Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Passou-se mais um mês daquele ano.

Cada dia que passava, estava mais perto do fim do prazo que Daniel Bracho estipulara. Aquele ano estava sendo ao mesmo tempo difícil e estimulante para as irmãs Bracho. E aquele último mês, estava sendo especial. Desde que começaram a conviver juntas, ela nunca tinham se dado tão bem quanto naquele mês. A descoberta da gravidez de Dulce foi uma das coisas que fizeram as irmãs se unirem. Ao se juntarem para apoiar a irmã do meio, Maite e Anny acabrm junto com Dulce, criando uma verdadeira relação de irmãs. Ainda tinham suas brigas, implicâncias, afinal que irmãs não as têm? Mas pelo menos agora viviam mais em harmonia e os laços entre elas eram cada vez mais solidificados. Dulce voltou a trabalhar na editora, mas sempre supervisionada pelas duas outras. Mesmo o médico falando que a irmã estava bem e que poderia voltar a sua rotina, Anny e Mai ficavam de olho nela, pois conheciam Dulce e sabiam que ela não parava quieta.

Esta reclamava o tempo todo dizendo que não estava doente e que não era nenhuma criança, mas no fundo, no fundo, ela gostava daquela preocupação das irmãs. Desde que a sua mãe morrera, não tinha mais ninguém que se preocupasse com ela, que se importasse com ela. Agora ela tinha as irmãs, e por mais que tentasse disfarçar pra manter a sua imagem de durona, dona de si, estava amando tudo aquilo. Estavam tendo uma família, sendo irmãs de verdade, no sentido lato da palavra.

Anny e Poncho engataram um romance. Desde o dia das rosas que os dois não se desgrudam mais. Estão muito apaixonados um pelo outro. Poncho é o namorado idela, o homem que todas as mulheres sonham em ter. Anny também não fica pra trás. Está muito apaixonada por ele. Os dois juntos formam o casal perfeito. Como diria a Maria: A Barbie e o Ken. Por enquanto, poucas pessoas sabem do romance dos dois. Apenas os mais íntimos. Não porque eles queiram esconder, mas sim, porque são muito discretos. Os dois saem juntos vão a restaurantes, ao cinema, mas acreditam que não precisam sair por aí alardeando o romance deles.

Já Chris em assunto de romances não está muito bem. Ele percebeu que a tentativa de se apaixonar por Bia não iria levá-lo a nada. Pois por mais que tentasse, não coseguia se apaionar pela garota. Gostava dela, era uma boa moça, mas paixão, amor? Estava muito longe de acontecer. O sentimento mais profundo que poderia sair dali era uma amizade. Em vista disso, Chris resolveu terminar tudo com Bia. Pensara várias vezes no assunto, não queria magoá-la, mas viu que se ficasse com ela, iria machucá-la muito mais, pois não nutria por Bia o mesmo sentimento que ela tinha por ele e que desejava que ele tivesse. Pensou que a conversa iria ser mais difícil, porém acreditou que Bia já estava esperando por aquilo, porque o relacionamento deles esfriara. A moça recebeu a notícia. Óbvio que ficara machucada, afinal, ela gostava de verdade dele. Mas sabia que não era correspondida da mesma forma. Chris pediu a ela que eles fossem amigos. Porém Bia pediu um tempo. Ainda ia se acostumar com a idéia.

Quanto à caçula das Brachos, enfim conseguiu se acertar com o coração. Ela e Cristian se deram uma chance e estão vivendo as delícias do amor. Maite é um pouco desconfiada, cabreira, devido a alguns acontecimentos em sua vida amorosa, mas aos poucos ela vai se soltando com Cristian e entregando seu coração a ele. Cristian é o oposto dela. E isso está ensinando Maite a viver sua vida com menos preocupação e com mais divertimento. Maite estava aprendendo que não é preciso levar as coisas tão a sério e a dar-se uma oportunidade. Quase já não se via nela aquela garota fechada que sentia-se mal, pois o pai nem a enxergava direito. Não só o relacionamento com Cristian, mais também a convivência com as suas irmãs, fizeram com que ela tivesse mais autoconfiança e acima de tudo, que sorrisse mais. Maite era mais alegre agora. Acreditava mais em si, e no que fazia.

