Fanfics Brasil - 119 UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]


Capítulo: 119

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Chris levou Dulce a um restaurante perto dali. O local era muito aconchegante. Escolheram uma mesa e se sentaram. Logo o garçom trouxe um cardápio para eles. Escolheram a comida, pediram um suco pra acompanhar.

Chris: Estranho isso.
Dulce: Desculpa! Eu não deveria ter vindo. Isso é coisa da Barbie.
Chris: Ela se preocupa com você.
Dulce: Ela está estranha nesses últimos tempos.
Chris: Vocês estão se dando bem, né?
Dulce: Sim! Não brigamos mais como antes. Creio que estamos conseguindo ter um relacionamento de irmãs. Eu, ela e a Mai.
Chris: Fico feliz por vocês. E agora que você está esperando um bebê, deve ser importante essa união...
Dulce: Realmente... Elas estão me dando o maior apoio.
Chris: Imagino que o pai do seu filho também.

Dulce ficou calada e desviou o olhar. Não sabia se aquele seria o momento nem o local adequado para contar toda a verdade a Chris. Só estava ali por pressão de Anahí. Voltou novamente seu olhar para Christopher e o encarou.

Dulce: Não! Ele não está me apoiando.
Chris: Por quê? A Anny me disse que o pai não é o Rodrigo.
Dulce: é que...
Chris: Desculpa me intrometer. Se você não quiser falar.
Dulce: Tudo bem. É verdade, o Rodrigo não é o pai do meu filho.
Chris: Eu pensei que vocês estavam tendo um relacionamento...


Dulce respirou fundo e nem deixou Chris terminar de falar: Olha só Christopher, você sabe que eu não sou mulher de enrolar. O que eu tenho que falar, eu falo logo. Não gosto de ficar com nada entalado e nem sou mulher de rodeios.
Chris: O que foi, Dulce?
Dulce: Eu ainda não contei ao pai do meu filho que estou grávida.
Chris: Como não? Você tem que contar. Ele tem o direito de saber. Afinal, ele também será responsável por esta criança.
Dulce: Não quero que ele se sinta obrigado a assumir o meu filho.
Chris: Imagino que para qualquer homem, seja uma alegria ter um filho e não uma obrigação.
Dulce: nem sempre...
Chris: Por que você não conta logo pra ele?
Dulce: É isso que estou tentando.
Chris: Como assim? Você já tentou falar com ele?
Dulce: Chris, lembra da noite que passamos juntos?
Chris: Nunca poderia esquecer aquela noite. Dulce... – fala encarando ela – Você está querendo me dizer...
Dulce: A criança que eu estou esperando é sua. - interrompendo-o.

Chris passou as mãos pelos cabelos e tragou a saliva. Aquilo era realmente uma surpresa. Não sabia o que falar. Olhava pra Dulce e esta também não falava nada. Levantou-se da cadeira, fez menção de sair, mas voltou a se sentar novamente. Estava confuso.

Chris: Você está brincando não é?
Dulce: Você acha que eu brincaria com um assunto desses? – fala séria.
Chris: esse filho que você está esperando, é realmente meu?
Dulce: Não sei se você lembra, mas nós não nos previnimos. Eu acabei engravidando.
Chris: Por que você não me disse isso antes?
Dulce: Eu precisava de um tempo pra mim. Precisava me adaptar a essa gravidez primeiro.
Chris: É realmente meu esse filho? – perngunta sem ainda acreditar.
Dulce: Claro que é seu. Está duvidando de mim, é? – levantando-se.
Chris: Não Dulce! – pegando na mão dela – Espera! Senta! É que eu estou confuso. Não esperava por isso.


Dulce sentou-se novamente e voltou a falar: Nós não nos previnimos aquela noite. Esquecemos de tudo. E o resultado foi esse. – passando a mão na barriga – Acabei engravidando.
Chris: Cara, eu não esperava por isso.
Dulce: Eu não vim lhe cobrar nada. Na verdade, eu nem ia falar nada, mas a Barbie ficou me enchendo tanto.
Chris: Hã? Como assim? Você não ia me contar?
Dulce: Não... Quer dizer... Ia... Mas não agora. Eu precisava me centrar mais.
Chris: Se você não tivesse me contado, eu nunca iria lhe perdoar. É meu filho, Dulce.

Ele parou e prestou atenção no que disse. Era seu filho. Seu filho junto com Dulce. Estava confuso muito confuso. Levantou-se mais uma vez. Foi até o garçom e pediu uma água. Voltou à mesa e sentou-se.

Chris: Eu vou ter um filho?
Dulce: É... Acho que sim. – fala fazendo uma careta – Por que os homens ficam meio idiotas quando recebem essa notícia hein?
Chris: Isso é incrível!!

O garçom chegou com a água e o pedido dos dois. Serviu eles e se retirou. Dulce começou a comer.

Chris: Você está se cuidando? Já foi ao médico?
Dulce: Não venha você também. Eu estou cheia de babá em casa. A Barbie e a Mai não me deixam respirar direito.
Chris: Você tem que se alimentar bem mesmo. Elas estão certas. Já sabe o sexo?
Dulce: Ainda não. É muito cedo ainda!
Chris: O que o médico falou?
Dulce: Que eu estou bem. Apesar do susto, está tudo bem.
Chris: Que susto?
Dulce: Eu quase ia perdendo.
Chris: Você ia perder o nosso filho?
Dulce: Isso já passou. Eu estou bem. Estou me cuidando, fazendo tudo o que o médico mandou. E mesmo se eu não fizesse, as outras duas me obrigariam. Estão parecendo dois cães de guarda. ¬¬
Chris: Cara, Dulce. Eu não estou acreditando.
Dulce: Depois a ficha cai. – comendo a sua salada.


