Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Poncho passou o resto do dia e uma boa parte da noite cuidando do caso de Poliana. Tomou todas as providências necessárias e só voltou pra casa Bracho quando tinha uma resposta sobre o que provavelmente aconteceria com ela. Encontrou Anny, Dulce e Christopher sentados na sala.

Anny: até que enfim você voltou. E aí?
Poncho: eu quis acompanhar tudo de perto e só voltar quando tivesse uma resposta mais concreta pra vocês.
Dulce: o que vai acontecer com ela?
Poncho: Marcos me prometeu cuidar de tudo ele mesmo. Não se preocupem que o que ela fez não ficará impune. Ela deve pegar uns bons anos de cadeia.
Anny: assim espero. Ela tem que pagar por toda a crueldade que fez com a Lupe.
Poncho: como a Mai está?
Dulce: muito abalada. Tadinha! Ela ficou muito mal com todas as coisas que Poliana relatou.
Anny: Cristian está lá em cima com ela. Ela não quis nem descer pra jantar.
Dulce: o que vai acontecer com a Lucrecia?
Poncho: esse é outro caso delicado. Estive conversando com Marcos sobre isso, também. Só que ela não pode ser acusada de nada, afinal ela não fez nada diretamente que possa ser usado contra ela.
Dulce: ela mandou nos espionar! Sabia da morte da Lupe e não contou nada! Nada disso conta?
Poncho: infelizmente, não. Quando ela foi chamada por Poliana, Lupe já estava morte e nada mais poderia ser feito. Sobre espionar vocês, ela não fez nada contra a vida de nenhuma das três. Pode alegar que apenas queria ter certeza de como vocês estavam vivendo. Ela vai se fingir da tia boazinha, que queria o bem estar das sobrinhas.

Anny: isso é injusto! Ela não pode ficar sem pagar pelo que fez.
Christopher: infelizmente esse é o país em que vivemos. Nem todos pagam pelas coisas que fazem.
Poncho: eu sei que pra vocês, que foram as envolvidas, é horrível saber que nada acontecerá com ela. Mas não se preocupem. Ela não pode mais chegar perto de nenhuma das três. Além de vocês não serem mais obrigadas a sustentá-la, eu pedi a Marcos que expedisse uma ordem e enviasse a ela. Caso ela tente algo contra vocês, ela será imediatamente presa.
Christopher: e Rodrigo? Aquele canalha vai continuar preso, neh?
Poncho: vai sim! Ele não sairá nem tão cedo da prisão. E sem dinheiro, sem condição de sair até mesmo sob fiança.

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Passara dois meses desde o dia da leitura final do testamento e da descoberta de que Poliana havia matado Lupe. Dulce acordou cedo aquele dia, tomou banho e desceu para tomar seu café da manhã. As irmãs já se encontravam à mesa junto com Mari.

Dulce: Bom dia!
Mari: Bom dia, minha filha! Dormiu bem essa noite?
Dulce: Não muito bem – fala fazendo uma careta e sentando-se – Eu estou muito incomodada.
Anny: Será que a minha afilhada quer nascer? *_*
Maite: Você fica quietinha, viu Dulce?
Dulce: Mais quieta do que eu já estou? Eu estou sentindo um pouco de dor, mas as contrações param quando eu mudo de posição.
Anny: Já está na hora?
Dulce: Não! Acho que não. A médica disse que é assim mesmo. Mas não chegou o dia ainda.
Mari: é assim mesmo, minha filha. Sua barriga está baixa. Falta pouco tempo. Mas acho que vai ser antes do que você espera.
Maite: Estou doida pra ver o rostinho da minha pequenininha.
Dulce: Isso é muito chato, sabia? Eu acordei não sei quantas vezes pra fazer xixi. Parece que ela está empurrando a minha bexiga.
Anny: Ai meu Deus! Dói muito?
Dulce: Um pouco. É incômodo. Pelo menos ela está mais quietinha. Não se mexeu hoje.

