Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]
Anny: que nada! A Maria também tá super empolgada. O único problema daquela cabeça de fogo é que ela não é muito de demonstrar seus sentimentos. Mas ela tá babando pela Aninha. (rs)
Os dois foram interrompidos por batidas na porta. Anny olhou pra mesma e viu que era Rebeca. Deu um sorriso satisfeito e mirou Chris, que logo entendeu que tinha chegada a hora da verdade.
Anny: pode entrar.
Rebeca: com licença. Bom dia pra vocês dois.
Anny sorri: boa dia, Rebeca.
Chris falou seco: Oi Rebeca.
Rebeca: Marcela me disse que você queria conversar comigo assim que eu chegasse.
Anny: queria sim. Sente-se. – disse apontando pra cadeira ao lado da de Chris.
Rebeca: aqui está a matéria que você me mandou fazer. Já está tudo pronto. É só você dar uma olhada e ver se gostou.
Anny pega a pasta a joga sobre a mesa: Chris se encarregará de ler depois e me dizer se está bom.
Rebeca: por que Christopher? Achei que fosse você que dava a última palavra sobre as matérias. – fala zangada.
Anny: quem decide quem dá a última palavra aqui também sou eu. E EU quero que Christopher olhe a matéria e me diga se está boa. Afinal, você deve querer que alguém competente dê uma olhada na sua última matéria.
Rebeca franze o cenho, assustada: última matéria? Do que você está falando?
Anny: aihh perdão. – fala cínica. – Não é a última matéria. Você ainda terá uma outra matéria pra escrever. Mas essa será especial e sem dúvida só será distribuída se passar pelas minhas mãos.
Rebeca: eu não estou entendendo nada. O que você tá querendo me dizer?
Anny: ahh esse papel... – ela pega um envelope em cima de sua mesa e entrega a Rebeca. – irá responder a sua pergunta.
Rebeca pegou o envelope das mãos de Anny e antes de abrir, olhou pra ela e Christopher, que estava calado apenas a analisando. Sentiu um leve arrepio percorrer a espinha. Não estava entendendo nada, mas estava com medo do que a esperava naquele envelope. Começou a ler e Anny se divertia a medida que a expressão no rosto de rebeca ia mudando.
Rebeca começa a rir: você está me despedindo?
Anny: acho que é exatamente isso que diz nesse papel. Ou será que erraram na hora de imprimir? – pergunta com ironia.
Rebeca levanta da cadeira e mira Anny com fúria nos olhos: por que estou sendo despedida? E por que Christopher está aqui? – perguntou com raiva.
Anny: porque não pergunta a você mesma porque está sendo despedida?
Rebeca começa a ficar nervosa e temerosa, e acaba explodindo: eu não fiz nada pra ser despedida. Tenho dado o sangue aqui nessa revista pra sempre cumprir com meu dever, mesmo você fazendo questão de nunca valorizá-lo.
Anny: eu só valorizo o trabalho de quem realmente merece, querida. E respondendo a sua pergunta de porque Chris está aqui, ele está aqui pra ver a sua demissão. Afinal, não era isso que você queria que acontecesse com ele alguns meses atrás?
Rebeca tenta se acalmar e senta novamente: eu não sei do que você está falando.
Anny: ela realmente tem memória curta. Chris, lembre-a do que estou falando.
Chris, que até então estava calado, levantou de sua cadeira e começou a andar pela sala enquanto falava.
Chris: há alguns meses atrás, eu fui processado por escrever uma matéria sobre um ator famoso. Nessa matéria eu afirmava que ele era gay. Afirmei isso com toda a certeza porque vi uma declaração do Colunga no site dele. Publicamos a matéria e dias depois eu fui processado e obrigado a me afastar da Estilo.
Anny percebe que Rebeca estava tensa: lembra-se desse fato, não é Beca? – e sorri ao perceber que Rebeca evitava olhar pra ela. – Ahh você lembra sim. Com a queda do Chris na revista, algumas das capas ia pra você. Você finalmente estava tendo o espaço que tanto queria aqui dentro.
Rebeca: o que você está querendo insinuar? – pergunta se fingindo de ofendida.
Chris escora as mãos na cadeira em que Rebeca estava: ela não está querendo insinuar nada. Ela está apenas comentando o óbvio. Quando eu não estava aqui, era você que fazia algumas das capas da Estilo.
Rebeca levanta da cadeira, estava incomodada com o tom de voz de Chris em cima dela: não sei onde estão querendo chegar. Eu realmente fiz umas capas naquela época, mas não sei o que isso tem a ver com a minha demissão agora. Fiz algo de errado em alguma matéria?
Anny: ohh não. Suas matérias até que eram legalzinhas. – Anny sabia que menosprezar o trabalho dela a deixaria furiosa, e era exatamente isso que queria. – Aliás, muito me espanta que na hora de fazer suas matérias você era honesta.
Rebeca: espera aí....