Chris olhava pra ela encantado. Ela não sabia a intensidade do amor que ele nutria por ela. Nem Ele sabia a intensidade daquele sentimento. Só sabia que era muito forte. Nunca conhecera alguém como Dulce. Ela era transparente, tinha todas as respostas na ponta da língua, não estava nem aí para o que pensavam dela, depachada... e era isso que o encantava nela.

Dulce: Vai ficar aí me olhando é? A comida vai esfriar.
Chris: Dulce, e o Rodrigo?
Dulce: O que é que tem ele? - colocando os talheres no prato.
Chris: Vocês dois ainda estão juntos?
Dulce: Não! Eu e o Rodrigo não temos mais nada. Nunca tivemos nada.
Chris: Mas vocês dois...
Dulce: Nós dois ficamos algumas vezes, mas nunca tivemos nada sério. Nada de importante.
Chris: Hum... Então você não tem mais nada um com o outro?
Dulce: Não! Você não vai comer não, é?

Chris olhou para o prato e deu uma garfada. Dulce voltou a comer a sua comida também. Os dois almoçavam em silêncio até Chris interromper novamente.

Chris: Eu quero acompanhar a sua gravidez.
Dulce: Hum...
Chris: Quero ser presente. Também é meu filho. É uma criança, e toda criança precisa de uma família.
Dulce: Chris, eu quero deixar uma coisa bem clara: não é porque eu estou grávida que você vai se sentir obrigado...
Chris: Eu não vou me sentir obrigado – interropendo ela – Eu quero estar com meu filho também, quero acompanhar o desenvolvimento dele. Quero que ele se sinta seguro e que tanha a gente sempre unidos.
Dulce: Hei! Tudo bem que você quer acompanhar tudo, mas a gente não precisa estar.. Você sabe... Juntos.
Chris: Eu pensei...
Dulce: Chris, nada a ver a gente ficar junto, porque eu estou grávida. Isso não ia dar certo.

Chris tinha vontade de dizer a Dulce que não ficaria com ela porque ela estava grávida dele. Mas que ficaria com ela porque a amava. Mas pelo que percebera, mas uma vez Dulce o estava descartando. Não ia mais insistir com aquilo.


Dulce: A gente continua como está. Não vamos complicar mais as coisas.
Chris: Eu só quero que você saiba, que eu quero participar de tudo da vida do meu filho. Quero ser um pai presente, e não só mais um na vida dele.

Dulce engoliu seco ao ouvir ele dizer aquelas palavras. Sabia que teria todo apoio dele, e aquilo por mais estranho que pareça, a incomodava. Ela sempre esteve acostumada a ficar sozinha, e agora tinha alguém ali que queria estar junto com ela, apóia-la, que queria ajudá-la. Ela não estava preparada para aquilo. Talvez fosse mais fácil se ele lhe virasse as costas, pois assim, ela saberia se virar, saberia o que fazer. Mas vê-lo ali dando todo o seu apoio, querendo participar de tudo, mexia com ela. Mexia de uma forma intensa, que nem ela sabia como explicar. A única coisa que sabia, era que devido a tudo o que passou na vida seria mais fácil lidar com aquilo se ele rejeitasse aquela idéia, pois para ela, a vida sempre foi uma batalha, que Dulce tinha que vencer sozinha. Ter alguém ao seu lado, era novidade. Uma novidade que ela estava tentando se acostumar aos poucos. Primeiro com as suas irmãs, agora com Christopher.
Os dois terminaram de almoçar e depois Chris a levou até a editora. Estacionou o carro e desligou o som. Dulce já ia abrindo a porta quando ele a impediu.

Chris: Dulce – pegando no braço dela.
Dulce: Hum... – mirando ele.
Chris: Posso? – olhando pra barriga dela.

Dulce se endireitou no assento do carro e ele colocou a mão em sua barriga. Ao toque dele, ela fechou os olhos. Tinha vontade de colocar a sua mão sobre a mão dele, mas se conteve.

Chris: Ele está aqui. Aqui dentro.
Dulce: Humrum...
Chris: ainda está pequenininho. Nem mostra a barriga direito. Você vai ficar linda de barrigão.
Dulce: Vou virar uma baleia. – rsrsrs.


Chris: Não vai não.

Ele tirou a mão do ventre dela e a olhou nos olhos.

Dulce: É... Deixa eu ir. – saindo do carro – Brigada pelo almoço.
Chris: Não há de que. Cuida dele. – apontando para a barriga.
Dulce: Pode deixar.

Ela fechou a porta e saiu em direção ao elevador. Chris ficou mais alguns minutos dentro do carro e depois subiu para a redação da Estilo.

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[Anny] Você vai agora, Mai?
[Maite] Deixa eu pegar as minhas coisas. Por que tanta pressa, Anny?
[Anny] Eu quero saber o resultado do almoço entre o Chris e a Cabeça de Fogo.
[Maite] Será que ela contou pra ele?
Anny: Espero que sim, senão eu mato a Maria.
Maite: Ela deve ter contado então. Pelo que eu conheço da Dulce, ela não é de mentir ou enrolar.
Anny: Sei não... Aquele ser é maluco. Vai que ela diz que o filho é de outro?
Maite: Ela não faria isso.
Anny: Da Maria, eu não duvido nada.
Maite: Eu vou pegar as minhas coisas para irmos.

