Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Lupe deixou Dulce em seu quarto. Ela entrou e ficou de boca aberta, tudo era maravilhoso, era muito mais confortável do que seu quarto no apartamento que dividia com Lu. E por falar em Lu, como será que ela estaria agora sozinha no apartamento, será que teria arranjado outra colega para dividir as despesas? Como ia sentir saudade dela.

Deitou na cama macia, e ficou pensando, em como sua vida do nada, mudou completamente, estava agora vivendo em uma mansão, com empregadas, tendo do bom e do melhor. Tinha que admitir, seu pai nunca deixou faltar nada a ela, mas agora morando na casa dele, viu que ele só lhe deu o básico, porque na realidade tinha muito mais do que aparentava. Ficou pensando no que faria na editora, quinta feira seria a reunião, ela estava curiosa para saber como era tudo, o que faria, todos os detalhes. Pensou em tudo em até como seria conviver com Anahí, elas não tinham ido muito uma com a cara da outra, mas teriam que se suportar ou perderiam tudo, e pelo que tinha percebido na meia irmã, era um pouco ambiciosa já que depois de tudo que falou acabou aceitando as condições. No fundo sabia que tinha que agradecer a ela, pois se não tivesse aceitado, não teria nada, bem no sentido da palavra, NADA. Mas ela representava tudo o que menos gostava no mundo, eram totalmente o oposto uma da outra.

Levantou-se, foi até o banheiro e viu uma banheira gigante, não se conteve e entrou. Ficou no banho mais ou menos 1 hora, relaxando e pensando em como seria o amanhã, não tinha mais certeza de nada. Saiu do banho, estava completamente sem sono, decidiu arrumar as coisas no armário. Passou o restante da tarde arrumando tudo e quando terminou resolveu descer e se sentou no jardim. Ficou ali observando tudo, ouvindo o canto dos pássaros. Depois de algum tempo foi até a piscina e molhou sua mão para ver se a água estava fria. A água estava uma delicia, ela não se segurou e acabou se sentando ali na beirada com as pernas na água.

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Anny entrou no quarto e olhou tudo a sua volta. O quarto era enorme. Tinha uma cama de casal, som, tv, computador, a decoração era bem moderna, tinha algumas mesinhas com porta retratos ainda vazios. Ela não consegue se segurar e ao olhar tudo a sua volta, ela chora. Tudo ali poderia ser lindo, ela teria uma vida confortável, mas isso não a deixava mais feliz. Se não fosse sua mãe que precisava de ajuda, ela jamais deixaria sua cidade, sua faculdade, sua vida pra poder receber essa herança.

Sempre teve uma vida confortável, sem nada exagerado, mas era feliz e nunca tinha lhe faltado nada. Tudo que sempre quis sua mãe lhe deu. Mas agora, com sua mãe paralítica, ela teria que dar um jeito de sustentar as duas. Lá em Nova York ela não tinha arrumado nada que desse pra sustentá-las e também pagar o tratamento da mãe. A única coisa que lhe restara foi aceitar a tal condição pra receber a herança.

Lhe doía era saber que sua vida mudaria completamente. Não teria mais seus amigos da faculdade, suas baladas com seu primo e grande amigo Christian, os finais de semana com as amigas no shopping... Teria que construir uma nova vida.

Anny se deita na enorme cama e não consegue segurar as teimosas lágrimas que ainda caiam, aliás, nem queria, precisava desabafar. Por um momento lhe veio a cabeça como ela faria com sua mãe. Pensou em trazê-la pra morar em Nova York, mas achou melhor não. Não queria que ninguém soubesse de sua mãe e que sentissem pena dela. Pediria a Christ que morasse com ela e que cuidasse de Mari até ela poder voltar pra Nova York. Em meio aos seus pensamentos de como faria com sua vida agora, ela acaba adormecendo devido ao cansaço da viagem.

