Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]
Tô no celular, falando de um bar. Bebi todas pra poder ligar.
Perdi um grande amor, não sei o que fazer. Amigo locutor liguei pra te dizer.
...
Vai locutor, diz que eu tô completamente apaixonado
Louco de amor diga, por favor. Fala ai no ar: `não sei viver sem ela`.
Que tem um cara aqui com saudade dela, cheio de desejos
Diz pra ela locutor, só quero mais um beijo!
Anny: ¬¬ não achei graça.
Dulce: oxe! A musica é linda. (haushaus) O único problema é que ele vai mesmo achar que você ta bêbada num bar por causa dele. (haushaus)
Maite: onde você arrumou essa musica, Dulce? (rs)
Dulce: tem ai num dos meus cds. (rs)
Anny: eu acho que sei uma musica. A sua, da Marisa Monte.
Maite: essa musica é bonita.
Anny: você tem ela ai, Maria?
Dulce: sim sim. AMO Marisa. Deixa eu achar aqui.
Dulce achou a musica e em seguida pegou o celular de Anny. ligou pro número de Poncho e quando ele atendeu, colocou a musica pra tocar.
http://www.youtube.com/watch?v=9WAc1aZO_58
Quando a musica terminou, Dulce não falou nada e desligou.
Anny: oxe! Eu queria falar com ele.
Dulce: não! Deixa-o digerir que você passou uma musica pra ele primeiro. (rs) Depois vocês se falam.
Maite: eu também quero passar uma musica pro meu fofuxo. *_*
Anny olha o celular vibrando em cima da cama: o Poncho ta me ligando.
Dulce: deixa ele ligar. Nós vamos passar a musica pro “fofuxo” da Maite e depois eu te levo lá pra você ver ele e vocês dois conversarem pessoalmente.
Anny: jura? *_*
Dulce: juro ¬¬
Maite: que música eu passo, hein?
Anny: eu tenho um cd em espanhol que tem umas musicas bem legais. Vou lá pegar. Acho que tem uma que vai dar certinho pra vocês.
Dulce: passa Underneath you Clothes da Shakira. (rs) Diz a ele que você quer saber o que tem por baixo das roupas dele. (kkkkkkkkk)
Maite: ¬¬
Dulce: oxe! A musica em si é bonita.
Maite: mas não da pra eu mandar pra ele.
Anny voltou com o cd e elas ouviram algumas musicas, encolhendo a musica Todo Cambio.
http://www.youtube.com/watch?v=6bLK20PXpRE
Dulce mais uma vez ligou, passou a musica e quando esta terminou desligou.
Dulce: pronto. Agora podemos ir na casa do seu namorado.
Anny: oxe! Ainda falta passar uma música pro Chris.
Dulce: ta doida? O que o Chris tem a ver com isso aqui?
Maite: como o que? Ele é seu amor e pai da nossa sobrinha.
Dulce: vocês ficaram malucas se estão achando que deixarei vocês ligarem pra ele e passar uma musica.
Anny: e porque não? Você passou pro Poncho e pro Crist, nada mais natural que o Chris também receba.
Dulce: acontece que o Alfonso é seu namorado e o Crist namorado da Mai. O Chris não é nada meu.
Anny: é sim! É pai da minha sobrinha. E ela me pediu pra mandar uma musica pro pai dela. (rs)
Dulce: ¬¬
Maite: a gente liga sem identificação, Dulce. Ele nem vai saber que é você.
Dulce: não!!!
Anny: sim sim sim sim. E eu já tenho a musica perfeita pra vocês dois. (ajhaushuahsu)
Dulce: eu não vou deixar vocês ligar não. Focaram doidas?
Maite: não! Estamos raciocinando melhor do que você. (rs) Qual a musica, Anny?