Rodrigo continuava trabalhando na redação da Contemporânea. O relacionamento entre ele e Dulce era meio constrangedor. Os dois quase não se dirigiam a palavra, falavam apenas o necessário. Rodrigo ainda estava chateado. Nem as suas bricadeiras de sempre, ele não fazia mais. As pessoas começaram a estranhar e perguntar o motivo daquela mudança. Ele não respondia nada. Continuou na Conteporânea por pressão da mãe. Lucrécia queria descobrir quem era o pai do filho de Dulce. Rodrigo como fazia o que a mãe pedia, resolveu fivar por lá mesmo. Sua mãe Lucrecia não parava de armar contra as sobrinhas. Queria que elas brigassem de alguma forma, mas não estava conseguindo um motivo para que as três se desentendessem.

E para aumentar mais ainda a raiva dela, as notícias que Poliana trazia, eram sempre as piores para Lucrecia, pois Poliana sempre dizia que as irmãs estavam mais unidas do que nunca. Estavam tão unidas, que um certo dia, Anny conveceu sua mãe a ir jantar na casa das Brachos. Marichelo relutou muito, mas devido à insistência da filha, acabou cedendo.

Lupe fez um jantar para Mari e as garotas. Cristian e Poncho também foram convidados. Mari ficou um tanto incomodada no inicio, mas depois foi se soltando mais. Dulce e Maite a deixaram a vontade. Ela gostou de conhecer as meninas. Ultimamente Anny não parava de falar nas irmãs, que ela estava curiosa. Ria das histórias de Dulce e das implicâncias dela com Anny. Notou que a filha estava feliz, e aquilo lhe fazia bem.

Tudo parecia estar se encaixando. Tudo parecia seguir o rumo que Daniel Bracho pretendia. Mas aquele ano ainda não acabara elas ainda tinham muitas coisas pela frente, muitos obstáculos a enfrentar e se quisessem ter êxito no final desse ano. Teriam que permanecer como estavam... Unidas.


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Poncho estaciona o carro em frente à editora e então se vira pra Anny.

Poncho: gostou do almoço?
Anny: adorei. Poder almoçar com meu namorado e minha mãezinha é a melhor coisa
Poncho: eu gosto da companhia das duas
Anny: minha mãe te adora. Acho que terei que começar a ficar com ciúmes
Poncho: oxe... Ciúmes porque você?
Anny: porque quando eu vou la em casa sem você, ela só sabe perguntar de você
Poncho ri: não tenho culpa se todos amam minha presença
Anny: convencido
Poncho: realista (rs)
Anny: ta ok senhor realidade (rs) eu tenho que ir-me agora =/
Poncho: quando terminar minha reunião a tarde passo aqui pra te pegar
Anny: ta bom

Os dois se aproximaram e trocaram um caloroso beijo. Ainda ficaram mais alguns minutinhos de chamego no carro de Poncho até que Anny desceu e foi em direção a editora. Ao longe, alguém observava aquela cena se roendo de ódio. Os dois estavam juntos. Então Poncho já tinha arrumado outra. E a outra era justamente Anahí.

Rebeca estava se mordendo de raiva. Deu um murro no volante e depois de tentar se acalmar desceu do carro. Tinha que pensar em algo pra fazer. Não ia deixar que Poncho ficasse com Anny. Ela o queria e ele seria dela de novo. Ainda não tinha tentando nada para voltarem, mas é que estava dando um tempo a Poncho. No fundo, ela achou que ele viria atrás dela. Mas como acabara de constatar isso estava longe de acontecer e quem deveria correr atrás dele seria ela.

Ia conquistar Poncho de novo. Com certeza o que tinha com Anny era apenas uma diversão, pensou ela. Quando mostrasse a Poncho que estava interessada em voltar ele largaria Anny e voltaria pra ela. Tinha certeza disso. Abriu um sorriso ao pensar assim e enfim entrou no prédio da editora.

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Anny chegou a sua sala e colocou sua bolsa em cima da mesa. Ligou o computador e antes de se sentar mirou as sacolas que estavam em cima do sofá. Não se segurou e sentou, abrindo algumas sacolas. Tirou as roupas que tinham lá dentro e ficou as observando. Eram tão lindas, tão pequenas, tão fofas.

Estava la toda boba olhando os vestidinhos e macacãozinhos que nem sentiu a presença de alguém na porta. Só caiu em si ao ouvir a risada abafada dele.

