Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]
O telefone tocou de madrugada na casa de Lucrécia. A mesma correu para atender. Não conseguira pregar os olhos desde o telefonema de Poliana. Estava preocupada com Rodrigo, pois não conseguira falar com ele.
Rodrigo: Mãe?
Lucrecia: Filho? Onde você está? Tentei falar com você mas seu celular só dava caixa-postal.
Rodrigo: Eu estou na delegacia. Preciso de um advogado.
Lucrécia: O que aconteceu?
Rodrigo: Prederam-me. Eu seqüestrei a Dulce e eles descobriram.
Lucrécia: Você é um idiota!
Rodrigo: Preciso de um advogado!
Lucrecia: Eu só conheço aquele advogadozinho do meu irmão.
Rodrigo: Não! Ele não. Encontre outro.
Lucrecia: Vou ver o que posso fazer.
Rodrigo: Tenho que desligar. Arruma o advogado o mais rápido possível. Isso aqui é horrível.
Lucrecia: Vou entrar em contato com um. Se cuida meu filho. Não deixe esses brutamontes lhe maltratarem.
Rodrigo se despediu da mãe e desligou o telefone. O delegado o levou para uma sela, pois ele iria passar a noite ali.
Lucrécia ficou desesperada. Tentou entrar em contato com algumas pessoas mas não conseguiu devido a hora. Esperou então amanhecer para resolver a grande encrenca em que seu filho havia se metido.
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O dia amanhecera ensolarado. Estava lindo e convidativo. Dulce levantou um pouco mais tranqüila. Conseguia se livrar aos poucos do pequeno trauma que passara por ficar presa naquele quarto.
Sorriu ao se lembrar dos paparicos das irmãs. Não tinha como não se sentir bem ao lado das duas. Tomou um banho, colocou uma roupa soltinha e depois desceu.
Encontrou as irmãs sentadas à mesa tomando café da manhã.
Dulce: bom dia. – ela dá um beijo em cada uma.
Anny: dormiu bem?
Dulce: sim sim.
Maite: que bom! O que você quer comer? Tem bolo, torrada com manteiga. Se quiser também peço a Poliana pra fazer um sanduíche reforçado pra você.
Dulce: não precisa se preocupar. Eu mesma me sirvo, dona Maite. (rs)
Anny: deixa que a gente pega pra você, Maria.
Dulce: vocês me tratam como uma criança.
Anny: você tá longe de ser uma criança, mas tudo bem. (rs)
Dulce mordeu um pedaço do bolo que Maite colocara pra ela: vocês vão pra Editora hoje?
Maite: sim sim.
Dulce: eu tenho que ir lá ver como anda as coisas na Contemporânea.
Anny: HÁ HÁ HÁ. Sonha que você vai lá. Você entrou de licença maternidade. Só volta lá depois que minha afilhada nascer.
Dulce: quem tá sonhando aqui é você, Barbie. Eu não vou ficar trancada em casa. Mas não vou mesmo.
Maite: Dulce, você ouviu o que o médico disse. Você já passou por muitas coisas nessa gravidez, É melhor ficar quietinha até a Aninha nascer.
Dulce: eu não vou fazer esforço. Mas é que eu preciso ocupar a minha cabeça. Não vou conseguir ficar parada.
Anny: sinto lhe dizer, mas voltar pra editora você não volta. Vamos nomear outra pessoa pra ficar à frente da sua revista até que você volte.
Dulce: não mesmo! Vocês não vão colocar qualquer um lá no meu lugar não. A revista é minha! Não é justo vocês colocarem alguém no meu lugar quando eu mesma posso cuidar dela.
Maite: deixa de ser teimosa, Dulce. Você sabe que o melhor a fazer agora é se afastar até a Ana nascer. E a revista vai continuar sendo sua. Só vai ter alguém no comando até você voltar.
Dulce: não é teimosia, Mai. Tem características minha naquela revista. Eu trabalhei duro nela por um ano pra conquistar o meu espaço no mercado. Não vou permitir que alguém entre lá e faça tudo de qualquer jeito.
