Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Anny já estava tomando seu café da manhã quando Maite chegou à mesa. Ela cumprimentou a irmã e Lupe e também se sentou.

Anny: quando você vai ligar lá no departamento de vendas?
Maite: eu liguei ontem, mas o diretor não estava. Ele ficou de me mandar por e-mail hoje um balanço das vendas.
Anny: ainda tá nervosa?
Maite: não muito. Eu já me sinto mais segura na Feminina. Desde que você, a Dulce e o Chris me ajudaram que eu to conseguindo levar e a revista ta vendendo bem mais.
Anny: que bom! Vejo que a mudança não foi só na revista (rs) eu tenho reparado que você tem ido as compras, tem passado maquiagem com freqüência (rsrs) to gostando de ver

Maite: ahhh assim como você me disse uma vez, pra que eu conseguisse levar a Feminina pra frente a mudança tinha que começar de mim mesma. Acho que ta valendo à pena
Anny: mas é claro que ta! Você fica linda quando se arruma assim. Quando chegamos aqui você mal se preocupava com o que vestia
Maite: além de trabalhar e ser dona de uma editora importante, eu tenho que me cuidar pro meu amor (rs)
Anny: aih que fofo! Isso vai dar casamento (rs)
Dulce chega à mesa: você já vai casar, Barbie?
Anny: ta louca, Maria? Quem tem que casar aqui é você. Assim seu filho não nasce sem pai
Dulce: nem comece com esse assunto logo pela manha ¬¬
Anny: você já pensou no que vai fazer?
Dulce: não!
Maite: o que eu perdi? – pergunta olhando pras duas
Anny: pergunte a Maria
Maite: o que houve, Dulce?
Dulce: não é nada. Coisa da Barbie
Anny: coisa minha nada. Coisa sua. Ele é pai de um filho seu e não meu
Maite: de quem vocês estão falando?
Dulce respira fundo e olha pra Maite: do Christopher. Estamos falando dele
Maite: ele é o pai do bebê?
Dulce: é
Maite: você já contou a ele?
Anny: ela não quer contar. Acha que pode criar o filho sozinha
Dulce: eu não preciso de ninguém pra criar meu filho
Anny: precisa sim e você sabe disso. Assim como te falei ontem, você foi criada sem pai e sabe como isso faz falta. Não vai querer dar a seu filho a mesma vida que você teve. Não vai querer que seu filho sofra com a ausência de um pai, sofra por querer ganhar um presente no dia do seu aniversario, sofra esperando por ele todo o natal ou até mesmo um telefonema, mesmo sabendo que nunca ira acontecer
Maite: Dulce...a Anny tem razão. Não é justo nem com seu filho e nem mesmo com o Chris
Dulce: vocês não entendem – fala deixando os ombros caírem
Anny: eu não entendo mesmo. Você tem tudo pra ser feliz ao lado do Chris. Ele te ama e você o ama. Vocês vão ter um filho

Dulce: espera ai, Barbie. Eu estar esperando um filho dele não é passaporte pra um casamento. Eu não vou me casar, eu não quero me prender a ninguém
Anny: esse é o seu medo? Se prender demais a alguém e ficar vulnerável a isso?

Dulce ficou calada. Preferiu não responder a pergunta da irmã. No fundo nem ela mesmo sabia qual era a resposta. Não sabia porque seu grande medo de se ligar a alguém. Tinha fortes sentimentos por Chris, mas eram sentimentos que ela preferia deixar guardados apenas pra ela.

Anny: você pode não querer nada com o Chris, mas não pode privá-lo de saber a verdade
Maite: Dulce...você contar ao Chris que está esperando um filho dele não quer dizer que vocês tem que se casar. Isso é uma coisa que só vocês dois podem decidir. Juntos vocês vão resolver se os sentimentos são fortes o bastante para criarem uma vida juntos, mas independente dos sentimentos de vocês, tem uma pessoa inocente nessa historia e que tem todo o direito de conhecer o pai e a mãe
Dulce: e quem me garante que ele gostaria de ter um filho? Ainda mais se esse filho for comigo
Anny: eu te garanto! Eu vi nos olhos dele ontem que ele te ama e ter um filho com você o faria realizado. Mesmo que vocês dois não fiquem juntos, Dulce, o Chris daria todo o apoio pro filho de vocês
Dulce: aiiiiiiii...eu não sei. Eu já disse que tenho que pensar
Anny: eu desisto de falar com você. Você é muito teimosa
Dulce: ótimo! Assim você não fica me atazanando

Anny balançou a cabeça e levantou da mesa. Foi até seu quarto e pegou suas coisas. Dulce ficou olhando pro copo de suco sem intenção nenhuma de tomá-lo. Estava muito confusa. Já pensara sobre isso a noite toda e sabia que realmente tinha que tomar uma decisão. Maite também se levantou da mesa e foi pegar suas coisas.

