Fanfics Brasil - 163 UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]


Capítulo: 163

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Querido diário!

Quer dizer, querido não, porque essas frescuras eu deixo pra Anahí ou pra Maite. É diário mesmo!

Tipo, eu não sei por onde começar. Essa idéia de diário foi da Barbie. Só podia ser idéia dela mesmo. Estou me sentindo uma adolescente. Oo

Bom! Mas eu prometi fazer isso, né? Agora vou ter que fazer, senão elas não irão me deixar em paz.

Por onde começar? Esse ano foi tão confuso! Oo.

Primeiro, com a morte do meu pai, que não era lá esses pais presentes. Depois com o tal testamento.

Aquele bendito testamento! Quem poderia imaginar que de uma maluquice de um velho mais doido ainda iria resultar em tudo o que está acontecendo hoje?

Pense que o coroa inventou de fazer com que eu e outras duas malucas morássemos juntas sob o mesmo teto.

Dividir um mesmo teto com uma pessoa já é complicado. Imagine com duas pessoas totalmente desconhecidas? oO Sem falar que totalmente diferentes também.

Pense numa loira patricinha... Essa é a minha irmã mais velha. A Pequena Patty, ou Barbie como é mais conhecida. Também chamada de Anahí.

A outra pessoa em questão é a Maite. Minha irmã morena, meiga e ex-Madre Teresa!
Sim! Meu pai era eclético, (ahauahauhauahaua) e muito safado! Fez três filhas com três mulheres diferentes e largou duas no mundo. A única que ele resolveu ter realmente responsabilidade foi a Maite. Mas mesmo assim, nunca foi um pai de verdade pra ela. Ele era do tipo do cara que fazia, mas na hora de assumir, dava no pé.

No início de tudo eu não me preocupei muito com isso não. Eu tinha a minha mãe. Ela era o meu mundo e eu era o mundo dela. Quer dizer, eu sentia a falta de um pai, mas até mesmo para não chatear a minha mãe, eu fingia que não sentia. Não queria magoa-la. Queria que ela pensasse que para mim, ela era suficiente. E ela tentava fazer de tudo para que eu não sentisse a falta dele. Ela se desdobrava pra nutrir a falta que um pai fazia em uma família. Mas as coisas começaram a se complicar, e começou a ficar difícil para a mamãe fazer isso.


la ficou doente, então já não podia ser mais a mulher independente que era. O câncer foi tirando aos poucos todas as forças da minha mãe. Eu passei então a buscar forças em mim para poder ajudá-la. Lá estava eu, uma guria de 15 anos tendo que se virar para ajudar a mãe. Mas eu não podia fazer muita coisa. Minha mãe então resolveu ir atrás do meu pai. Ela já não podia mais. Ele tinha que assumir a sua responsabilidade. Nem que fosse financeira.

Em vista da doença da minha mãe, meu pai passou a me sustentar. Mas era só isso que ele fazia. Ele era apenas uma conta bancária no banco, o qual eu ia todo o mês para retirar o dinheiro.

Quando minha mãe morreu, eu me senti perdida! Não tinha mais ninguém no mundo. Sabia que ele não viria me ver. Minha mãe havia me dito que ele não queria saber da gente, mas sei lá, no fundo, lá no fundo, eu tinha a esperança de que ele aparecesse e me levasse para morar com ele. Que tivesse uma atitude de homem e verdadeiramente me assumisse. Porém isso não aconteceu. A espera foi em vão. Ele nunca nem sequer deu um telefonema. Senti muita raiva dele por isso. Quando recebi a notícia que ele estava morto, não nego, fui ao enterro só para ver a cara dele. Ver a cara do homem que me abandonou e que não quis saber de mim. Queria amaldiçoá-lo.

Cheguei aqui e me senti perdida. Não conhecia ninguém. Ver aquele homem daquele jeito, não me fez sentir nada. Era meu pai que estava ali morto, e eu não sentia nada. Absolutamente nada.

Foi naquele mesmo momento que eu vi a Mai. Sabia que ela era uma das minhas irmãs. Ela me parecia tão frágil, tão machucada. Era a única que parecia que realmente sofria.


Foi ali também que vi a Anny. Cara, eu sabia que aquilo não ia prestar. Me perguntava depois por que logo a loira patricinha tinha que ser minha irmã. Era muito pra uma pessoa só. A Anny sempre foi tudo o que eu nunca gostei nas pessoas.

