Fanfics Brasil - 147 UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]


Capítulo: 147

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A polícia seguiu na direção dada por Júlio. Chegaram ao posto e entraram na estrada de terra que daria para o sítio. Estava escuro, mas Júlio reconhecia bem o lugar. Indicou a entrada do sítio. Os policiais rsolveram parar os carros um pouco mais distantes e entrar de surpresa. Poncho parou o carro também e todos desceram.

Policial: De agora em diante, vocês ficarão aqui.
Anny: Não! Eu quero entrar!
Maite: Nossa irmã está lá dentro! Queremos vê-la.
Policial: Não! Eu já permiti que vocês viessem até aqui, não irão além disso. Se a irmã de vocês estiverem mesmo aí dentro, nós vamos trazâ-la de volta.
Poncho: Garotas, ele tem razão. Pode ser muito perigoso.
Policial: Fiquem aqui que nós já voltamos.

O policial deu ordem para os outros que seguissem em frente, porém com cautela, queriam chegar de surpresa.
Entraram no sítio silenciosamente, obeservaram tudo em volta. A casa estava quieta, havia apenas uma luz acesa. Os policiais entraram na varanda e um deles conseguiu abrir a porta sem muita dificuldade.


Entraram na casa e seguiram para um quarto que se encontrava com a porta meio aberta. Pé ante pé, seguiram em frente e notaram que quem dormia naquela cama era um homem. Um policial tapou a boca de Rodrigo e um outro segurou os seus braços. Rodrigo acordou assustado, não estava entendendo nada do que estava acontecendo ali. O policial fez com que ele levantasse e fez uma pergunta a ele, em tom baixo com receio que tivesse mais algum comparsa na casa.

Policial: Cadê a moça? Ela está aqui?

Rodrigo só fez afirmar com a cabeça. Mais dois policiais estraram no quarto no quarto e disseram que a casa estava limpa. Só tinha um quarto que estava com a porta trancada.

Policial: Ela está dentro desse quarto? – levando ele para fora.

Rodrigo mais uma vez afirmou com a cabeça.

Policial: Tem mais alguém aqui?

Rodrigo negou e o policial pediu a chave do quarto a ele. Os policiais abriram a porta e encontraram Dulce deitada na cama. Entraram em silêncio a fim de não assustá-la. Um policial a acordou e ela se assutou ao ver tanta gente no quarto. Notou que Rodrigo estava sendo segurado por um homem, logo ela reconheceu que eram policiais.
Policial: Como a senhora está? – ajudando-a a se sentar.
Dulce: Vocês vão me tirar daqui? Vocês vieram me tirar daqui? – fala já com os olhos cheios d’água.
Policial: Sim senhora!
Dulce: Eu quero voltar pra casa. – levantando-se – Quero ver as minhas irmãs.

Dulce voltou a se sentar novamente, pois não conseguia ficar em pé direito. Estava tremendo de tanto nervoso. Queria sair dali. Queria voltar para sua casa e ver as suas irmãs.

Policial: Nós vamos levar a senhora de volta para casa. Acalme-se, por favor. Foi esse homem que manteve a senhora presa aqui por durante todo esse tempo?
Dulce: Sim! ele é louco!
Policial: Tem outras pessoas com ele?
Dulce: Tinha uma mulher também. – ela fala já entre lágrimas – Ela ficava aqui comigo quando ele não estava.
Rodrigo: Eu não fiz mal a ela. Eu a amo!


Dulce: Você é louco Rodrigo! Eu quero sair daqui. – tentando se levantar novamente – Quero ir para casa.
Policial: Calma, senhora! Cadê essa mulher?
Rodrigo: Ela não está aqui. Ela foi para a casa dela. Eu não fiz mal à Dulce. Eu a amo. Eu só queria ficar com ela. Eu posso fazê-la feliz. – fala desesperado.
Dulce: Você é maluco!!! – grita.
Policial: Tragam as irmãs dela e o Alfonso também.

Um outro policial foi até onde estavam Poncho e o restante do grupo e os levou até a casa. Anny e Maite entraram correndo na casa e foram até o quarto, onde encontram a irmã sentada na cama e um policial lhe oferecendo um copo d’água.
As duas correram ao encontro da irmã e a abraçaram.

