Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Rodrigo estava impaciente na redação da Contemporânea. Queria terminar logo o trabalho para retornar ao lugar onde deixara Dulce. Ele a deixara na casa aos cuidados de uma mulher e veio para a cidade a fim de não despertar suspeitas. Dulce estava bem. Claúdia, a mulher que ele contratara para ficar na casa com Dulce iria cuidar dela. Pagara caro para que ela aceitasse. Não iria fazer nada de mal com Dulce. A única coisa que queria é que ela o amasse assim como ele a amava. Queria que Dulce enxergasse que ele era o homem certo para ela. Poderiam dizer que ele estava louco, mas o que ele sentia por aquela mulher era muito forte. Um sentimento que o fazia perder a noção das coisas.
Voltou novamente sua atenção ao trabalho. O tempo tinha que passar rápido. Queria saber como ela estava. Sabia como Dulce era teimosa e não iria deixar se dobrar assim tão fácil.


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Anny andava de um lado para o outro dentro de sua sala. Ligava desesperadamente para o celular da irmã e ninguém atendia. Chris ao ver toda a agitação de Anny foi até a sala dela.

Chris: o que foi, Anny?
Anny: A Maria.
Chris: O que tem a Dulce? Aconteceu algo com ela e com o bebê?
Anny: Eu não sei, Chris. A Dulce sumiu! Eu estou tentando ligar desde cedo pra ela, e ninguém atende.
Chris: Como assim, Anny?

Anny: Não sei! Não sei o que aconteceu. Ela saiu daqui da empresa hoje mais cedo, não foi para casa almoçar e nem voltou para trabalhar. Eu estou tentando ligar pro celular dela, mas ninguém atende.
Chris: Ela não está em casa não?
Anny: Não! Ela sumiu! Eu estou preocupada, Chris.
Maite: Alguma notícia da Dul? – entrando na sala de Anny.
Anny: Não, Mai. Ela não deu sinal de vida.
Maite: Onde a Dulce está? Alguma coisa coisa aconteceu com ela, gente. Não é possível.
Chris: Não é melhor a gente chamar a polícia não?
Maite: Eu também acho que a gente deve chamar a polícia. Isso está muito estranho. A Dulce não ia sumir assim desse jeito.
Anny: Mas eu acho que a polícia só procura alguém depois de 48 horas.
Chris: Liga pro Poncho. Ele conhece algumas pessoas. Ele pode ajudar.

Anny pegou o telefone e ligou para o namorado. Poncho estava em seu escritório e atendeu Anny prontamente.

Poncho: Calma, Anny!
Anny: Aconteceu alguma coisa, Poncho. Ela não dá notícias.
Poncho: Isso está muito estranho mesmo. Por que a Dulce sumiria assim?
Anny: Aconteceu alguma coisa. Eu sinto isso. Eu acho que a Maria não está bem. Tenho medo de que possa ter acontecido algo com ela e com a minha sobrinha. – fala com a voz já embargada.
Poncho: Eu vou pedir que façam uma pesquisas em todas as emergências da cidade. Calma, Anny. Se tivesse acontecido algo, nós já teríamos sidos avisados.
Anny: Eu sei! Eu estou com medo.
Poncho: Vou entrar em contato com uns conhecidos meus. Qualquer coisa eu te ligo.
Anny: Tá certo!

Anny despediu-se de Poncho e desligou o telefone.

Maite: E aí?
Anny: o Poncho disse que vai falar com uns conhecidos dele e vai também procurar nas emegências dos hospitais.
Maite: Será que aconteceu algo? Anny...

Anny: Não sei, Mai!
Chris: Gente, se tivesse acontecido algum acidente ou coisa assim, teriam avisado.
Anny: Foi o que o Poncho disse. Mas mesmo assim, eu estou com medo desse sumiço da Dulce.
Chris: Ela não está na casa de alguma amiga não? Algum parente, algum conhecido?
Maite: As únicas parentes dela, somos nós. A Dulce não tem mais ninguém.
Chris: mas ela morava com uma amiga.
Anny: É verdade! Ela dividia um apartamento com uma amiga. Não lembro o nome.
Maite: Acho que era Luciana. Você tem o número dela?
Anny: Não! Não sei onde ela mora, nem tenho o número.
Chris: na agenda da Dulce deve ter. Na agenda dela deve ter o nome e o endereço dessa amiga.
Anny: Vamos até a sala dela.