Quer dizer, eu achava que ela era... Mas não. Minha irmã não é o que eu pensava dela. Eu fiz um pré-julgamento dela, e não queria enxergar, muito menos aceitá-la como irmã. Nunca impliquei tanto com uma pessoa como eu implicava com a Anny. Ainda mais porque ela também me respondia à altura. rsrsrsrs Eu tinha uma raiva danada da Pequena Patty! Mas depois, essas implicâncias foram ficando divertidas, eu ria sozinha das coisas da Barbie. Fui aprendendo a conviver com ela, fui aprendendo a conviver nessa casa, fui aprendendo a conhecer as minhas irmãs.

Aos pouquinhos eu fui me desarmando, aos pouquinhos elas também foram se desarmando. Até o dia que nos unimos para ajudar a Mai. Cara, aquele dia foi mágico! Nunca poderei me esquecer. Naquele dia, pude sentir ao menos o gostinho do que é ter irmãs. Pude voltar a ser criança novamente e me divertir ao lado delas. Ali tivemos uma tentativa de nos aproximar. Porém tudo acabou ficando pior, por causa do abestalhado do Rodrigo. Ele acabou mentindo pra mim. Eu sei que às vezes eu sou uma burra. ( Elas vão adora ler isso aqui ¬¬) Mas é que eu acabei ficando cega! Mesmo que eu não aceitasse, eu já gostava do Chris, e saber que ele ficou com a Barbie, doeu muito. Se eu pudesse arrancava os olhos da Pequena Patty! (ahauahuahaua isso ela não vai gostar de ler ) As nossas brigas acabaram se tornando piores. As meninas se aproximaram mais, e eu fiquei sozinha. Me sentia um tanto que excluída. A única pessoa com quem eu conversava mais era a Lupe e o idiota do Rodrigo. Se bem que eu não conversava das minhas coisas com o Rodrigo. O Rodrigo era apenas uma diversão, mas uma diversão que me saiu um tanto cara. Quem poderia imaginar que ele era doido? Ainda bem que aquele ser está na cadeia.


Cara, falando em doido, o que nós atraímos de doidos para a nossa vida não foi brincadeira. O Rodrigo e a mãe maluca dele, que agora está tendo que se virar. Bem feito pra tia Lulu. Agora que não tem o nosso dinheiro para se sustentar, ela tem que se virar sozinha. Arrumou um emprego de acompanhante de idosos, vendeu a casa e agora está trabalhando e morando de favor num asilo. Tadinhos dos velhinhos que ela acompanha. Tomara que ela aprenda alguma coisa com isso.

A outra víbora também vai amargar longos anos na cadeia. O meu cunhadinho, vulgo Ken, está cuidando disso. Tomara que a Poliana apodreça na prisão. Ela merece por tudo o que fez à Lupe.

Outra doida de plantão que apareceu na nossa vida foi a Rebeca. Eu já não gostava da cara dela, e depois do que ela fez com a minha irmã, passei a odiá-la. Ôôô mulherzinha insuportável. Essa eu quero que queime lá no inferno. Ela quase matou a minha irmã. Queria torrar a coitadinha. Se a Rebeca não tivesse morrido, ela ia ver o que dá mexer com qualquer uma das minhas irmãs. Ia sobrar em minhas mãos.
Ai ai... Engraçado hoje eu defendê-las, quando no início eu queria distância das duas. Não tenho culpa se aprendi a gostar daqueles seres. Aprendi que elas eram muito mais do que eu pensava.

A minha Madre Teresa preferida, eu imaginava que era um tanto tapada, muito boba pro meu gosto. Mas ela não é assim. Ela é meiga, carinhosa e tímida. Nunca vi um ser mais tímido. Mas de boba ela não tem nada. (rsrsrsrs) Aprendeu direitinho com a maninha dela aqui, e seguiu em frente. (ahuahauahuahau) A nossa caçulinha agora está provando das coisas boas da vida. (Já estou vendo a cara de pimentão dela quando ler isso aqui)


Da Barbie eu sempre imaginei o pior. Mas devo reconhecer que quebrei a cara. O que mais me impressionou nela foi a força. Eu nunca pensei que a Anny fosse tão forte. Todos me acham A Durona, mas na verdade, não sou tão durona assim. Creio que a Anny seja mais forte do que eu. Foi ela que segurou as pontas quando a Lupe morreu, foi a Anny que agüentou a barra enquanto eu e a Mai estávamos mal. Sei que ela também estava mal, mas ela agüentou tudo por nós duas.

