Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Rebeca assim tão fácil? Ele sabia que havia dado muitas esperanças á ela, eles já estavam a algum tempo juntos, ela sempre sendo carinhosa, demonstrando o amor que sentia por Poncho, até eu te amo ela já havia dito. Já ele nunca falava que a amava, era carinhoso, mas nada se comparado a ela. Foi dormir pensando naquilo, pensando no que seria melhor, acabar o namoro ou deixar rolar para ver onde ia dar aquilo tudo.


x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x


A semana passou rapidamente, o grande dia havia chegado. Dulce estava em seu quarto arrumando suas coisas para ir até a casa de Mai, tudo dependia da resposta da Anny. Não sabia se realmente iria morar lá, mas tinha que deixar tudo pronto. Luciana entrou no quarto para falar com a amiga.


Lu: Precisa de ajuda?
Dul: Não, já estou terminando aqui. Brigada.
Lu: Sentirei sua falta. (sentando-se na cama)
Dul: Também sentirei a sua. Não sei o que vai acontecer com minha vida depois que sair por aquela porta.
Lu: Vai dar tudo certo. E se não der certo, vc volta pra cá. A gente dá um jeito.
Dul: Não Lu! Eu tenho que me virar sozinha a partir de agora.
Lu: Sua irmã é doida se não aceitar.
Dul: Eu não a conheço. Não posso dizer nada.
Lu: Uma pessoa em sã consciência não recusaria tanto dinheiro assim.
Dul: Aquela Loira é muito metida.
Lu: Pelo que vi vc já não foi muito com a cara dela. (rs)
Dul: Pense na pessoa que é totalmente o oposto de mim... Pois é ela.
Lu: E a outra?
Dul: A outra é mais na dela. Também não sei o que te falar dela.
Lu: Ai amiga! Eu não queria estar na sua situação. Isso é muito estranho. Vc tem duas irmãs que nem as conhece.
Dul: Nem me fale. Não sei como será se tiver que conviver com as duas.
Lu: Mas vc se acostuma. Com o tempo vcs vão se conhecendo.

Dul: Sei não Lu, sei não....
Lu: Só espero que vc não esqueça dessa sua amiga aqui.
Dul: Nunca! Já passamos por muitas coisas juntas. Vc sim é uma irmã pra mim.
Lu: Vc também! (abraçando-a)
Dul: Eh... Já está na hora de eu ir.
Lu: Me manda notícias viu?! Não some não.
Dul: Pode deixar. Entrarei sempre em contato com vc e venho aqui te visitar. (pegando suas coisas)
Lu: Terei que arrumar outra pessoa para dividir as coisas.
Dul: Vê lá na faculdade. Sempre tem alguém que procura casa pra dividir.
Lu: É vou dar uma olhadinha por lá.
Dul: Deixa eu ir. Thau amiga! (abraçando-a) Sentirei saudades.
Lu: Eu também.


Dulce saiu despediu-se da amiga, chamou um táxi que ficava parado ali por perto, deu uma última olhada no bairro que morava. Uma lágrima caiu dos seus olhos. Entrou no táxi, deu o endereço ao motorista e seguiu para a casa de Mai. Seu futuro começava a partir dali.


*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x


Marichello não conversava muito, o que deixava Anny cada vez mais apreensiva. A tristeza de sua mãe, a preocupava. A qualquer momento ela podia entrar numa depressão. Crist era o único que conseguia conversar mais com ela, então Anny pede pra ele ficar com sua mãe enquanto ela vai ao México assinar os papés de recusa da herança do pai.

No avião...

Anny estava muito cansada e acaba adormecendo. Há dias não dormia direito pensando em uma forma de poder ajudar sua mãe a sair da tristeza em que se encontrava. Quando acorda, já estão aterrissando no México.

“*Anny: Mais uma vez aqui...Agora tão próxima não sei o que faço...minha vida pode mudar completamente se eu aceitar, posso ajudar minha mãe, posso conhecer as minhas irmãs...mas não – ela balança a cabeça – não deixarei que mudem minha vida assim...não esse homem que nem conheci.”


Anny vai a procura de um táxi que a levasse a casa de Mai, onde eles tinham ficado de se encontrar. No caminho não para de pensar um só minuto. Pensa na sua vida, na sua casa, na sua faculdade, pensa na sua mãe. Se lembra dela deitada na cama se sentindo inútil e pensa em como fará pra sustentar-se. Seus pensamentos são interrompidos pelo motorista que avisa que eles chegaram ao destino que ela pediu.

Anny o paga e quando desce do carro, ela para e fica encarando a casa. Sua vida pode mudar completamente ao passar por aquela porta.