Maite subiu e pegou as suas coisas da faculdade. Desceu e encontrou Anny sentada no sofá da sala.

Anny: Será que a Maria vem pra casa ou vai pra faculdade?
Maite: Não sei. Por quê?
Anny: Pra gente ir no mesmo carro.
Maite: Se ela não vier pra casa, eu te trago. Vamos!

Anny pegou sua bolsa e as duas saíram. Entraram no carro de Mai e foram para a empresa. Assim que chegaram lá, Anny avistou o carro de Chris no estacionamento.

Anny: Eles já voltaram.

Maite estacionou o carro, elas desceram e “pegaram” o elevador, indo direto para o andar da Conteporânea. Passaram pela redação, cumprimentaram algumas pessoas e foram direto pra sala da irmã.

Anny: Pode contar TUDO! - entrando na sala igual a um foguete.
Dulce: Oxe! O que é isso aqui?
Maite: Como foi o almoço?
Anny: Você contou a verdade, não contou? – fechando a porta da sala de Dulce.

Dulce se ajeitou melhor na cadeira e ficou olhando pras duas: Duas fofoqueiras. – rsrsrsrs.
Anny: Conta logo, Maria! – sentando-se.
Maite: Se você disse que o pai era outro, eu te mato.


O telefone da sala de Dulce tocou, ela foi atender, porém Anny foi mais rápida e atendeu.

Anny: Oi! Hã? Daqui a pouco ela vai. Estamos numa reunião. Ok! Falo com ela. – desligando o telefone.
Dulce: Oxe! Quem era?
Anny: Sua secretária. Disse que o rapaz da impressão está esperando. Ele vai ter que esperar mais um pouco.
Dulce: Eu preciso falar com ele.
Anny: Nem pense em levantar daí antes de nos contar.
Maite: Fala logo, Dulce! Não mata a gente.
Dulce: voces são muito curiosas. – rsrsrsrs.
Anny: Eu bato nela daqui a pouco. ¬¬
Dulce: Eu falei com ele, suas bobas!
Anny: aaaaaaaa Você contou tudo? Como foi?
Maite: Ele aceitou? Vocês vão ficar juntos?
Dulce: Hei! Vamos com calma! Primeiro: Contei tudo sim. Foi estranho ter aquela conversa com ele, mas acabei contando tudo. Ele ficou meio confuso, mas acredito que aceitou.
Anny: Eu tinha certeza que o Chris ia aceitar.
Maite: Vocês vão ficar juntos, né?
Dulce: Não! Está maluca?!! Eu e o Chris só vamos ter um filho juntos, mas isso não quer dizer que nós vamos nos casar.
Anny: Cara, eu queria saber do que você tem medo.
Dulce: Eu? De nada. Só não vou ficar com um homem por causa de um filho.
Anny: Mas vocês se gostam.
Dulce: De onde você tirou essa idéia de jerico, Barbie?
Maite: Ih! Nem adianta falar nada.
Anny: O que vocês resolveram então?
Dulce: nada! Eu contei pra ele, ele me disse que queria participar da gravidez e acompanhar tudo e pronto.
Maite: Como assim pronto? Ele vai te apoiar, vai assumir o filho.
Dulce: Eu sei...
Anny: É teimosa feito uma mula. Eu desisto de você, Maria.
Dulce: O que foi que eu fiz?
Anny: Cara, o Chris faria tudo por você.
Dulce: Barbie, eu sei viver minha vida.
Anny: Tudo bem. Mas espero que você deixe ele participar de tudo mesmo. O Chris vai ser um ótimo pai e minha sobrinha merece um pai presente.
Maite: Isso é verdade.
Dulce: Eu sei disso.
Anny: Maria... – fala levantando-se e indo até a irmã – Mariazinha... – abraçando Dulce – Deixa de ser cabeça oca e vai ser feliz.


Dulce: Eu preciso ver o rapaz da impressão. – soltando-se do abraço de Anny e levantando. – Tenho tanta coisa pra fazer. – fala enquanto se encaminha para a porta.
Anny: Vai! Foge! Medrosa!

Dulce colocou a língua pra Anny e saiu.

Anny: Eu desisto! – se jogando na cadeira de Dulce – Ela é muito cabeça dura. Teimosa ao extremo!
Mai: Não é a toa que voces duas são irmãs. – rsrsrsrs.
Anny: Sem comentários pra você, Maite. ¬¬
Maite: Estou mentindo? – rsrsrsrs – Vamos! A gente tem muito o que fazer. – levantando-se.

Anny também se levantou e Maite a abraçou pela cintura. As duas saíram da sala de Dulce abraçadas e entraram no elevador. Cada uma foi para a sua sala a fim de trabalhar.


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O dia passou sem maiores acontecimentos.

Chris ainda estava meio anestesiado com a notícia de que seria pai. Mas estava feliz. Já começava a imaginar como tudo seria quando seu filho nascesse, começava a viver a vida de um futuro pai. Ficou um pouco chateado pelo fato de Dulce não querer nada com ele, mas a respeitaria. Como diziam, filho não é e nem deve ser o passo pra um casamento. Só que ele não ia desistir. Já gostava dela e agora que ela esperava um filho seu, lutaria pra que pudessem formar uma família juntos. Tudo seria como Dulce queria, mas por trás disso, ele estaria indo atrás do que ele também queria.

