Fanfics Brasil - 161 UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]


Capítulo: 161

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Anny e Poncho caminharam de mãos dadas e em silêncio até o jardim. Anny parou perto da fonte e se escorou na mesma. Ficou segurando as mãos de Poncho e eles se encararam.

Anny: parece que tudo finalmente se acertou.
Poncho: sim!
Anny: eu já me acostumei, sabe? Mas às vezes acho tão estranho como tudo aconteceu.
Poncho: o que, por exemplo?
Anny: você, minhas irmãs, tudo que eu vivi aqui no último ano. Foi uma surpresa tudo que mudou na minha vida.
Poncho: eu fui uma surpresa boa ou ruim?
Anny leva a mão à face de Poncho: foi uma surpresa maravilhosa. Quando cheguei aqui, te achava um advogado chato, muito cheio de si e que me irritava profundamente. (rs)
Poncho: e você era, aos meus olhos, uma patricinha muito fútil. – eles riem e Poncho lhe dá um beijo.
Anny: não te culpo muito por ter pensado isso de mim. No começo acho que foi exatamente essa a imagem que eu quis passar pra todos. Todo mundo já achava que eu aceitei tudo isso só por causa da grana, pra ficar rica. Continuar com a farsa não foi difícil.
Poncho: eu não consigo entender porque você deixou que pensassem isso de você.


Anny: eu não me importava. A opinião dos outros nunca foi de grande valia na minha vida. Eu só me importava com a minha mãe e manter o segredo dela. Ela me pediu e eu também não queria que sentissem pena dela.
Poncho: ninguém sentiu pena dela quando descobriu.
Anny: pode ser. Mas acho que tudo tem seu tempo. Talvez se eu tivesse revelado tudo desde o começo, teria sido diferente. E esse diferente poderia ser tanto pra pior como pra melhor. Nunca se sabe.
Poncho puxou Anny e a abraçou: o que importa é que tudo se resolveu, não é mesmo?
Anny ajeita o rosto no peito de Poncho: humrum.
Poncho: eu gosto tanto de sentir você nos meus braços.
Anny: e eu gosto tanto de te abraçar. Eu me sinto imensamente protegida em seus braços.

Poncho girou o corpo e escorou na fonte, abraçando Anny pelas costas. Os dois ficaram em silêncio curtindo os carinhos que trocavam. Anny passava a mão levemente pelo braço que Poncho mantinha firme em volta de sua cintura. Já ele acariciava os cabelos de Anny com a mão que estava solta. Puxou o cabelo dela pro lado e começou a beijar-lhe o pescoço. Anny sentiu o corpo todo arrepiar e sorriu.

Poncho escorou o queixo no ombro dela: você se lembra o que aconteceu nessa fonte?
Anny sentiu os olhos brilharem: jamais me esqueceria. Foi aqui que você confessou estar apaixonado por mim.
Poncho: e você me surpreendeu mostrando que, assim como eu, não tinha esquecido o nosso primeiro beijo. Meu coração já batia totalmente descompassado por ter revelado que estava apaixonado por você. Quase deu um salto pela boca quando você falou quase as mesmas palavras que eu disse no nosso primeiro beijo lá no restaurante.
Anny: aquele beijo no restaurante nunca saiu da minha cabeça. Há tempos que queria aquilo, mas tentava me manter distante. Você tinha namorada e não queria me envolver com uma pessoa comprometida.
Poncho: eu não sei dizer quando realmente me apaixonei por você. Aconteceu e quando me dei conta, você já não saía mais dos meus pensamentos e habitava meu coração.


Anny: lembra quando fomos pra boate e quase nos beijamos?
Poncho: humrum.
Anny: eu tive que me esforçar pra impedir aquele beijo. (rs) No começo, eu queria saber até onde você iria. Quando percebi que você me beijaria se eu deixasse, eu acabei te empurrando.
Poncho: e me deixou completamente frustrado. (rs) Eu ansiava por sentir a sua boca, por te beijar. Quando eu estava ao seu lado, me esquecia completamente da Rebeca. E sabe que aprendi uma coisa com você?
Anny: o que?
Poncho: quando você jogou isso na minha cara, eu fiquei irado, mas com o tempo percebi que você tinha razão. Eu não era eu quando estava com a Rebeca. Eu era algo montado pra agradá-la. Acho que agora me sinto completamente feliz porque ao seu lado eu sou eu mesmo. Sem máscaras, sem mentiras, sem artifícios pra tentar agradar ninguém.
Anny girou o corpo ficando de frente pra ele: eu acho que as pessoas não precisam moldurar algo que não são pra agradar os outros. Quando alguém diz nos amar, deve amar pelo que somos verdadeiramente. Sem tentar mudar nada.
Poncho: você nunca tentou mudar nada em mim. Só tentou me fazer enxergar que eu estava fazendo tudo errado.
Anny: fico feliz por ver que você enxergou isso. E mais feliz ainda por ter te ajudo em algo.
Poncho: por isso eu te amo. – ele dá um beijo na testa de Anny. – Você me faz crescer. – deu um beijo na bochecha dela. – Me faz extremamente feliz. – encostou sua testa na dela e acariciou sua face. – E aceitou ser minha mulher para sempre.
Anny faz careta e dá um selinho nele: eu vou demorar a me acostumar com essa idéia de que estamos noivos e daqui algum tempo, casados.
Poncho: vai desistir de mim? – pergunta triste e afasta o rosto para encará-la.