Anny: você vai comigo, Cabeça de Fogo?
Dulce: não! Pode ir. Eu vou mais tarde hoje
Anny: ok! Qualquer coisa liga pra gente. Tchau!
Dulce: tchau!
Maite: bye bye

nny e Maite saíram da casa. Cada uma pegou seu carro e foi rumo à editora. Dulce ficou sentada na mesa. Quase não conseguiu comer nada. Sentia que algo estava entalado em sua garganta. Foi pra seu quarto e deitou em sua cama. Pegou um travesseiro, se abraçou a ele fechando os olhos e concentrando seus pensamentos em seu filho e nas decisões que deveria tomar.
Ficou em casa até as dez horas da manhã. Por mais que tivesse pensado, ainda não estava segura da decisão que tomara. Levantou-se, despediu-se de Lupe e foi para a editora.
Assim que chegou ao andar da Contemporânea, deu de cara com Rodrigo.

Dulce: Bom dia!
Rodrigo: Bom dia! Estou com a matéria dos hotéis pra você dar uma olhada.
Dulce: Leva lá na minha sala daqui a pouco, por favor.
Rodrigo: Ok patroa!

Dulce foi para a sua sala e colocou a sua bolsa em cima da mesa. Ligou o computador e viu aalguns papéis que deixaram em sua mesa. Era algumas matérias para ela dar uma revisada. Leu tudo e fez algumas alterações em algumas. Pediu ao rapaz que faz o desenho gráfico que fosse a sua sala.
Mostrou a ela como queria aquelas matérias, e o mesmo saiu com todas as instruções dela. Assim que o rapaz saiu, Rodrigo apareceu na porta.

Rodrigo: Posso entrar agora?

Dulce fez que sim com a cabeça, e Rodrigo sentou-se numa cadeira em frente a ela.
Mostrou o que tinha escrito e as fotos que iriam sair junto com a matéria. Dulce não gostou de algumas coisas e pediu que ele fizesse algumas alterações. Ele relutou um pouco, mas acabou cedendo. Na verdade, o clima não estava muito bom entre eles. Rodrigo ainda não tinha engolido direito aquela história de bebê.

Dulce: Eu acho que você precisa mudar isso aqui, Rodrigo. (apontando para o trecho que ele escreveu)
Rodrigo: Eu acho que está ótimo.
Dulce: o que está acontecendo com você, hein? Eu quero que você faça uma pequena alteração no texto. Acho que você deve dar mais informações.
Rodrigo: Ok Dulce Maria! Você é a patroa, você quem manda.
Dulce: Não é questão de ser a patroa, está incompleto. Você tem que acrescentar mais informações.
Rodrigo: Certo! – pegando os papéis – Irei rever isso.

Ele saiu da sala de Dulce deixando-a sozinha. Esta ficou escolhendo como iria ser a diagramação da próxima capa da revista. Deu 11h40min e Dulce resolveu ir até a sala da irmã. Resolvera que não iria almoçar em casa. Já chegara muito atrasada e iria comer alguma coisa por ali mesmo. Foi até o andar da Estilo e dirigiu-se à sala de Anny. Ao chegar à porta da sala da sua irmã, as pernas termeram. Ele estava lá. Christopher...

Dulce: Oi!
Anny: Oi Cabeça de Fogo!
Chris: Oi Dulce!
Ele falou com ela e não conseguiu se segurar. Seu olhar foi direto à barriga de Dulce. A barriga ainda não aparecera, ela ainda estava com poucas semanas, e ainda nem parecia que estava grávida.
Anny ficou olhando os dois. Notou que nenhum sabia o que dizer ao certo. Estavam totalmente sem jeito.

Anny: Algum problema, Maria?
Dulce: É... Você avisa a Lupe que eu não vou almoçar em casa hoje?
Anny: Como assim você não vai almoçar em casa? Você vai almoçar aonde?
Dulce: Eu como alguma coisa por aqui mesmo. Lá na cantina.
Anny: Está maluca?! Nada disso. Você não vai ficar se alimentando com besteira não. Tem que cuidar da minha sobrinha. Vai pra casa, sim.
Dulce: Barbie! Você não manda em mim, tá? Eu cheguei atrasada e não dá pra ir em casa. Eu tenho muita coisa pra fazer.
Anny: Faz depois! É sério, Maria! Você ouviu o que o médico falou. Tem que cuidar da sua alimentação.
Dulce: eu cuido da minha alimentação. Mas hoje eu não poderei ir almoçar em casa. É só hoje.