*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*


Maite: Ela não vem. (andando de um lado pra outro)
Dulce: Mas ela tem que vir.
Poncho: Calma gente! Ela disse que viria. Se ela não quer a herança, ela tem que vir pelo menos pra renunciar a tudo. Ela sabe disso.
Maite: Ela não pode renunciar. É a minha vida. São as nossas vidas. Não é possível que alguém seja tão egoísta assim.
Dulce: Tem gente que consegue ser pior que isso. Vai ver ela teve a quem puxar. (irônica)
Maite: O que vc quer dizer com isso? (irritada)

Poncho: Por favor, vcs não vão brigar agora né?
Lucrecia: E aí? A garota já chegou? (entrando na sala)
Maite: Ainda não. Estamos esperando.
Lucrecia: Acho que ela não vem não.
Poncho: Ainda temos tempo.
Lucrecia: Lembre-se que o prazo do testamento termina hoje.
Poncho: Sei perfeitamente disso senhora.


Din dom.......


Maite: É ela. (levanta de uma só vez)
Poncho: Calma.

Todos estavam apreensivos.

Lupe: Vou atender a porta.

Lupe abriu a porta e encontrou ali parada uma Anny confusa sem saber direito o que fazer.

Lupe: Oi! Pode entrar, estão lhe esperando.

Anny entrou, Lupe a levou até o escritório, onde todos estavam reunidos. Quando ela entrou, todos os olhares foram em sua direção.

Dulce: Até que enfim. Pensa que a gente tem todo o tempo do mundo pra vc é?
Anny: Boa tarde a todos!
Poncho, Mai e Lupe: Boa tarde!
Lucrecia: Oi minha filha... Que bom que vc veio, assim podemos assinar logo esses papéis – vai pra cima de Anny com um sorriso falso.
Poncho: Por favor, Lucrecia... vc nem sabe ainda a resposta dela.
Lucrecia: Mas ela mesma garantiu que não iria aceitar – fala toda confiante.
Mai: Mas ela pode ter mudado de idéia Tia
Dul: Se a Loira tem cérebro mesmo, com certeza ela pensou bem.


Anny ainda estava calada, estava muito confusa. Não sabia o que fazer. Olhava pro nada. Havia se recolhido com a aproximação de Lucrecia, nem conhecia aquela mulher e ela estava ali quase que a abraçando. Ela recua um pouco.

Anny: Eu vim dar minha resposta... Não vim aqui pra escutar gracinhas ou ironias, então acho melhor a gente começar com isso logo.
Poncho: A Anahí tem razão... Vamos começar porque tenho que resolver os papéis de tudo isso assim que acabar essa nossa reunião. ( olhava pra ela admirado)
Mai: Então comece Poncho... Não agüento mais essa espera... É meu futuro que está em jogo. Dependendo do que será resolvido hoje aqui, minha vida mudará pra sempre.
Dulce: Qualquer decisão que for tomada aqui nossas vidas mudarão. A minha já mudou desde o dia que nos encontramos aqui nesta mesma sala.
Poncho: É melhor nós darmos início então a essa reunião. (continuava a olhar para Anny, e via no rosto dela uma confusão de sentimentos) Gostaria de lembrar a vcs três, que o futuro da editora e de todos os bens nos nome de Daniel Bracho depende da decisão que vcs irão tomar agora. E também que dependendo da recusa de uma, todas perdem tudo... Isto está claro?
Dul: Sim... Nós já sabemos disso... Aliás, sei até mais do que gostaria... Porque assim como a Maite, eu era sustentada pelo Daniel e se não tenho herança, não tenho nem como me sustentar (fala triste). Já deixei o lugar onde morava, e se isso não der certo tenho que dar um jeito na minha vida.
Mai: Durante todos esse 15 dias, isso era a única coisa que eu tinha na cabeça. Temos que resolver logo essa situação.

Anny não falou nada, olhava pra um ponto fixo, mas na verdade olhava pro nada, estava perdida em seus pensamentos.

Poncho: E vc Anahí? Também está consciente disso?
Anny: Sim.
Poncho: Ok..então vamos lá... De acordo com a ordem dos papéis que tenho em mãos aqui, pergunto: Dulce Maria, vc aceita a condição de Daniel Bracho pra poder receber a herança?
Dul: Como não tem outro jeito, eu aceito.
Poncho: ok... Assine esse papel aqui, por favor.

Dul vai até a mesa e assina o papel que Poncho lhe pedira.

Poncho: Mai...agora é vc...não irei nem perguntar porque já sei que vc aceita...então assine esse papel pra mim.
Mai: Vc sabe que não tenho outra escolha – ela sorri pra Poncho e assina o papel.
Poncho: Só falta vc – ele olha pra Anny – Anahí Giovanna, vc aceita a condição que o Senhor Daniel Bracho impôs pra vc receber a herança?

Todos estavam na expectativa. Tudo estava nas mãos de Anny. Cabia agora, somente a ela decidir o destino das três. Dulce e Maite se olham apreensivas. Lucrecia esperava ansiosa pela resposta de Anny. Acreditava seriamente que a sobrinha não iria aceitar, e tudo seria enfim dela.