Maite: Dul! – abraçando forte a irmã – Que bom que te encontramos. Estávamos muito preocupadas.
Anny: Você quase endoida a gente Cabeça de Fogo. – afagando os cabelos da irmã – Nunca mais some assim da gente.

As três não agüentaram a emoção. Dulce que já estava chorando, ao ver as irmãs não conseguiu se controlar mais. O medo que as invadira de nunca mais estarem unidas agora se transformava em alívio. Estavam juntas novamente.
Poncho e Chris também entraram no quarto e viram as irmãs unidas. Quando Chris olhou para o lado e viu um dos policiais segurando Rodrigo que já estava algemado, partiu pra cima dele e lhe deu um soco no rosto.

Chris: Desgraçado!!! O que você fez com ela?

Rodrigo nem conseguiu levar a mão no rosto devido às algemas. Só fez tombar e um policial agarrou Chris segurando-o.

Chris: Me solta que eu vou acabar com esse canalha! – tentando se soltar e bater em Rodrigo novamente.
Poncho foi para junto de Chris tentando segurar o amigo também.

Poncho: Calma, cara!

Foi só aí que as meninas perceberam quem tinha raptado Dulce. Até então estavam tão emocionadas por verem a irmã que não haviam notado a presença de Rodrigo.

Maite: Rodrigo?!! – fala assustada – Você? Por que você fez isso?
Anny: Infeliz! Cretino! – corre pra cima de Rodrigo e enche ele de tapas – Cínico!


Poncho foi até a namorada e lhe segurou: Anny...
Anny: Ele é um cínico. Disse que estava preocupado com ela, e foi ele que a prendeu.
Rodrigo: Eu amo a Dulce!!
Chris: Você é louco, cara! – avançando pra cima dele de novo, mas foi impedido pelo policial.
Policial: Vocês conhecem esse cara?
Maite: Ele é nosso primo. A gente nunca desconfiou que ele poderia ter seqüestrado a Dulce. Por que você fez isso? – fala abraçada à irmã.
Chris: Porque ele é um panaca! Esse idiota!
Dulce: Eu quero ir embora daqui! Por favor, me levem embora daqui.

Chris foi até Dulce e se agachou junto a ela, pegando em suas mãos.

Chris: Dulce! Como você está?
Dulce: Eu estou bem! Acho que estou bem. Só quero ir pra casa.
Chris: E a nossa filha? – fala enquanto passava a mão na barriga dela – Como está a nossa menininha?
Dulce: Ela está bem. Eu acho.
Júlio: Se quiserem eu posso dar uma examinada nelas. – fala enquanto se aproximava dos demais.
Anny: Sim!
Dulce: O senhor! Foi o senhor que veio aqui esse dias me examinar.
Júlio: Fui eu sim! Vi a sua foto na TV e denunciei à polícia. Sabia que tinha alguma coisa estranha aqui.
Dulce: Muito obrigada! Mas eu quero ir pra casa agora. Me tirem daqui.
Policial: É melho levá-la daqui. Ela está muito nervosa. Não terá condições de prestar um depoimento agora.
Poncho: Não tem mesmo! Nós a levaremos para casa.
Policial: E nós levaremos esse daqui para o lugar que ele vai ficar por um bom tempo. – fala empurrando Rodrigo.

Um dos policiais levou Rodrigo para a viatura enquanto Chris e Poncho ajudavam Dulce. Poncho trouxe o carro para o sítio e eles entraram no mesmo. Júlio os acompanhou na viatura junto com outros policiais que iam fazendo a escolta.
Chegaram à casa das Brachos, Júlio examinou Dulce e tranqüilizou a todos.

Chris: Não é melhor levá-la a um hospital não?