Chris estava sem graça diante daquela discussão. Elas falavam como se ele não estivesse ali.

Anny: Eu trago a sua comida então.
Dulce: Não precisa, Barbie! Deixa de ser chata! Não vai me fazer mal eu comer um lanche não.
Anny: Você é muito teimosa! Vixe! Nunca vi igual. Você ouviu o médico? A-LI-MEN-TA-ÇÃO SAU-DÁ-VEL! Lanche não é nada saudável. E você já não comeu muito bem de manhã que eu reparei.
Dulce: Não preciso de babá, tá?
Anny: Não? Pois pra mim, precisa. Você parece uma criança birrenta.
Dulce: A mãe!
Chris: Meninas! Desculpem atrapalhar a pequena discussão de vocês, mas eu tenho que ir.
Anny: Espera Chris! Ainda tenho que te mostrar uma coisa.
Dulce: eu já vou! Estou na minha sala!
Anny: Nada disso dona Dulce! Você vai comigo pra casa.
Dulce: Vai te catar, Barbie!

Ela já ia saindo quando Anny a chamou de novo: Maria!
Dulce: Que foi!? – fala sem paciência.
Anny: Já tomou uma decisão sobre aquilo?
Dulce: Quase...
Anny: E o que falta?
Dulce: nada, Barbie! Eu já estou indo.
Anny foi até ela e a segurou pelo braço: Dulce, é sério. Você não pode ficar se alimentando de besteira. Não é verdade, Chris?
Chris: É.. Acho que sim.
Anny: Ela está grávida. Não pode ficar comendo qualquer coisa por aí. E como eu bem te conheço. É capaz de pedir o mais gosrduroso naquela cantina e ainda com refrigerante.
Dulce: Eu não vou pedir nada gorduroso.
Anny: Já sei! Chris, você vai ficar por aqui pra almoçar também né?
Chris: Humrum... Tenho que terminar aquela matéria.

Dulce olhou para a cara de Anny e parecia já adivinhar o que a irmã estava pretendendo.

Anny: Então você vai cuidar da Maria pra mim. Não deixa ela comer nada de gorduroso. Pede alguma coisa pra vocês dois e almocem juntos. Ficarei mais tranqüila com ela sob os seus cuidados.
Dulce: Pára Anahí! Já disse que não sou nenhuma criança.
Anny: mas está com a minha sobrinha na barriga. Chris, Você faz esse favor pra mim?
Chris: É... tudo bem... – totalmente sem graça.

Anny: Ótimo! Pode deixar a matéria aí que quando eu voltar eu dou uma olhada.
Dulce: Não precisa se incomodar, Chris. A Barbie é maluca!
Chris: Não é incomodo nenhum.
Anny: Eu não vou te dizer quem é maluca não, viu Maria?
Chris: Você quer almoçar aqui? Ou quer ir pra algum lugar?
Anny: Vocês poderiam almoçar aqui por perto. É melhor não? Pelo menos é aqui perto e é mais rápido. Já que a Maria está com tanta coisa pra fazer.
Dulce: Eu prefiro almoçar aqui.
Anny: Deixa de ser chata. – falando baixo – Num restaurante vocês têm mais opções. E é mais confortável. Vamos lá pegar suas coisas Maria. – empurrando Dulce – A gente já volta Chris.

As duas foram em direção ao elevador para irem ao andar da Contemporânea.

Dulce: Eu vou te matar, Barbie!
Anny: Não vai matar, nada! É a sua chance de abrir o jogo com o Chris.
Dulce: Mas eu não queria falar nada com ele hoje. Preciso de um tempo.
Anny: Vai ficar fugindo, Dulce Maria? Enfrenta logo!

O elevador chegou ao andar da Contemporânea e as duas foram para a sala de Dulce.

Dulce: Eu não quero almoçar com ele.
Anny: vai sim! – pegando a bolsa dela e a entregando- Melhor do que comer aqui e algum fuxiqueiro ouvir vocês dois conversando. Vá pra um lugar tranqüilo com ele e conte tudo.
Dulce: Você pensa que manda em mim, né Barbie?
Anny: Não é isso maninha. – direcionando ela de volta ao elevador. – É que eu sou a única que penso aqui. Aí eu tenho que ajudar você a tomar as decisões certas.
Dulce: Você pensando? – ahuahauahuahaua – Acho que esse mês você colocou água oxigenada a mais no seu cabelo. – fala entrando no elevador com Anny.
Anny: Besta! Se comporte, viu?
Dulce: Oxe! Por que você está falando isso?
Anny: Não vá agarrá-lo. Você está com a minha sobrinha na barriga. – rsrsrs – A pobre ainda é pequena pras perversões de vocês.
Dulce: Boba! – dando um pedala nela.
Anny: Aii! – passando a mão na cabeça e sorrindo.

