Fanfics Brasil - 132 UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]


Capítulo: 132

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Já passava das 18 horas quando Chris bateu na porta da sala de Anny.


Chris: vai ficar aqui hoje até mais tarde de novo?
Anny: vou sim. No horário de trabalho não dá pra arrumar. Pelo contrário, eu só bagunço ainda mais. (rs) Já que não tenho nada pra fazer em casa e meu namorado está ocupado, fico por aqui trabalhando também. (rs)
Chris: se quiser ajuda.
Anny: não precisa. Vai pra casa e descansa. Eu me entendo com minhas bagunças aqui. (rsrs)
Chris: eu não sei onde você vê tanta bagunça assim na sua sala. (rsrs) Tá tudo tão organizadinho.
Anny: organizado? Abra aquele armário e você verá quanta folha solta e sem precisão tem dentro. (rsrs) E eu gosto de deixar tudo arrumado, assim quando eu for procurar, acho com facilidade.


Chris: quando quiser dar uma ajeitada nos meus papéis, sinta-se à vontade. (ahsuahus)
Anny: abusado!! (rsrs)
Chris: que nada! Bom... Boa sorte aí. Amanhã a gente se vê.
Anny: até amanhã, cunhadinho. xD
Chris: ainda espero ser realmente seu cunhado.


Os dois se olharam e riram. Chris passou em sua mesa, pegou suas coisas e foi pra casa. Anny foi até o armário e o abriu, tirando de lá um monte de folhas e revistas. Jogou todas em cima da mesa e começou a olhar o que eram. Algumas, sem utilidade, ela jogava fora, as outras ia colocando arrumadas novamente dentro do armário.

E assim continuou. Olhava tudo que achava no armário e conferia se ia precisar. Já eram quase nove horas e ela finalmente tinha terminado de arrumar o armário. Poncho tinha ficado de pegá-la depois das nove e ainda teria um tempo. Sentou e foi arrumar seus arquivos do computador. Estava tão distraída olhando pra tela do pc que levou um susto quando percebeu a presença de alguém parado na porta de sua sala.


Anny: o que você faz aqui?
Rebeca: vim te fazer uma visitinha.
Anny: pois eu dispenso suas visitinhas. – disse com desdém, voltando a atenção para a tela do pc.


Rebeca terminou de entrar na sala e sentou na cadeira em frente a Anny.


Anny levantou o olhar e a mirou: entre Rebeca, senta e sinta-se à vontade. – voltando em seguida a mexer no computador.
Rebeca: obrigada. Eu devo realmente me sentir à vontade nessa editora. Trabalhei aqui por tanto tempo.


Anny: tempo de trabalho não a torna dona daquele local.
Rebeca: ohhh! Você acha que me sinto como se fosse dona daqui?
Anny: nesse exato momento você se sentiu. Entra na editora, vem até a minha sala e se auto convida a entrar e sentar.
Rebeca: eu me sentei porque sei que você é uma pessoa muito educada e não me deixaria plantada na porta.
Anny desliga o monitor e escora em sua cadeira, mirando Rebeca: pois tenha certeza que se dependesse de mim, você realmente teria ficado plantada na porta. – cruzou os braços e soltou um rápido suspiro. – Fale logo o que você veio fazer aqui e depois vá embora.
Rebeca: vim conversar com minha ex chefinha. Nunca tivemos oportunidade de conversar.
Anny começa a rir: e o que te faz pensar que eu tenha algo pra conversar com você?
Rebeca: você pode não ter, mas eu tenho algumas coisinhas pra te falar.
Anny olha para o relógio em seu pulso: pois bem. Te dou 5 minutos pra você falar tudo o que tem pra me falar.
Rebeca levanta da cadeira e fica de costas pra Anny: sabe o quanto eu ralei pra fazer jornalismo?
Anny: não. – fala calmamente.
Rebeca: tenho certeza que não. Eu comi o pão que o diabo amassou pra conseguir fazer a minha faculdade.
Anny: pena que você não conseguiu dar valor a essa oportunidade.