Os três subiram e foram para o andar da Contemporânea. Entraram na sala de Dulce e pegaram a sua agenda. Anny procurou pelo telefone de Luciana e o encontrou. Discou para o número e a amiga de Dulce atendeu. Porém a mesma disse que fazia tempo que não falava com Dulce. Anny agradeceu a informação e pediu que se ela tivesse notícias de Dulce que telefonasse. Deu seu número a Luciana e disse que ficaria na espera.
Com essa notícia, todos ficaram mais preocupados ainda. Não sabiam de outra amiga dela. procuraram na agenda da irmã e encontraram o nome e o telefone de algumas pessoas da faculdade. Telefonaram para todos os números que encontraram, mas ninguém tinha notícias de Dulce. Quanto mais o tempo passava, mais a preocupação aumentava.
Rodrigo prestava atenção em toda a movimentação, mas tentava não dar bandeira. Não queria que desconfiassem dele.
O expediente acabou, ele arrumou as suas coisas, passou em casa, e foi ao encontro de Dulce.
Anny e Maite foram para casa junto com Chris. Anny ligara para Poncho e este dissera que também não tinha notícia nenhuma de Dulce. Combinaram de se encontrarem na casa das Brachos. Lá pensariam no que fazer ao certo para que a encontrassem.

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Rodrigo: Como ela está?
Claúdia: Parou de gritar agora a pouco. Acho que ela cansou.
Rodrigo: Ela comeu algo?
Claúdia: Não! Ela não quis comer nada. Disse que não iria comer e jogou toda a comida no chão.
Rodrigo: Vou vê-la.

Rodrigo se dirigiu para o quarto onde Dulce estava e abriu a porta. Dulce estava sentada na cama e levantou-se assim que o viu.

Dulce: eu quero sair daqui!! – avançando em cima dele e lhe dando um empurrão.
Rodrigo: você não vai sair daqui, Dulce.
Dulce: me tira daqui, Rodrigo! Você está louco! Todo mundo deve estar preocupado comigo. Minhas irmãs devem estar desesperadas me procurando.
Rodrigo: elas estão berm. Não se preocupe com elas.
Dulce: Você as viu? Você estava na editora?
Rodrigo: Eu tinha que trabalhar, não é?
Dulce: Você é muito cara de pau. Te odeio, Rodrigo.
Rodrigo: Você não me odeia, Dulce. Você ainda não descobriu isso. Mas você me ama.
Dulce: Você está louco!
Rodrigo: Você ainda vai descobrir o quanto me ama. Eu sei que vai. Por isso que eu te trouxe pra cá.
Dulce: Meu Deus! o que foi que eu fiz pra merecer isso? – levantando os braços – Você bateu a cabeça quando era criança?
Rodrigo: você sempre com as suas brincadeiras! Eu trouxe algo pra você. -entregando uma sacola a ela – Tem umas roupas pra você e algumas coisas pessoais.
Dulce: Quanto tempo você acha que eu vou ficar presa aqui? Eu tenho que voltar pra casa. Eu estou grávida! Não posso ficar aqui presa.
Rodrigo: Eu vou cuidar de você. Não se preocupe.
Dulce: Cuidar de mim uma ova! Eu quero voltar pra casa!
Rodrigo: Você se alimentou hoje? – fazendo-se de desentendido.
Dulce: Não vou comer!
Rodrigo: Você tem que se alimentar. Tem que cuidar da sua gravidez.
Dulce: Não me venha com essa história. Eu tenho que cuidar da minha gravidez, sim! Mas é na minha casa.
Rodrigo: Em breve nós iremos para a nossa casa.

Dulce: Você comeu cocô de cachorro. Só pode! Ou anda assistindo muito dramalhão mexicano. Quem já viu uma coisa dessas? Só na cabeça de um ser estaparfúdio como você.
Rodrigo: Eu já disse que você ainda vai me levar a sério. Vou mandar a Claúdia fazer algo para comermos. Espero que dessa vez você não jogue toda a comida no chão novamente.

Rodrigo saiu do quarto e voltou a trancar Dulce. Esta pegou a sacola e olhou o que ele havia trazido. Realmente ela precisava de um banho. Não estava agüentando mais. Precisava comer também. Poderia fazer greve de fome, mas tinha receio de acabar prejudicando a sua filha.
Voltou a se sentar na cama e a pensar no que iria fazer pra sair dali. O que ela não poderia fazer era se desesperar. Sabia que Rodrigo não teria coragem de fazer algo de ruim contra ela. Pelo menos era nisso que queria acreditar. O que mais lhe preocupava era as irmãs. Sabia que uma hora dessas as duas estariam muito preocupadas com o desaparecimento dela.

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Anny: Eu não agüento mais ficar aqui sem fazer nada. Alguma coisa aconteceu com a Maria. Ela não pode ter sumido assim do nada, gente.
Poncho: eu dei queixa na polícia, mas temos que esperar as 48 horas.
Maite: Mas 48 horas é muito tempo.
Chris: Aconteceu algo. A Dulce não ia sumir assim. Eu vou sair pra procurá-la. Ela tem que estar em algum lugar.
Cristian: Se quiser, eu vou com você, cara. A gente dá uma volta por aí, va na faculdade e vê se encontra alguma notícia.
Maite: Se ela não veio pra casa, creio que não iria pra faculdade.
Chris: Mas eu não agüento ficar aqui sem fazer nada! Eu tenho que fazer algo. Eu vou procurá-la.

