Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Dulce acordou cedo aquela manhã. Na verdade, nem dormira direito. Pensara no que fazer boa parte da madrugada. Levantou e foi direto para o banheiro. Estava vom um mal-estar novamente. Colocou tudo pra fora. Seu estômago estava embrulhado. Tirou sua roupa e foi direto para o Box. Ligou o chuveiro e tomou um banho. Decidira que ia fazer um exame mais confiável. Iria até um laboratório a fim de comprovar mesmo aquela gravidez. Só não sabia o que realmente faria se tudo aquilo fosse comprovado.

Vestiu uma roupa e desceu. Não falou com ninguém, pegou seu carro na garagem e saiu.


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Anny: Bom dia Lupe!
Lupe: Bom dia, menina!
Anny: O que foi?
Lupe: Sua irmã está muito estranha.
Anny: O que a Mai tem?
Lupe: Não é a Mai.
Anny: O que a Maria aprontou dessa vez? (servindo-se de café)
Lupe: Eu não sei. Mas ela saiu cedo sem falar com ninguém. Nem tomou café. Desceu, pegou o carro e saiu.
Anny: Eu hein!
Lupe: Conversa com ela.
Anny: Eu?
Lupe: É! Vc é a mais velha. Vai ver a Dulce está precisando de alguma ajuda. Não a vejo com nenhuma amiga. Ela sempre está sozinha.
Anny: Vai ver é que ninguém suporta. (rsrs)
Maite: Bom dia! (sentando-se a mesa)
AyL: Bom dia!
Lupe: Não fala assim, Anny. É sua irmã.
Maite: O que foi? (servindo-se)
Anny: A Maria. (cortando um pedaço de queijo) Ela tá muito estranha.
Lupe: A finalidade disso tudo que o pai de vcs fez, era pra vcs se unirem. Mas isso não tá acontecendo. A Dulce, cada dia que passa está mais isolada.
Anny: Quem manda ela ser cabeça-dura? Eu e a Maite nos damos bem.
Maite: O que ela fez?

Lupe: saiu de casa sem falar nada com ninguém e nem comeu.
Maite: Ela anda muito estranha mesmo.
Lupe: Vcs têm que conversar com ela. É a irmã de vcs.
Anny: Me tira dessa. Toda vez que eu vou falar com ela, ela vem com cinco pedras na mão.
Lupe: Mas vc é a mais velha, minha filha. Vc sabe mais as coisas.
Anny: Mas ela se dá melhor com a Maite. Fala vc com ela.
Maite: A Dulce é muito fechada nos assuntos dela. A gente conversa, mas ela fica mais na dela.
Lupe: Vcs a excluem.
Anny: Nós?
Lupe: Vcs duas sim!
Maite: Também não é assim.
Lupe: Eu só quero ver como isso vai ficar até o final desse ano. Só quero ver se a Dulce for embora.


Lupe terminou de falar e saiu. Deixando Mai e Anny sozinhas.


Anny: Vc acha que ela vai embora mesmo?
Maite: Sei lá.
Anny: Ela não é maluca!
Maite: Conversa com ela.
Anny: Por que eu?
Maite: Porque como a Lupe disse, vc é a mais velha. (rs) Tem mais experiência.
Anny: Nada a ver.
Maite: Tudo a ver. (rsrs)
Anny: Daqui a pouco querem que eu vire a mãe dela.


Maite sorriu do que Anny falou. As duas terminaram de tomar café e foram para a editora.


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Dulce saiu do laboratório onde tinha colhido o sangue e passou numa lanchonete pra tomar café. Estava morrendo de fome. Saira de casa em jejum e precisava se alimentar antes de ir trabalhar. Pediu seu café e ficou pensativa. Não conseguia acreditar ainda na mancada que tinha dado.

O mais provável era que estivesse realmente grávida. Agora ela teria que achar uma solução para aquilo.

Não poderia ter um filho daquele jeito. Como ela iria criá-lo? Ainda estava na faculdade, sua vida virara de cabeça pra baixo. Não estava preparada pra ter um filho. Ainda mais um filho sem pai. Ela não ia quere para uma criança, tudo o que ela tinha vivdo, tudo o que ela sofrera devido a ausência do seu pai.

Não via outra solução a não ser tirar. Mas será que ela teria essa coragem? Será que aquilo era realmente o melhor a se fazer? Ela tiraria uma vida. Se a mãe dela tivesse feito o mesmo com ela? Passou a mão pela barriga. Não conseguia sentir nada ainda. Mas no fundo, no fundo acreditava que ele estava lá. Estava lá devido a uma imprudência dela. Ele não poderia pagar pelos atos dela. Não poderia viver tudo o que ela viveu.

A dúvida lhe corroia. Tinha que pensar, tinha que colocar os pensamentos em ordem. Não podia ser precipitada mais uma vez.

Tirou da bolsa o valor do café, deixou na mesa, e saiu. Entrou em seu carro e dirigiu para a empresa.