Dulce: Não quero ir pra hospital não. Quero ficar aqui em casa. Eu estou bem.
Júlio: Creio que não seja necessário. Ela precisa descansar, ficar tranqüila. Passou por muitas turbulências. Amanhã vocês a levam ao médico dela para que faça todos os exames, e ver como está o bebê.
Maite: é melhor a gente ir hoje, Dul.
Dulce: Não! Eu não quero. – abraçando-se a uma almofada – Quero ficar aqui. Não quero sair de casa.
Poncho: Amanhã ela vai, Mai. – piscando para a amiga – Creio que a Dulce quer ficar aqui com vocês. Descansar.
Anny: Ok Cabecinha de Fogo! – sentando-se junto a irmã e abraçando-a – Mas amanhã a gente vai ver como está a minha afilhada.
Dulce: Tá – encostando a cabeça no ombro de Anny – Eu quero tomar banho, tirar essa roupa.
Maite: Eu vou pegar uma roupa bem confortável pra você – fala enquanto caminha até o closet da irmã.
Júlio: Bom! Eu já vou indo. Se vocês precisarem de alguma coisa, é só me ligar.
Anny: Muito obrigada por tudo!
Júlio: Não há de quê.
Dulce: Não sei o que seria de mim se o senhor não denunciasse. Eu já não estava mais agüentando ficar lá.
Julio: Quando eu vi a senhora lá, achei aquilo estranho. Fiquei encucado, mas não podia imaginar que se tratava de um seqüestro.
Maite: Nunca imaginávamos que tinha sido o Rodrigo – voltando com uma roupa para a irmã.
Júlio: Se cuide! Descanse nesse final de gravidez.
Chris: Ela vai fazer isso.
Dulce: Estou vendo que as babás vão voltar a atacar. – fala fazendo uma careta.
Maite: Pode ter certeza que sim!
Júlio: A senhora vai ser muito bem cuidada pelo que eu estou vendo. – rs – Thau! E nada de passar por chateações. – cumprimentando Dulce.
Dulce: Irei tentar.
Poncho: Nós lhe acompanhamos até a porta. – indicando a saída para Júlio – Creio que a Dulce vai querer ficar um pouco sozinha com as irmãs.
Chris: Sim! Nós estamos lá embaixo. Você quer comer alguma coisa, Dulce?
Dulce: Não! Brigada! Eu só quero um banho.


Poncho e Chris desceram com Júlio, mais uma vez agradeceram a ele e se despediram do mesmo.
Foram até a cozinha e fizeram um lanche enquanto as meninas cuidavam de Dulce.

As três estava no quarto de Dulce sentadas na cama da mesma. Dulce estava olhando pro nada, ainda estava um pouco abalada com tudo o que acontecera.

Dulce: Eu tive tanto medo. No início achei que o Rodrigo estava brincando, pensei que ele ia me soltar logo. Foi horrível. – fala voltando a chorar.
Anny: Hei! Você já está aqui com a gente. – acariciando os cabelos da irmã.
Maite: A gente não vai mais largar de você. Ficamos com muito medo também, mas agora já está tudo bem.
Dulce: Sim! – enxugando as lágrimas – Agora já está tudo bem.
Maite: Ele lhe machucou? Por que ele fez isso com você?
Dulce: Não, ele não me machucou. Acho que o Rodrigo rstá maluco! Ele disse que me seqüestrou para eu aprender a amar ele. Queria que eu o amasse e ficasse com ele. Era cada coisa idiota que ele dizia.
Anny: Deve estar maluco mesmo. Só você, não é Cabeça de Fogo? Só você pra arrumar gente doido assim. – rsrs.
Dulce: Boba! – rs – Não tenho culpa se eu arraso corações.
Anny: Convencida! – rs.
Dulce: Mas um doido como o Rodrigo eu não quero não.
Maite: Acho bom mesmo! Ficamos com tanto medo, Dul. Chegamos a pensar que você tinha ido embora, que nunca mais ia voltar.
Dulce: Eu nunca faria isso. Nunca poderia fazer isso. Não tenho mais como deixar vocês. Vocês são minhas irmãs. As únicas pessoas que eu tenho. Vocês e minha filhota. – fala acariciando a barriga – Tive tanto medo de não conseguir segurar ela.
Anny: Mas você conseguiu. Ela tem que ficar aí mais um tempinho. Nesse finalzinho de gravidez, nada de fortes emoções mais.
Maite: A nossa afilhada vai ser muito agitada. Vai ser uma “pinga-fogo” – rsrs – Ainda mais se puxar a mãe.
Dulce: Não entendi a sua indireta - ¬¬ - Eu sou uma anja.
Anny: Sei... – rsrsrs.
Dulce: Eu quero tomar um banho. Parece que eu ainda estou impregnada daquele lugar.


