Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]
Quando Poncho terminou de ler, olhou para as três. Elas choravam e mantinham as mãos unidas. Sem dúvida nenhuma as palavras de Daniel haviam tocado profundamente e as deixado completamente emocionadas.
Maite levantou e puxou a mão das duas irmãs, fazendo elas se levantarem também. Ficaram se olhando ternamente por alguns segundos, depois se abraçaram. As lágrimas eram incessantes. Nunca imaginaram que o pai algum dia lhes escreveria algo como aquilo. Ele fora sincero e, apesar de não concordarem com alguns de seus atos, já não queriam mais julgá-lo. Continuaram abraçadas por um longo tempo. Sentiam como se, com aquele abraço, selassem totalmente o laço que haviam criado.
Quando se separaram, grudaram novamente as mãos.
Anny: eu não te disse que ele te amava? – fala segurando com mais forças as mãos de Maite.
Maite dá um enorme sorriso: eu esperei tanto pelo dia que meu pai diria isso pra mim. Mesmo que ele não esteja mais aqui, foi muito especial saber que ele me amava.
Dulce: e eu te disse que não tem como não gostar de você.
Anny: sabiam que toda a raiva que eu sentia dele passou?
Dulce: acho que a minha também.
Maite: que bom ouvir isso. Era estranho quando vocês falavam “mal” dele.
Anny: não posso mais sentir raiva da pessoa que me deu duas irmãs maravilhosas.
Dulce faz uma careta: achei que nunca fosse dizer isso, mas a melhor coisa que aconteceu na minha vida foi realmente ter conhecido vocês duas.
Maite: fomos Unidas pelo Destino. E o que o destino uniu, ninguém pode separar. – ela sorri e depois dá um beijo em cada irmã. – Amo vocês duas.
Anny: eu também amo muito as duas.
Dulce: acho que também tenho que dizer que amo as duas. – Anny e Maite começam a rir. – Aiii! Tá! Desculpa. – ela leva a mão a barriga. – Amo as três!
Anny: o que foi?
Dulce: acho que minha filhota ficou brava porque disse que amava as madrinhas e me esqueci dela. (rs) Ela me deu um chutão agora.
Anny: aih que fofo. *-*
Maite: deixa eu sentir. – fala colocando a mão na barriga de Dulce.
Dulce coloca a mão por cima da mão de Maite: vamos ver se ela chuta de novo.
Poncho abraça Anny por trás: acho que farei como a Aninha e te darei um beliscão. Você não disse que me ama. – fala fazendo bico.
Dulce: ai meu Deus! Vai começar o mel.
Anny pôs língua pra Dulce e ficou de frente pra Poncho: ô moh Deuso! Você sabe que eu te amo, gatinho. – ela dá um selinho em Poncho.
Dulce: ô Barbie, te aconselho a chamar seu namorado de gatinho não. Gato lembra leite, que lembra vaca, que lembra chifre. Então já viu, neh? (ahsuahsu) Melhor não arriscar.
Anny: mas é besta, meu senhor!
Todos começam a rir.
Maite: AAAAAA ela chutou. *-* Eu senti ela chutando. Isso dói não? Pareceu ser tão forte.
Dulce: algumas vezes sim. (rs) Mas é tão bom quando eu tô com a mão na barriga e sinto ela chutando. *-*
Anny: quero sentir também. *-*
Dulce: ô Poncho, porque você e a Barbie não encomendam um filho? Aliás, vou sugerir isso ao Christian também. Assim essas duas me deixam em paz. (ahsuahsu)
Anny coloca a mão na barriga de Dulce: enquanto o meu não vem, eu paparico a minha afilhada. *-*
Poncho: pode deixar que logo vamos fazer os nossos, neh amor?
Dulce: acho bom. (rs) Barbie, dá pra sentir ela chutar outra hora não? Eu tô com fome, queria ir à cozinha fazer algo pra comer.
Maite: podem ficar aí. Eu vou até lá e peço pra Poliana fazer algo bem gostoso pra gente. Também estou com fome.
Anny: boa idéia. Senta aí, Maria. – fala guiando a irmã até uma cadeira. – Quero sentir minha afilhada chutando muitão sua barriga.
