Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Um mês depois...

Dulce: Tia Mari? – ela chama enquanto entra na cozinha.
Mari: ta precisando de algo, minha filha? – ela se vira pra Dulce.
Dulce: a senhora sabe cadê minhas irmãs?
Mari começa a rir: saber eu até sei, mas me pediram pra não falar nada.

Dulce: oxe! O que essas duas estão aprontando? Não basta só essa “festa” que elas inventaram pra comemorar um mês da Aninha, não?
Mari: acho que pra elas não. (rs)
Dulce: espero que elas não demorem. Agora mesmo os namorados delas chegam e elas ainda não apareceram.
Mari: elas disseram que não iam demorar. Você quer ajuda com a Aninha?
Dulce: não! Ela ainda ta dormindo. Eu vou esperar mais um pouco pra dar banho nela. Acho uma judiação acordar ela agora.

Dulce foi até a geladeira e pegou uma jarra de água. Sentou-se à mesa e ficou conversando com Mari, enquanto esta terminava de preparar algumas coisas ali na cozinha com a ajuda de Joana.

Mari: elas estão empolgadas, Dulce. (rs)
Dulce: cara... eu fico me perguntando até onde vai a empolgação dessas duas. Eu achei que logo que a Ana nascesse elas iam cansar de tanto paparico, mas a coisa só vem piorando.
Mari: é assim mesmo. (rs) Como elas mesmas dizem “é nossa primeira afilhada”. E acho que elas vêem na Ana alguém muito especial. Vocês não podem negar que se aproximaram muito por causa dela.
Dulce: é verdade. Desde que elas descobriram da gravidez que começamos a nos dar bem melhor. Elas me deram apoio quando eu estava mais precisando. Não sei o que seria de mim sem aquelas duas. – ela faz uma careta. – Que elas não me ouçam, Meu Senhor!
Mari: mesmo que elas não ouçam isso de você, elas sabem disso. (rs) Não apenas o que seria de você sem elas, mas também o que seria delas sem vocês. As três aprenderam muitas coisas juntas e isso é o mais importante.
Dulce: às vezes é estranho olhar pra trás e perceber o quanto minha vida mudou. Mais estranho ainda é me lembrar que ela só mudou porque meu pai morreu e deixou um testamento muito sem noção.
Mari: testamento sem noção que é o responsável por aquilo que vocês são hoje.

Dulce: eu já cheguei a ter raiva dele por causa desse testamento, sabe? Mas já não tenho mais. Afinal é por causa dele que estou aqui hoje. É por causa dele que tive a oportunidade de conhecer minhas duas irmãs e posso dizer que não estou sozinha.
Mari: você jamais estará sozinha, Dul.
Dulce: agora eu sei disso, Tia. E por mais que isso às vezes pareça estranho, me sinto feliz.

Elas são interrompidas pela entrada de Anny e Maite na cozinha. Assim que vê as irmãs entrarem, Dulce vai logo perguntando.

Dulce: o que as senhoritas estão aprontando?
Anny: quem? Nósss?
Dulce: não! A vovozinha!
Anny: ah sim! Que bom que é a vovozinha. Porque eu não estou aprontando nada. Você está, Mai?
Maite: euuu? Eu nunca apronto. Já se esqueceram que sou uma santa?
Dulce: de santa você só tem a cara.
Maite:
Anny: Dulcezinha... – ela chega perto da irmã e a abraça. – o que te leva a pensar que estamos aprontando algo?
Dulce: será que isso se deve ao fato de eu conhecer as duas? – fala encarando a irmã.
Anny começa a rir: relaxa que não estamos fazendo nada demais.
Maite: é, Dulce. Relaxa! Não estamos aprontando nada. (rs)
Dulce: onde as duas estavam?
Anny: deixa de ser curiosa. A única coisa que interessa agora é que estamos aqui. Cadê minha fofura?
Dulce: ainda ta dormindo. Eu vou subir pra dar banho nela.
Maite: então vamos. A gente te ajuda.
Dulce: vocês duas já pararam pra pensar que eu sei dar banho na minha filha sozinha?
Anny: ô coisa insensível! Você já parou pra pensar que gostamos de participar com você de todos os momentos da nossa afilhada?