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Poncho chegou até o Fórum, deu entrada em todos os documentos e validou tudo. Agora tudo só ia depender das três irmãs. Elas que deveriam fazer com que aquilo desse certo. Ele só iria assessorá-las na hora que precisassem. Sabia que a convivência daquelas três não iria ser nada amigável, e pretendia não se envolver tanto. Depois de resolver tudo no Fórum, foi até seu apartamento. Ao chegar, olhou a secretária eletrônica e viu que tinha três mensagens da sua namorada. Ouviu os recados:

“Oi amor! Tô tentando ligar pro seu celular e nada. Quando chegar em casa me liga. Te amo.”

Apertou o botão para ouvir a outra mensagem.

“Amor, sou eu de novo. Vc ainda não chegou? Tô com saudades. Vc deve estar com as tais irmãs. Assim que chegar liga pra mim. Te amo!”

Pegou um recado que Lene, a empregada, havia escrito, o leu enquanto ouvia a outra mensagem.

“Vc ainda não chegou? Seu celular ainda está na caixa postal. Quero te ver hoje à noite, nunca mais saímos para jantar. Assim que chegar me liga. Te amo.”


Poncho leu o recado de Lene, que dizia que tinha comida no forno e que já tinha arrumado tudo. Apagou as mensagens de Rebeca e foi para o seu quarto tomar banho.

Ligou o chuveiro e tomou um banho super-demorado. Saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e com outra enxugando os cabelos. Ligou a TV, foi passando os canais até achar o seu canal preferido de esportes. Foi até o closet, pegou uma roupa e vestiu-se.

O telefone começou a tocar. Ele foi atender.

Poncho: Alô!
Rebeca: Até que enfim tô falando com vc hoje. Estou te ligando desde cedo.
Poncho: É que a bateria do meu celular descarregou e só cheguei em casa agora.
Rebeca: Tava com saudade, amor.
Poncho: Eu também.
Rebeca: Vamos sair pra jantar?
Poncho: Eu tô cansado Rebeca. Acabei de chegar em casa e quero descansar um pouco. Ainda tenho que ver uns papéis de um caso aqui, tenho que mandar um monte de e-mail, e preparar tudo para a reunião da quinta-feira lá na editora.
Rebeca: Mas vc não tem um tempinho nem pra sua namorada?
Poncho: Não é isso Beca! Eu tô cansado mesmo. Amanhã a gente se fala.
Rebeca: Tá bom amor. Depois nos falamos.

Poncho desligou o telefone, foi para a cozinha e pegou a comida que Lene havia deixado. Colocou no microondas para esquentar, serviu-se de um suco e da comida, e foi para a sala de Tv. Colocou no canal de esporte, e ficou assistindo enquanto comia.
Assistiu ao programa esportivo, e quando se deu conta já passava das 8:30h. Deixou o prato e o copo na pia, foi para seu quarto, calçou um tênis e trocou de camisa. Pegou os documentos, suas chaves, já estava de saída quando se depara com Rebeca em sua porta.

Rebeca: Surpresa Amor! (dando-lhe um selinho)
Poncho: O que vc faz aqui?
Rebeca: Como vc estava sozinho, vim ficar com vc.
Poncho: eu estou de saída.
Rebeca: Mas vc não disse que ficaria em casa, que estava cansado?
Poncho: Tenho que levar uns documentos na casa do Sr. Bracho. A Mai tá me esperando.
Rebeca: Ah amor! (fazendo bico) Eu chego e vc sai.

Poncho: Tenho que ir Rebeca.
Rebeca: Então eu vou com vc.
Poncho: Ir comigo?
Rebeca: Sim. O que é que tem? Tô curiosa pra conhecer essas irmãs. Afinal, elas serão minhas patroas agora.
Poncho: Acho melhor não.
Rebeca: Não tem nada demais Poncho. Eu sou sua namorada. Só vou te acompanhar e conheço as tais herdeiras.
Poncho: Então vamos logo. Já estou atrasado.

Os dois vão para a garagem do prédio, Poncho pega o seu carro e seguem para a casa das Bracho.