Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

No dia seguinte Maite e Dulce levantaram cedo a fim de irem para a editora. Anny ficou em casa dormindo. Ainda precisava de alguns cuidados.
Maite e Dulce foram no mesmo carro. Como Dulce já estava no sexto mês, a barriga às vezes incomodava.

Dulce: Pensou?
Maite: No que?
Dulce: No que a gente estava conversando ontem.
Maite: Eita!
Dulce: Resolveu ou não?
Maite: Ainda não!
Dulce: Não sei porque você perde tempo.
Maite: Não é perder tempo. Eu estou confusa.
Dulce: Pensa bem então. Pra depois não se arrepender.
Maite: É disso que eu tenho medo. Me arrepender depois.
Dulce: Então pensa direitinho.
Maite: Irei pensar.
Dulce: Mas... Particularmente, eu acho que você não precisa ter medo. O Cristian te ama, ele demonstra isso.
Mai: Eu sei...
Dulce: Vai em frente, garota!

As duas chegaram à editora e Maite estacionou o carro. Elas saíram do carro e foram em direção ao elevador a fim de subirem para os seus respectivos andares.
Mai desceu antes no seu andar e Dulce subiu para o andar da Contemporânea. Resolveu parar num andar antes, onde estava instalada a nova redação da Estilo. Tudo ainda estava muito desarrumado. Muitas coisas foram perdidas, e o pessoal da equipe de Anny estava tentando organizar tudo de novo. Teriam que refazer a Estilo. Teriam que reconstruir tudo aquilo.

Chris: Oi!
Dulce: Oi!
Chris: Está tudo uma bagunça. – olhando em volta.
Dulce: Vocês irão ter muito trabalho com isso aqui.
Chris: Nem me fale. Como está a Anny?
Dulce: Está bem! Quando sai de casa ela estava dormindo. A Barbie está tentando ser forte, mas eu sei que ainda está doendo muito. Não foi nada bom pra ela ver a Rebeca morrendo. Ela não diz nada, mas aquilo a afetou.
Chris: Deve ter sido horrível pra ela.
Dulce: Sim! Ela ainda está um pouco assustada. Ver a outra pegando fogo assim na frente dela e não poder fazer nada deve ser traumatizante. Mas ainda bem que aquela infame morreu, porque se ela estivesse viva, quem iria matar ela era eu. Com as minhas próprias mãos.
Chris: Calma! Ela já morreu.
Dulce: Eu não sou falsa. Já não gostava dela, passei a gostar muito menos depois que soube do que ela fez. A Rebeca era uma jararaca. Ela tentou matar a minha irmã. Aquela mulher não prestava.
Chris: Sei disso! Mas vamos falar de coisas mais amenas... Deixa a Rebeca pra lá. Ela já foi até enterrada.
Dulce: Que continue queimando no inferno.
Chris: Quero morrer seu amigo. – rsrsrs.
Dulce: ¬¬
Chris: Como está nossa filha nessa confusão toda?
Dulce: Está bem! Agora ela está mais calminha. – acariciando a barriga.
Chris: Essa menina vai ser agitada. oO Já passou por tantas coisas aí na barriga.
Dulce: Tenho medo disso tudo fazer mal a ela.
Chris: Semana que vem tem médico de novo não é?
Dulce: Tem sim!
Chris: Eu vou ter que viajar. Tenho uma reportagem pra fazer.
Dulce: Tudo bem! Eu vou sozinha ou com uma das meninas. Elas estão doidas pra ver a ultra.
Chris: Elas vão adorar.
Dulce: Aquelas duas são duas babonas. – rsrsrs – Bom! Deixa eu ir. Tenho muita coisa a fazer.
Chris: Quer almoçar comigo hoje?
Dulce: Não vou poder. Vou almoçar com as minhas irmãs. Tenho que ir em casa pra ver como a Barbie está.

Chris: Tudo bem!
Dulce: Deixa eu ir! – indo em direção a porta.
Chris: Dul...
Dulce: Hum... – voltando sua atenção para ele.
Chris: Se cuida! Cuida da nossa menina.
Dulce: Pode deixar.

Dulce vai em direção ao elevador novamente e sobe pro andar da Contemporânea. Cumprimentou algumas pessoas que estavam ali, e foi para a sua sala. Ligou o seu computador e pôs-se a trabalhar. Passou a manhã toda em sua sala revisando algumas repostagens e preparando a próxima edição da Contemporânea.

Rodrigo: Posso falar com você? – entrando na sala de Dulce.
Dulce: Diga! – sem nem levantar a cabeça.
Rodrigo: Aqui está a matéria! – jogando alguns papéis em cima da mesa de Dulce.

Dulce continuou fazendo o seu trabalho e não deu atenção a Rodrigo. Este ficou parado em frente à mesa dela.

Rodrigo: Você não vai olhar?
Dulce: Pode deixar aí. Depois eu dou uma olhada.
Rodrigo: Não precisa me ignorar.
Dulce: Não estou ignorando. – levantando pela primeira vez o rosto e mirando Rodrigo.
Rodrigo: Está sim! Depois daquele dia que você nem fala direito comigo.
Dulce: O que você queria? Você mentiu! Foi covarde! Odeio gente falsa.
Rodrigo: Tudo o que eu fiz, foi por gostar de você. Você não entende, Ruivinha!
Dulce: Não me chame assim, ok? Deixa de ser hipócrita Rodrigo! Desse seu gostar eu quero passar longe.
Rodrigo: Você ainda vai se arrepender de não querer ficar comigo!Eu posso te fazer feliz!
Dulce: Entende uma coisa, Rodrigo! – levantando-se e se apoiando na mesa – Não gosto de você! Não quero ficar com você! E se você fosse esperto o bastante, perceberia que está demais aqui!
Rodrigo: O que você quer? Quer que eu saia da Contemporânea? Da editora?
Dulce: Se você fizesse isso, me faria um grande favor!
Rodrigo: Não vou sair da Contemporânea! Não vou sair da empresa! Você vai ter que me aturar, Dulce!