A Pequena Patty às vezes me surpreende. (Não se ache ¬¬)

Bom! Eu acho que não poderia deixar de falar aqui do meu McBundudo! *-* Tipo... Eu já vi pessoa persistente, porém mais que ele não. O ser ficou me esperando até o fim. Eu dei tantas “patadas” nele, afastei tanto ele de mim. Mas ele continuou me amando. Às vezes me pergunto se mereço tanto o amor do Chris. Ele é muito fofo! Um ótimo pai e um homem maravilhoso. Se dependesse dele, nós já estaríamos na nossa casa, com uma samambaia no jardim para cuidar, e com gato, cachorro, periquito e papagaio. Mas como eu disse a ele, eu preciso ir no meu tempo. Ainda não estou preparada para dar um passo tão importante assim nas nossas vidas. Enquanto isso a gente vai se curtindo, namorando... Afinal, não tem coisa melhor.

Aiii... Acho que já escrevi demais. Mas não posso terminar sem falar da minha bebê. *_* Minha princesa, o maior presente que Deus poderia ter me dado.

Minha pequena Ana, aquela que veio para harmonizar as nossas vidas. Desde o dia que minhas irmãs souberam da minha gravidez, tudo mudou. A Ana uniu a gente. Mesmo na minha barriga, a minha pequena já tinha esse poder. As duas malucas ficaram bobas quando descobriram que iriam ser tias. Nunca vi pessoas mais babonas. (ahauahauhaua) Eu que estava tão insegura no início da gravidez, venci todos os meus medos com a ajuda delas. A Anny e a Mai me apoiaram e me ajudaram a ter forças para poder ter a minha filha. Elas não sabem o quanto eu sou agradecida a elas duas.


Elas amam a minha Ana. Sei que amam como se fosse delas também, e eu me sinto muito feliz por isso. Mesmo quando as duas dão ataques de Patty e querem transformar a minha filha numa Patty Mirim. Mas sei que tudo o que elas fazem, é por amor.

Creio que minha filha será muito feliz. Isso é o que eu mais quero pra ela. A Ana vai crescer numa família maravilhosa, terá tios, tias, uma avó, um pai... Tudo o que eu sempre quis pra mim, eu vou poder dar à minha filha. E isso com a ajuda das doidinhas das minhas irmãs.

Minhas irmãs... Eu as amo! Amo muito. E não tenho vergonha de falar isso para elas. Com elas, eu não consigo esconder meus sentimentos, ou fingir o que eu sinto. Simplesmente porque a nossa irmandade se tornou uma relação de cumplicidade, afeto e fraternidade. O que deveria ter sido desde sempre.

Elas hoje são o meu porto seguro. Estão sempre comigo para o que der e vier. Sei que continuarei sendo a implicante, a Anny continuará sempre a Barbie, e a Mai a Madre Teresa. Se assim não o fosse, não seríamos mais nós mesmas. Seríamos outras pessoas, e essa já não seria mais a nossa história. Aprendemos as nos amar e a nos respeitar como nós realmente somos.

Três pessoas diferentes que criaram um elo tão forte que vai além do sangue. Nem eu sei explicar a tamanha força desse elo. Só sei que é algo indestrutível. Não sei explicar o porquê, mas não dá pra destruir algo tão bonito e tão sincero como o que sentimos.
Fomos unidas, sim, pelo destino. E o que ele uniu, não dá para separar. Pode o tempo passar, pessoas entrarem e saírem das nossas vidas, mas elas sempre estarão comigo. Nós sempre estaremos unidas... Porque acima de tudo somos amigas... Somos irmãs... Sempre e para sempre.



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Autor(a): anyponcho

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“Querido diário, Será que a Maria vai escrever “Querido diário”? (haushaus) Ia adorar ler isso, mas acho que ela será uma estraga prazer e pulará essa parte. A Mai eu sei que vai escrever. Ela ficou toda empolgada quando eu dei a idéia do diário. Cara... Eu tô preocupada comigo. Tudo que eu vou fazer ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 487



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  • franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13

    nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03

    amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:01

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:00

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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