Maite: Vai tomar seu banho então. – ajudando-a a levantar.
Anny: Eu vou lá embaixo preparar algo pra você comer.
Dulce: Não estou com fome.
Anny: Só uma vitamina, ou um Iogurte. Creio que você não tenha se alimentado bem esses dias.
Dulce: Até que eu me alimentei. às vezes não tinha fome, mas eu tentava. Pela minha filha.
Anny: Então vai tentar mais um pouquinho, tá bom?
Dulce: Só um iogurte.
Anny: Ok! Vou descer e já trago pra você.

Dulce foi caminhando para o banheiro e quando chegou na porta do mesmo, virou-se para as irmãs.
Maite: Também sentimos a sua.

Dulce entrou no banheiro e Anny desceu para a cozinha, deixando Maite no quarto com a irmã.
Chris: Cadê ela?
Anny: Está tomando banho.
Chris: Não é bom deixá-la sozinha.
Anny: Ela está com a Mai.
Poncho: Como ela está? Você não acha que é melhor a gente leva-la ao médico não?
Anny: Não, eu acho que ela está bem. Amanhã eu e a Mai vamos ligar para a médica dela e a levaremos.
Chris: Ela falou alguma coisa sobre o Rodrigo? Eu não acredito que aquele cara a prendeu daquele jeito. Queria ter socado mais a cara dele. – fala cerrando o punho.
Anny: Também queria bater mais naquele idiota. Poncho, você não pode deixar ele sair da cadeia. Ele tem que pagar pelo que fez.
Poncho: Amanhã cedo eu vou à delegacia resolver isso.
Anny: Deixa eu levar algo pra Dulce comer. Não sei se ela se alimentou bem lá onde ela estava. – fala enquanto abre a geladeira - Eu achei ela meio magrinha.
Chris: Eu queria falar com ela.
Anny: vai lá em cima. – pegando o iogurte para a irmã – Aproveita e leva isso pra ela. – entregando a Chris.
Chris: Só isso? É melhor levar mais alguma coisa pra ela comer.
Anny: Ela disse que não queria. Já é madrugada. Se ela quiser algo a gente leva.
Chris: Tá bom! Vou subir, tá?
Anny: Pode subir. – rs.


Chris saiu da cozinha e foi em direção ao quarto de Dulce. Quando chegou lá, encontrou Maite arrumando a cama da irmã.

Chris: Ela já tomou banho? – fala entrando no quarto.
Maite: Está tomando.
Chris: A Anny mandou para ela. – colocando o iogurte no criado-mudo.

Dulce saiu do banheiro vestindo um roupão e sorriu ao ver Chris.

Dulce: Oi!
Chris: Oi! Você está melhor?
Dulce: Sim! Eu estava doida por um banho, pelo meu quarto, pela minha casa.
Maite: Agora você já tem tudo de volta.
Chris: A Anny mandou o iogurte pra você.
Dulce: Eu tenho que tomar mesmo? – fazendo uma careta.
Maite: Tem sim, senhora!

Dulce pegou o potinho e tomou alguns goles. Chris estava meio sem graça de estar ali. Maite notou um constragimento no ar e resolveu deixar os dois sozinhos.

Maite: Eu vou lá embaixo arrumar algo pra comer também. Tudo isso me deu fome. oO

Maite saiu do quarto deixando-os a sós. Dulce sentou-se na cama e ficou observando Chris. Este não sabia ao certo o que falar. queria abraçá-la senti-la em seus braços, mas tinha receio da reação dela.

