava em silêncio.

Obviamente Christopher dormia profundamente, e era provável que seguisse dormindo até de manhã, mas Dulce precisava de muito tempo para pôr distância entre os dois. Ele tomaria um dos cavalos para persegui-la, e a alcançaria rapidamente se ela fosse a pé. De maneira que teria que usar um dos cavalos.

Dulce penteou rapidamente os cabelos em duas longas tranças e as amarrou com um nó na parte de trás da sua cabeça. Depois cruzou até a cerca do pátio e procurou uma saída. A cerca era feita de longas pranchas de madeira fincadas em postes e formavam um grande círculo, mas não se via nenhuma porta. Tratou de levantar o ferro de acima, mas foi impossível. Respirando profundamente, Dulce tentou mover os dois ferros seguintes, mas desta vez só moveu a de acima. Era muito pesada, e teve que usar os dois braços para levantar a tabua dos postes que a sustentavam e baixá-la até o solo.

Um dos cavalos relinchou, e depois outro, e Dulce se assustou. O ruído parecia vir de uma trombeta no ar calmo. Olhou ao seu redor nervosamente, tratando de ver entre as sombras negras do bosque; depois voltou a olhar para a casa, mas ali não havia sinais de vida. Agora percebia outros sons: sussurros das folhas, zumbidos de mosquitos, cantos dos grilos, e outros que não podia identificar.

Coragem, Dulce. Christopher estava dormindo... deve seguir dormindo, pensou Dulce. Saltou sobre a madeira mais baixa e entrou no curral. O cavalo branco formava uma sombra cinza na escuridão, e Dulce se acercou muito lentamente. Este se espantou, e todos os cavalos se moveram perigosamente para a abertura da cerca. Por um momento Dulce temeu que escapassem, mas depois permaneceram em seus lugares. Isto não seria fácil, pensou Dulce, quase a ponto de abandonar a ideia. Não tinha arreios, nem sequer uma corda. Teria que segurar ao cavalo pela crina, depois montá-lo e esperar sustentar-se no lombo. Felizmente o animal não era muito grande, mas, como poderia agarrá-lo se o animal seguia afastando-se?


Voltou a tentar, movendo-se com mais lentidão desta vez, falando-lhe com suavidade. Estendeu suavemente a mão e tocou o pescoço do cavalo, falando-lhe ao mesmo tempo. Depois se acercou um pouco mais e lhe esfregou o suave nariz, permitindo-lhe perceber seu cheiro.


Dulce seguiu falando com o cavalo durante um momento enquanto lhe acariciava o pescoço esperando que relaxasse e não saltasse quando ela tratasse de montá-lo. Conseguiu que o animal desse uns passos para a abertura da cerca. Os outros cavalos se afastaram quando eles passaram, e Dulce rogou que seu cavalo não saísse correndo quando retirasse o ferro que prendia. Mas o cavalo permaneceu por trás dela, e quase absolutamente imóvel quando o tomou pela crina. Com um salto, Dulce montou o cavalo, levantou uma perna para passá-la sobre o lombo, e se sentou bem erguida.



Dulce já tinha decidido não fechar a cerca, esperando que os outros cavalos escapassem durante a noite. Assim Christopher não teria cavalo para segui-la.

Com uma sensação de triunfo, Dulce levantou suas saias e as colocou sob suas pernas, e depois impulsionou o cavalo para adiante. Esteve a ponto de cair quando o cavalo deu o primeiro passo, e se agarrou rapidamente a ele, quase decidida a escapar a pé. Mas o cavalo seguiu caminhando lentamente pelo caminho, e viu que não era difícil manter-se sobre seu lombo.

Olhando para atrás, viu que o resto dos cavalos saíam do pátio e a seguiam. Estava segura de que sua fuga era possível, e pensou aonde iria agora. O lugar óbvio seria o lado oposto da ilha. De maneira que lhe ficavam duas opções... ir para o lado esquerdo ou para o lado direito.

Mas primeiro devia localizar a vila. Não fazia sentido tratar de encontrar ajuda ali, e ademais, o povoado provavelmente seria o primeiro lugar onde Christopher a procuraria. Mas podia levar uma semana ou mais para avistar a algum barco que parasse e precisava estar longe dos que pudesses vê-la e informar a Christopher do lugar onde estava.

