Fanfic: Vizinhos Íntimos-AyA {Finalizada} | Tema: AyA

Ele segurou-a pela cintura, certificando-se, em sua mente pelo menos, de que ela não fugiria. Começou a beijá-la no ventre, parando apenas quando chegou à virilha.

Precisou ampará-la com firmeza.

- Você é tão perfeita... - sussurrou ele, experimentando-a e acariciando-a com os dedos.

- Alfonso...

- Diga - pediu ele, aprofundando as carícias.

- Eu quero...

- Continue falando.

- Não pare...

- Não vou parar.

Alfonso ficou a movimentar os dedos em ritmo constante, mesmo quando ela se inclinou, oferecendo-se. Mesmo assim não parou. Queria satisfazê-la. Quando Anahí gritou seu nome, Alfonso teve a certeza de que conseguira.

Ela soltou-se em seus braços.

- Ah... Alfonso... Eu quero...

Enterrando o rosto entre os seios dela, Alfonso deliciou-se com o aroma adocicado.
- O que você quer, querida? Diga-me.

- Você. Eu te quero tanto... Quero tocá-lo por todas as partes de seu corpo. - Tentou tirar a camiseta de Alfonso.

- Não - impediu ele, afastando as mãos de Anahí.

- Por que não? - insistiu ela, voltando a tentar.

Alfonso levantou-se e afastou-a.

- Anahí, por favor. Você sabe por quê.

- Você não pode estar se referindo às cicatrizes. - Como não ouviu resposta,. ela prosseguiu: - Está querendo dizer que não me permitirá tocá-lo por causa das cicatrizes? É um absurdo, Alfonso. Eu já as vi.

- Mas era noite - disse ele, virando-se de costas.

- E daí? Agora é dia. Anahí foi até ele e obrigou-o a encará-la. - Alfonso Herrera, não se atreva a me evitar dessa maneira. Olhe para mim.

Relutante, ele ergueu a cabeça.- Essas cicatrizes me fazem ser menos mulher? - perguntou ela, passando os dedos pelos cortes da cesariana.

- É claro que não.

- Você me acha menos bonita por causa delas?

- Anahí...

- É a mesma coisa para mim, Alfonso. Suas cicatrizes ou as minhas não mudam quem nós somos. - Puxou a mão dele e colocou-a em seu ventre. - Deixe-me tocá-la, por favor. Assim...

Ele não se moveu quando Anahí colocou a mão sob sua camiseta. Percebeu que ele se arrepiou todo ao ser tocado na pele grossa das cicatrizes. Ela ergueu-lhe a camiseta e, por fim, Alfonso ajudou-a a tirá-la.

As marcas cobriam grande parte de seu peito e desciam até a barriga. Anahí o acariciou sem se importar.

- Até onde vão as cicatrizes?

- Só mais um pouco para baixo.

- Posso? - perguntou ela, desabotoando-lhe a calça.

- Vá em frente.

Anahí ficou a encará-lo enquanto agia. Puxou o zíper para baixo. Alfonso não se moveu um milímetro, quase querendo que ela parasse. Mas agora era tarde demais. As cicatrizes terminavam na linha abaixo da cintura.

- Eu estava usando um cinto grande aquele dia. Ele salvou mais do que você pode imaginar.

Ela acariciou-lhe o abdome.

- Preciso agradecer ao tal cinto - brincou Anahí.

- Anahí...

- O que foi?

- É melhor você parar agora.

Ela sorriu.
- E se eu não parar?

- Eu a jogarei em cima da cama e farei amor com você feito um desesperado.

-Oh!

- Não acredita em mim? - perguntou Alfonso, vendo a descrença em seus olhos.

- Não é isso. Você me prometeu. Essa é a minha fantasia, não a sua.

- E quando será a minha vez?

- Em outra ocasião - disse Anahí, levando-o até a cama. Dessa vez, ela sentou-se na beira, posicionando-o na frente. Abaixou-lhe a calça até os joelhos. Olhou para cima e umedeceu os lábios. - Em breve...

Então beijou-o como nunca ninguém o fizera.