Anny segura o rosto dele com força entre suas mãos: isso nunca! Eu te amo com todo o meu coração. Jamais desistira de você. É só um pouco estranho. – ela sorri. – Quando vim morar nessa cidade, minha intenção era passar aqui um ano e depois voltar pra minha vida em NY. Não só criei laços inquebráveis com as minhas irmãs, como me apaixonei. E ainda me apaixonei pelo homem que julguei nunca ser capaz de me apaixonar.
Poncho: claro! Você me odiava. (rs)
Anny: hei! Eu não te odiava.
Poncho: mas acho que passava bem perto disso. Você adorava me tratar mal.
Anny: ô gente. É que eu te achava irritante. Então gostava de ser irônica e bem direta. (rs) Era divertido no começo. Depois eu já não achava mais tão divertido, porque quando eu te “atacava”, sentia uma dor no coração.
Poncho: você gostava de me maltratar, neh? – ele começa a fazer cócegas em Anny.
Anny: não, Poncho! Pára! – ela fala entre uma gargalhada e outra.
Poncho pára de fazer cócegas e a puxa pra si: quando vamos contar que estamos noivos?
Anny: quando você for realmente meu noivo, oras. (rs)
Poncho: oxe! E eu não sou seu noivo ainda não?
Anny levanta direita e mostra o dedo anelar: não tô vendo nenhum anel aqui. (rsrs)
Poncho pega a mão dela e beija: não tem um anel porque você não quis. Eu te dei um no dia que te pedi em casamento. – fala se segurando pra não rir.
Anny: ahhh Poncho. Você me deu um anel de plástico, que veio junto ao algodão doce que você comprou. (rsrs)
Poncho: ué... Eu achei que o que valesse era a intenção. Eu queria te pedir em casamento e era o único anel que eu tinha em mãos. (rs)


Anny: lógico que o que vale é a intenção. Bobo! Mas eu não ia ficar desfilando por aí com um anel de plástico. E que mal cabia no meu dedo. (rsrs)
Poncho dá um selinho nela: eu sei, princesa. Combinamos de ir juntos amanhã comprar o anel, lembra?
Anny sorri: não vejo a hora.
Poncho: apesar do anel que usei pra te pedir em casamento ser de plástico, quero que saiba que o pedido nunca foi brincadeira e que o que mais quero é torná-la minha esposa.
Anny: eu sei que você falou sério. E achei super fofo seu pedido de casamento. Me pegou de surpresa, mas eu não podia dizer não. O que mais quero é passar minha vida ao seu lado.
Poncho: e quando vamos nos casar?
Anny: eita, apressado! (rs) Vamos dar um tempinho, amor. Eu não quero me separar das meninas agora. A Dulce precisa da gente pra cuidar da Aninha. Eu preciso delas. Vivemos muito tempo longe e agora queremos recuperar o tempo perdido. Eu vou começar uma nova faculdade e os preparativos pro casamento acabariam sendo deixados de lado.
Poncho: não se preocupe. Casados ou não, o que importa é que estarei sempre ao seu lado.
Anny: eu te amo.
Poncho: eu também te amo muito.

Os dois ficaram se encarando por alguns segundos com um sorriso nos lábios. O sorriso era a prova do quanto estavam felizes. Se amavam. Em seus corações tinham essa certeza e estavam dispostos a viver para sempre juntos. Queriam viver esse amor, desfrutar de toda felicidade que aquela união lhes proporcionava.

Poncho contornou os lábios de Anny com a ponta dos dedos. Ela fechou os olhos e sentiu o corpo todo arrepiar com aquele toque. Gostava de sentir todas aquelas sensações que apenas Poncho conseguia provocar nela. Quando os lábios dele tocaram nos seus, o coração deu um salto e ela entrelaçou os braços pelo pescoço de Poncho, sentindo que as pernas ficavam trêmulas.


e entregaram ao beijo, evidenciando o amor que sentiam. Um amor puro e verdadeiro. Passaram por muitas coisas naquele ano até que finalmente ficaram juntos. Deixaram as aparências de lado e permitiram se conhecer como verdadeiramente eram. Anny se apaixonou pelo verdadeiro Poncho, pelo homem que ele sempre foi e que mantinha escondido pra agradar algumas pessoas. Poncho se encantou pela mulher que aparentava ser forte e inabalável, mas se apaixonou verdadeiramente quando ela mostrou que era frágil e que só agüentava tudo por causa da mãe.

Juntos, entenderam que o que realmente vale é o coração, o que temos dentro de nós, e não apenas a embalagem, as aparências. Afinal, as aparências enganam. E eles comprovaram isso. E foi juntos que também encontraram um sentimento valiosíssimo: o verdadeiro amor.