O caminho dobrava bruscamente à esquerda, mas ainda era suficientemente largo para que o luar chegasse entre os claros das árvores. Dulce olhou para atrás. Já não via a casa nem o pátio, só a espessa escuridão que a ameaçava por todos lados. Os outros cavalos já não a seguiam, senão que se tinham perdido no bosque.

Dulce sentia-se como que a única pessoa em toda a ilha. Lutou contra o pânico, recordando-se por que tinha escapado. Depois se deu conta de que deixava para trás Madeleine.

Imediatamente tratou de voltar pelo caminho feito, mas mudou de ideia e deixou que o cavalo seguisse para frente pelo caminho. Não podia levar Madeleine com ela. Sua única possibilidade de sucesso era permanecer perfeitamente só nesta aventura. Madeleine não teria coragem para escapar. Aterrorizavam-na os cavalos e trataria de dissuadir Dulce para que não se fosse e talvez até denunciasse seus planos a Christopher.

Dulce decidiu afastar-se o mais possível e narrar sua história ao conde de Laly. Então ele iria resgatar Madeleine, e assim teria sua vingança ao mesmo tempo. Madeleine estaria segura nesta ilha durante um tempo. Apesar de sua fúria Christopher não a castigaria.

Os quinze ou vinte minutos que o cavalo andou pelo caminho lhe pareceram horas. Dulce forçava os olhos para ver o que tinha a frente, mas o bosque era demasiado denso. Depois o caminho dobrava ligeiramente à direita. Tinha uma grande clareira, banhada pela luz prateada da lua, e Dulce via uma dúzia de choupanas muito próximas umas das outras.

Rapidamente fez mudar o curso ao cavalo e seguiu a passo lento, pela escuridão do bosque.

Agora levava uma direção definida, o lado direito da ilha. Já não tinha um caminho que seguir, e as árvores eram tão densas nesta parte do bosque que o cavalo se via forçado a andar a passo. Dulce esperava que o animal tivesse melhores olhos que ela, porque mal via uns centímetros mais adiante.

O cavalo caminhava bordeando árvores e matagais, nunca em linha reta, mas Dulce o mantinha dirigido bem mais para a esquerda. Desta maneira chegaria ao lado direito da ilha, afastando-se de Christopher.



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Autor(a): Christina

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Passou uma hora e depois muitas mais. Dulce não tinha ideia de quanto tempo faltava para o amanhecer, mas sabia que tinha que ganhar muita distância antes que Christopher acordasse. Esperava que dormisse até tarde. Ninguém lhe molestaria e qualquer um que se levantasse suporia que ela também estava no quarto de Christopher. Passaram mais du ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 253



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  • stellabarcelos Postado em 31/10/2015 - 23:41:46

    Amei amei amei amei

  • robertauckerman Postado em 13/02/2014 - 21:47:24

    OIII QUERIA TE PEDIR UMA COISA... EU QUERIA PERGUNTAR SE VOCE ME PERMITE POSTAR ESSA HISTORIA EM UMA PAG MINHA DO FACEBOOK, CLARO EU COLOCO SEUS CREDITOS, É QUE EU AMO MUITOO ESSA FIC JA LI ELA 3 VEZES E NÃO ME CANSO... VC PERMITE?

  • thatay Postado em 14/10/2013 - 23:27:21

    Que lindo final e que pena que acabou :(, sentirei saudades da web!!!

  • tahvondy Postado em 14/10/2013 - 22:27:52

    ah que pena que acabou mas eu a amei a fic foi perfeita parabens

  • nathy...dyr Postado em 13/10/2013 - 16:26:15

    eita vou senti muitas saudades dessa web,ela foi mais do q perfeita <3 adorei o final

  • raphaelavondy Postado em 01/10/2013 - 19:24:55

    POSTA MAIS PELO AMOR DE DEUS TO VICIADA DEMAIS POSTA

  • thatay Postado em 25/09/2013 - 19:38:32

    Muito boa a web, que pena que ta acabando, mas eu quero mais postes nena :)

  • tahvondy Postado em 14/09/2013 - 21:08:10

    ah que pena que ja esta no fim mas eu to amando a web continua por favor

  • dudasouzavondy Postado em 08/09/2013 - 17:00:15

    ultimos capitulos ? ): aiii eu amei esses cap ! A web é perfeita ! posta mais !

  • nathy...dyr Postado em 07/09/2013 - 23:34:32

    Os últimos capítulos já? :( vou sentir mt saudade dessa Web,Posta mais *-*


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