Fanfics Brasil - 134 UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]


Capítulo: 134

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Poncho ainda estava a duas ruas de chegar na editora. Estava parado no semáforo e pode ouvir o barulho de sirenes de ambulância e do corpo de bombeiro. Sentiu o corpo arrepiar. Com certeza teria acontecido um desastre não muito longe dali. Quando o semáforo abriu e ele continuou seu caminho, sentiu ainda mais medo. O barulho ficava cada vez mais forte e quando virou a esquina pôde ver um grande tumulto em frente a editora. Mal conseguiu estacionar o carro e saiu apressado do mesmo.

Enquanto andava até a editora, olhou pra cima. Ainda havia algumas chamas que o corpo de bombeiro tentava apagar. Seus olhos encheram d´água no mesmo instante. Aquele andar... Era o andar da Estilo. Sentiu o coração bater apertado. No desespero, correu. Foi barrado pela polícia quando tentou passar pela fita de isolamento.


Policial: você não pode passar aqui.


Poncho: Me solta! – ele gritou com o policial. – Eu preciso entrar aí. A Anny. A minha Anny. – as lágrimas já rolavam dolorosas por sua face.
Policial: se acalma. O prédio ainda está em chamas, não posso permitir que você passe. Pode ser perigoso.
Poncho ouve as palavras do policial e sente ainda mais medo: o que aconteceu? Cadê as pessoas que estavam lá dentro?
Policial: o prédio pegou fogo. Não sabemos ainda a causa. E ainda não temos noticias se havia alguém lá dentro.
Poncho: a minha namorada. Ela estava trabalhando. Ela estava lá dentro!
Policial: acalme-se. Vou te levar até o comandante e você conversa com ele.


O policial levantou a fita de isolamento e deixou Poncho passar. O levou até o comandante. Assim que se identificou, Poncho foi logo perguntando sobre as pessoas que estavam no prédio.


Comandante: ainda não sabemos ao certo quantas pessoas tinha lá dentro. É provável que por causa do horário, não tenha nenhuma vitima...
Poncho o interrompe: aquele andar... – fala e sente a voz falha. – Era o andar da Estilo. Eu sei que é. A Anny... Ela estava lá.
Comandante: você tem certeza disso que está falando?
Poncho: sim. Ela ficou trabalhando até mais tarde. Ela estava lá em cima. Meu Deus! – ele leva as mãos à cabeça.
Comandante: com licença.


O comandante saiu apressado. Correu até um dos carros do corpo de bombeiro e falou com um dos homens. Poncho ficou observando cada passo que ele dava. Estava atônito. Não conseguia processar as coisas direito em sua cabeça. Quando o comandante sumiu de suas vista, começou a olhar por toda a parte. Fitava cada pessoa que encontrava. Talvez Anny estivesse entre elas e ele não tivesse visto. A cada rosto que mirava, sentia mais desespero. Ela não estava ali.

Olhou atento pra porta da frente da editora quando um homem do corpo de bombeiro saiu de lá gritando e pedindo para os pára-médicos entrarem com urgência. Não agüentou em apenas ficar olhando. Correu até onde viu os pára-médicos entrando. Mas logo foi contido por um policial.


Poncho: eu preciso entrar! Preciso saber cadê a Anny.
Policial: por favor, senhor. Aguarde noticias lá de fora. Além de ser perigoso, você pode atrapalhar o trabalho do corpo de bombeiro e dos pára-médicos.
Poncho: eu só preciso saber o que está acontecendo. Eu preciso de noticias da Anny.
Policial: a única noticia que posso te dar agora é que foram encontrados dois corpos no andar onde provavelmente foi iniciado o incêndio.
Poncho: dois corpos? – pergunta e sente um nó se formar em sua garganta.
Policial: sim. Um deles estava completamente carbonizado. E o outro os pára-médicos subiram agora pra prestar os primeiros socorros.
Poncho: não! Isso não pode ser verdade.