Chris a interrompe: espera aí você. Ainda não terminei de falar. Agora quero te fazer uma pergunta. Até onde você é capaz de chegar pra atingir seus objetivos? – ele pergunta a encarando.
Rebeca: depende dos meus objetivos e de quão importante eles são pra mim. – responde sem se intimidar pelo olhar de Chris. Apesar de temerosa pelo que eles sabiam, ela não ia se entregar assim tão facilmente. Eles nem tinham como provar, então negaria até o fim.
Anny: mais um motivo pra eu te despedir. Seu próximo objetivo pode ser querer se tornar editora da Estilo. Se fez isso com Chris, que era seu amigo, imagino o que não seria capaz de fazer comigo, já que me odeia.
Rebeca: eu não sei do que estão falando. Eu não fiz nada.
Chris: sabe quem eu encontrei ontem, Rebeca? – ele não obtém resposta dela e então continua. – Felipe.
Rebeca gela ao ouvir o nome dele, mas tenta disfarçar: quem é Felipe?
Chris: você o conhece muito bem. Ele era minha fonte. Você também já o usou como fonte algumas vezes. Foi ele que me falou sobre a declaração do Colunga e depois, misteriosamente, sumiu.
Rebeca: me lembro muito vagamente dele.
Chris: pois ele se lembra muito bem de você. Principalmente da parte em que você ofereceu dinheiro a ele pra que me desse a pista da declaração do Colunga.
Chris e Anny ficaram mirando Rebeca. Puderam notar como a expressão dela logo foi se modificando. Ficava cada vez mais tensa e já não conseguiria mais esconder o quão nervosa estava com a situação. E como poderia. Ela havia sido descoberta. E eles tinham como provar. Felipe era a prova. Como poderia negar agora? Diante do silêncio dela, Anny acha a deixa que precisava.
Anny: você nem tentou negar, então é porque realmente não há duvidas que você é a culpada. Você ainda tem alguma pergunta de porque está sendo demitida, Beca? – perguntou, mas nenhuma resposta ela obteve. – Que bom que estamos resolvidas! Você se deu mal, Rebeca. Acho que nunca chegaram a te ensinar que pra subir na vida não se deve derrubar os que estão na nossa frente. Um dia todo o mal que você fez acaba voltando pra você mesma.
Chris: você deveria ter pensado duas vezes antes de fazer isso, Rebeca. Você acabou perdendo seu emprego e agora acho que será difícil arrumar outro. E você era realmente boa no que fazia.
Rebeca acaba explodindo: eu era boa no que fazia? Então porque ela nunca me dava uma oportunidade aqui dentro? Era sempre você, você, você, Christopher! Anahi só pensava em você na hora de dar as melhores reportagens.
Anny: sabe por que seu dia nunca chegou, Rebeca? Porque você começou a agir comigo da maneira errada. Desde o começo tentava puxar saco, tentava me fazer notar seu trabalho como se ele fosse o melhor. Acontece que ele não era. Não que ele não fosse bom, mas a sua mania de querer ser a melhor acabava te diminuindo diante os meus olhos.
Rebeca: você nunca gostou de mim! Não perdia a oportunidade de me humilhar, de me dar uma patada.
Anny: não nego. Nunca gostei mesmo de você. Mas não gostar de você não quer dizer que eu não pudesse gostar do seu trabalho. E pode acreditar, se não desse valor ao seu trabalho, você já estava fora da minha editora há muito tempo.
Rebeca: você fez tudo pra tirar o Poncho de mim também. Ele é um troféu pra você? Apenas pra dizer que é melhor do eu? Que ele prefere você a mim?
Anny: não coloque o Poncho no nosso assunto porque ele não tem nada a ver com isso aqui. – fala nervosa ao ouvir as coisas que ela falou. – Eu só tenho mais uma coisa pra te dizer, Rebeca. Antes de ir embora, você terá que fazer uma declaração a qual todos os funcionários da Editora Bracho terão acesso. Nessa declaração você terá que contar tudo que fez e pedir desculpas a Chris.
Rebeca: eu jamais farei isso! – fala indignada.
Anny: fará sim. Tenho certeza que você irá preferir isso a ter que responder um processo. Pense: mesmo que seja difícil você arrumar um serviço depois dessa, ainda será mais fácil do que se você tiver um processo nas costas. Espero a declaração na minha mesa em uma hora. Depois quero você fora da editora. Sobre a matéria que você fez, ela será publicada e você levará os créditos. Amanhã você já poderá passar no departamento financeiro que seu dinheiro estará disponível.
Rebeca olhou pra Anny e a fuzilou com o olhar. Teria que realmente escrever a maldita declaração se não quisesse ser processada. Olhou para Christopher e recebeu de volta um olhar de desprezo e desaprovação. Saiu da sala sem olhar pra trás e foi para sua mesa.
Chris: se ela não fizesse essa declaração, você ia mesmo processá-la?