Rebeca: engano seu. Exatamente por dar valor a isso, fiz todas as coisas que já fiz. Eu não ia deixar que ninguém menor que eu fizesse mais sucesso.
Anny: sabe qual seu problema? Você acha que ninguém é melhor que você e que pode fazer qualquer coisa pra subir na vida. Não digo que tenha pessoas melhores que você. Mas nunca se deve pisar nos outros.
Rebeca: eu não pisei em ninguém! Eu só estava correndo atrás do que era pra ser meu. – disse com raiva.
Anny: ah não?? Você não quis derrubar o Chris pra tomar o lugar dele?
Rebeca: eu só queria te mostrar que eu também era capaz como ele.
Anny: e pra fazer isso você tinha que derrubá-lo?
Rebeca: é lógico!! Você nunca me daria uma oportunidade aqui dentro enquanto Christopher estivesse fazendo sucesso com as capas.
Anny: eu acho que sou a editora chefe dessa revista. Então quem escolhia de quem seria as capas era eu.
Rebeca: claro! Christopher te satisfazia na cama e você o pagava dando as capas.
Anny levanta num salto da cadeira e fuzila Rebeca com os olhos: você já está passando dos limites!!
Rebeca: uiii... Ela ficou ofendida com a verdade. – fala dando uma risada debochada.
Anny: Christopher não precisava me levar pra cama pra que eu desse as capas a ele. Ele as tinha porque merecia. Porque eu gostava do trabalho dele.
Rebeca: posso imaginar. – fala cínica.
Anny: é melhor você pegar o mesmo caminho pelo qual chegou aqui e ir embora, Rebeca.
Rebeca: eu ainda não falei tudo que queria.
Anny: pois eu já falei e já ouvi mais do que queria. Então, queira se retirar.
Rebeca: você não vai me expulsar daqui. Não dessa editora. Não dessa sala que era pra ser MINHA!


Anny: sua? Você endoidou? Essa sala jamais seria sua.
Rebeca: era pra ser minha, sim. Mas maldito o dia que você apareceu. Maldito senhor Bracho que morreu antes de me nomear a editora chefe.
Anny: então era esse o cargo que você tanto almejava aqui dentro? Por isso tentava me derrubar em algumas reuniões?
Rebeca: eu era e sou muito mais qualificada pra ocupar esse cargo. Você não sabe nada de jornalismo, de publicidade.
Anny: posso realmente não ser qualificada, mas é incrível como as vendagens da revista subiram desde que cheguei. – disse para alfinetá-la.
Rebeca: POIS EU POSSO FAZER MUITO MAIS DO QUE VOCÊ!


Ela levanta a voz e Anny a olha assustada. Pode ver nos olhos de Rebeca o quanto ela estava nervosa e também com raiva.


Anny: você queria o cargo, mas não o tem. Assunto encerrado. Se você não sair agora da minha sala e também da editora, eu vou ligar pra segurança.
Rebeca: você não vai ligar pra lugar nenhum. E eu só saio daqui depois que terminar de fazer o que vim fazer.
Anny: pois não me interessa o que você veio fazer aqui. Só me interessa que você vá embora.
Rebeca: não quer nem mesmo saber o que vim fazer aqui?
Anny: não! – ela chegou mais próxima a mesa e pegou o telefone.
Rebeca: eu se fosse você, não faria isso.


Anny levantou o olhar e mirou Rebeca. Sentiu o coração bater acelerado e um tremor lhe percorrer toda a espinha. Tragou a saliva com dificuldade e não conseguiu tirar os olhos do revólver que Rebeca trazia em suas mãos.