Diante das palavras de Anny, Dulce ficou sem o que falar. Apesar de reclamar, já tinha se acostumado com a presença delas. Era sempre assim. Onde uma estava as outras duas estavam junto. Principalmente quando era pra cuidar de Ana. Sempre cuidavam da menina juntas.

Mari ficou olhando para as três enquanto elas saiam da cozinha. Estava feliz por poder presenciar como elas conseguiram vencer aquele um ano estipulado por Daniel e mais feliz ainda por ver que elas decidiram continuar juntas. Podia ver nos olhos de sua filha como ela estava feliz. Anny teve a oportunidade de conhecer as irmãs e agora Mari estava orgulhosa da filha. Ela soube, sem dúvida, agarrar essa oportunidade que a vida lhe oferecera.
Não apenas Anny ganhara duas irmãs. Marichello também sentia como se tivesse ganhado mais duas filhas e de quebra uma netinha. Era assim que ela sentia. Com o tempo, começou a nutrir um carinho todo especial por Dulce e Maite, principalmente desde que Lupe morreu. Foi Mari que ficou ao lado das meninas lhes dando apoio. As ajudou muito e acabou ganhando todo o carinho delas de volta.
As três irmãs seguiram para o quarto de Ana, e a menina continuava dormindo.

Maite: Ela ainda está dormindo, Dul.
Dulce: Daqui a pouco ela acorda.
Anny: Eu vou pegar a roupinha dela. Cadê o vestido que compramos? O rosa com as flores?
Dulce: Aquele é muito Barbie pro meu gosto.
Anny: Mas ela vai ficar muito linda com ele. Ah Dul! A gente comprou especialmente pra hoje.
Maite: Sim! Nós já escolhemos ele. A senhora vai ter que aceitar. – rs
Dulce: É assim, é?
Maite: Sim! – rsrsrs – Vai ficar igual uma princesinha.
Dulce: Eu não sei o que faço com vocês duas, viu? – indo até o pequeno guarda-roupa e pegando o vestido que Anny e Maite tinham comprado – Vocês vão transformar a minha filha numa cópia fiel de vocês. – olhando o vestido.
Anny: E isso é ruim? =/

Dulce voltou sua atenção para as irmãs. As duas a questionavam com o olhar e ela precisava respondê-las.

Dulce: Bom! Vocês sabem que eu não sou muito adepta desse jeito Patty de ser. oO
Anny: Desculpa, Dul! – interrompendo-a – É que às vezes nós nos empolgamos.
Maite: É! Acho que às vezes nós exageramos. =/ A filha é sua.

Dulce: Hei, hei! Posso terminar?- as duas assentem - Bom! Continuando... Eu não sou adepta a esse jeito Patty de ser... Mas... Se a minha pequena puxar nem que seja um pouquinho a vocês, ficarei muito feliz. Pois vocês duas são as melhores madrinhas que ela poderia ter e também são as melhores irmãs que alguém poderia ter. Se acaso ela for Patty. – rsrsrs – Estou vendo que eu terei que aprender mais sobre esse mundo rosa. – ahuahauahau – Cara, vocês são bobas, viu? Eu tenho muito orgulho de vocês, e terei muito orgulho de minha filha também se ela se parecer com essas duas madrinhas doidas.
Anny: Boba é você, tá? – abraçando a irmã – Se você quiser eu te dou umas diquinhas de moda.
Dulce: Não! – rsrsrs – Muito obrigada!
Maite: Minha pequena acordou. – indo até o berço e pegando-a – Oi Dinda! – dando um beijinho na afilhada.
Anny: Fofura! Vamos tomar banho pra sua festinha? Hein, bebê? – sorrindo para a pequena.
Dulce: Vou preparar o banho dela. – indo em direção ao banheiro.

Mai levou a menina para o trocador a fim de tirar a sua roupa para dar banho.