Anny: Chris! Entra – fala enquanto dobra as roupinhas
Chris: Quês roupas são essas, Anny? (rs) por um acaso você e o Poncho já encomendaram um rebento? (rsrs)
Anny: oxe oxe oxe
Chris: eu quero ser padrinho viu (rs)
Anny: ta doido é, menino?
Chris: eu não! (rs) você tava toda boba olhando essas roupas ai. Achei que tava grávida (rs)
Anny: besta (rs) não são pra mim não. Eu comprei pra minha sobrinha
Chris franze a testa: sobrinha?
Anny: ta... Eu sei que ainda não sabemos se é menino ou menina, mas eu sinto que é menina, sabe?
Chris: boiei mais ainda (rs) quem ta grávida?
Anny: como quem? Pra ser minha sobrinha tem que ser filha de uma das minhas irmãs (rs)

Chris não fala nada e fica olhando pra Anny. Tentava assimilar algumas coisas. Irmã grávida. Podia ser Dulce ou Maite. Instintivamente pensou em Maite. Não lhe agradava pensar que Dulce estava grávida, ainda mais ao imaginar que o filho era de Rodrigo. Ficou olhando sem reação pra Anny, até que esta continuou.

Anny: tu ainda não ta sabendo não? Acho que é o assunto de quase toda editora (rs)
Chris: não ouvi nada. Não dou muita conversa pra esse povo, você sabe
Anny: sim sim. Mas achei que esse você já tinha ouvido (rs) a Maria ta grávida – fala naturalmente
Chris: Maria? – franzindo o cenho
Anny: Maria... Dulce Maria (rs)

Chris fica estático ao ouvir o que Anny fala. Dulce estava grávida. Sentiu uma onda percorrer seu corpo. Seu coração bateu apertado. Dulce estava grávida de Rodrigo. Então a relação dos dois era seria e não apenas “um lance” como Dulce disse uma vez. Só de imaginar que Dulce esteve nos braços de Rodrigo fez ele se remoer de raiva. Lembrou-se da noite que a teve em seus braços. Mas essa noite foi toda apagada vendo a imagem de Rodrigo em seu lugar.

Anny estranha a reação de Chris: hei... Você ta bem?

Não obteve resposta. Chris nem sequer havia ouvido a voz de Anny. Estava absorto em seus pensamentos. Aquela noticia havia mexido profundamente com ele. Dulce grávida. A mulher que ele não conseguia tirar da sua cabeça estava grávida de outro. Se algum dia pensou que ainda havia alguma possibilidade de ficarem juntos, viu essa possibilidade escorrer pelo ralo naquele momento. Dulce deveria estar feliz nos braços de Rodrigo. Saiu do transe ao sentir o toque de Anny em seu braço.

Anny: Chris!!
Chris: oi – fala olhando atônito pra ela
Anny: o que você tem?
Chris: nada não. Eu vou pra minha mesa
Anny segurou o braço dele: hei... Espera ai. Você vai sentar aqui nessa cadeira e a gente vai conversar
Chris: desculpa, Anny. Mas não to a fim de conversar com ninguém agora

Anny: desculpa. Eu tinha me esquecido que você e a Dulce já tinham tido algo. Mas você estava com a Bia, achei que ela já não te interessava mais
Chris: nunca conseguiria me esquecer dela – fala com a voz triste
Anny fecha a porta de sua sala e em seguida faz Chris sentar em uma cadeira: mesmo que você não queira conversar sobre isso, fica aqui na minha sala. Você me parece abalado com a noiticia
Chris: um pouco

Anny olha pra ele e fica um pouco sem jeito. Havia se esquecido completamente que Chris e Dulce já estiveram juntos. Mas como disse, achou que era passado. Chris ficou com Bia um tempo e achou que ele tinha deixado de gostar de Dulce. Olhava pra ele e sentia pena. Pode ver nos olhos dele que ele gostava de Dulce e muito.
Eles ficaram em silêncio. Chris ficou com o olhar vago e envolto em seus pensamentos. Anny recolheu as roupas em cima do sofá e depois ficou olhando pra Chris. Ele, de súbito a olhou.

Chris: ela está feliz?
Anny: sim sim
Chris: eles vão se casar?
Anny: eles quem?
Chris: a Dulce e o Rodrigo
Anny começa a rir: os dois não estão juntos
Chris: como não? Ele tem que assumir o filho...
Anny: ele não é o pai do filho da Dulce

Chris fica ainda mais perturbado com a última informação. Então Dulce já estava nos braços de outro. Levantou da cadeira em que se encontrava e deu um murro no ar. Aquilo o estava machucando mais do que queria. Olhou pra Anny, sentiu a visa turva e um nó em sua garganta, mas tinha que perguntar.