As duas voltaram à redação da Estilo e esperaram Chris terminar suas coisas para sair com Dulce.

Chris: Vamos?
Anny: Não deixa ela comer besteira.
Chris: Pode deixar. – rsrsrsrs.
Anny: Comporte-se viu, Maria? – piscando para a irmã.
Dulce: Vai pra merda, Barbie!

Dulce e Chris saíram. Anny aproveitou, pegou suas coisas e também saiu. Iria para casa almoçar com Mai. Assim que chegou ao estacionamento viu alguém escorado em seu carro e de imediato deixou que um sorriso brotasse de seus lábios. Sorriso que logo foi desfeito ao ver quem também se aproximava do carro. Anny tentou contar até dez e ficar tranqüila. Continuou andando na direção do seu carro.

Poncho fora até la fazer uma surpresa pra Anny. Queria almoçar com ela. Esperava ansioso. Já tinha ligado na sala dela e sabia que ela não estava mais la, devia estar chegando a qualquer momento. Só que toda sua ansiedade pela chegada da namorada foi desfeita quando viu Rebeca se aproximando dele. Tentou forçar um sorriso quando ela parou a sua frente.

Rebeca: Poncho! Você por aqui?! Como está?
Poncho da um sorriso amarelo: Oi Rebeca. Estou bem e você?
Rebeca: to levando – fala fingindo estar triste – apesar do tempo. Mas você não deve mais querer falar sobre isso – se fazendo de vitima, o que faz Poncho ficar constrangido - O que faz por aqui? – dando um sorriso

Nesse momento Poncho levanta o olhar e vê que Anny estava próxima a eles. Rebeca olhou pra trás, seguindo a direção dos olhares de Poncho, logo também mirando Anny. A hora perfeita, pensou ela.

Rebeca volta a mirar Poncho e fala em voz alta, sabendo que Anahí escutaria: então, Ponchito? O que veio fazer aqui?

Anny estava logo atrás deles e escuta o que ela disse. Nesse momento sente seu sangue ferver. Poncho não sabia o que responder. Olhou pra cara de Anny e percebeu que ela não tinha gostado nem um pouco de ver ele e Rebeca conversando. Em seguida olhou pra Rebeca. Ela era sua ex e como acabara de perceber ela ainda não tinha superado o fim do namoro deles, como diria que estava esperando sua namorada? Antes que pudesse respondê-la, ouviu a voz de Anny.

Anny: oi pra vocês
Rebeca se vira pra Anny e sorri, falsa: oi Anahí
Poncho deixa brotar um leve sorriso: oi Anny
Anny: desculpa atrapalhar a conversa de vocês, mas meu carro é esse – fala apontando pro carro e olhando pra Poncho que ainda continuava escorado no carro dela – E eu tenho que ir pra casa – fala tentando manter a calma e mal olhava pra Poncho
Rebeca: não queremos te atrapalhar, patroinha – fala irônica e rindo por dentro – Se não tiver compromisso, você poderia almoçar comigo, Poncho
Poncho: desculpa, Rebeca, mas eu já tenho compromisso
Rebeca: ahh tudo bem. Fica pra outro dia e da próxima não aceitarei não como resposta
Anny não estava mais agüentando ouvir a conversa deles, ainda mais ao perceber a forma como Rebeca se insinuava pra Poncho: vocês me dão licença, mas tenho que ir

Ela vai saindo, mas sente a mão se Poncho indo de encontro da sua, a segurando. Olhou pra mão dele e em seguida o encarou.

Poncho: você também me da licença, Rebeca. Eu vim aqui atrás da Anahí e preciso falar com ela
Rebeca: ah... Tudo bem. Vocês devem ter alguma reunião de negócios. Sei como é isso (rs) lembro quando a gente namorava que você vinha aqui vê-la pra falar de assuntos da editora e a gente almoçava juntos depois

Anny fecha os olhos ao ouvir Rebeca falar isso e quando abre os olhos mira Poncho novamente. Solta sua mão da mão dele e em seguida encara Rebeca. Esta prestava atenção em todas as reações de Anny e também observava como Poncho estava sem graça com a situação e como ainda não tivera coragem de falar que estava com ela. Mas logo seus pensamentos foram interrompidos.