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Maite: Bom dia! (indo em direção à sala de Dulce)
Rodrigo: Bom dia priminha!
Maite: Cadê a Dulce? (parando em frente a sala dela)
Rodrigo: Ainda não chegou.
Maite: Oxe! (estranhando)
Rodrigo: O que foi?
Maite: Nada. Depois eu volto aqui.


Maite saiu da redação da Contemporânea e foi para a Estilo falar com Anny.


Maite: Ela ainda não chegou.
Anny: Não? Mas ela saiu cedo de lá de casa.
Maite: Ela deve ter ido a algum lugar, pois eu fui até a sala dela e ela não tinha chegado ainda.
Anny: O que será que ela anda aprontando hein?
Maite: Eu já não sei de nada. (rs) Vcs só andam cheias de segredos. Vc é com sua mãe. Com quem a Dulce se encontra? (rs)

Anny: Vai saber. (rs) Falando em minha mãe... Vc já falou com meu primo?
Maite: ihh! Depois a gente conversa sobre isso.
Anny: Eita dona Maite! Só quero ver.
Maite: Eu tenho que trabalhar. (rs) Thau Anny!


Maite saiu e foi para a redação da sua revista. Anny começou a sua jornada de trabalho. Teria que sair mais cedo à tarde para levar a mãe ao médico. Então, o melhor a fazer era adiantar o que tinha.


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Dulce chegou à editora e foi direto para a sua sala. Nem cumprimentou Rodrigo que lhe deu um sorridente bom dia. Guardou sua bolsa, e se pôs a trabalhar. Rodrigo notou que ela estava de mau-humor. Devido a isso, nem se arriscou a ir falar com ela.
A cabeça de Dulce latejava. Por mais que ela quisessse pensar em outra coisa não conseguia. Interfonou para uma de suas repórteres pedindo a matéria que ela estava escrevendo. Analisou a matéria com a moça, mas nem prestava atenção direito.

Passou o restante da manhã pensando em novas matérias. Fez algumas ligações e quase na hora de sair pra almoçar, foi interrompida por alguém que ela não esperava.


Dulce: O que foi? (mal-humorada)
Anny: Nossa! (entrando e sentando-se) Tá de TPM é?
Dulce: O que vc quer, Anahí?
Anny: Nada. Eu só vim aqui pra saber como vc está. A Lupe estava preocupada hoje pela manhã.
Dulce: Eu estou bem. Se era isso que vc queria saber, já pode ir embora.
Anny: O que está acontecendo, pedacinho de cavalo?
Dulce: Acontecendo o que?
Anny: Vc está muito estranha. Saiu hoje de casa sem falar com ninguém, e o pior, sem comer.
Dulce: Não é da sua conta. (pegando a bolsa) Vai cuidar de sua vida.
Anny: Nossa! A gente vem ajudar e só leva coice.

Dulce: Ninguém pediu a sua ajuda.
Anny: Pelo menos dá uma satisfação à Lupe, tá? Ela fica preocupada.
Dulce: Tá certo, Madre Tereza de Calcutá.


Dulce saiu da sua sala deixando Anny. “Pegou” o elevador e desceu para a garagem. Estava abrindo o seu carro quando viu outro saído dalí. Chris e Bia provavelmente estavam indo almoçar também. Ela entrou em seu carro batendo a porta com força. Ligou, e foi para casa.


Anny: Não me venham mais pedir que eu fale com a Dulce Maria.
Maite: O que foi?
Anny: Ela é um pedaço de cavalo. Pedaço não. Um cavalo inteiro. Ô pessoa grossa!
Maite: Vc falou com ela?
Anny: Tentei, mas ela não quis papo. Me respondeu com dez pedras na mão e depois saiu me deixando sozinha.
Maite: Será que ela foi pra casa?
Anny: Sei lá... Eu é que já estou indo.
Maite: Eu também já vou.


As duas desceram para a garagem e resolveram ir juntas no carro de Anny. Deixando assim, o carro de Mai na editora. Voltariam juntas novamente depois do almoço.

Ao chegarem em casa Dulce já estava lá. Continuava calada como sempre. Lupe a questionou sobre a saída dela tão cedo, ela apenas respondeu que tinha que resolver uns assuntos. Terminou de almoçar e trancou-se no quarto.

Anny, Maite e Lupe ficaram conversando depois do almoço, e assim que deu a hora, as meninas foram se ajeitar para trabalhar. Como Dulce não descia, Lupe foi chamá-la.


Lupe: Não vai trabalhar não?
Dulce: Já vou. (espreguiçando-se)
Lupe: Tá cansada é?
Dulce: Tô com sono. (passando a mão no rosto) Me deixa levantar, senão eu durmo o dia todo.
Lupe: Eita! Levanta e vai trabalhar.


Dulce foi até o banheiro, se arrumou e depois desceu para trabalhar. Teria ainda uma longa tarde na editora.

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