Dulce: você fala isso porque não é sua barriga que ela vai chutar. Isso dói, Barbie.
Anny: larga de ser fresca!
Dulce: fresca?!! Se eu sou fresca, quero só ver quando você ficar grávida. Tu vai agüentar não. Pensa que carregar uma criança na barriga por nove meses é fácil? Tente carregar uma melancia por alguns dias e você saberá como é a sensação. (rsrsrsrs)
Poncho e Anny riram de Dulce. Anny ficou com a mão pousada sobre a barriga de Dulce esperando ansiosa para que a afilhada chutasse pra ela sentir.
Maite saiu da biblioteca com um sorriso nos lábios. Estava tão radiante com as palavras do pai. Sempre se perguntou o porquê do pai ter inventado aquela estranha condição. Agora agradecia a ele por tê-la feito. Quando entrou na cozinha, notou que Poliana estava no telefone. Esta não a viu chegando, pois estava de costas. Maite ficou parada no mesmo lugar, esperando que ela terminasse a ligação. Não queria atrapalhar.
Poliana estava muito nervosa ao telefone. O que Maite não pôde deixar de fazer foi ouvir e prestar atenção na conversa. Coisa que logo começou a deixá-la completamente pasma.
Poliana: eu não tenho culpa se a senhora não recebeu nada da herança. Eu quero meu dinheiro, Dona Lucrecia. Eu quero ir embora daqui.
Lucrecia: eu não tenho todo o seu dinheiro agora. Eu já disse! Você vai ter que esperar mais um tempo.
Poliana: eu não vou ficar aqui mais não. E acho bom a senhora arrumar meu dinheiro. Porque eu posso acabar me irritando e...
Lucrecia: E O QUE? Não se esqueça que eu nunca fiz nada de mais. Já você não pode dizer o mesmo.
Poliana: eu já disse que foi sem querer. – fala rapidamente e muito nervosa.
Lucrecia: sem querer ou não, você matou a Guadalupe! E acho bom você não ficar tentando me ameaçar. Porque o que você fez te leva diretinho pra cadeia.
Poliana: eu não queria! – ela começa a chorar, devido o nervosismo. – Eu nunca matei ninguém. O que aconteceu com a Dona Lupe foi... Foi um acidente!
Lucrecia: acidente ou não, queridinha, você a matou!
Poliana: eu não queria ter matado a Dona Lupe. Não queria!
Maite ao ouvir aquelas palavras, levou a mão à boca e arregalou os olhos: VOCÊ O QUE?
Poliana deixou o telefone cair por entre suas mãos e virou, ficando pálida ao ver Maite a sua frente: dona Maite! – foi a única coisa que ela conseguiu falar.
Maite: repete o que você disse ao telefone!
Poliana: eu... Eu não... – ela não sabia o que falar. – Dona Maite, eu...
Maite: O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ?
Poliana: eu não queria. Eu JURO! – fala nervosa e chorando.
Maite: você matou a Lupe? – pergunta com a voz falha.
Poliana: foi um acidente. Eu não queria ter feito isso!
Maite: VOCÊ NÃO PODIA TER FEITO ISSO! – ela estava visivelmente abalada com a revelação. – Você matou a Lupe. Matou a MINHA Lupe!
Poliana: eu já disse que foi sem querer. Eu gostava da Dona Lupe. Mas... – ela tentava se explicar, mas não achava palavras. Sabia que não havia palavras que explicasse o que ela fez.
Maite: você é uma ASSASSINA! E vai pagar caro por ter feito isso. – ela tentava limpar as lágrimas que rolavam por sua face. – PONCHO!!!! ANNY!!!!
Ela gritou desesperada pelos dois. Poliana se deu conta que se ficasse ali, a entregariam a policia. Olhou atônita pra Maite e depois correu em direção a porta de saída. Mas antes que pudesse alcançá-la, sentiu segurarem sua mão, com força.
Maite: você não vai a lugar nenhum! O que você fez com a minha Lupe não vai ficar assim. – disse com visível raiva.