Dulce passou o dia pensando nas coisas que estavam acontecendo em sua vida. Até que a conversa com Chris não foi tão difícil. Ela pensou que teria mais dificuldade pra lhe contar. Só que algumas coisas ainda a incomodavam. O fato de Chris se preocupar com ela, com o filho, por mais estranho que fosse, a perturbava. Prometera a si mesma que ia se acostumar com essa idéia. Por seu filho faria isso. Não queria que ele sentisse a carência de um pai assim como ela.


Poncho não deixou de pensar em Anny um minuto sequer. Estava doido pra ligar pra ela, mas tentou se segurar. Só não sabia até quando conseguiria. Já Anny, tentou não parar pra pensar nesse assunto. Queria esfriar a cabeça e pra isso se atolou em serviço. Rebeca fez questão de aparecer na sala de Anny duas vezes naquele dia, como se quisesse que a patroa se lembrasse que ela existia, o que irritava Anny cada vez mais.

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Anny tinha acabado chegar da editora. Procurou pelas irmãs, mas estas já tinham ido pra faculdade. Tomou um banho e foi pro jardim ler um livro. A brisa fresca que batia em seu rosto a reconfortava. Por um instante deixou o livro de lado e olhou pro céu. Olhou a lua e contou as poucas estrelas que brilhavam naquele começo de noite. Ficou envolta em seus pensamentos e só voltou a si com o barulho do celular.

“Quero falar contigo. Mas não sei se você ainda está brava comigo. Eu não agüento mais ficar desse jeito.”

Anny lê aquela mensagem umas 10 vezes. Tentava digerir todas as palavras que ali continha. Não teve tempo nem mesmo de pensar em responder, quando se dera conta seu celular tocava novamente. Dessa vez era uma chamada de Poncho. Ela resolveu atender.

Anny: oi
Poncho: como você está?
Anny: bem e você?
Poncho: com saudades sua

Anny não fala nada. Os dois ficam em silêncio, um podia ouvir a respiração do outro.

Poncho: Anny...
Anny: ta tudo bem, Poncho, não precisa dizer nada
Poncho: você não ta brava comigo?
Anny: não é questão de estar brava. Eu só fiquei um pouco chateada, mas já passou
Poncho: eu sei que fui um idiota, mas é que eu fiquei sem saber como agir
Anny: você tem que entender que mesmo que ela já tenha sido sua namorada, isso passou. Sua namorada agora sou eu. Você tem que ter receio de me magoar e não a ela. A não ser... – ela pára de falar e fica calada


Poncho: a não ser o que?
Anny: que você ainda sinta algo por ela – fala e sente sua voz ficar falha
Poncho: nunca mais repita isso, me entendeu? Eu não sinto nada pela Rebeca. Eu estou com você, eu gosto de você
Anny: desculpa
Poncho: hei...não tem porque me pedir desculpas. Eu só não quero que você duvide do que eu sinto por você. Não estou contigo pra passar tempo. Se estou com você é porque realmente sinto algo muito forte por ti

Anny deixa um sorriso brotar de seus lábios diante das palavras dele e sem que ela esperasse uma lagrima cai solitária por sua face. Ela passa o dorso da mão pelo rosto.

Anny: vamos esquecer esse assunto
Poncho: você promete pra mim que não ta chateada?
Anny: prometo (rs)
Poncho: eu quero te ver. Passei o dia pensando em você. Quero seus beijos, seus abraços. Quero você ao meu lado
Anny: isso ta me parecendo uma intimação (rs)
Poncho: você já jantou?
Anny: não
Poncho: pois eu te intimo pra jantar comigo. Te pego daqui meia hora
Anny: não posso recusar? (rs)
Poncho: de jeito nenhum
Anny: já que não tenho escolha (rs) to te esperando aqui
Poncho: ok. Daqui meia hora te pego. Beijos
Anny: beijo

Anny desliga o telefone e ainda fica alguns segundos olhando pro mesmo. Em seguida vai pro seu quarto trocar de roupa. Como combinado, depois de meia hora Poncho passava pra pega-la. A primeira coisa que ele fez ao vê-la na sua frente foi lhe puxar pela cintura e lhe dar um beijo. Um beijo lento, calmo e com movimentos intensos. Sentira falta disso por todo aquele dia. Sentira falta de sentir seu cheiro, seu gosto. O beijo foi encerrado e em seguida um forte abraço. Os dois se deixaram ficar abraçados por longos minutos, em silêncio.


Ambos gostavam de ficar assim. Sentir o outro em seus braços lhe passavam segurança. Eles se soltaram, trocaram mais alguns selinhos e seguiram para o restaurante. Era um local aconchegante, um clima romântico. Anny adorou tudo. Eles passaram o jantar todo em clima de romance. Trocaram beijos, caricias. Quando terminaram de jantar, Poncho chamou Anny pra ir pro seu apartamento, pra ficarem mais um tempo junto, se curtindo.

