Fanfic: Over Again a Life | Tema: One Direction
Capitulo 2
POV Allice
Ok, eu não dormi direito e são quatro e meia da manhã! Esse lance do meu pai tá me matando... Ele não iria querer me ver assim, preciso me recuperar, vou falar com minha mãe, preciso me recompor, e não pode ser aqui aonde tenho tantas memórias do que um dia já existiu e foi bom. Vou tentar dormir um pouco, quem sabe sonho com ele?
“De manhã...”
São 7 da manhã e eu estou de pé! Como assim? Preciso falar com minha mãe, ela já deve estar acordada, tomara que o corpo do meu pai não esteja ali, não quero mais sofrer olhando uma coisa que sinto falta nunca poderei ter de volta... Dói-me ter que olhar para aquele corpo sabendo que ele nunca vai abrir mais os olhos, nunca mais vai levantar e contar piadas para mim quando eu chegava chorando de mais um dia infernal no colégio em que me chamavam de coisas, umas piores que as outras...
Entrei na sala e o corpo não estava mais lá... Vi minha mãe sentada no sofá em uma posição que parecia que ela era feita de papel de tão frágil, os cabelos bagunçados, os olhos inchados de tanto chorar... Ela vai se recuperar, tenho certeza. Sentei ao seu lado e a abracei, como era bom senti-la em mim de novo, fazia muito tempo que não ficávamos assim, abraçadas. Precisava puxar o assunto do produtor que ela conhece, senão iria amarelar.
- Mãe... – comecei – lembra-se daquele meu sonho? De se cantora?
- Lembro... – ela respondeu com uma voz embargada
- Então, eu prometi um dia ao meu pai que iria realiza-lo e ele disse que queria que eu continuasse tentando mesmo depois que ele partisse...
- Sim... Pode ir direto ao ponto Allice? Por favor – ela respondeu
- Ok... Então, você não conhece aquele produtor e tals? Eu queria saber se pode falar com ele para eu gravar uma música no estúdio dele, eu quero deixar meu pai orgulhoso aonde quer que ele esteja...
- Tá, então você quer ir pra Londres? Mas quando?
- Pode ser hoje se você conseguir – disse fazendo cara de cachorrinho abandonado
- Vou ligar pra ele agora, só quero te ver feliz – e por mais que pareça estranho, ela deu um sorrisinho fraco.
Ok, ok você deve estar achando egoísmo da minha parte deixar minha mãe em L.A. enquanto eu vou pra Londres, mas eu acho que pode até ser melhor pra ela, um tempo sem mim, pra pensar sabe... Eu já decidi, vou arrumar minhas coisas, eu vou hoje nem que tenha que ir pedalando! Coloquei rápido minhas coisas dentro da mala, me vesti de preto meio em luto (http://www.polyvore.com/allice_viajem/set?id=64956021#stream_box) e fiz uma bolsa com o super básico que você leva na mão quando vai viajar. Desci correndo e vi minha mãe com meu violão em seu colo com um sorrisão em seus lábios. Minha mãe sorrindo? Aconteceu algo bom! Ainda bem! Já chega de más notícias.
- Que foi Senhora Helena que tá toda sorridente aí hein? - falei em tom de brincadeira
- O Simon, meu amigo produtor disse que se você tiver uma música composta por você mesmo ele te deixa grava-la! – só faltava ela sair dando pulinhos de tão feliz!
- Mãe, sabia que você é um anjo?
- Seu pai iria ficar orgulhoso de você, ele tá lá em cima te vigiando, com certeza ele vai ser feliz onde quer que esteja – ela disse essa ultima frase me abraçando – Agora vamos! Seu avião sai daqui a pouco! – ela disse me empurrando junto com as malas pra eu me apressar
- Espera, já marcou o avião? Rápida você hein Helena!
- Sou mesmo, minha filhinha vai brilhar! – Ela me entregou meu violão vermelho escarlate e me botou no carro com o motorista que ela contratou me dando um beijo no topo da cabeça de despedida – quero ver seu nome em um cartaz de show!
- E vai – falei entrando no carro pegando as passagens com ela e falando para o motorista qual aeroporto eu iria.
“No aeroporto...”
Porra, isso daqui tá um inferno, tem algum ídolo pop aqui? Porque né! “VÔO PARA LONDRES, PORTÃO C, ÚLTIMA CHAMADA” falou uma voz do alto-falante. Saí correndo, era o meu voo! Merda, agora só falta eu perder o avião também! Saí igual uma desesperada atrás da porta que estaria meu avião e cheguei no último momento ! Isso, consegui! Sou muito demais eu sei! Entrei e sentei na minha cadeira, como ainda não tinha ninguém ao meu lado botei minha bolsa e peguei meu iPod, conectei meus fones e comecei a ouvir minha playlist, muitas músicas ali lembravam meu pai e as lágrimas vieram de volta aos meus olhos, porcaria de lágrimas. De repente alguém me cutuca me tirando de meus pensamentos de meu pai. Eu olho pra cima meio furiosa e tem um garoto meio alto, com a cabeça raspada imagino, que lindo cara. Tirei meus fones pra o ouvir falando:
- Hm... Oi, essa cadeira é minha, pode tirar sua bolsa, por favor?
- Claro
Tirei minha bolsa e ele se sentou ao meu lado, virou pra trás e começou a conversar com mais quatro garotos. Na fileira de trás tinha um loirinho sentado ao lado de um moreno topetudo com... Uma mecha loira? Meu Deus, esses adolescentes de hoje estão mesmo perdidos! E na fileira mais atrás desses dois tinham sentados um garoto com cachinhos e um olho muito verde e ao lado um que parecia o mais velho de todos, usava uma touca cinza, com um pouco de franja para fora, e um olho que MEU DEUS, me hipnotiza só de olhar! O loirinho atrás olhou pra mim, deu uma cotovelada no topetudo e em seguida e falou:
- Seus olhos são perfeitos!
Aé esqueci-me de falar que tenho uns olhos de uma cor diferente, eles são de um azul quase branco, muito claro mesmo. O garoto do meu lado fuzilou o loirinho com os olhos. E eu como sou muito palhaça resolvi zoar com eles:
- Nossa e os seus são muito lindos também – falei jogando beijinho para ele que ficou parecendo um tomate. Depois de jogar beijinho meu pulso começou a latejar com os cortes, que merda! Imediatamente botei as mãos nos pulsos e fiz uma cara de dor meio escondida, mas infelizmente eles perceberam.
Autor(a): alinepayne
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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(Notas iniciais: Desculpa o “interrogação” ao contrário, vai entender meu computador.) Capitulo 3 POV Allice - Que que houve ¿ - perguntou o topetudo atrás de mim - Não te interessa – disse grossa dando de ombros - Deixa eu ver – disse o garoto do meu lado - Nem pensar, vocês nem sabem quem ...
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