Chris: quem é o pai?
Anny: tipo... Eu não sei ela não quis contar pra gente
Chris: então como sabe que não é o Rodrigo?
Anny: porque esse ela afirmou que não é. Mas quando perguntamos quem era ela disse que não queria falar naquele assunto

Anny observava Chris e algumas coisas começavam a passar em sua mente. Lembrou-se da festa da editora em que Dulce e Chris sumiram. Naquela noite ninguém teve noticia dos dois. Mas também nunca tiveram a confirmação que estavam juntos. Era apenas uma especulação. O que ambos fizeram naquele noite era uma incógnita.

Anny: Chris... Posso te fazer uma pergunta?
Chris: sim
Anny: tipo... se você não quiser me responder eu entendo. É sobre sua vida pessoal. Na festa da editora... Há uns dois meses atrás, você sumiu. Você estava com a Maria, não estava?
Chris: humrum – fala e se recorda da noite que passaram juntos
Anny: vocês dois ficaram juntos a noite toda? Quero dizer... Dormiram juntos? – pergunta um pouco sem graça
Chris balança a cabeça: sim

Anny começou a formar algumas coisas em sua cabeça. Começava a desconfiar que então Chris era o verdadeiro pai do filho de Dulce. Mas como ia comprovar isso? Só Dulce podia dizer se sim ou não, mas ela se negava a falar nesse assunto. Sempre que o pai do bebê era citado, Dulce fugia. Nunca entendeu porque motivo, só sabia que ela não gostava de falar sobre isso. Se fosse Chris, Anny achou que ele tinha o direito de saber, ainda mais por perceber que ele sofria pensando que o filho era de outro. Foi trazida de volta a realidade com a voz de Chris.

Chris: mas porque você me perguntou isso?
Anny: não... por nada. Eu só achei estranho vocês dois terem sumido aquele dia. Nunca soubemos onde estava cada um – mente
Chris: foi uma noite mágica – fala com os olhos brilhando
Anny sente o coração se apertar, via nos olhos dele como ele sofria: tenho certeza que pra ela também foi
Chris: vai saber – fala desanimado

Anny não sabe o que falar. Ficou olhando para seu amigo meio perdida. A única reação que teve foi se aproximar dele e lhe oferecer um abraço.

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Anny saiu da editora um pouco mais tarde devido à uma reunião que tivera com a sua equipe. Queria muito falar com Dulce. Mas uma hora daquela a irmã já devia ter saído, e estava na faculdade. Teria que conversar com Dulce em casa mesmo. Seria até melhor assim, pois do jeito que conhecia a irmã, era capaz dela ter um ataque.
Começou a arrumar suas coisas para sair quando o seu celular tocou. Olhou no visor e viu que era Poncho.

Anny: Oi Gatinho!
Poncho: Oi minha princesa! Já estou aqui no estacionamento te esperando.
Anny: Já estou descendo. Só estou terminando de arrumar minhas coisas.
Poncho: Ok! Estou aqui embaixo.
Anny: Já estou descendo. Beijo.
Poncho: beijo!

Ela desligou o telefone e terminou de arrumar suas coisas. Fechou a sua sala e desceu. Poncho estava dentro do carro a esperando.
Anny deu a volta no carro e entrou.

Anny: Oi! – dando um selinho nele – Demorei? – colocando as sacolas no banco de trás do carro.
Poncho: Não! Podemos ir?
Anny: Humrum...
Poncho: Vamos dar uma saída hoje? Pensei de a gente pegar um cineminha.
Anny: Pode ficar pra outro dia? Eu estou cansada. Aquela reunião de hoje foi estressante, e já está tarde. Daqui que eu chegue em casa, me arrume...
Poncho: Pensei da gente pegar a última seção.
Anny: Hoje não, gatinho. Amanhã. – dando um beijo na bochecha dele.
Poncho: Tudo bem. Vejo que você está cansada mesmo.
Anny: Eu só quero chegar em casa, tomar um banho, comer algo e deitar. – fala afundando no assento do carro.
Poncho: Tadinha da minha princesa. – acariciando os cabelos dela. – A reunião foi tão ruim assim?
Anny: Mais ou menos. Foi cansativa. A sua ex adora ir contra quase tudo o que eu falo.
Poncho: Rebeca? Tem horas que ela adora ser do contra.
Anny: Tem horas? Quase sempre.
Poncho: Não liga pra ela.
Anny: Eu não dou a mínima para o que ela fala.