Anny: hei! Chris é um profissional competente. Não vai fazer qualquer coisa com a Contemporânea.
Dulce comia uma torrada e acabou engasgando: Chris?
Anny: sim sim! Conversei com ele ontem e ele me disse que topa tomar conta da sua revista até você voltar.
Maite: Chris trabalha muito bem. Me lembro quando ele ficou algum tempo comigo na Feminina. Ele vai saber controlar a sua revista, Dul.
Anny: tipo... Eu acho que podemos fazer o seguinte. Dulce quer porque quer trabalhar. Mas não vai voltar pra editora de forma alguma. Chris é de nossa confiança e também pai da filha da Dulce. Ou seja, eles tem uma certa ligação. – ela começa a rir ao perceber o olhar de Dulce. – Podemos quebrar seu galho, Maria, e deixar você trabalhar. Só que em casa. Chris pode passar alguma parte do tempo dele aqui em casa com você. Assim vocês resolvem todas as coisas da revista, juntos.
Dulce fuzila Anny com o olhar: você é uma vaca, sabia?
Anny: oxe oxe oxe! Eu tô arrumando uma forma de você trabalhar e você me chama de vaca?
Dulce: é uma vaca, sim! Vai colocar Chris no comando da minha revista e mandar ele vir trabalhar comigo aqui em casa só pra tentar me aproximar dele.
Anny se faz de inocente: sabe que eu nem tinha pensado por esse lado! Mas é uma boa idéia também. (ahsuahsuas)
Maite: ótima idéia. (asuahsuahs)
Dulce olhou indignada pra Maite: até você?!
Maite: eu só quero a felicidade de vocês, oras.
Dulce: ¬¬
Anny: você escolhe, Maria. Vai querer ajudar o Chris no comando da revista ou vai deixar ele sozinho? Porque de qualquer forma, só confio nele pra entregar sua revista. Afinal, pra dirigir a sua revista e deixá-la com a sua cara, só mesmo o doido do Chris que conseguiu se apaixonar por sua pessoa. (haushaus)
Dulce: não achei graça. – ela fecha a cara e depois respira fundo. – Mas tudo bem! Se essa é a única forma de vocês me deixarem trabalhar, eu aceito!
Maite: hei! Só que é pra trabalhar viu? Nada de beijinhos e safadezas durante o horário estipulado de trabalho. (kkkkkkkk)
Anny: Maite anda se revelando.
Dulce: eu sempre disse que essa aí de santa não tinha nada.
As três continuam tomando café da manhã enquanto conversavam. Depois que terminaram, Anny e Maite subiram até seus quartos pra pegarem suas coisas e irem trabalhar.
Anny: pra você não ficar sozinha, minha mãe vai vir ficar com você. Na hora do almoço estamos de volta. Mas se precisar de algo antes, é só ligar.
Dulce: a tal leitura do testamento será hoje mesmo?
Anny: sim sim! O Poncho conseguiu adiar por causa do seu sumiço, mas como você voltou, ele marcou pra hoje.
Maite: nem acredito que já passou um ano.
Dulce: realmente não dá pra acreditar que agüento a Barbie há tanto tempo.
Anny: você me agüenta? HÁ HÁ HÁ. Eu que faço o sacrifício de te suportar, Cabeça de Fogo.
Dulce: eu sei que você me ama. xD
Anny:
Maite: vamos, Anny. (rs) Eu tenho um monte de coisa pra fazer hoje na editora.
Dulce cruzou os braços: é injusto vocês irem trabalhar e eu ter que ficar em casa.
Anny foi até a irmã e lhe deu um beijo: não reclama, Maria.
Maite fez o mesmo e depois saiu com Anny. Dulce caminhou até a biblioteca e pegou um livro pra ler. Foi para o jardim e ficou lá sozinha até a mãe de Anny chegar. Então as duas ficaram ali conversando sobre diversos assuntos.
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Poncho acabava de chegar a casa Bracho. Trazia consigo duas pastas devidamente lacradas. Cumprimentou Dulce e Maite e deu um selinho em Anny. Sentou-se com elas na sala e ficaram conversando.