Maite: Será que ela está bem? É melhor a gente ir ao médico de novo.
Dulce: Eu já fui ontem. – pegando uma torrada – A médica vai enjoar da minha cara. Qualquer dorzinha que eu sinto vocês querem me levar lá.
Mari: É que as suas irmãs ficam preocupadas. São marinheiras de primeira viagem como você. – rsrs – Só quero ver quando esse bebê nascer.
Anny: A gente vai cuidar dela e vamos mimar muito. *_*
Maite: Sim sim. *_*
Dulce: Eu estou perdida com essas duas. – rs.
Anny: Temos que ir. Você vai na fisioterapia, mãe?
Mari: Vou sim!
Anny: O dr. Paulo disse que a senhora está tendo avanços!
Mari: Alguns. – rs.
Anny: Queria ir mais com você. Mas está tudo muito corrido lá na editora.
Mari: Não se preocupe. O João me leva. Depois nós vamos passar no supermercado pra comprar umas coisas pra casa.
Maite: A Dulce vai ficar em casa sozinha?
Dulce: Eu sei me cuidar.
Mari: Eu não demoro. A Joana vai ficar aqui.
Dulce: Já disse que não preciso de babá. ¬¬
Anny: Ok, Cabecinha de Fogo! – levantando-se – Mas qualquer coisa liga pra gente.
Dulce: Não vai acontecer nada. Eu vou pegar um livro na biblioteca e vou ler. É a única coisa que vocês me deixam fazer. ¬¬
Maite: Boa menina! xD Vamos, Anny!

As duas se levantaram, despediram-se de Dulce e de Mari e foram trabalhar.

Dulce: Quando você vai contar tudo pra ela?
Mari: Eu quero fazer uma surpresa. – levantando-se ainda com um pouco de dificuldade da cadeira e ficando em pé.
Dulce: Cuidado! – levantando-se para ajudá-la.
Mari: Eu já estou conseguindo ficar em pá. – apoiando-se na mesa – Mas eu quero voltar a andar sem os aparelhos, sem ajuda de ninguém.
Dulce: Imagino a cara da Barbie quando ver você assim. – rsrsrs.
Mari: Eu quero que ela me veja andando.

Mari: Vou chamar o João para me levar à fisioterapia. Você vai ficar bem aqui sozinha?
Dulce: Vou sim! Não se preocupe. Qualquer coisa eu chamo a Joana.
Mari: Chame mesmo! – voltando a se sentar.

Dulce deu um beijo em Mari e foi até o escritório. Escolheu um livro e subiu para o seu quarto. Deitou-se e se pôs a ler. Porém estava se sentindo muito desconfortável. Toda hora mudava de posição para ver se melhorava. Mas agora nenhuma posição estava ajudando.

Dulce: Fica quietinha aí. – passando a mão pela barriga e falando com a mesma – Ainda não é hoje. – fala fazendo careta devido a uma contração mais forte – Ai meu Deus! – levantando-se e indo ao banheiro – Não empurra, pequena.

Dulce foi até o sanitário, depois lavou as mãos e voltou a sentar na cama.

Dulce: Você ainda tem mais uma semana pra ficar aí dentro. Não seja apressada.

Voltou a se deitar novamente e ficou acariciando a barriga. Mas as dores que antes eram esporádicas, agora já estavam se tornando constante. Ficou por um tempo quieta, tentando manter a calma, mas quando sentiu uma água escorrer entre as suas pernas, ela se assustou. Levantou-se e foi até a escada, de onde gritou por Joana. Esta veio correndo ver o que acontecia.

Dulce: Liga para as minhas irmãs e pede pra elas virem me buscar. Vai nascer!!
Joana: Ai meu Deus! Calma, dona Dulce! É melhor a senhora ficar calma.
Dulce: Eu estou calma. oO Mas posso começar a ficar nervosa se você não ligar o mais rápido possível.
Joana: Eu vou ligar!

Dulce voltou para o quarto e Joana desceu a fim de ligar para a editora.

Joana: Dona Anny?
Anny: Oi Joana! Aconteceu alguma coisa?
Joana: A dona Dulce vai ter o bebê. Ela mandou ligar para a senhora e pra dona Mai pra vocês virem buscá-la.
Anny: Como assim? Não era pra nascer semana que vem?
Chris: O que foi, Anny? – pergunta assustado.
Joana: Eu acho que ela está sentindo dor.