Anny: o que você vai fazer? – pergunta gaguejando.
Rebeca: vou te contar o que vim fazer aqui. – fala calma e depois fecha a porta da sala. – Fiquei sabendo ontem que você estava ficando aqui até mais tarde. Achei a minha oportunidade perfeita. Eu queria ficar novamente cara a cara com você e também me vingar. Ninguém me humilha e me manda embora da forma como você o fez.
Anny: e você queria o que? Que eu abaixasse a cabeça e aceitasse o que você fez com o Chris?
Rebeca: Chris, Chris, Chris! – repete o nome dele enquanto balançava a arma na direção de Anny. – Bem feito pro Poncho! Foi me trocar por você, mas mal sabe ele o par de chifres que leva.
Anny: Poncho não te trocou. Que eu saiba, vocês já estavam terminados quando começamos a namorar.
Rebeca: me trocou sim! Aquele idiota me trocou por você. Você NUNCA deveria ter aparecido nas nossas vidas. Eu e ele éramos tão felizes.
Anny: olha só, Rebeca, eu não sei o que você pretende...
Rebeca: pretendo te matar. – fala interrompendo Anny. – Não apenas te matar, mas acabar com toda essa editora. Já que não vou mais trabalhar aqui, ninguém mais vai.
Anny estava sentindo o medo lhe invadir completamente: Rebeca... Abaixa essa arma. Podemos conversar sem precisar disso.
Rebeca: ahh... Agora você quer conversar? Que interessante. Pois saiba que quem não quer mais conversa sou eu. Só vou terminar de fazer o que vim fazer. Simples assim.
Anny: pra que você vai fazer mais coisas pra se afundar? O que quer que você faça comigo, vão descobrir.
Rebeca: ninguém vai saber que fui eu. Ninguém me viu entrando aqui. Eu tomei cuidado, patroinha. E eu vou poder fazer meu serviço sem ninguém me incomodar.
Anny: você não precisa fazer isso, Rebeca. – fala com a voz entrecortada pelo choro e medo.


Rebeca: você também não precisava me mandar embora. Você acabou com a minha carreira e ainda me fez passar por uma humilhação pública. Depois que escrevi aquela maldita declaração, todo mundo me olhava torto. Era como se eu tivesse cometido o crime mais hediondo.
Anny: mas o que você fez não estava certo. Você prejudicou alguém, Rebeca. Eu só fiz o que achei ser certo.
Rebeca: pois pra mim não foi. E agora você vai pagar. Eu vou me livrar de você e também me vingar do Poncho. Ele não preferiu você? Se quiser, terá que ir atrás de você lá no inferno. Porque é pra lá que você vai.
Anny: por favor, Rebeca. Não faça isso. Você não se prejudicou completamente. Você ainda pode refazer sua vida.
Rebeca: eu vou refazer. Já refiz uma vez. Só que dessa vez eu vou fazer o serviço completo. Quero você morta e essa editora destruída.


Anny ouvia as palavras de Rebeca e sentia o medo lhe corroer completamente. As pernas estavam bambas. Os olhos sempre atentos aos movimentos que ela fazia com as mãos. Rebeca poderia apertar o gatilho a qualquer momento. Rebeca caminhou até a mesa e puxou o fio do telefone, o mandando em seguida na parede.


Rebeca: você vai ficar sentadinha aí.
Anny sentou na cadeira e mirou Rebeca: o que você vai fazer?
Rebeca: você pergunta demais. Fica quietinha que logo você vai saber.


Rebeca caminhou até a porta e a todo o momento olhava pra Anny com a arma apontada pra ela. Fechou a porta e deixou Anny trancada lá dentro. Assim que Rebeca saiu, Anny abriu a sua gaveta e tirou de lá o celular. Discou o primeiro número que e enquanto ouvia o barulho de chamada olhava pra porta. Ninguém atendia e o desespero ia tomando conta dela.

Se deu conta que ligava pro escritório do Poncho. Ele já devia ter saído. Ligou no celular. Virou de costas pra porta e rezava baixinho pra ele atender. Já estava no terceiro toque quando ela ouviu a voz dele do outro lado da linha.


Rebeca abre a porta e logo aponta a arma na cabeça de Anny: eu se fosse você, não faria isso.



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Autor(a): anyponcho

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Anny olha assustada pra ela e deixa o celular ir caindo lentamente por entre seus dedos. Depois mirou o galão que Rebeca tinha nas mãos e logo sentiu o cheiro forte de gasolina invadir a sala. Rebeca abriu o galão e começou a jogar pela sala: você sabia que se um incêndio se iniciar num local como esse é praticamente imposs&ia ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 487



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  • franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13

    nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03

    amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:01

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:00

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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