Maite: Eita minha gorducha! Olha pra essas gordurinhas, Anny! – rsrsrs – Dá vontade de morder.
Anny: Eu estou ficando cada dia mais linda, minha dinda! – beijando a barriga da afilhada.
Maite: Será que ela já nos reconhece?
Anny: Eu acho que sim.
Maite: Mas ela é tão novinha. Só faz comer e dormir. oO
Anny: Mas eu acho que ela reconhece. Se bem que eu acho que ela reconhece mais a mãe. Porém ela também nos reconhece, né Dinda?

Dulce: Hei babonas! Daqui a pouco a água vai esfriar. – fala do banheiro.
Maite pega o bebê e a leva até onde está a mãe.

Dulce: Vem mamãe! – pegando a filha dos braços de Maite – Vamos tomar um banho bem gostoso.
Anny: Essa água está muito quente não, Maria?
Dulce: Tá não! A temperatura está boa. Mai, pega o xampu pra mim?
Maite: Vai lavar a cabeça dela? Está frio, Dul.

Dulce: Mas logo enxuga. Ela quase não tem cabelo. oO E ainda está cedo. Eu tenho que ficar cheirosa, dinda! – fala com voz de bebê – Meu papai gostosão daqui a pouco está aqui e eu tenho que ficar bonita. – rs.
Anny: Sei... – rsrsrsrs – A mamãe que daqui a pouco vai se arrumar pro McBundudo. Ah! Eu não vou poder ficar de babá amanhã não, viu? – rsrs – Vou sair com meu gatinho.
Dulce: Eita! Mai?
Maite: Dulce, você sabe que eu adoro ficar com a minha princesa. Mas amanhã é a festa de lançamento da novela do Cristian. Eu tenho que ir com ele. Vocês duas também deveriam ir.
Anny: Eu e o Poncho vamos depois. Nós vamos resolver uma coisinha antes.
Maite: Coisinha? Que coisinha?
Anny: Vocês saberão em breve. – rs.
Dulce: Duas vacas! Está vendo, mamãe? – passando sabonete no corpo da menina – Vão nos deixar sozinhas. Elas nem colaboram para a mamãe quebrar o resguardo.
Anny: Maria pervertida! – auahauahauahau – Tu ainda não tem quarenta dias, e não fica ensinando essas perversões à minha afilhada não. Ela é inocente. – rsrsrsrs – Quando completar os quarenta dias eu fico com a Aninha pra você se divertir com o Chris a noite toda. – ahuahauahauahau.
Maite: Coitado do Chris. Ela vai matar ele.
Dulce: ¬¬
Maite: Você não vai a festa do Crist?
Dulce: Vou não! Não posso levar a Ana. E ela mama de duas em duas horas. – enxaguando a menina e entregando a Anny para que ela a enxugasse.
Maite: Que pena!
Dulce: Eu queria ir, Mai. Mas não vai dar. – indo para o quarto com as irmãs – Agora que tal coisinha é essa, Barbie?
Anny: Já disse que vocês ficarão sabendo em breve. – Colocando a menina no trocador e enxugando-a – Não é nada demais.
Dulce: Sei... Aí tem coisa.
Anny: Não é nada demais, já disse. – rs – Me passa a pomada, Mai.
Dulce: Alguma coisa essa Barbie está aprontando com o Ken.
Anny: Eu já disse que não estou aprontando nada. Por que elas não acreditam em mim, Aninha? – falando com a sobrinha e rindo.

Maite: Por que será, Anny? – rsrsrs.
Dulce entregou a fralda a Anny e esta trocou Ana, depois colocou o vestido na garota.