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Dulce desceu as escadas e encontrou as irmãs sentadas no sofá conversando.

Dulce: achei que vocês já estavam dormindo.
Anny: estávamos aqui debatendo se devíamos ir ou não no seu quarto. (rs)
Maite: não queríamos atrapalhar os pombinhos, sabe? (rsrsrs)
Dulce: suas bestas! (ahusahus) O Chris já foi embora faz quase meia hora.
Anny: jura?? Eu achei que ele ainda tava lá no quarto contigo.
Maite: eu nem vi ele indo embora. Deve ter sido quando fui tomar banho.
Anny: ele saiu em silêncio absoluto, então. Porque eu estava na cozinha falando com a minha mãe e não ouvi nada.
Dulce senta ao lado de Maite: é lerda mesmo. (hasuahus)
Anny: ¬¬ e a Aninha?
Dulce: tá dormindo. Só vim pegar um copo de água e já tô voltando pro quarto.
Maite: foi legal a festinha que fizemos. *-*
Anny: amanhã mesmo vou mandar revelar as fotos e colocar as mais bonitinhas no álbum dela.
Dulce: cada doido com a sua mania. – ela levanta e dá um beijo nas irmãs. – Eu vou subir e ficar paparicando minha filhota um pouco.
Anny: espera! Eu acabei de pensar numa coisa genial. *-*


Dulce: isso me preocupa.
Maite: o que te preocupa?
Dulce: a Anny! Primeiro por descobrir que ela pensa. E mais ainda por ela dizer que é algo genial.
Anny: vaca!!! – ela joga uma almofada em Dulce.
Maite: vai começar. (rs)
Dulce: eu não resisti. (rs) Essa foi pra eu dormir feliz. xD
Maite: fala o que você pensou, Anny. (rs) Deixa a Dulce pra lá.
Anny: pois eu não deveria falar mais. – fala cruzando os braços, emburrada. – Mas vou falar porque realmente gostei da idéia e acho que ficaria legal.
Dulce: diga, Barbie. (rs) Eu sei que tem um lado seu que pensa. É aquele que parece comigo.
Anny: vai catar coquinho, Maria. Bom... O que eu pensei foi o seguinte: estamos montando o álbum da Aninha. É como se estivéssemos contando a sua história. Por que também não contamos a nossa história?
Maite se interessa: como assim?
Anny: vivemos um ano juntas. Temos diferentes pontos de vista de tudo que aconteceu nesse um ano. Podíamos escrever um livro, um diário. Onde relataríamos a nossa história. Vamos começar falando sobre esse um ano que passamos juntas e depois quando sentirmos vontade, pegamos o "livro" e escrevemos.
Dulce: nem venha, Barbie. Eu vou escrever essas frescuras de diário não.
Maite: ah eu acho que ficaria legal. É a nossa historia, Dul. Estaríamos deixando ela registrada, através de nós mesmas. Já pensou que legal lermos isso pros nossos filhos? Depois netos? *-*
Dulce: a outra já tá sonhando.
Anny: deixa de ser se graça, Maria. Vamos escrever.
Dulce: escreve vocês duas. (rs) Eu me proponho pra ler.
Anny: não tem graça. Somos três irmãs. A história é das três, não apenas de duas. Ou as três dão seu lado da história, ou nenhuma escreve. Vai ou não?
Dulce fica olhando pras duas e não consegue dizer não: está bem! Mas nada de “Meu querido diário”. Isso é muito brega.


Maite: não precisa escrever isso. (rs) Escreve como você quiser. É a sua versão da história. Você faz dela o que achar melhor.
Anny: olha lá o que vai falar de mim, Cabeça de fogo.
Dulce: te digo o mesmo.
Maite: eu vou pro meu quarto. Me deu vontade de começar a escrever. (rs)
Anny: eu também vou subir.
Dulce: eu vou pegar minha água e vou pro meu quarto também. Tenho um diário a escrever. – fala e faz careta. – Só a Barbie mesmo pra me ter essas idéias. (haushaus)
Anny: deixa de reclamar. Eu sei que você vai acabar se empolgando e vai escrever ainda hoje.
Dulce: te garanto isso não.

Elas se despediram e Maite e Anny foram para seus quartos. Ambas sentaram e começaram a escrever suas histórias. Dulce foi até a cozinha e pegou uma garrafinha de água, indo em seguida para o quarto. Olhou a filha no berço e se certificou que ela dormia. Caminhou até a cama, mas ao invés de deitar, foi em direção a mesa. Sentou e pensou na idéia de Anny.


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Autor(a): anyponcho

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Querido diário! Que fofo! Adorei a idéia da Anny de fazer um diário para que pudéssemos contar sobre a nossa história. A Dulce não gostou muito da idéia, mas eu e a Anny convencemos ela. Por mais que ela seja implicante e teimosa, eu e a Anny sempre com jeitinho dobramos a Dulce. – rsrsrsrsrsrs – No fim, ela acaba ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 487



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  • franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13

    nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03

    amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:01

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:00

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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