Poncho continuou dirigindo até chegarem a casa dela.

Poncho: Pronto! Está entregue.
Anny: Quer entrar?
Poncho: Não! Você quer descansar. Eu vou pra casa estudar uns casos. Descansa, minha linda! – dando um selinho nela.
Anny: Amanhã a gente sai, tá? Vamos ao cinema.
Poncho: Tá certo!

Anny aproximou-se mais o seu rosto do dele e lhe deu um beijo carinhoso. Poncho aprofundou mais o beijo fazendo com que as suas línguas entrassem numa dança perfeita. Separaram-se quando o ar já lhes era necessário.

Anny: Até amanhã.
Poncho: Até amanhã. – dando mais um selinho nela.

Anny pegou suas coisas, abriu a porta do carro e saiu. Abriu o portão de casa e entrou na residência. Poncho esperou ela entrar, ligou o carro e foi para casa.
Anny entrou em casa e logo foi recebida por Poliana.

Poliana: Boa noite senhorita!
Anny: Boa noite! Alguma das minhas irmãs está em casa?
Poliana: Não! Creio que estão na faculdade. Quer ajuda?
Anny: Não precisa não. Eu vou subir pra tomar banho depois eu desço pra comer alguma coisa.
Poliana: Sim senhorita!

Anny subiu, colocou as roupinhas que tinha comprado para o bebê de Dulce em cima da sua cama, tomou seu banho, vestiu um pijama e desceu pra comer algo. Lupe estava na cozinha a esperando.

Anny: Boa noite!
Lupe: Boa noite Anny!

Anny sentou-se a mesa e Lupe a serviu.

Anny: Se eu for jantar todo dia, eu viro uma baleia. Mas como resistir à sua comida?
Lupe: Vocês têm essa mania de achar que vão ficar gordas. Até a mai está com isso agora.
Anny: Mas é sério, Lupe. Se eu continuar comendo assim, eu engordo. Aí meu gatinho não vai querer saber de mim.
Lupe: Besteira (rsrsrsrs) Homem gosta de carne.

Anny ficou conversando mais um pouco com Lupe e depois subiu para o seu quarto. Pediu a Lupe que avisasse a Dulce que fosse ao seu quarto quando chegasse, pois queria falar com ela.

Assim que chegou no quarto, escovou os dentes, tirou as coisas da cama, ligou a TV e deitou-se.

Dulce chegou pouco tempo depois. Lupe deu o recado de Anny a ela. Esta foi para o seu quarto, deixou suas coisas e foi ver o que a irmã queria.

Dulce: Oi Barbie! – entrando no quarto – O que foi?
Anny: Oi Maria! – sentando-se na cama – Senta aí.
Dulce: A Lupe disse que você queria falar comigo.
Anny: Humrum... Como você está?
Dulce: Estou bem. Por quê?
Anny: Quero saber como está a minha sobrinha.
Dulce: Cara, eu só quero ver se for menino. Vocês estão colocando isso na cabeça, só quero ver se nascer um menino.
Anny: Não estraga, tá? Eu comprei mais roupinhas pra ela. *_*
Dulce: Eita! Daqui uns dias esse bebê vai ter mais roupa do que eu. Não precisa, Barbie.
Annie: Precisa sim! Minha sobrinha não vai nascer pelada não. E eu adoro comprar. (rsrsrs)
Dulce: Tipo... Nascer pelada ela vai. (rsrsrsrsrs)
Anny: Você entendeu o que eu quis dizer. – ela levanta, pega as roupinhas e entrega à Dulce.
Dulce: Quanto o adoro comprar. (rsrsrsrs) É a sua especialidade. – fala isso e abre os pacotes – Que fofo, Barbie!
Anny: Já pensou ela vestida com isso? De chapeuzinho... Vai ficar tão linda!
Dulce: Só você e a Mai mesmo.
Anny: Ai Dulce! Você não fica pensando nessas coisas não?
Dulce: Penso, mas tem outras coisas que me preocupam mais.
Anny: Como o que? O pai do bebê?

Dulce ficou calada e continuou olhando as outras roupinhas.