Anny: por que ela tem que estar presente? Nós continuamos juntas, o que significa que a herança não passa pras mãos dela.
Poncho: mesmo assim, amor. Sua tia tem que estar presente, sim. Quando seu pai escreveu o testamento final, ele não sabia se vocês estariam realmente juntas. Então ela tem que estar presente, mesmo que ela não receba nada. E de qualquer forma, não sabemos ainda qual o conteúdo desse testamento.
Dulce: só espero que ele não tenha inventado ainda mais condições.
Maite: acho que não, mas devo confessar que estou curiosa pra saber o conteúdo desse testamento.
Poncho: logo saberemos. É só esperar sua Tia chegar.
Dulce faz careta: não gosto dela. Pra piorar toda a situação é mãe do louco do Rodrigo.
Maite: nunca tivemos muito contato. Geralmente ela só vinha aqui em casa quando queria pedir dinheiro pro meu pai.
Anny: ela nunca me convenceu. Acho ela muito petulante e falsa.
Eles continuaram conversando até a chegada de Lucrécia. Esta, apesar de tentar não demonstrar, estava irada. Além de ter o filho preso, não conseguira separar as sobrinhas e finalmente ter direito a toda a herança de seu irmão. Estava perdida. Não sabia como seria sua vida a partir daquele dia. Com certeza Daniel não havia deixado nada pra ela. Maldito!
Seus pensamentos foram interrompidos pela voz de Poncho. Já estavam todos na biblioteca, devidamente acomodados em algum lugar. Lucrécia parecia a mais inquieta. As três irmãs tinham uma expressão tranqüila. Qualquer coisa que tivesse ali naqueles papéis não mudaria o amor e a união delas. Ficariam pra sempre juntas, independente de tudo.
Poncho: eu tenho em minhas mãos dois envelopes, ambos lacrados pelo próprio Daniel. Ninguém, além dele, sabe qual o conteúdo. Em cada um há uma identificação e me foi passado as instruções de como deveria proceder. Esse envelope... – fala pegando um dos envelopes nas mãos. – é o que deveria ser aberto caso vocês não cumprissem a exigência do Senhor Daniel. Como não foi isso que aconteceu, de acordo com as instruções que me foram passadas, esse envelope deve ser queimado, sem que ninguém saiba o seu conteúdo.
As garotas prestavam atenção em tudo que Poncho falava. Lucrécia parecia um pouco distante, mas não menos preocupada. Perguntava-se por que diabos aquelas garotas tinham que ter se unido. Por que seus planos de separá-las nunca deram certo? Já era pra ela estar com a herança Bracho em seu poder. Teria uma vida completamente confortável e cheia de ostentações.
Poncho: então, assim que acabarmos de ler o conteúdo deste envelope, o outro será queimado, na presença de vocês.
Dulce: não podemos saber o que o velho falou nele?
Anny: deixa de ser curiosa, Maria.
Dulce: ah, vai me dizer que vocês também não iam querer saber? Será que ele xingou a gente?
Maite: Dulce! – ela fica indignada pela pergunta da irmã.
Dulce: oxe! É sério. Vai que ele dá um xinga na gente por não ter feito o que ele mandou?
Poncho começa a rir: você nunca saberá se ele te xingou ou não, Dulce.
Lucrecia: dá pra ler rápido e acabar logo com isso?
Poncho: claro, senhora. Vamos continuar. – ele limpou a garganta e pegou o envelope, abrindo-o. – Peço que não me interrompam até que eu termine de falar.
Anny, Dulce e Maite assentiram e ele então começou a ler.
Autor(a): anyponcho
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“Eu, Daniel Bracho, em pleno juízo de minhas faculdades mentais, venho legitimar a divisão dos meus bens. Minhas filhas cumpriram a minha exigência e, então, conquistaram o direito a receber tudo que era meu. Todos os bens que estão em meu nome devem ser divididos, minuciosamente, em três partes iguais. Cada uma de minhas filhas ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 487
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franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13
nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03
amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:01
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:00
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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