Fanfics Brasil - 2 UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]


Capítulo: 2

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Todos estavam reunidos em volta do túmulo. Algumas pessoas aparentavam tristeza, outras foram ali só para confirmar se ele realmente tinha morrido. O caixão ia descendo devagarzinho e flores eram jogadas sobre ele.

Desde o velório, as pessoas comentavam sobre elas. Ninguém nunca as tinha visto juntas. Nem elas mesmas se conheciam. Sabiam que tinham uma ligação. Mas eram completamente estranhas.
Maite era a que mais sentia. Afinal convivera com ele durante toda a sua vida. Se bem que ele não era nenhum exemplo de pai. Mas mesmo assim era o seu pai. Ela olhava para as outras duas. Não entendia o porquê de elas estarem ali. Elas nunca se comunicaram com ele. Nunca mandaram nem se quer uma cartão de Natal.

Uma, a loira, parecia ser fina e sofisticada. Estava usando um vestido preto muito elegante. Usava óculos escuros, mas não apresentava nenhum sinal de emoção.

A outra, a ruiva, vestia uma saia jeans nos joelhos e uma camiseta. Parecia meio delisgada, sem saber o que estava fazendo ali realmente.

As pessoas vinham cumprimentá-la. Davam-lhe os pêsames e iam se afastando devagar. Lupe estava ao seu lado como sempre esteve, desde o dia do seu nascimento e que perdera também a sua mãe.



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Daniel Bracho, seu pai. O homem que nunca lhe dera carinho nem amor estava ali sendo enterrado. Por que a chamaram ali? Anny não tinha nenhum contato com ele. Nem sequer o conhecia pessoalmente. Ele nunca se importou com ela. Nem ao menos um telefonema tinha lhe dado durante todos aqueles anos. Quantas vezes esperara um telefonema dele? Já tinha perdido as contas...


Tinha notado que as pessoas olhavam para ela com curiosidade. Com certeza se perguntavam quem era ela, e os poucos que sabiam quem era, com certeza se perguntavam o que fazia ali. Ela que nunca se preocupava com o pai e nem ao menos se dava ao luxo de lhe dar um telefonema às vezes. Mas isso era o que os outros pensavam ser a verdade. Ninguém vivia o que ela vivia e nem sabiam o quanto seu pai lhe fizera falta todos esses anos. Como gostaria de ter passado todos os seus anos ao seu lado. Mas não, ele lhe negou isso. E agora fora chamada ali, no enterro dele. Pra que? Se em tantos anos nunca o viu vivo, agora teria que estar ali para vê-lo morto? O que adiantaria isso? O tornaria mais pai? Não... Com certeza não. Mas fora porque sua mãe lhe pediu.


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Dulce tinha a personalidade forte. A morte de sua mãe a fez amadurecer muito rápido, mas por nada no mundo gostaria de estar presente ali, mas também fora chamada. Parecia que nada estava acontecendo, não sentia sentimento algum pelo homem falecido, sabia que ele também não havia sentido nada quando abandonou sua mãe grávida. Sabia de toda a história: dizia-se apaixonado, mas ao saber da chegada de uma prova do suposto amor saiu correndo. Só assumiu por obrigação.

Cada segundo que se passava era um tormento, ela olhava a sua volta, observou uma menina que chorava, pensamentos invadiram sua cabeça. Aquela só poderia ser uma de suas irmãs, mas quem seria a outra? Sabia que tinha duas irmãs, mas não as conhecia. Uma loira chamou sua atenção, parecia ser esnobe e fútil, ela era um símbolo de tudo o que Dulce menos gostava na vida. Pensando sarcasticamente que só faltava aquela loira ser sua irmã, mas depois até sentiu vontade de rir da suposta afirmação.


Todos foram se afastando, restando apenas Mai, ainda olhando para o túmulo do pai, por mais ausente que ele fora, ele lhe faria muita falta. Lupe a abraça e lhe dá um beijo por entre seus cabelos. Ela lhe amava muito e nunca a abandonaria. Agora que seu pai se fora, ela tinha certeza que Mai precisaria dela mais do que nunca.

Any foi se afastando junto de todo mundo, não via a hora de ir embora, até agora não tinha achado um motivo pra estar ali, então queria sair dali o mais rápido possível. Mas quando está indo embora e impedida por um rapaz que segura seu braço com delicadeza.


XXX: Oi...vc é Anahí Giovanna?
Any: Sim...sou eu, quem é vc? (ela olha pro rapaz assustada)
XXX: Não precisa se assustar, vc não me conhece, mas preciso conversar com vc
Any: Se eu não te conheço então não tenho nada pra falar com vc (ela fala grossa e vai saindo)
XXX: Não precisa ser grossa, tudo bem que não me conhece, mas o que preciso conversar com vc é serio (ele da a volta por Any, ficando parado na sua frente e a impedindo de passar)
Any: Ta legal – ela poe a mão na cintura – não te conheço, mas vc tem algo serio pra conversar comigo...entao se é tão serio, fale logo que preciso ir embora
XXX: Vc precisa vir comigo...