Anny: Por que você está escondendo isso?
Dulce: Eu não estou escondendo nada.
Anny: Então por que não fala logo que o pai do seu bebê é o Chris?
Dulce: Não se mete nisso, Barbie. – levantando-se
Anny: Cara, eu sabia! – batendo a mão na cama – Sabia que o pai era o Chris. Por que esse mistério todo?
Dulce: Não tem mistério nenhum. Se você contar pra alguém, eu te mato.
Anny: Deixa de besteira, Dulce! Você tem que falar com o Chris. Hoje eu falei com ele...

Anny não conseguiu terminar de falar e logo foi interrompida por Dulce: Hã? O QUÊ? Você falou com ele? Você é maluca? Eu não quero que ele saiba, você não podia sair falando as minas coisas assim. Você nem sabia se era verdade ou não.
Anny: Eu não falei com ele que o bebê era dele. E já imaginava que era verdade sim, pois ele me falou que dormiu com você.
Dulce: Como assim? O Christopher fica contando as coisas assim pra qualquer um é? Merda! Que tipo de homem ele é? Deve ter espalhado pra todo mundo que me levou pra cama. – fala irritada. – Não vou falar com ele porcaria nenhuma.
Anny: Eu acho que não sou qualquer uma, né? O Chris é meu amigo e você é minha irmã. Ele não sabia que você estava grávida e eu perguntei a ele se vocês tinham tido algo. Pois do jeito que ele ficou ao saber que você estava grávia, notei que alguma coisa ali tinha. O Chris só me falou, porque é meu amigo e confia em mim.
Dulce: Ele desconfia que o filho seja dele? – sentando-se na cama.
Anny: Não! Ele pensou que o filho é do Rodrigo. E ficou muito mal com isso. Mas eu disse que não era do Rodrigo não, aí ele está pensando que é de outro.
Dulce: O que ele pensa que eu sou? Que vou pra cama com qualquer um?
Anny: Maria, tu é complicada viu? Você queria o que? Ele não deve nem estar imaginando que esse filho possa ser dele. Ele ficou muito mal por saber que você está grávida, viu? Eu vi a tristeza nos olhos do meu amigo. Você tem que contar pra ele.
Dulce: está maluca, Barbie? Não vou contar nada não.
Anny: Dulce! – sentando-se junto à irmã – Você vai deixar seu filho nascer sem pai? Você não tem esse direito. Não tem o direito de negar um pai ao seu bebê – fala colocando a mão na barriga dela – muito menos de privar o Chris de saber disso. Cara, você precisava ver a decepção nos olhos dele só de pensar que esse filho era de outro. Ele te ama, sua besta!
Dulce: Não! É melhor não!

Anny: Eita, ser! Tu é mais teimosa do que uma mula. Se você falar que o filho é dele, o Chris te assume e assume o filho de vocês. Ele casa contigo em dois tempos. Me responde uma coisa, você ama o Chris?

Dulce levantou-se e ficou de costas para a irmã. Não sabia o que responder. Óbvio que sentia algo por Chris. Algo muito forte. Mas não iria assumir isso.

Dulce: Não quero que os outros sintam-se obrigados a assumir algo.
Anny: Garanto que ele não vai se sentir nada obrigado.
Dulce: mas eu não quero.
Anny: Você não respondeu à minha pergunta.
Dulce: Vai catar coquinho, Barbie.
Anny: Você gosta dele.
Dulce: Já te disse o que você tem que fazer, né?
Anny: Eu só quero saber se você vai contar ou não pro Chris.
Dulce: Não!
Anny: AAAAA Eu vou te matar, Maria! Você não pode esconder isso dele. Não é justo com o Chris.
Dulce: Pra que ele saber? Eu não preciso dele. Não quero que ele venha atrás de mim cobrando nada.
Anny: Um pai é superimportante para uma criança, você e eu sabemos muio bem disso. Sabemos como a falta de um pai machuca.
Dulce: Eu sei. - abaixando a cabeça.
Anny: Você quer que o seu bebê passe pelas mesmas coisas que passamos? Não é justo com ele. Sendo que o pai é uma pessoa maravilhosa e vai amar ele muito. Não faça essa besteira, Dulce.
Dulce: Eu não sei o que fazer. – sentando-se novamente na cama.
Anny: Conta pra ele. É o melhor a fazer. Ele vai te apoiar, você não vai ficar sozinha nisso. Eu e a Mai estamos contigo, mas não é a mesma coisa do que ter o pai do seu filho ao seu lado.
Dulce: Eu quero sumir! – deitando-se na cama.
Anny: Oxe oxe oxe!
Dulce: Como você sabe que ele vai me apoiar?
Anny: Por que eu conheço o Chris, e uma coisa que ele tem é caráter. Ele nunca te deixaria na mão. E como eu já disse, ele é apaixonado por você.
Dulce: Você te cada coisa, Barbie.