Anny chegou correndo a cozinha, acompanhada de Poncho e Dulce logo atrás: o que está acontecendo aqui?
Maite: chama a policia, Poncho. Essa mulher tem que pagar pelo que fez com a minha Lupe.
Poncho chegou perto das duas e fez Maite soltar Poliana, a segurando ele mesmo: o que foi que ela fez, Mai?
Maite: ela matou a Lupe, Poncho. Ela matou! – ela voltou a chorar e foi logo abraçada por Anny, que estava boquiaberta com a revelação.
Dulce: eu acho bom alguém me segurar, senão eu vou encher essa mulher de porrada!
Anny: calma, Dulce! – fala segurando a irmã junto a ela e Maite.
Poliana: eu não queria ter feito isso. Aconteceu tudo tão rápido! Eu nem tive tempo de pensar nos meus atos.
Dulce: como você foi capaz? – perguntou indignada.
Poliana estava sobre o efeito de ter sido descoberta. Sentia-se encurralada e em estado de choque. Começou a falar sem parar e sem se preocupar com nada.
Poliana: foi sem querer! Ela ouviu minha conversa no telefone e descobriu porque eu realmente vim trabalhar aqui nessa casa.
Dulce ergue a sobrancelha: e por que você veio trabalhar nessa casa?
Poliana pressionava uma mão na outra, devido o nervosismo: eu fui contratada pra espionar vocês três. Ela queria saber tudo que acontecia aqui na casa pra saber como conseguir separá-las.
Anny: do que você tá falando?
Maite: LUCRECIA! Foi a minha tia, não foi? Era com ela que você estava no telefone. E ela sabia de tudo! – fala e bate a mão na mesa.
Poliana: foi a dona Lucrecia mesmo. Ela me contratou pra ficar de olho em vocês. Eu tinha que contar a ela tudo que acontecia na casa. Assim ela tentava arrumar uma forma de separar vocês e receber a herança.
Poncho: e foi isso que Lupe descobriu?
Poliana: sim! Eu estava arrumando lá em cima e dona Lucrecia me ligou. Atendi o celular e não vi que dona Lupe tinha entrado no quarto. Ela ouviu toda a conversa e logo veio tirar satisfações. Eu fiquei nervosa. Dona Lupe disse que ia contar tudo a vocês. Fiquei com medo do que ia acontecer comigo. E se me prendessem? – fala em total desespero. – Eu não podia ser presa. Discutimos, disse que não ia deixar ela me entregar. Acho que Dona Lupe ficou muito nervosa também com o que descobriu. Ela começou a passar mal. Eu aproveitei isso e disse que ia fugir. Só que ela veio atrás de mim. – ela colocou a mão no rosto, como se a cena passasse novamente na frente dela e isso a incomodava. – Ela me segurou pelo braço. Avisou que não ia me deixar fugir. No desespero, quando ela estava descendo as escadas, acabei empurrando-a. Fiquei completamente inerte enquanto via ela caindo escada à baixo. Corri até lá e vi que ela tinha machucado a cabeça, porque começava a sair sangue. Ela olhou pra mim e implorou por ajuda. Mas eu não conseguia sair do lugar. Continuei abaixada junto a ela, apenas a olhando, enquanto ela agonizava de dor e me pedia ajuda. – novamente tampou o rosto com as mãos e chorou. – Eu não podia ajudá-la. Se ela sobrevivesse, ia me entregar pra policia. Eu seria presa!
As meninas estavam chocadas com as coisas que Poliana revelava. Maite parecia a mais abalada. Se antes doía, agora parecia doer ainda mais pelo fato de saber que a morte de Lupe fora provocada. Mataram sua Lupe e a tiraram dela.