Anny levanta e vai até o aparelho de som, colocando na ultima musica do cd: essa!! Ouçam e me falem se não é a cara da Maria. (kkkkkkkkkkkk)
http://www.youtube.com/watch?v=sgAguOq48Vo
Dulce depois de ouvir um pedaço da musica: ¬¬ você não acha que eu vou passar essa musica pra ele, acha?
Maite: ahh... Ela combina, Dulce. (ahushaushu) Devo confessar que também achei ela a tua cara.
Dulce da um pedala em cada uma das duas: pois se for realmente pra mandar, essa eu não mando.
Anny: ok! (rs) escolheremos outra.
As três ficaram ali em busca de alguma musica. Todas que elas escolhiam Dulce achava que não combinava. Ou era muito romântica, ou não tinha a ver com os dois, ou ela inventava qualquer desculpa. Depois de muito procurar, ela acabou concordando com a musica que Anny escolheu. Ela colocou o celular no modo inibir número ao chamar e ligou pra Chris.
http://www.youtube.com/watch?v=o_fYbl7_5wQ
Anny desliga o celular: pronto!! Agora você me leva pra ver o Poncho? *_*
Dulce: eita amor. Vamos lá.
Maite: eu também quero ir ver meu amor. *_*
Dulce: se eu ficar muito tempo perto de vocês terei diabetes.
Anny: não fique com ciúmes. (rs) Depois também vamos à casa do Chris.
Dulce: muito obrigada. Mas não precisa xD
Anny e Maite começaram a rir e elas saíram do quarto. Dulce pegou a chave do carro e elas foram em direção a casa de Poncho. Quando Dulce estacionou, Anny ficou parada olhando pro apartamento.
Anny: eu to sem graça.
Dulce: oxe! Deixe de coisa, desce e vai lá falar com ele.
Anny: ta ta! Eu já to indo.
Anny desceu e pediu ao porteiro pra chamar Poncho. Escorou no carro e ficou falando com as irmãs enquanto o esperava.
Dulce: porque tu não subiu?
Anny: porque eu to sem graça.
Maite: pois deveria ter subido. Lá vocês poderiam conversar mais a vontade.
Dulce: nossa senhora! Pensando bem, ainda bem que tu não subiu. Vai que vocês resolvem fazer vuco vuco pra comemorar a volta? Eu teria que ficar aqui em baixo esperando enquanto vocês fazem safadezas lá em cima?
Anny: deixa de ser besta, Maria. (rs)
Maite: falou a sexomaníaca. (rs)
Dulce: vai me dizer que não é verdade? Reconciliação a maioria das vezes acaba na cama.
Anny: pode ser no seu caso, pervertida. Não no meu.
Dulce: Ok Madre Teresa 2! Agora se vira e fala com seu namorado. – fala olhando Poncho que abria o portão.
Anny se virou rápido pra trás e ficou sem graça quando seu olhar se cruzou com o de Poncho: Oi.
Poncho se aproxima dela e da um beijo em sua bochecha: oi. – ele olha dentro do carro e cumprimenta as meninas.
Anny: é... Acho que temos que conversar. – fala fazendo careta.
Poncho: claro. – ele franze a testa – Vocês não querem subir? – fala pra Anny e pras meninas.
Dulce: brigada, cunhado. Nós ainda temos que ir à casa do amor da Maite também. (rs)
Maite: Dulce... Por que não vamos lá no Crist enquanto os dois conversam?
Dulce: não é uma má idéia. Depois passamos aqui pra te pegar, Barbie.
Anny: ta bom.
Dulce: e você cuida bem da minha irmã. – fala mirando Poncho.
Poncho: pode deixar. (rs)
Dulce se despediu dos dois e saiu com Maite. Foram até a casa da mãe de Anny. Chegando lá desceram e ficaram lá em cima conversando com Crist e um pouco com Marichello. Anny e Poncho, quando as meninas saíram, ficaram em silêncio.
Poncho: já que não quer subir, vamos sentar ali na pracinha.
Anny: vamos.