Poncho: entra e fique a vontade
Anny: obrigada
Poncho: eu vou lá dentro trocar de roupa. Já volto
Anny: sim senhor

Poncho deu um selinho em Anny e ela ficou ali dando uma olhada no apartamento do namorado. Só agora se dava conta que nunca tinha estado ali. Observava como estava tudo arrumadinho, em seus devidos lugares. Era um lugar simples, mas completamente aconchegante. Ouviu o bipe da secretaria eletrônica, que tocava mais uma vez.

Anny gritou pra Poncho: sua secretaria ta apitando aqui. Acho que tem mensagem
Poncho gritou de volta: eu já estou indo. – ele na sala terminando de vestir a camiseta – Deve ser a minha secretaria. Ela ficou de me ligar passando o telefone de um cliente

Poncho passou o braço no ombro de Anny e com a outra mão apertou o botão da secretaria. No momento em que ouviu a voz, ele quis sumir. Levou a mão pra desligar, mas foi impedido por Anny. Ela segurou a mão dele e se pôs na frente da secretaria. Agora ela queria ouvir o recado.

“Oi Poncho...
Bom...estou te ligando porque queria falar contigo. Acho que te devo um pedido de desculpas por hoje, mas realmente não sabia que estava namorando. E confesso que isso me machucou. Eu ainda te amo o tanto quanto ou até mais que antes. Não sei o que você sente pela Anahí, mas tenho certeza que não é tão forte como o que nós passamos juntos.
Não que eu esteja desejando que vocês sejam algo passageiro, mas queria que soubesse que se você enjoar dela, eu estarei aqui. Estarei sempre de braços abertos pra te receber. Te amo e sei que o que você sentia por mim não acabou por completo.”


Anny encarou Poncho durante toda a mensagem. Tentou se manter firme, mas diante de algumas palavras de Rebeca se sentia traída por suas lagrimas que já turvavam sua visão. Poncho, em alguns momentos, não agüentava a firmeza do olhar de Anny e fitava o nada. Já estava tudo bem entre eles e Rebeca tinha que estragar tudo novamente. Queria ter parado a mensagem porque sabia que no final ia acontecer isso.
Anny estava novamente magoada. Podia ver isso em seus olhos. Poncho levou a mão a face dela. Esta fechou os olhos, o que serviu pras lagrimas caírem quentes e rápidas por sua face. Antes que Poncho pudesse fazer ou falar algo, Anny se livrou de seus carinhos e foi em direção a porta.

Poncho: espera, Anny!
Anny: eu vou pra casa. Já ouvi coisas demais pro meu gosto – fala balançando a cabeça e tentando limpar as lagrimas
Poncho: Anny! – ele a segura pelo braço
Anny: me solta, Poncho. Eu quero ir embora
Poncho: então me deixa pelo menos te levar
Anny: não precisa. Eu quero ficar sozinha
Poncho: eu não vou deixar você ir embora sozinha. Eu te busquei em casa, eu vou te levar
Anny: ok! Então você me leva
Poncho: tudo bem. Vamos

Poncho pegou a chave do carro e eles saíram. Anny se manteve distante dele até chegarem no carro. O silêncio reinava absoluto. Poncho não sabia o que dizer a ela. Não achava as palavras certas. Não tinha culpa dessa vez. Se ao menos imaginasse que aquela mensagem era de Rebeca e que ela falaria aquelas coisas, jamais teria a escutado perto de Anny.
Durante todo o caminho ele buscava palavras pra tentar se entender com a namorada, mas não achava nenhuma. Já Anny passou o caminho todo com seus pensamentos. Estava se sentindo mal com o que ouvira. Estava chateada, mas nem ela sabia com o que e com quem exatamente. Só sabia que aquilo a tinha atingido. Quando ele estacionou na porta de sua casa, ela ia saindo do carro sem nem mesmo se despedir, mas foi impedida por Poncho.

Poncho: Anny...


Anny: não quero conversar. Eu quero ficar sozinha
Poncho: não faz isso, Anny
Anny: amanhã a gente se fala. Acho que ambos precisamos pensar bem nessa relação e voltar a pesar os sentimentos

Ela não deixou Poncho falar nada e saiu do carro. Poncho levou as mãos à cabeça e ficou observando ela entrar. Droga! Mais uma vez os dois estavam distantes. Já passara o dia todo mal por causa disso e quando achou que tudo ficaria bem, acontece exatamente o contrario. Ligou o carro e voltou pra casa. As palavras de Anny não saiam de sua cabeça. Pesar os sentimentos. Ele não queria pesar nada, ele sabia bem o que sentia e por quem sentia. Não tinha nada pra pensar. Ficou jogado no sofá entregue aos seus pensamentos e a angustia que se formava em seu peito até o sono lhe vencer.
Assim que Anny desceu do carro ela sentiu um aperto no peito. Era como se sentisse sua felicidade escapar de suas mãos. Passou a mão no rosto limpando as lagrimas que teimaram em cair. Quando entrou em casa teve que forçar um sorriso ao ver as irmãs sentadas na sala.