Dulce: Vai ficar aí parado me olhando? – rs.
Chris: Você está bem mesmo? – aproximando-se dela - Fiquei tão preocupado com você.
Dulce: Eu estou bem. Apesar de tudo, o Rodrigo me tratou bem.
Chris: Se eu pegar aquele cara, nem sei o que fazer. – fala irritado.
Dulce: Já passou. – dando um tapinha no colchão indicando a ele que se sentasse junto a ela – Eu estou bem. Só espero que o Rodrigo pague por algum tempo o que ele fez.
Chris: O Poncho vai cuidar disso.
Dulce: Eu tinha medo pela nossa filha. Tinha medo de que eu começasse a sentir dor, e não ter como ela nascer. Quando eu me senti mal, pedi ao Rodrigo que chamasse um médico. Estava com muito medo, por isso que ele chamou aquele homem. Acho que foi Deus que o enviou lá, pois senão eu estaria presa naquela casa até agora.
Chris: Aquele cara é louco.


Dulce: Já passou. Agora só quero ter um final de gravidez tranqüilo. Eu nunca vi acontecer tanta coisa em tão pouco tempo. Parece que veio tudo de vez.
Chris: Tomara que isso não afete a nossa pequena. – fala enquanto acariciava a barriga de Dulce – Ainda nem nasceu e já está vivendo essas aventuras todas. Você passou por muita coisa nessa gravidez, Dulce. Agora você tem que parar um pouquinho.
Dulce: Eu vou parar por uns dias, mas depois volto pra editora.
Chris: Nada disso! Acho melhor você não voltar ao trabalho até a Ana nascer. Fica em casa descansando.
Dulce: Tá doido!? – Vou agüentar não. Já fiquei presa por muito tempo.
Chris: Mas Dulce!
Dulce: Nem venha você e as outras babás! Eu estou bem.
Chris: Me preocupei com você. – fala segurando a mão dela – Fiquei com tanto medo de você ter ido embora e levado a nossa filha.
Dulce: Eu nunca faria isso. Não sei por que vocês pensaram isso de mim. Eu posso ser doida, mas não sou maluca. oO Por que vocês têm essa imagem de mim? – pergunta triste – Eu nunca faria isso. Nunca sumiria assim com a minha filha. As minhas irmãs são importantes pra mim. Nunca levaria minha filha de você também.
Chris: Eu sei! Desculpa. – acariciando o rosto dela – É que eu fiquei desesperado. Tive medo de nunca mais ver você. – fala aproximando seu rosto ao dela – Não ia descansar enquanto não te encontrasse de novo.
Dulce: Chris... – ela sussurra ao ver ele se aproximar mais – Isso não vai dar certo.
Chris: Eu só quero sentir você um pouquinho. Ter certeza que você está aqui. – ele aproximou seus lábios do dela e a beijou – Ter certeza que você está bem.

Dulce entreabiu mais a sua boca dando passagem para a língua de Chris. O beijo que começou calmo, foi se tornando intenso. Era como se eles estivessem buscando ali um ao outro, tinha a necessidade de estarem juntos novamente.


O sentimento que eles nutriam um pelo outro era muito forte. Porém Dulce não assumia isso. Não sabia ao certo do que tinha medo, mas não se sentia preparada para entregar-se a alguém, para unir sua vida a alguém. Podiam chamá-la de doida. Mas era mais forte do que ela. Não gostava de se sentir presa num relacionamento, tinha receio de que lhe ferissem como já a feriram antes. Por isso que muitas vezes preferia se afastar ou afastar quem estava interessado por ela, era simplesmente o medo de sofrer. Porém, as tentativas de não sofrer estavam indo por água abaixo, pois ficar afastada de quem ela gostava, acabava também se transformando em sofrimento. Entretanto, na cabeça de Dulce, doía muito menos sofrer por não estar junto do que sofrer por uma decepção. Não queria ver seu coração agonizando novamente. Foi muito difícil reconstruir o seu coração, e não queria passar por aquilo novamente. Só não sabia se conseguiria afastar Christopher mais uma vez. Ainda mais agora que ela estava se sentindo tão frágil. Toda a capa de forte, a imagem de durona, estava se desfazendo. Não estava mais conseguindo manter aquilo. Precisava dele. Estava sensível, carente, um tanto perdida, sem saber ao certo o que fazer, só sabia que naquele momento precisava ser protegida por alguém.
Enlaçou Chris pelo pescoço e continuou o beijo. Não queria pensar em mais nada naquela hora. Só queria se sentir amada e segura nos braços dele.

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Autor(a): anyponcho

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 487



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  • franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13

    nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03

    amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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