Os dois atravessaram a rua e sentaram em um banco da pracinha. Anny ainda estava sem jeito e não sabia como começar a falar. Passava a mão no cabelo em sinal de nervosismo e mirava o chão.
Poncho: obrigado pela musica. É muito linda.
Anny finalmente o encara: você gostou?
Poncho sorri: muito. Tenho que confessar que você me pegou de surpresa. Ninguém jamais tinha me passado uma musica por telefone. (rs) Mas eu gostei muito, a cada momento que passa você se torna mais especial na minha vida. – ele fala e leva sua mão aos cabelos dela.
Anny: eu queria arrumar uma forma de te pedir desculpas.
Poncho: você não tem porque me pedir desculpas.
Anny: tenho sim. Eu fui meio tola por ter saído da sua casa ontem daquele jeito. Você não tinha culpa de nada.
Poncho: não nego que fiquei chateado por você ter ido embora, mas eu tentei entender seu lado. Creio que também teria sua mesma reação se ouvisse alguma mensagem de um ex seu.
Anny: eu fiquei um pouco confusa. As coisas que a Rebeca disse mexeram comigo, não vou negar. Eu precisava pensar, de um tempo só pra mim.
Poncho: e agora? Você já pensou no que vai fazer?
Anny: pensei muito nisso ontem. Também estive conversando com as meninas. Acho que isso também me ajudou bastante. Sobre o que fazer, eu não tenho muito que pensar. – Poncho não fala e fica a encarando, esperando que ela continuasse – Eu gosto de você, Poncho. E independente do que a Rebeca venha a falar sobre nós dois, eu não vou me separar de você. A não ser que VOCÊ não queira mais nada comigo. – ela termina de falar e sorri, abaixando a cabeça em seguida.
Poncho levanta o rosto dela com delicadeza e encara aqueles olhos azuis que brilhavam: eu também gosto de você. Muito. E juro que no que depender de mim, nem a Rebeca e nem qualquer outra pessoa vai atrapalhar nosso relacionamento. Eu quero ficar com você, Anny. Não tenha duvidas disso.
Anny enxuga uma lágrima antes mesmo que ela conseguisse cair e sorri: então você me perdoa por ter ido embora ontem?
Poncho: bom... Ela terá que me pagar por ter me abandonado ontem, mas acho que posso dividir isso e ela me paga em suaves prestações.
Anny: e como será essas prestações?
Poncho: hoje ela já me pagou a primeira. A musica que ela me mandou, sabe?! Diria até que dava pra pagar duas prestações, mas ai eu perderia mais prestações que pretendo cobrar com beijos.
Anny: acho que ela poderá te pagar. Posso até pensar no caso de suaves 24 prestações de muitos beijos, abraços e carinhos. – fala passando a ponta de seu dedo nos lábios dele.
Poncho: 24? Eu tava pensando em suaves 1000 prestações. – ele pega a mão de Anny e da um beijo.
Anny: nossa! Foi tão grave assim o erro de sua namorada?
Poncho: sim! Eu ainda estou sendo bonzinho. Porque pelo fato de ter me abandonado ontem e por não ter me atendido hoje o dia todo, já valeria uma punição bem maior.
Anny sorri e os dois vão se aproximando lentamente. Seus lábios se encostam e ambos sorriem. Poncho passa a língua nos lábios de Anny e ela abre a boca dando passagem. O beijo que se inicia lento e calmo vai tomando intensidade. Os dois se realizavam naquele beijo. Poncho matava a saudade que estava sentindo dela e Anny tira todas as suas poucas confusões que ainda tinha em mente. Era nítido o amor que um sentia pelo outro. Se separaram quando o ar faltou. Poncho deu vários selinhos em Anny e repetia diversas vezes que sentira saudade. Anny se escorou no peito de Poncho e este a abraçou.
Poncho: o que você fez hoje?