Anny: oi pra vocês
Dulce: boa noite, Barbie!
Maite: oi, Anny. Estávamos te esperando. Chegamos da faculdade e a Lupe disse que você tinha saído
Anny senta no sofá de frente pra elas: eu tinha saído com o Poncho
Dulce: tava se divertindo (rs)
Anny da um sorriso sem graça e muda de assunto: pra que me esperavam?
Maite: eu estava falando com a Dulce mais cedo. Podíamos aproveitar que amanhã não trabalhamos e começar a organizar as coisas da nossa sobrinha
Dulce: eu disse que isso é loucura. Ainda ta muito cedo pra mexer com isso
Anny: não seria má idéia – fala desanimada
Dulce: você ta bem, Barbie?
Anny: eu? Sim! Por quê?
Dulce: porque você sempre é a mais empolgada quando se trata desse assunto
Anny: desculpa. É que não estou muito legal. Mas não seria má idéia nós já começarmos a arrumar as coisas, fazer listas do que vai precisar. – fala tentando esquecer seu assunto com Poncho e se concentrar em outras coisas


Dulce: espera aí, Barbie. O que houve com você?
Anny: não foi nada.
Maite: oxe! Como não foi nada se você mesmo disse que não estava muito legal?
Dulce: pode ir falando o que aconteceu.
Anny: não é nada serio, meninas. Logo passa.
Dulce: ô Barbie...você vai falar ou terei que arrancar de você a força o que aconteceu?
Maite olha assustada pra Dulce: M.E.D.O (rs)
Anny deixa escapar um sorriso: eu só to chateada com algumas coisas
Dulce: quês coisas?
Anny: você é curiosa demais, Cabeça de fogo.
Dulce: aprendi com você, maninha xD.
Maite: fala, Anny. talvez a gente possa te ajudar.
Anny: não é nada que alguém possa me ajudar. São problemas meus e do Poncho =/.
Dulce troca de lugar e senta ao lado de Anny: vocês brigaram?
Anny: não exatamente. – fala fazendo careta
Maite também senta ao lado de Anny: então o que houve?
Anny: ainnn é que já é a segunda vez em menos de 24 horas que nós “brigamos” por causa da Rebeca.
Dulce: a mocréia ex dele?
Anny: é.
Maite: mas o que aconteceu pra vocês brigarem por causa dela?
Anny: bom...hoje mais cedo, quando cheguei no estacionamento, ele tava lá de papinho com ela.
Maite: e você brigou com ele por isso?
Anny: não exatamente. É que a vaca ficou jogando um monte de indireta pro Poncho e ele ficou parecendo um sonso lá. Demorou horas pra falar pra ela que ele tava namorando comigo.
Dulce: homem é tudo sonso mesmo. – fala dando um longo suspiro
Anny: eu sabia que enquanto ele não falasse que estava comigo ela não ia parar de dar as indiretas bem diretas dela. E aquilo tava me incomodando. Poxa! Eu estava lá junto, sou namorada dele e ele fica com medo de falar pra ex que ta namorando?
Maite: por um lado eu o entendo. É uma situação chata.
Anny: mas ele tem que entender que a namorada dele agora sou eu.
Dulce: nisso a Barbie tem razão.


Anny: cara...hoje a tarde foi um martírio aturar aquela vaca. Parece que ela fazia questão de me mostrar a todo o momento que ela existe. Ela foi à minha sala um monte de vezes e sempre que eu saia, ela dava um jeito de passar por mim. Eu olho pra ela e me da vontade de voar no pescoço.
Dulce: tipo...se você quiser uma ajuda (rs) eu ia adorar estrangula-la.
Maite: doidas (rs)
Dulce: JÁ SEI! Demite ela. Você é a patroa, pode demitir.
Anny: eu não posso fazer isso, Dulce. Apesar de não gostar dela, ela trabalha bem. Não posso simplesmente mandar ela embora
Maite: a Anny ta certa. Ela tem que saber separar vida pessoal de profissional.
Anny: à tarde nem deu tanta vontade de matá-la, mas segunda eu não garanto que eu me seguro.
Dulce: o que a vaca fez?
Anny: o Poncho me ligou, conversamos e nos entendemos. Ele me chamou pra jantar e eu fui. Quando saímos do restaurante fomos lá pra casa dele...
Dulce: não creio que ela atrapalhou o momento de vocês na cama?
Anny: deixa de ser besta, Cabeça de fogo. (rs)
Dulce: oxe! E o que você foi fazer no Ap. dele?
Anny: ¬¬ ir pro Ap. do namorado significa que você vai pra cama dele?
Dulce: de acordo com as estatísticas, 99% das mulheres que vão ao Ap. do namorado depois de um jantar é pra transar, principalmente se ela nunca vai lá. Então estatisticamente falando, ir a casa do namorado, onde você não é acostumada a namorar, é sinal que você ou ele pretende se satisfazer sexualmente. – fala e da um sorriso, se sentindo vitoriosa pela elaboração da estatística.
Maite olhava pra Dulce e não conseguia parar de rir: da onde você tirou isso, Dul?
Dulce: eu? Acabei de tirar da minha cabeça (rsrsrs)