Anny: Pronto minha Dinda! Eu estou linda!
Dulce: Já disse que puxou a mãe. – rs
Maite: Convencida! – rs – Pegando Ana no colo e colocando uma presilhinha nos cabelos ralos da menina.
Anny: Se a Ana puxar esse convencimento da mãe, estamos ferradas. – rsrsrs.
Dulce: HÁ HÁ HÁ Olha só quem fala? Você é mais convencida, Barbie.
Anny: Eu não Cabeça de Fogo! Foi você que quando chegou na fila da humildade, ela já tinha acabado. – rsrsrs.
Dulce: ¬¬ Eu nem vou te dizer o que tinha acabado, viu sua Pequena Patty?
Maite começou a rir com a sobrinha no colo: Essas duas são malucas Aninha! – rs – Vá se acostumando, viu? Antes elas eram piores. – ahuahauahauhaua – Quando você estava pra chegar, ela foram melhorando? – dando um beijinho na sobrinha.
Anny e Dulce olharam para Maite com caras de bravas.
Maite: Nem adianta fazer essas caras. – rsrsrs – Só estou falando a verdade pra minha Pequena. Sabe, Aninha? – rsrsrs – Elas era MUITO mais implicantes. – sentando-se no sofá cama que tinha próximo ao berço da afilhada. – Um dia eu ainda vou te contar toda essa história.
Dulce: Só não vá contar os detalhes sórdidos. – rsrsrs.
Anny: A única que tem destalhes sórdidos nessa história é você, Maria. – ahauahauahuaha.
Dulce: Vaca!
Maite: Não! – rsrsrs – Eu vou contar pra minha Pequena como isso tudo começou e como ela veio pra unir a gente. Não foi por acaso que a Aninha chegou na sua vida, Dul. Nas nossas vidas... Foi a nossa princesinha que nos uniu. – fala abraçando a meninas - Foi por causa dela que nos aproximamos.
Anny: Isso é verdade! A Maria queria me matar. – rs.
Dulce: E você quase me matou. oO
Anny: Não lembra disso, ok? oO Eu não sabia.
Dulce: Estou brincando, Barbie! – ela vai até a irmã e lhe dá um beijo no rosto – Sabe que amo implicar com você. – rs.

Dulce: O que as duas estão aprontando? Podem me mostar logo.
Anny: Mais tarde você vê. – rsrsrs.
Dulce: Não! Mostra logo agora.
Maite: Vamos mostrar logo, Anny. – rsrsr – Eu também já estou ansiosa.
Dulce: É!! Mostra logo!
Anny: Ok! – rsrsrs – Só porque estou ansiosa pra mostrar também. – rsrs – Vem Maria!
Dulce: Onde?
Anny: Vem com a gente!
Dulce: O que vocês aprontaram?
Anny: Fica quieta e vem com a gente. – rs.

As três desceram as escadas, Maite levando Ana e foram a um pequeno cômodo que ficava perto da biblioteca.

Dulce: O que vocês querem nesse quarto? Aí está uma poeira danada! Cheio de coisa velha.
Maite: Não está mais. – rs – Arrumamos ele todinho. –fala abrindo a porta do quarto.

Dulce ao ver a transformação que elas fizeram com o quarto ficou de boca aberta. Entrou no ambiente e não acreditava no que estava vendo.

Dulce: Vocês duas são malucas.
Anny: Não gostou? É o nosso presente de um mês para a nossa afilhada. *_*
Dulce: Vocês arrumaram tudo isso sozinhas? – olhando todos os detalhes.
Maite: Sim!

Anny e Maite arrumaram todo o antigo cômodo que antes era utilizado para como depósito de Daniel Bracho. Tiraram todas as coisas que não prestavam mais e jogaram foram, mandaram pintar todo de rosa e fazer um lindo painel na parede. No chão um emborrachado, algumas prateleiras cheias de brinquedos e ao fundo uma casinha de bonecas. Era um verdadeiro sonho o quarto. O quarto que toda criança gostaria de ter.

Dulce: Vocês são doidas! Isso aqui está lindo!

Maite: Que bom que você gostou! *_* É um quartinho pra Aninha brincar.
Anny: Eu sempre sonhei em ter um quarto assim. *_* Como não pude, agora estamos fazendo pra nossa Fofura!
Dulce: Mas ela ainda é muito pequenininha. – pegando uma boneca.
Maite: Porém quando ela ficar maiorzinha, ela vai poder brincar.
Dulce: Obrigada, meninas! Cara, eu nem sei o que falar pra vocês.