Anny: literalmente, nada. (rs) Tenho até medo de subir numa balança amanhã.
Poncho: por quê?
Anny: culpa da maluca da Maria. Ontem quando cheguei em casa, eu tava um pouquinho mal. Ai fomos conversar. Aí a doida deu idéia de fazer o dia da depressão hoje. (rs)
Poncho franze a testa: dia da depressão?
Anny: coisa da Maria. (rs) Fomos ao supermercado e compramos todo tipo de besteira que você pensar. Passamos o dia vendo filme, comendo e depois fomos pra piscina um pouco.
Poncho: e no dia da depressão é proibido falar com o namorado? – perguntando fazendo bico.
Anny olha pra ele, passa a mão em seu rosto e ri: acontece que eu ainda estava confusa. E só fui ver meu celular a tarde. Quando vi suas chamadas, a Dul deu idéia de passar uma musica pra você. (rs)
Poncho: e por que não falou comigo depois da musica?
Anny: e a doida deixou? Ela desligou e disse que depois me trazia aqui pra gente conversar pessoalmente. (rs)
Poncho: posso fazer uma pergunta? (rs)
Anny: diga.
Poncho: vocês passaram musica pra quem?
Anny: pra você uai.
Poncho: só pra mim? (rs)
Anny: bom.. Também passamos pro Crist. Por quê?
Poncho: e pro Chris também. (rs)
Anny senta no banco e olha pra ele, franzindo a testa: como sabe que foi a gente? Eu liguei sem número ou não liguei?
Poncho: (aushaus) ligou sem número sim. É que quando você me ligou o Chris tava aqui em casa. Ela passou a tarde aqui comigo. Nem 10 minutos depois da minha serenata, o celular dele também tocou. (rs) Então meio que deduzimos ser coisa das mesmas irmãs.
Anny: ai meu Deus! Se a Maria ao menos sonhar isso ela me mata. Eu disse a ela que ele não ia descobrir.
Poncho: pode ficar tranqüila que ela não saberá. (rs)
Anny: como ele ta?
Poncho: ta bem. (rs) Todo bobo por causa do filho. E porque você não me contou que era dele?
Anny: porque eu também não sabia. Fiquei sabendo um dia antes que ele e depois disso a gente quase não teve tempo juntos. – fala fazendo careta.
Poncho olhou a carinha que Anny fez e sorriu. Ela era tão linda. O deixava completamente fascinado. A puxou pra perto de si e a beijou. Um beijo intenso e ainda com gosto de saudade. Os dois ficaram ali conversando e se curtindo até que Dulce chegou pra pegar Anny. Eles combinaram de passar o domingo juntos na casa dela e depois as meninas foram embora.
Dulce: amanhã quero tomar sol de novo. Eu to muito branca.
Maite: desde que meu namorado esteja ao meu lado amanhã, eu faço tudo que vocês quiserem.
Anny levanta a sobrancelha e olha pra ela: até ver filme pornô?
Maite: nem venham. Tratem de chegar lá em casa e sumir com aquele filme da sala. Eu mato vocês duas se alguém souber que vimos aquele filme.
Dulce: ahh eu tava pensando em chamar o Poncho e o Crist pra gente ver ele de novo amanhã. (kkkkkkk)
Maite: faz isso e eu esqueço que você ta carregando minha sobrinha na barriga.
Anny: uia. (haushaushaus)
Dulce: mas amanhã vamos ver isso não. (rs) Já basta a cara da Lupe hoje. Imagina se sua mãe também chega na sala e vê você agarrada a seu namorado vendo filme pornô?
Anny: ela tem um ataque. (rs)
Dulce: pois amanhã seremos as moças comportadas que deveríamos ser. (rs)
Maite: VOCÊ será. Porque eu vou ser a moça comportada que sou e sempre fui.
Anny: (haushaushu) tomou, Maria.
Dulce: eu não tenho pressa. Ela ainda mostrara seu lado pervertido. (rs) Ela já tem se soltado mais.