Anny não se segura e ri também: ela fala isso por experiência própria, neh Maria?
Dulce: não achei graça ¬¬
Anny: pois agora eu achei (rsrs)
Maite: termina de contar, Anny (rs)
Anny: bom...chegamos na casa dele e o Poncho foi no quarto trocar de roupa...
Dulce: não to dizendo! Ele deve ter voltado só de cueca ou enrolado na toalha pra não precisar perder tempo com tirar a roupa depois (kkkkkkkkk)
Anny: você vai me deixar falar, ou não?? ¬¬
Maite: ou já voltou sem nada.
Anny: Maite!!! Você também?
Maite: acho que o espírito ta Dulce baixou em mim.
Dulce: oxe! Você fala suas perversões reprimidas e a culpa é minha?
Maite: eu não sou pervertida!
Dulce: todo mundo é. Mas tem pessoas que reprimem isso. O problema é quando resolvem deixar isso aflorar. Sai de perto. (haushaus)
Anny: você não terá esses problemas. Você é pervertida desde sempre.
Dulce: não é ser pervertida. Eu falo o que penso e faço o que me da vontade. (rs)
Maite: ok ok. (rs) Sem brincadeiras senão a Anny nunca termina de contar.
Anny: também acho. Bom...eu vi que tinha um recado na secretaria e falei pra ele. Quando o Poncho voltou pra sala, DE ROUPA, ele apertou lá pra ouvir a tal mensagem. Era da Rebeca =/.
Dulce: a vaca andou ligando pra ele?
Anny: sim. Deve ter sido quando estávamos no restaurante.
Maite: e o que ela disse que te chateou?
Anny: ahh...ela falou um monte de coisa lá. Falou que o que o Poncho sente por mim não é tão forte como o que eles passaram juntos. Que se ele enjoar de mim é pra procurá-la e que tem certeza que ele ainda sente algo por ela.
Dulce: que safada!!! Ela ligou pra se oferecer pra ele, isso sim. – fala irritada.
Maite: e o que o Poncho falou?
Anny: nada =/.
Dulce: como nada? Ele é idiota ou o que?
Anny: EU não deixei ele falar nada. Fiquei com tanta raiva quando escutei o que ela falou, que quis vir embora.
Maite: mas ele deixou você vir assim? Sem vocês conversarem?


Anny: ele até tentou falar comigo, mas eu não quis escutá-lo. Eu não queria escutar nada, sabe? Eu só queria sair dali.
Dulce: eu to dizendo pra você despedir aquela vaca. Se fosse comigo, despedia e ainda dava uma surra.
Maite ri: Dulce, nem tudo se resolve desse jeito.
Dulce: oxe! E você acha que ela vai dar sossego? Ela vai ficar azucrinando os dois até ver eles realmente separados.
Maite: mas aí...vai depender dos dois. Se o amor deles for forte mesmo, nem mesmo ela será capaz de destruir. Mais cedo ele pode até ter tido sua parcela de culpa. Mas você sabe que na história da mensagem ele não tem culpa. – fala passando a mão nos cabelos de Anny.
Anny sente os olhos marejarem: eu sei. Mas é que fiquei com tanta raiva que se ficasse ali ia acabar explodindo. E a minha raiva eu descontaria toda nele.
Dulce: pois eu se fosse você teria ficado. – ela cruza os braços e se esparrama no sofá. – Nada melhor do que fazer dos homens o seu saco de pancada. Você bate, xinga, grita. Iiii menina, te garanto que em 5 minutos você tava calminha, calminha. Sem contar que...assim...se o Poncho for daqueles homens de boa pegada...
Maite: lá vem besteira (rs)
Dulce ignora o que a irmã fala: ele te agarra ali, enquanto você xinga ele de ordinário, cachorro, sem vergonha, te lasca AQUELE beijo, te joga no sofá ou, se a cama não estiver muito longe, na cama e vocês fazem sexo do bom. Depois disso, você nem se lembrará mais do porque brigaram.
Anny começa a rir e limpa uma lagrima que teimou em cair de seus olhos: tudo pra você é sexo, Maria. (rs)
Dulce: não é que tudo seja sexo. É que eu sei apreciar o que é bom. E vai me falar que sexo é ruim?
Anny: não sei. Nunca fiz. (rsrs)
Dulce: conta outra, Barbie. Se for assim, eu sou virgem e estou grávida do espírito santo.
Anny: milagres acontecem (rs)
Dulce: não nesse caso. Eu fiz meu filho no modo tradicional mesmo. O homem introduz... vocês não querem que eu ensine a vocês como faz, neh?




 


Dulce: não é que tudo seja sexo. É que eu sei apreciar o que é bom. E vai me falar que sexo é ruim?
Anny: não sei. Nunca fiz. (rsrs)
Dulce: conta outra, Barbie. Se for assim, eu sou virgem e estou grávida do espírito santo.
Anny: milagres acontecem (rs)
Dulce: não nesse caso. Eu fiz meu filho no modo tradicional mesmo. O homem introduz... vocês não querem que eu ensine a vocês como faz, neh?
Anny: acho que todo mundo sabe fazer isso, Maria (rsrs)
Dulce percebe que Maite estava calada e sem graça: acho que nem todo mundo. – ela cutuca Anny e faz ela se virar pra Mai também
Maite fica ainda mais sem graça: o que foi?
Anny encara Maite assustada: não, não! É que ela é tímida.
Dulce: sei se isso é só timidez não.
Maite: pára! – ficando cada vez mais sem graça.
Dulce: você é virgem?
Anny: não creio! – ela leva a mão a boca
Maite: da pras duas pararem? – ela se levanta do sofá
Dulce: oxe! Só fizemos uma pergunta. Que alias, não precisa nem você responder (rs) ta na sua cara que a resposta é sim.
Anny: Meu Deus! Ainda existem pessoas assim no mundo?
Maite: e que mal há nisso? – pergunta brava
Dulce: tipo...mal mal não há nenhum. É até bonitinho você chegar nessa idade virgem. Mas você ta perdendo as melhores coisas da vida
Anny: você é sexomaníaca, Maria. (rsrs)
Dulce: me responde uma coisa, Barbie. Você não gosta não?
Anny: do que?
Dulce: de sexo...transar...vuco vuco...papai e mamãe. Ou qualquer outro nome que você queira dar.
Anny: bom...dependendo com quem, neh Maria? Não da pra sair por ai fazendo vuco vuco – ela começa a rir – com todo mundo.
Dulce: claro que não! Você tem que selecionar muito bem. Agora a dona Maite...tu precisa fazer, menina. É muito bom.