Poliana: alguns minutos depois ela morreu. Morreu ali na minha frente e eu não fiz nada! Mas eu estava desesperada. Só não queria ser descoberta. Liguei pra Dona Lucrecia e contei o que tinha acontecido. Eu estava muito nervosa e não sabia o que fazer. Acho que ficha do que eu realmente tinha feito ia caindo aos poucos. Se antes eu estava com medo de ser presa, logo fiquei ainda mais amedrontada. Eu matei a Lupe! Se descobrissem, ia direto pra cadeia. Dona Lucrecia veio até aqui e tentou me acalmar. Eu queria fugir, queria sair daqui antes que me descobrissem. Mas ela falou que se eu fizesse isso, ia dar mais bandeira e aí sim desconfiariam de mim. Mandou eu ir ao supermercado e fazer compras, como se Lupe tivesse mandado. E que era pra eu voltar só na hora do almoço de vocês. A casa estava vazia. Só encontrariam o corpo quando uma das senhoritas viesse almoçar. E foi assim que eu fiz. Ela foi embora também e depois quando voltei, já mais calma, as senhoritas já tinham chegado. Me senti aliviada quando a perícia soltou o resultado e ninguém suspeitou de mim.
Maite: você é um monstro! Como pôde fazer isso com a Lupe? – pergunta abalada com toda a revelação.
Anny abraça a irmã: já chega! Leva essa mulher daqui, Poncho.
Poncho: eu vou telefonar para a polícia. Fiquem com ela, eu já volto.
Poliana abaixou a cabeça quando ele saiu da cozinha. Não tinha coragem de encarar nenhuma delas. Dulce estava se segurando pra não grudar em seu pescoço e esganá-la pelo que fez com Lupe. Maite chorava e Anny tentava acalmá-la. Logo Poncho estava de volta.
Poncho: falei com o delegado Marcos, meu amigo, e ele afirmou que estará aqui, o mais tardar em 10 minutos.
Dulce: faça de tudo pra ela apodrecer na cadeia! – ela também abraçou Maite. – Vamos sair daqui, vem!
Poliana: eu sinto muito, meninas, sinto muito mesmo. Eu não queria que a Lupe tivesse morrido. Eu gostava dela! Só que... Aconteceu!
Poncho: vão lá pra cima. Eu cuido de tudo, agora.
Anny, Maite e Dulce saíram da cozinha e foram para o quarto de Maite. Esta era a mais abalada. Deitou na cama e abraçou o travesseiro, chorando muito. Anny sentou ao seu lado e Dulce do outro.
Anny: não fique assim, Mai. Eu sei que o que a Poliana falou te deixou abalada. Deixou a gente também.
Maite: não dá, Anny. Tá doendo tudo de novo. Tô sentindo a mesma dor que senti quando vi a Lupe lá, caída perto da escada. E parece que agora é ainda mais forte porque eu sei que tiraram ela de mim. Tiraram a vida da Lupe.
Dulce: mas você não pode deixar isso abalar você assim. Dói saber o que ela fez com a Lupe. Mas você não pode cair novamente. Já foi tão difícil quando ela morreu.
Anny: pense que pelo menos descobrimos a verdade e ela vai pagar pelo que fez a Lupe. A morte dela não ficará impune.
Maite: minha tia sabia de tudo e a acobertou. E ainda por cima mandou espionar a gente.
Dulce: aquela lá é uma que se aparecer novamente na minha frente faço picadinho dela. Que raiva daquela mulher!
Anny: ela queria porque queria separar a gente.
Dulce: e quase conseguiu. Lembra quando brigamos por que achei que você estava nos roubando e vocês descobriram da Aninha?
Anny: sim sim.
Dulce: foi ela que foi até a editora me contar sobre a sua mãe.
Maite: ela sabia de tudo da nossa vida. Poliana devia passar todas as informações. Lembra que ela sempre aparecia em momentos que lhe pareciam oportunos?
Anny: é verdade. Que cachorra!
Maite: pobrezinha da minha Lupe. – fala voltando a chorar. – Será que ela sentiu muita, muita dor?
Anny passou a mão pelos cabelos de Maite: não fica pensando mais nisso, Mai.
Dulce deitou e segurou a mão de Maite. Anny ficou passando a mão em seus cabelos. As três ficaram ali no quarto. Em silêncio, entenderam que era melhor deixar as lágrimas caírem, talvez assim amenizasse um pouco da dor que voltará com toda a força.
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Autor(a): anyponcho
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 487
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franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13
nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03
amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:01
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:00
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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