Any ri da cara dele e depois o olha com ironia.


Any: se não te conheço nem pra conversar comigo, imagine então pra ir com vc a algum lugar (ela tenta passar mas é impedida por ele)
XXX: me desculpe, mas a senhorita não vai a lugar nenhum
Any; da pra me deixar passar (fala espumando de raiva)
XXX: vc não quer saber pq foi chamada aqui?
Any: eu fui chamada aqui pra ver o enterro desse homem que é meu pai, mas que nunca me ligou, nunca foi me ver e nem nunca se lembrou que eu existia (fala meio emocionada)
XXX: vc vai me desculpar, mas quanto a isso não posso fazer nada...mas vc não foi chamada apenas para ver o enterro de seu pai
Any: ah não, então pra que mais? (pergunta voltando ao tom arrogante)
XXX: seu pai deixou um testamento, no qual sua presença é exigida


Any: testamento? Hum...ele se lembrou que eu existia na hora de escrever um testamento? (pergunta irônica)
XXX: mais uma vez moça me desculpa, mas não poderei responder suas ironias, só preciso que vc venha comigo
Any: tudo bem...eu vou


Any fala que vai, mas antes pensa um pouco. Ela recua um pouco antes de seguir o moço que chegara nela para lhe avisar do testamento, mas depois vai, ela não teria mais nada a perder mesmo, e afinal tbm estava curiosa pra saber do porque teria que comparecer a leitura do testamento. Ela é encaminhada até um carro e la segue para algum lugar.

O moço que chegou em Any, depois de a colocar no carro com um dos motoristas de Daniel Bracho, vai atrás de Dul, a presença dela tbm era exigida na leitura do testamento.


XXX: por favor...vc é Dulce Maria?
Dul: Sim sou eu
XXX: Muito prazer Dulce... Sou advogado do seu pai e preciso que vc me acompanhe.
Dul: Advogado do meu pai? (ela ri)
XXX: Sim... vc não era filha de Daniel Bracho?
Dul: Dizem que sim, mas meu pai mesmo ele nunca foi.
XXX: Tudo bem, não discutiremos isso agora, só preciso que me acompanhe, sua presença é exigida na leitura do testamento dele.
Dul: Eu? Por que eu? Em vida ele nem se preocupava em exigir minha presença no seu dia-a-dia, agora depois de morto ele vai exigir minha presença em uma leitura de testamento?
XXX: Por favor, colabore comigo, sem vc lá o testamento não pode ser lido.
Dul: Tudo bem, eu vou, mas que isso não demore.
XXX: Não se preocupe, não vai demorar muito não. Venha comigo.


Dulce segue o rapaz e também é colocada em outro carro, que segue o mesmo caminho que o carro em que Any está. Depois de chamar as duas e as colocarem nos carros a seguirem seu destino, o rapaz vai atrás da terceira irmã. Essa ele já conhecia e era seu grande amigo.


XXX: Oi... Como vc está?


Mai: Mais ou menos Poncho, vou sentir muita falta do meu pai. Ele não era um pai exemplar, não me dava carinho, atenção, mas vai me fazer falta.
Poncho: Eu sei linda, vem cá. (ele a abraça).
Mai: Vc viu minhas irmãs?
Poncho: Sim, acabei de encaminhar elas a sua casa. Nós também precisamos ir.
Mai: Eu as vi aqui. Elas pareciam nem se preocupar com o que estava acontecendo.
Poncho: Mai, elas nem conheciam seu pai, não teriam porque sentir algo por alguém que nem conheciam.
Mai: Tudo bem Poncho! Vamos indo... Não quero mais ficar aqui
Poncho: Ok!


Mai dá a mão a Lupe e depois ela olha uma última vez pro túmulo do pai. Ela volta pra casa com Poncho e Lupe.



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Anny foi recebida na casa por uma das empregadas. Foi levada até uma sala muito bonita. A casa era enorme. Tinha uma decoração simples, mas muito elegante. Parece que pelo menos aquele homem tinha bom gosto. Observava o ambiente. Numa estante havia algumas fotos dele. Pegou um porta-retrato e o contemplou. Ela tinha os seus olhos. Como alguém tão próximo, poderia ser tão distante? Como um pai poderia nem se quer saber da sua filha? Sentiu um aperto no coração. Não queria sentir aquilo por ele, afinal ele nunca tinha demonstrado seu amor por ela. Colocou o retrato no lugar e sentou-se.



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Autor(a): anyponcho

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Comentários do Capítulo:

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  • franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13

    nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03

    amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:01

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:00

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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