Maite: eu não tenho lado pervertido.
Dulce: não? (rs) Duvido. – ela ri junto a Anny e pára no semáforo, olhando a diante uma barraquinha de cocada – Humm... minha boca encheu d´água vendo aquela barraquinha de cocada.
Anny: você ta com desejo? *_*
Maite: seu primeiro desejo? *
Anny: você ta com desejo? *_*
Maite: seu primeiro desejo? *_*
Dulce: oxe! Eu só disse que me deu vontade de comer.
Anny: mas quando se está grávida isso se chama desejo.
Dulce: outro dia eu como. A moça já ta fechando.
Maite: nada disso! Pode estacionar o carro e nós vamos lá comprar. Vai que minha sobrinha nasce com cara de cocada?
Anny: deusémais. Pode parar o carro, Maria. Nós vamos lá fazer a moça abrir e nos vender a cocada.
Dulce estaciona o carro: depois a doida sou eu ¬¬.
Anny e Maite descem do carro e Dulce vai logo atrás. Começa a rir das irmãs assim que elas começam a falar com a moça da barraca.
Anny: Moça!!
A menina olha assustada pra elas: oi!
Anny: tipo... Vimos que você já guardou todas as suas coisas, mas sabe o que é? - ela fazia gestos com as mãos – A minha irmã ta grávida e ela ta com desejo.
Maite: e desejo justamente de comer cocada. Da sua cocada.
Moça: mas...
Anny: nós compramos todo o seu estoque de cocada só pra valer a pena você abrir ai novamente. – a interrompe ao ver que ela não ia querer vender.
Moça: tudo, tudo?
Maite: tudo, tudo.
Moça: bom... Já que vai valer a pena a venda, eu faço uma exceção.
Anny: pode dizer quanto é que vamos levar todas.
Dulce: Barbie tu ao menos sabe quantas cocadas ela tem aí?
Anny: fica quieta. Pra minha sobrinha não nascer com cara de cocada eu faço qualquer coisa.
A mulher tirou todas suas coisas da mala e colocou em um pacote as cocadas pra Anny. Tinha umas 15 cocadas. Dulce disparou a rir quando viu. Maite ficou olhando assustada pra moça enquanto ela colocava todas as cocadas no pacote, mas não falou nada. Anny pagou e elas saíram.
Dulce: quero ver quem vai comer esse tanto de cocada. (rs)
Anny: não reclama. Você disse que tava com desejo e nós compramos.
Dulce: e precisava comprar todas as cocadas? (rs)
Maite: mas se a mulher não ia querer vender só uma.
Dulce: deixasse a cocada de lado.
Anny: e minha sobrinha nasce com cara de cocada? Não! Muito obrigada!
Dulce: depois me taxam de doida. Sendo que as doidas aqui são vocês.
Maite: isso é convivência, maninha. xD
Elas chegam em casa e vão pra cozinha. Anny abre o pacote de cocada e coloca três num pratinho pra Dulce.
Dulce: oxe! Ta doida? Eu quero só uma.
Anny: come e não reclama.
Dulce: Barbie... Eu apensa senti vontade quando vi. Eu não tava com desejo nenhum. E outra, eu to entupida de tanta coisa que comemos hoje.
Maite: Milagre!!!! A Dulce não está com fome. (rs)
Dulce: ¬¬
Anny senta-se à mesa com as irmãs: come, Maria. Você tava com desejo. Anda logo!
Dulce: podem comer também. Tem cocada ai pra dar e vender. (rs)
Maite pegou uma e partiu ao meio: eu acho que não agüento ver doce. (rs)
Anny pega a outra parte da cocada: eu também ficarei uns dias sem comer doce depois de hoje. (rs)
Dulce: mas o dia foi muito legal. (rs) Há tempos não ria tanto e me divertia num dia em que fiquei, literalmente, a toa.