Poncho: não são negócios, Rebeca. Eu e a Anny estamos... Namorando

Fala com a voz firme, mas no fundo se sentia mal. Afinal era sua ex e não queria magoá-la. Rebeca ao ouvir isso teve que fingir uma surpresa. Em seguida deixou brotar um sorriso sem graça, acompanhado de um olhar triste e desiludido, tristeza que ela conseguiu simular muito bem. Poncho se sentiu mais uma vez incomodado, coisa que não aconteceu com Anny. Ela apenas mirava Poncho.

Rebeca: hum... eu não sabia que vocês estavam juntos. Acho que eu to sobrando aqui, neh? – força mais um sorriso – Com licença...e felicidades pra vocês

Rebeca olha mais uma vez pra Poncho e finge tristeza. Ao se virar dá um sorriso vitorioso. Acabara de te varias idéias a partir daquele casual encontro. Anahí era ciumenta e isso era bom. Aproveitaria isso a seu favor. Já as coisas entre Anny e Poncho ficaram meio tensas. Ela estava se remoendo de raiva. Se dependesse dela tinha voado no pescoço de Rebeca. Poncho estava sem graça por todas as coisas e ficou ainda mais ao perceber que Anny estava brava com ele.

Poncho: Anny...
Anny estica a mão, o mandando parar de falar: não fala nada, ok Alfonso? Não to a fim de escutar nada que você tem pra me falar
Poncho: eu não fiz nada demais, só estávamos conversando
Anny: ainda bem que era só uma conversa, neh? – fala irritada – Eu vou pra minha casa que ganho mais – fala indo em direção a porta do carro
Poncho a segura: espera... Eu vim te buscar pra almoçar comigo
Anny: obrigada. Mas eu vou almoçar em casa com a minha irmã. Chama a Beca pra almoçar com você, Ponchito – fala irônica

Poncho: Anny... Não faz isso. Deixa de besteira. Se eu quisesse almoçar com a Rebeca eu tinha ido com ela e não ficado aqui com você
Anny: ahh que lindo – continua com o mesmo tom de ironia na voz – Vocês podiam relembrar os velhos tempos
Poncho: não quero relembrar velhos tempos, quero viver o presente ao lado da minha namorada
Anny: engraçado... agora você se lembrou com tanta facilidade que eu era sua namorada. Mas quando tinha que falar isso pra Rebeca você demorou tanto
Poncho: e você queria que eu fizesse o que? Anny...ela é minha ex e por mais que eu não sinta nada por ela hoje, já fomos namorados e sei que ela gostou de mim e talvez ainda goste. Eu só não queria magoá-la
Anny: meus parabéns! Na tentativa de não magoar a sua ex você acaba de magoar a sua atual – fala chateada
Poncho leva sua mão a face: hei...me perdoa. Juro que nunca tive a intenção de te magoar
Anny: eu vou pra minha casa, Poncho – fala se desvencilhando dele
Poncho: almoça comigo?
Anny: prefiro ir pra minha casa. Quero esfriar minha cabeça, depois a gente conversa
Poncho: Anny...!!! – fala em tom de suplica
Anny: eu só preciso ficar sozinha. Depois a gente se fala

Anny se aproximou um pouco dele e lhe deu um selinho, entrando em seguida em seu carro. Poncho não disse nada, apenas ficou a mirando. Acabara de fazer uma burrada. Mas assim como disse não queria magoar Rebeca, só não podia imaginar que sua atitude machucaria Anny. Sentiu o coração se apertar ao se lembrar da carinha dela ao lhe dizer que ele havia a machucado. Fora um idiota, pensou.
Levou as mãos ao cabelo e ficou observando o carro até que ele sumisse de suas vistas. Anny estava chateada e agora pensando com mais calma, sabia que ela tinha toda razão. Deveria ter aberto o jogo desde o começo com Rebeca e dito que estava namorando com Anny. Assim ela não teria ficado se alimentando de falsas esperanças e nem Anny tinha ficado magoada.

Precisava se desculpar com a namorada, mas Anny nem sequer quis ouvi-lo. Pedira um tempo pra ficar sozinha. Respeitaria isso. Só não sabia até quando conseguiria, porque queria falar com ela e poder saber que estavam bem novamente. O que menos queria naquele momento era romper seu namoro com ela. Estava muito apaixonado e se isso acontecesse sofreria muito.
Entrou em seu carro e também saiu dali, indo pra seu apartamento. Mal conseguiu almoçar apenas pensando em Anny. Segurou-se pra não ligar pra ela.

X*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x