Anny: não, mas eu sabia que ao falar disso, ela preferiria escrever a declaração. (rs) Espero que depois de todos ler e verem o que acontece com pessoas iguais a ela, nunca mais aconteça um caso desses aqui na editora.
Enquanto Chris e Anny resolviam o problema com Rebeca, Dulce estava trabalhando com o seu pessoal da Contemporânea. Teria uma reunião com a sua equipe para resolverem a próxima edição da revista. A barriga já pesava um pouco e às vezes incomodava, mas nada que a impedisse de trabalhar. Por Dulce, trabalharia até o nono mês, mas sabia que as irmãs não iam gostar muito dessa idéia.
Pegou o material da reunião e foi para uma sala mais ampla. A maioria dos repórteres já estava lá. Ela cumprimentou a todos e sentou-se. A reunião aconteceu sem grandes problemas. Eles decidiram tudo a respeito do próximo número da revista e depois cada um dos repórteres voltou ao seu trabalho, apenas Rodrigo continuou na sala com Dulce.
Dulce: Mais alguma coisa, Rodrigo?
Rodrigo: Não! Está tudo certo.
Dulce: Que bom! Gostei da sugestão de matéria que você deu.
Rodrigo: Obrigado!
Dulce levantou-se apoiando as mãos nas costas e pegou seus papéis. Rodrigo logo se levantou para ajudá-la.
Dulce: Está tudo bem!
Rodrigo: Sua barriga está grande. Tem certeza que só tem um aí? – rsrs.
Dulce: Sim! Eu não daria conta de dois não. – rsrsrs – Só tem a minha menininha aqui. – fala acariciando a barriga.
Rodrigo: Você fica linda assim! Agora que vai ser mãe, parece que está mais madura. Realmente, a gravidez deixa a mulher muito mais bonita.
Dulce: o que você quer, Rodrigo? – rsrs.
Rodrigo: Não posso elogiar não? – rsrsrs – Só estou falando a verdade.
Dulce: Sei!
Rodrigo: mas e aí, o pai está com você? Ele está lhe apoiando?
Dulce: Se você quer saber se eu e o Christopher estamos juntos, a reposta é não. Ele está me apoiando, sim. Afinal é filha dele. Mas isso é a única coisa que nos une.
Rodrigo: Eu acho que você não deveria tomar assim toda a responsabilidade. Você tem que ter um homem com você. Alguém que lhe ajude com a sua filha.
Dulce: E por um acaso esse alguém seria você? – fala irônicamente.
Rodrigo: Por que não? Eu gosto de você, Dulce. Já lhe disse isso. E se você permitir, eu posso lhe ajudar a criar a sua filha. Eu posso amá-la como se fosse minha também. Por você.
Dulce deu um suspiro e sentou-se novamente. Ela não podia continuar com isso. Tinha que dar um basta nas investidas do Rodrigo.
Dulce: Rodrigo, minha filha já tem um pai. O pai dela é o Christopher. E outra, não preciso de homem nenhum para poder cuidar dela.
Rodrigo: Mas um pai tem que estar presente. Esse Christopher não irá assumir a responsabilidade dele. Ele deveria saber o quanto um pai é importante para a criança. Mas não. Eu acho que ele não quer ter a responsabilidade.
Dulce: Hei! Você está enganado.
Rodrigo: Enganado? Se ele fosse assumir mesmo a filha de vocês ele teria lhe pedido em casamento. Eu, Dulce! Eu sou o homem certo pra você. Eu lhe ajudarei. Eu caso com você e assumo a sua filha.
Dulce não estava acreditando no que estava ouvindo. Sabia que Rodrigo gostava dela, mas não sabia que ele seria capaz de fazer tudo o que estava dizendo. Ria das investidas de Rodrigo, chegou até a ficar com ele por um tempo, mas não pensava que o primo nutria um sentimento tão forte assim, que passaria por cima do orgulho e assumiria a filha de outro.
Rodrigo: É muito fácil e cômodo pra ele apoiar você assim de fora. Mas eu até entendo. Ele não pode ficar com você se está interessado em outra.
Dulce: Hã? Como assim?
Rodrigo: A Anahí! O Christopher é louco por ela. Já te disse isso uma vez.
Dulce: Você está enganado, Rodrigo.
Rodrigo: Não, Dulce! Você pode observar os dois.
Dulce: Nada a ver isso. Os dois não têm nada.
Rodrigo: Eu sempre desconfiei deles dois. Desde aquela vez que os vi junto. Ele é o braço direito dela na Estilo. Todo mundo comenta.
Autor(a): anyponcho
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Dulce: Você está equivocado. Rodrigo: Você nunca reparou nas trocas de olhares deles e como eles são íntimos? Até me falaram que teve uma briga lá na Estilo por ela sempre estar favorecendo ele. Hoje mesmo, eu tive que ir até lá. Os dois estavam sozinhos na sala dela. Numa situação... Como poderei diz ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 487
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franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13
nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03
amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:01
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:00
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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