Maite: eu também gostei do dia de hoje. Alem de ter sido meu primeiro dia da depressão, (rs) eu gostei de passar o dia com vocês.
Anny: eu nem preciso dizer como esse dia foi legal. Vocês me ajudaram muito a respeito do Poncho e os meus sentimentos confusos. Sem contar que me distraíram hoje.
Maite: nunca pensei que poderíamos passar um dia assim. Nós três juntas, sem brigas, sem “discussões”.
Anny: sempre que tinha briga era por causa da Maria.
Dulce: minha mesmo não. Você provocava também.
Anny: não nego que gostava de te implicar. (rs)
Dulce: eu idem. (rs)
Maite: mas vocês não podem negar que quando passamos um dia juntas, em harmonia, é bem melhor do que quando brigávamos.
Anny sorri: acho que estamos vivendo nossa verdadeira e real relação de irmãs.
Dulce: também acho. Alias, acho que sempre vivemos. Afinal, que irmão não briga? (rs) A única diferença é que nós três só nos demos conta disso agora. Ou talvez só viemos a aceitar essa relação agora.
Maite: eu to gostando de ter irmãs. Apesar de vocês serem duas doidas que me passam vergonha, que me obrigam a ver filme pornô, (rs) eu to gostando MUITO disso. Gostando como nunca pensei que fosse gostar.
Anny: quando cheguei aqui, não queria criar laços com nenhuma de vocês. Só queria que aquele um ano acabasse, eu pegasse minha parte e fosse embora. Hoje, tem tantas pessoas que me prendem aqui. Vocês são uma delas.
As três ficam em silêncio. Já era mais natural elas falarem de seus sentimentos, de como se sentiam em relação aquele laço, mas mesmo assim algumas vezes elas ainda se sentiam estranhas. Dulce ficou olhando pra cocada em sua mão e depois fitou as irmãs.
Dulce: o que pensam em fazer quando o prazo acabar?
Anny: sinceramente, eu não sei. Não tenho planos de voltar pra NY. Talvez eu fique pelo México.
Maite: bom, eu não tenho muito que fazer quando tudo acabar. Minha vida sempre esteve aqui.
Anny: e você, Maria?
Dulce: eu tenho pensando muito nisso. Não sei se por causa do meu filho ou o que. Fico fazendo planos do que fazer quando isso acabar, pra onde ir, essas coisas.
Maite: hei... Não é porque o prazo vai acabar que vocês têm que sair dessa casa. Ela também é de vocês. Vocês podem continuar morando aqui.
Anny e Dulce ficam caladas. Elas sempre pensavam que depois do prazo acabado, cada uma seguiria um rumo e elas sairiam daquela casa. Mas ao ouvir o que Maite fala, elas ficam pensativas. Precisavam pensar em suas vidas, pesar as coisas que realmente lhes importava. Não iam negar que estavam gostando por demais daquela convivência e não queriam que ela acabasse. Haviam sido criados laços fortes demais pra que elas quisessem sofrer com uma possível ruptura disso.
Maite continua a falar diante do silêncio das irmãs: e tem a editora também. Eu não conseguiria cuidar dela sem a ajuda de vocês. Aquilo lá é nosso. Temos feito um trabalho tão maravilhoso. Um trabalho juntas. Como deve ser sempre. Se vocês resolverem ficar, já tem casa e um emprego garantido.
Ela sorri e uma lágrima escorre por sua face, lágrima que logo é limpa pela mão. Maite falava e sentia um nó em sua garganta. Não queria que as irmãs fossem embora. Não queria se separar delas novamente. Sempre quis ter irmãs e agora que tinha, queria que fosse pra sempre. Sabia que as irmãs poderiam decidir por ir embora, mas já há algum tempo que ela rezava pra que nenhuma das duas fosse embora. Não por causa da clausula do testamento, mas sim porque ela estava ligada as irmãs e as queria por perto.