Anny: Eu já estou indo pra casa. Manda ela fica quietinha que eu já estou indo. – fala e logo desliga o telefone.
Chris: A Dulce está bem?
Anny: Parece que sua filha é muito apressada. – rs – A Maria pediu que a gente fosse buscar ela – fala pegando a bolsa – Minha afilhada vai nascer. *_*
Chris: Minha filha já vai nascer? – colocando as mãos na cabeça – Eu ainda não estou preparado pra isso.
Anny: Então trate de se preparar logo. – rsrsrs – Vamos! – puxando ele pelo braço – Temos que buscá-la.
Chris sai com Anny e os dois “pegaram” o elevador. Quando chegaram na garagem do edifício, ela lembrou de Maite.

Anny: A Mai!! Se eu não avisar a ela, eu sou uma pessoa morta. – ela pega o celular na bolsa e liga pra irmã.
Maite: Oi Anny!
Anny: Pega suas coisas e desce pra garagem.
Maite: Oxe! O que foi que aconteceu?
Anny: Sua sobrinha vai nascer, desnaturada. – rsrs.
Maite: Eu já estou descendo. A Dulce já está no hospital?
Anny: Não! A gente tem que levá-la. Então anda logo porque senão é capaz dela ter o bebê lá em casa.
Maite: Já estou indo!

Ela pega as coisas correndo e desce ao encontro de Anny e Chris.

Anny: Tu é lerda! A Maria deve está tendo um treco lá em casa.
Maite: Eu vim o mais rápido que pude. – fala entrando no carro.
Chris: Vamos logo!

Anny dá a partida no carro e segue para casa. Mai aproveita e liga pra Dulce pra saber como ela está.

Dulce: Onde vocês estão hein? – atende o telefone já irritada – Eu estou sentindo dor. A bolsa rompeu! Vocês querem que a minha filha nasça aqui?
Maite: Nós já estamos indo. oO Não precisa ficar nervosa. Anda logo, Anny!!
Anny: Eu estou indo o mais rápido possível!
Maite: Fica calminha, viu Dul? A gente já está chegando.
Dulce: Como eu posso ficar calma? Não é você que vai ter que empurrar uma melancia pra fora do seu corpo. oO Manda a Barbie andar logo com essa tartaruga dela. Eu estou sentindo dor!!!!
Maite: Anny!!!!!!!!! Anda Logo!

Anny: Assim você vai me deixar mais nervosa!
Maite: mas a Dulce disse que está sentindo dor!!
Chris: Fala com ela que eu já estou indo! Vai dar tudo certo.
Maite: O Chris também está com a gente. Vai dar tudo certo.
Dulce: Isso é tudo culpa dele!! – fala já com certa dificuldade – Eu estou com dor por culpa dele. Aiiiiiii!
Maite: A gente já está chegando.
Dulce: Acho bom! Isso dói muito, Mai.
Maite: Já estamos na rua de casa.

Anny entrou na rua em que moravam e logo estacionou o carro em frente a casa. Os três descerem e entraram na mesma. Joana abriu a porta da sala e todos subiram para o quarto de Dulce. Esta estava deitada na cama, segurando a barriga e tentando se acalmar devido a dor.

Dulce: Até que enfim vocês chegaram!! Eu não estou agüentando mais.
Chris: Está doendo muito? – aproximando-se dela.
Dulce: Nãoooooooo! Imagina!!! Óbvio que está doendo, não é Christopher? Tudo culpa sua!
Chris: Minha?!
Dulce: Sim!!!!! Você me levou pra cama e nem “agasalhou” o seu... o seu... – fala apontando para o meio das pernas de Chris.
Maite: Dulce!!! Tá doida?!! – ahuahauahauaha – Ele não fez sozinho. Na hora do bem bom você também nem lembrou. – ahuahauahaua.
Dulce: Cala a boca, ex- Madre Teresa! Me ajuda a levantar aqui. – dando a mão pra Maite.
Anny: Vamos senão a Maria tem minha afilhada aqui. – ahauhauahaua.
Dulce: Anda logo!! – fala se contorcendo de dor.
Chris: Deixa que eu te levo. – pegando-a no colo.
Dulce: Pega a minha bolsa e a da Ana, Mai.
Maite: Já vou pegar!
Dulce: Vê se não me derruba! –batendo em Chris.
Chris: Não se mexe tanto. – fala descendo as escadas com ela.
Anny: Deixa de ser implicante, Maria. – rsrs.

Anny abriu a porta da sala e Chris saiu com Dulce. Maite veio logo atrás com as bolsas para levar à maternindade.