Maite: vamos parar com esse assunto, por favor? Estávamos aqui pra ajudar a Anny.
Anny: ô gente. Não vou deixar a cabeça de fogo te encher não. Vem! Senta aqui. – batendo a mão no sofá a seu lado.


Maite senta de novo e as três ficam em silêncio. Dulce ainda estava rindo e Anny tentava não rir. Maite estava um pouco sem graça ainda. Elas permaneceram assim por alguns minutos. Até que se ouviu a voz de Dulce.


Dulce: podemos fazer o dia da depressão amanhã.
Anny: dia da depressão? – pergunta sem entender.
Dulce: vocês nunca tiveram dia da depressão?
Maite: eu não.
Anny: muito menos eu.
Dulce: pois amanhã vocês terão.
Anny: e o que se faz no dia da depressão? (rs)
Dulce: nada! Fica o dia inteiro a toa.
Maite: e porque isso chama dia da depressão? (rs)
Dulce: porque você levanta cedo, vai ao supermercado e compra todo tipo de bobagem. Sorvete, chocolate, salgadinhos, refrigerante. Depois passa na locadora e aluga uns filmes e passa o dia todo de pernas pra cima. Só vendo filme e comendo.
Anny: eu vou engodar ho....
Dulce: ah... e sem se preocupar com o que vai engordar. – acrescenta antes que Anny termine de falar. – Podemos fazer o dia da depressão amanhã. Nada melhor do que um pote de sorvete e muito chocolate pra afogar as mágoas. (rs)
Maite: não me parece uma má idéia. O que acha, Anny?


Anny: por mim também. Eu conseguindo tirar Alfonso Herrera da minha cabeça. =/
Dulce: você vai terminar com ele?
Anny: não! Claro que não! Mas eu preciso de um tempo pra mim.
Dulce: então amanhã passaremos o dia apenas nós três.
Maite: tipo...a Dulce ta solteira, a Anny não quer ver o Poncho, mas eu to namorando e sem nenhum problema com meu namorado.
Dulce: ô amor! É só um dia. E vocês dois deixem de grude. É bom passar algum tempo sem se ver. Quando vocês se encontram a saudade é maior e parece que os beijos são mais quentes, mais calientes. Ai Ai! – ela da um suspiro.
Anny: você anda muito inspirada, Maria. Pra mim, isso é amor. (rs)
Dulce levanta do sofá: eu vou dormir. To morrendo de sono. – fala bocejando.
Anny: falou em amor direcionado a ela, ela foge.
Dulce: quem disse que to fugindo? – se fazendo de desentendida – Eu só vou dormir. To cansada. Não se esqueça que estou grávida e preciso dormir no mínimo 8 horas por dia.
Maite: quando convêm a ela, usa a gravidez. (rs) Mas quando mandamos ela descansar, ela reclama.
Anny: e depois vem falar que não ta fugindo.
Dulce: tchau pra vocês duas. Estejam aqui em baixo amanhã às 8 horas.
Anny: sim senhorita.


Dulce deu um beijo em cada uma das irmãs e subiu pro seu quarto. Nem estava com sono, subiu realmente pra fugir do assunto. Sabia que se ficasse ali, as irmãs começariam a falar de Chris e ela não queria falar sobre isso.

Anny ficou jogada no sofá olhando o nada. Olhou pro lado quando sentiu as mãos de Maite deslizando por seus cabelos.


Anny: porque dói tanto o amor?


Maite: não sei. O mais incrível é que sabemos que dói, mas estamos sempre entrando nessa onde. Sabe por quê? – Anny ficou a olhando, esperando que ela continuasse – Porque ninguém consegue mandar no coração. E vai me falar que amar não é a melhor coisa desse mundo?
Anny: não nego que seja, mas dói, machuca, chateia. =/
Maite: mas isso passa. E como disse a Dulce (rs) quando vocês se vêem novamente parece que aquele pequeno tempo que ficam juntos é a melhor coisa do mundo.


As duas ficam ali conversando mais m pouco e depois sobem, indo cada uma pra seu quarto. Maite mal deixa em sua cama e adormece. Anny troca de roupa e ainda fica um pouco pensativa em sua cama. Queria entender o porquê de realmente ter ficado chateada. Não sabia se era o fato de Rebeca ter ligado pra Poncho, ou se as coisas que ela falara, ou talvez medo pelo que ela disse ser verdade. Se abraçou mais forte ao travesseiro e espantou os pensamentos, adormecendo logo em seguida.

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Autor(a): anyponcho

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Dulce: achei que ia ter que te buscar no quarto, Barbie. Anny: oxe! Você disse oito horas e ainda são cinco pras 8. Dulce: pois demorou. Anny: não começa a me encher logo pela manhã, Maria. Maite: fica quieta as duas. Vamos tomar café da manhã. Eu to com fome. Dulce: nada disso. Eu já avisei a Lupe que íamos sair ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 487



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  • franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13

    nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03

    amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:01

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:00

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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