Anny: Eu só falo a verdade. Cabecinha Oca! – acariciando os cabelos da irmã – Deixa de ser teimosa e fala com ele. Vocês se casam em três tempos.
Dulce: Quem disse que eu quero casar? Vou casar com ninguém não. Ainda mais por causa de filho.
Anny: Eu vou te bater. É sério! ¬¬
Dulce: Nem venha! Eu não vou casar com ninguém.
Anny: Tudo bem, não precisa casar, mas você vai contar pra ele, não vai?
Dulce: Sei não. Tenho que pensar ainda.
Anny: Desisto!! Tu é uma mula mesmo.
Dulce: Mula é a mãe!
Anny: Não fala da minha mãe. ¬¬
Dulce: Desculpa! (rs) Força do hábito.
Anny: Olha só, pensa direito, pensa com calma. Você vai ver que contar ao Chris é o melhor a fazer.
Dulce: Tudo bem, Barbie. Irei pensar.
Anny: mas vê se não demora pra pensar, viu?
Dulce: Não me chamo Anahí. (rsrsrs)
Anny: Eu só não te bato porque minha sobrinha está aí dentro. Meninaaa! Ela vai ser linda! Vai se parecer com o Chris! Você não é nada boba hein, Maria? (rsrsrs) Escolheu um gatão!
Dulce: Vai te catar, Barbie. – dando um pedala nela.
Anny: Ai!!! Eu estou quase retirando o que eu disse. Mas voltando ao assunto.. Você e o Chris, hein? Saíram escondidos, escapuliram e foram fazer safadezas. Tá vendo o que dá? (rsrsrsrs) Agora está de barriga.
Dulce: Eu vou te dar outro tapa.

Anny levantou-se e se afastou dela.

Anny: Pelo que o Chris disse, a noite foi perfeita. (ahuahauahauaha)
Dulce: Vaca!!! Pára! Como é que ele fica espalhando as coisas assim?
Anny: ele não espalhou. (rsrsrsrs) Só me contou. Tu tem um fogo danado viu, Cabeça de fogo. (ahauahauhaua) Honra o nome.
Dulce: Eu vou te bater. Estou falando sério.
Anny: Estou brincando. Ele não contou os detalhes mais sórdidos não. Não quero nem saber! Você é minha irmã. As intimidades eu deixo pra vocês. (rsrsrsrs)
Dulce: Besta!
Anny: Besta nada! – sentando-se na cama novamente – Eu não quero nem imaginar o que vocês andaram fazendo.
Dulce: Nada demais...

Anny: Sei... Se não fosse nada demais, não estaria de barriga. (rsrsrsrsrs)
Dulce: Eu estou dizendo que você quer apanhar hoje.
Anny: Nem venha me bater. (rsrsrsrs)

As duas ficaram conversando mais um tempo. Depois Dulce foi para o seu quarto. Precisava tomar banho ainda. Estava cansada. Passara o dia todo fora.
Tomou banho e vestiu uma camisola, deitando-se na cama logo em seguida. Ouviu uma batida na porta e Mai entrar.

Maite: Oi Dul! Só vim porque vi a luz acesa. Como você está? – aproximando-se dela.
Dulce: Estou bem. Chegou tarde hoje?
Maite: É que eu tava com o Cristian. (rs) Ele foi me buscar na faculdade.
Dulce: O namoro está indo de vento em popa né?
Maite: Sim! Estamos bem. (rsrs) Como minha sobrinha se comportou hoje?
Dulce: Ela é bem comportada. (rsrs) Não mexe ainda. – passando a mão na barriga.
Maite: Logo, logo ela vai começar a mexer. (rsrs) Deixa eu ir pra você poder descansar. – ela vai até a irmã e lhe dá um beijo na testa. – Boa noite!
Dulce: Boa noite! Apaga a luz pra mim?
Maite: Pode deixar.

Maite apaga a luz e sai. Passa pela porta do quarto de Anny e vê a luz apagada. Supõe então que a Irma esteja dormindo. Vai para o seu quarto, toma banho, veste uma camisola e deita pra dormir.

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