Rodrigo: O que você quer? Quer que eu saia da Contemporânea? Da editora?
Dulce: Se você fizesse isso, me faria um grande favor!
Rodrigo: Não vou sair da Contemporânea! Nã vou sair da empresa! Você vai ter que me aturar, Dulce!
Dulce: Vamos ver até quando você agüenta!
Rodrigo: Eu digo o mesmo.


Ele saiu da sala de Dulce e esta se jogou na cadeira.


Dulce: ninguém merece!


Dulce voltou sua atenção para o trabalho e Rodrigo foi para a sua mesa resmungando.


Rodrigo: Ela não vai conseguir se livrar de mim. Um dia eu consigo tê-la pra mim.
Reporter: Falando sozinho? – rsrsrs.
Rodrigo: Vai cuidar da sua vida!


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A semana transcorreu calmamente. Anny estava se recuperando dos ferimentos e já estava ansiosa para voltar a trabalhar. Passara esses dias todos em casa, e já não agüentava mais. Sua mãe fez companhia a ela durante todo aquele período. Mari se preocupara demais com a filha. Tinha medo de perdê-la. Anny era sua única filha, sua menina. Mesmo nas condições que ela estava, era mãe, tinha que cuidar da sua “bebê”.

Para Anny era maravilhoso ter a mãe por perto e aproveitava cada momento com ela ali. Marichello aproveitou seus dias naquela casa para poder organizá-la. Com a morte de Lupe, nada era mais como antes. As meninas não tinham tempo para delegar as tarefas nem organizar as coisas, então Poliana e os outros empregados faziam as coisas tentando organizar a casa, mas sem dúvida, elas precisavam de alguém que “comandasse” tudo. E nesses dias, Marichelo fizera esse papel. Mandava preparar o que as garotas gostavam, ficava de olho na arrumação da casa, e se estavam fazendo as coisas como deveria ser feita e como as meninas gostavam.

Na casa da filha Marichello se sentia útil. Não ficava o tempo todo esperando que as pessoas fizessem algo pra ela. Anny gostava de ver sua mãe ativa daquele jeito. Gostava de vê-la bem, e não prostada naquela cadeira de rodas sem fazer nada.

Anny estava com a mãe na sala conversando enquanto esperava as irmãs chegarem da faculdade. Assistiam ao jornal e comentavam sobre as notícias.


Dulce: Boa noite!
Anny: Boa noite, Maria! Chegou cedo hoje!
Dulce: Um professor faltou e não tivemos todas as aulas.
Anny: Você veio sozinha? Cadê a Mai?
Dulce: Está na faculdade. Ela ia ter aula até o último horário. Eu peguei um táxi e vim.
Anny: Por que você não me ligou que eu ia te buscar?
Dulce: Não precisava, Barbie! Não sou nenhuma criança, né? – sentando-se perto da irmã.
Mari: Quer comer algo, Dulce? Se você quiser, eu mando a Poliana lhe servir alguma coisa.
Dulce: Não precisa não! Eu comi na lanchonete da faculdade.
Anny: Eu peguei uns filmes pra gente assistir. Vamos esperar a Mai chegar pra fazermos pipoca. *_*
Dulce: A Mai disse que ia sair com o Cristian. Acho que ela vai demorar pra chegar.
Anny: Eita! – rsrsrs – Nossa irmãzinha que era tão caseira, quase não saia, agora ela sai todo fim de semana.
Dulce: Deixa ela aproveitar. – rsrsrs – Está apaixonada!
Mari: Eu faço muito gosto dela com o Cristiam. A Maite é uma menina boa! E o Cristiam também está muito apaixonado por ela. Nunca o vi tão interessado assim em uma garota. Ele realmente gosta dela.
Anny: Antes o Crist era muito mulherengo, nunca ficou com uma garota pra valer, porém com a Mai não. Ela conseguiu conquistar ele.
Dulce: Só espero que ele não a machuque.
Anny: Ele não é doido! Eu “mato” ele.
Dulce: Pois... Mesmo ele sendo seu primo, se ele machucar a Suzy, eu arranco “os trem” dele fora.
Anny: Avisarei isso a ele. – rsrsrs.
Mari: Vocês são únicas! – rsrsrs – Nunca pensei que essa loucura toda fosse dar certo.

Dulce: Nem eu... Nem eu... – levantando-se – Mas como a senhora pode ver, já até estou suportando a Barbie. – rsrsrsrs.
Anny: Vaca! – jogando uma almofada nela.
Dulce: Só não digo quem é vaca por respeito. – colocando a língua pra Anny.
Anny: Fala se você tem coragem. – ahuahauahauahau.
Dulce: Boba! ¬¬ Vou tomar um banho! Vai fazer a pipoca que daqui a pouco eu volto.
Anny: Tudo bem! Anda logo.
Dulce: Não sou igual a você, Barbie! eu tomo banho direitinho! – rsrsrs.


Ela fala e sai rápido da sala de televisão antes de ser atingida por outra almofada. Subiu as escadas e foi para o seu quarto tomar banho. Vestiu uma camisola e voltou para sala. Anny já tinha feito a pipoca e estava esperando Dulce para assistir ao filme. Deitaram cada uma em um sofá e colocaram a vasilha de pipoca na mesinha de centro. Comiam enquanto assistiam ao filme que Anny havia escolhido.


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