Chris saiu da casa e foi até o seu carro.

Maite: Vai com ele, amor! Ele não está bem.
Cristian: Vou sim! – dando um selinho nela – Já voltamos!

Cristian foi até Chris e os dois saíram de carro. Poncho ficou com Anny e Maite. Ele ligava para os conhecidos que tinha na polícia tentando ver se conseguia que alguma patrulha procurasse por Dulce.

Maite: Anny...
Anny: Hum...
Maite: E se a Dulce foi embora?
Anny: Como assim, Mai?
Maite: E se ela foi embora? Não sei. Ela pode ter ido embora daqui. Vocês brigaram?
Anny: Não, Mai! Nós não brigamos! Nós estamos nos dando muito bem. Nós três. Não tivemos mais problema nenhum.
Maite: Eu sei! Desculpa. Mas é que isso já está me deixando doida. Não entendo esse sumiço da Dul.
Anny: Eu também não entendo. Só espero que a Maria não me apareça aqui com uma cara de santa-puta dizendo que estava fazendo compras no shopping. Eu mato ela.
Maite: Bem que eu queria que ela aparecesse aqui assim. Com aquela cara mais relaxada dizendo que nós nos preocupamos à toa.
Anny: Eu também. =/ Ia dar uns bom puxões de orelha nela. Mas iria abraçar muito aquela cabeça-oca.

Poncho voltou para a sala e sentou-se junto à Anny.

Anny: Alguma notícia?
Poncho: Não! Mas consegui que a procurassem.
Maite: Poncho, o que você acha que aconteceu?
Poncho: Não sei, Mai. Mas...
Maite: Mas?
Anny: você acha que podem ter sequetrado ela?
Poncho: Não podemos descartar essa idéia. Vocês são as herdeiras da fortuna Bracho. Comandam a maior editora do país.
Maite: Não gente! Sequestro não! Não pode ser isso.
Poncho: Não temos outra explicação, Mai. Eu estava conversando com um amigo meu, e ele acredita que isso realmente pode ter acontecido. A Dulce não tinha porque sair daqui assim. Não sei! isso está muito confuso.
Anny: mas se fosse seqüestro, já deveriam ter entrado em contato com a gente. Não?
Poncho: Sim! A única coisa que nos resta é esperar.
Maite: Essa espera é que me angustia.

Anny: mas se fosse seqüestro, já deveriam ter entrado em contato com a gente. Não?
Poncho: Sim! A única coisa que nos resta é esperar.
Maite: Essa espera é que me angustia.
Anny: Se realmente for um seqüestro, ele vão enttrar em contato. Ai meu Deus! Não quero nem pensar nisso. Não quero imaginar a Maria nas mãos de seqüestradores. Ela está grávida, gente. E se acontecer alguma coisa?
Maite: Não pode ter acontecido isso. – sentando-se no sofá – A Dulce já passou por tantas coisas nessa gravidez. – fala com os olhos já cheios de lágrimas.
Poncho: A única coisa que nós podemos fazer é esperar. Essa história está muito esquisita. A Dulce não iria sumir assim do nada. Eu não consigo pensar em outra explicação.
Maite: mas porque não entram logo em contato com a gente? Eu quero a minha irmã de volta. Minha irmã e minha afilhada. Por que isso tudo está acontecendo com a gente?

Anny vai até a irmã e a abraça. Também não entendia porque tantas coisas ruins estavam acontecendo com ela. Quando elas conseguiam superar uma coisa, acontecia outra.

Anny: Eu não sei porque isso tudo está acontecendo conosco, Mai. Porém, o que eu sei, é que nós vamos conseguir superar tudo isso juntas.
Maite: Eu tenho medo, Anny. Parece que tudo só dá errado.
Anny: Mas no fim vai dar tudo certo.
Maite: Eu quero a Dul aqui. Ela já está com quase sete meses. É perigoso. E se o bebê nascer prematuro?

Anny: A Maria é forte! Ela vai conseguir. – fala sem ter muita certeza, mas tentando se convencer daquilo também – Ela conseguiu levar essa gravidez até hoje. E outra, não sabemos se realmente é um seqüestro.
Poncho: Nós temos que ter fé que tudo vai dar certo. A Dulce é esperta.

Os três ficaram na sala esperando alguma notícia, mas ninguém ligava nem informava sobre o paradeiro de Dulce. Um pouco mais tarde Chris e Cristian voltaram e também não tinham nenhuma pista dela. Todos estavam muito preocupados. Passaram a noite toda em claro. Anny e Maite ficavam cada vez mais nervosas devido ao desaparecimento da irmã.

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