Poncho fica olhando pro nada. As palavras do policial ainda ecoavam em sua cabeça. As mãos foram levadas à cabeça. A angustia tomava conta dele. Não tinha certeza de nada, mas o medo o dominava. Precisava manter um fio de esperança, mas estava difícil. Voltou para fora do prédio. Não ia conseguir ficar ali dentro.

Quando estava voltando pra onde conversou com o comandante seu olhar se cruzou com o de Dulce e Maite. Ficou olhando pra elas completamente imóvel. Assim que elas o viram, correram até ele.


Maite: cadê a Anny?


Dulce: eu liguei e o segurança me disse que estava tendo um incêndio na editora. – falou preocupada e então percebeu que Poncho havia chorado. – Cadê a Anny, Poncho?


Poncho ficou olhando pras duas e não conseguiu falar nada. Maite segurou com mais força o braço de Dulce. Sentiu uma sensação estranha em seu coração. Uma dor que ela não conseguiu explicar.


Maite: Poncho... – fala e olha pra ele já com os olhos marejados.
Dulce: cadê a minha irmã? Fala logo, Poncho! – fala angustiada.
Poncho tenta juntar forças e falar: eu ainda não sei.
Dulce: como não sabe? Ela tem que estar aqui.
Maite: o incêndio... – fala olhando pra cima. – Foi no andar da revista dela. Cadê ela? – as lágrimas já rolavam pela face de Maite.
Poncho: eles não falam nada. Não dão noticia nenhuma. Eles só me falaram... – mas não consegue continuar.
Dulce pergunta temerosa: falaram o que?
Poncho: que encontraram um corpo carbonizado e uma outra pessoa que os pára-médicos estão prestando os primeiros socorros.


Dulce ficou olhando assustada pra Poncho e nesse momento sentiu uma lágrima percorrer dolorosa por sua face. Se virou e viu que a irmã já estava em prantos. Sentiu a perna ficar bamba e o corpo todo estremecer. Se abraçou a Maite e as duas choraram juntas. O desespero havia tomado conta de todos eles.


Maite: pode não ser a Anny, não é, Dulce? – perguntou entre soluços.
Dulce: não pode ser ela, Mai. Não pode!


As duas continuaram abraçadas. Uma tentava ser o pilar da outra. Precisavam ter forças e acreditar que não tinha acontecido nada com Anny. Mas era tão difícil! As duas só se separaram quando ouviram a voz de Poncho dizendo que os pára-médicos estavam saindo do prédio com uma maca.


Poncho: é ela! – gritou e chegou mais perto. – O que aconteceu com ela? – perguntou a um dos bombeiros.
Homem: por favor, se afaste. – impedindo Poncho de chegar mais perto e ajudando a levar a maca para a ambulância.
Dulce: pelo amor de Deus! Alguém fala alguma coisa. – pede chorosa.


Assim que colocaram a maca na ambulância, esta saiu apressada em direção ao hospital. Só então o homem do corpo de bombeiro se virou pra eles.


Maite: vocês não podem ficar mudos assim. Falem alguma coisa. Precisamos saber se ela está bem, se ela vai ficar bem.
Homem: vocês conhecem aquela mulher?
Dulce: sim! Ela é nossa irmã e namorada dele. – se referindo a Poncho. – Agora fale logo como ela está.
Homem: o estado dela é crítico. Apresenta algumas queimaduras de primeiro e segundo grau pelo corpo. Mas o que mais preocupa agora é a quantidade de fumaça que ela inalou.
Maite: ela vai sobreviver, não vai?
Homem: infelizmente eu não posso te responder.
Poncho: pra que hospital a levaram?