Dulce vê a lágrima que rolava na face de Mai e sente que sua visão também ficava turva: acho que eu aceitarei essa proposta de emprego e moradia. – ela ri e tenta enxugar a lágrima pra que ela não caísse.
Maite: e você, Anny? – fala mirando a irmã.
Anny: como eu disse antes, tenho pessoas importantes demais aqui pra ir embora. – ela sorri – Acho que também aceito o emprego e a moradia.
Maite estica sua mão na mesa, querendo que as irmãs colocassem suas mãos em cima da dela: não quero me afastar de minhas irmãs doidinhas de novo. (rs)
Anny aperta com força a mão de Maite: e eu não quero perder minha irmã pervertida e minha irmã santinha. (rs)
Dulce segura a mão de Maite e pega a mão de Anny: já eu não quero e não posso perder as madrinhas do meu bebê.
Anny leva a mão ao rosto e enxuga uma lágrima que caia: ain gente... Eu não... – ela pára de falar ao assimilar o que Dulce disse - Você disse o que, Maria?
Dulce: madrinhas do meu filho.
Maite: você... – ela começa a gaguejar – Você quer que a gente seja a madrinha do seu filho?
Dulce: oxe! Sim! Vocês não querem?
Anny: é claro que a gente quer. *_*
Maite: aiiii eu vou madrinha *_*
Anny: tipo... Não querendo acabar com a nossa alegria, mas madrinha não é só uma?
Dulce: não interessa. Eu falo pro padre que ou as duas são madrinhas, ou não batizo meu filho.
Maite: uai. (rs) Ela vai bater no padre se ele não deixar.
Anny: eu vou ganhar uma afilhada *_*
Dulce: a outra ficou boba. (rs)
Anny: ahh deixa eu ser feliz. Eu nunca pensei que você daria sua filha pra uma de nós duas batizar, quem diria pras duas.
Dulce: eu também pensei que não. Se bem que eu ainda tenho medo. Vocês duas não serão boa influência pra minha filha.
Maite: oxe! Seremos as melhores influências.
Anny: tipo... vocês perceberam uma coisa? *_*
Dulce: o que?
Anny: você tem falado constantemente minhA filhA. *_*
Dulce: culpa de vocês!
Maite: mas você não sente nada, Dul? Assim, um pressentimento de mãe do que seja?
Anny: tipo... vocês perceberam uma coisa? *_*
Dulce: o que?
Anny: você tem falado constantemente minhA filhA. *_*
Dulce: culpa de vocês!
Maite: mas você não sente nada, Dul? Assim, um pressentimento de mãe do que seja?
Dulce: vocês vão me achar doida, (rs) mas acho que de tanto vocês falarem eu sinto que é uma menina e já tive sonhos com isso.
Anny: é menina. Tenho certeza!
Elas continuaram ali mais um pouco falando do bebê de Dulce. Nem viram a hora passar. Ficaram fazendo planos e mais planos. Depois elas subiram juntas e cada uma foi pra seu quarto. as três ficaram paradas na porta e começaram a rir.
Anny: boa noite pra vocês e obrigada pelo dia.
Maite: boa noite. (rs)
Dulce: boa noite.
Anny: Dulce... Obrigada.
Dulce: pelo que?
Anny: você me deu um grande presente hoje.
Maite: pra mim também. *_* Obrigada pela confiança que você está depositando na gente.
Dulce: vocês não precisam agradecer.
Autor(a): anyponcho
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Dulce sorri e as três entram em seus respectivos quartos. Assim que deitam, elas adormecem. Em seus corações, a alegria reinava. Estavam, sem dúvidas nenhuma, muito felizes. Não queriam que aquilo acabasse e se dependesse delas, nada e nem ninguém seria capaz de destruir o belo e forte e laço que elas tinham criado. Xxxxxxxxxx ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 487
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franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13
nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03
amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:01
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:00
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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