Eles foram informados o nome do hospital e imediatamente se encaminharam pra lá. Tiveram que sentar na recepção e aguardar por noticias. As horas pareciam uma eternidade. Ninguém nunca aparecia ali fora para falar o que estava acontecendo. Poncho acabou ligando pra um dos diretores da editora pra contar o que aconteceu e pedir que ele fosse até lá caso precisasse resolver algum assunto. Poncho não iria sair do hospital enquanto não tivesse noticias de Anny.

Dulce estava sentada num dos bancos e Maite estava ao lado dela. Estava em silêncio. Sentia que tinha algo entalado em sua garganta.


Maite: você tá bem?
Dulce: humrum.
Maite: você não acha melhor ir pra casa? Você precisa descansar. Pode fazer mal pra Aninha toda essa tensão.
Dulce: eu não vou sair daqui. Só saio daqui com a Anny do meu lado.
Maite: ela vai sair daqui com a gente, não é? – fala e tenta sorris, mas não consegue.
Dulce: ela TEM que sair, Mai. Ela é nossa. É a nossa irmã. E não pode nos deixar agora.


Maite viu uma lágrima caindo pela face de Dulce e já não conseguiu segurar as suas. Passou a mão pelo ombro da irmã e acariciou seus cabelos. Assim ficaram por um bom tempo. Logo Marichelo e Cristian também chegaram ao hospital. Mari estava totalmente desesperada. Queria noticias de sua filha, saber que ela estava bem, mas essas notícias nunca chegavam.

Depois de algum tempo chegou um médico na recepção pra falar com eles.


Cristian: somos todos da família, doutor. Como ela está?
Médico: a paciente está bem. Já não corre nenhum risco de morte. Ela apresenta algumas queimaduras pelo corpo, mas nada tão grave. O que mais preocupava era a quantidade de fumaça que ela inalou. Fizemos os exames necessários e detectamos uma intoxicação pela fumaça, mas já estamos cuidando disso. Ela está no balão de oxigênio e logo vai estar bem.
Dulce: ela não corre nenhum risco mesmo?


Médico: podem ficar tranqüilos.
Marichelo: posso ver minha filha, Doutor?
Médico: ela está sobre efeito de remédios, mas se quiser ficar com ela no quarto, podem ficar.
Poncho: obrigado, doutor.


O médico pediu a enfermeira que os encaminhassem até o quarto de Anny. Todos respiraram aliviados. Estavam angustiados com a falta de noticia, mas saber que Anny estava fora de perigo acalentou seus corações. Quando entraram no quarto, viram a imagem de uma frágil garota deitada na cama, com alguns tubos saindo de sua boca e nariz. A pele branca e os cabelos loiros contrastavam com a vermelhidão de algumas queimaduras.

Poncho se aproximou da cama e passou as mãos levemente pelos cabelos de Anny. Sentiu um alivio tão grande ao perceber com seus próprios olhos que ela estava bem. Sua Anny estava viva. Teve tanto medo de perdê-la. Pousou um beijo sobre sua testa e depois se afastou da cama, dando passagem a Mari e as irmãs da namorada.

As três ficaram ao redor da cama. Mari segurou a mão de Anny e ficou acariciando-a. Deixava algumas lágrimas percorrerem pela face. Sua menina estava bem. Graças a Deus. Não saberia o que fazer se algo acontecesse a ela. Sempre achou que os pais deveriam morrer antes dos filhos. Porque não saberia suportar a dor de uma perda como essa.

Dulce e Maite colocaram as mãos sobre a outra mão de Anny. Maite estava abraçada a Dulce e ambas miravam Anny, que dormia serenamente.


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Autor(a): anyponcho

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O dia já estava clareando quando Anny começou a dar os primeiros sinais. Poncho estava segurando a mão dela e percebe que ela tentava se mexer. Acordou rapidamente e a fitou. Sorriu ao ver a namorada o olhando. Anny sente os fios a incomodar: Poncho... Poncho: sihhh... Eu vou chamar o médico e dizer que você acordou. Anny: não me d ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 487



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  • franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13

    nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03

    amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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