Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Anny: sou eu?
Chris: você é bem legal, mas não. Promete que isso fica entre a gente? Não contei isso para ninguém!
Anny: pode confiar em mim! Nem tenho para quem contar, você é meu único amigo aqui no México.
Chris: Cara, a sua irmã é muito gata! Nossa!!!
Anny: qual delas? Maite?
Chris: a ruiva.
Anny: justo pela Dulce Maria? O que você viu naquela garota? Credo!
Chris: não me pergunte, ela tem algo especial que me chamou a atenção.
Anny: não sou ninguém para te julgar, alem do mais no coração não se manda, mas uma dica, se puder esquecer dela, é o melhor que você faz.
Chris: também não é assim neh Anny? Não estou obcecado por ela, só achei ela gata, só isso!
Anny: ta bom! Não está mais aqui quem falou. (rsrsrs)

Eles continuaram conversando, almoçaram e voltaram para a editora, onde trabalharam o resto da tarde na finalização da edição que estaria nas bancas no dia seguinte.
Já no almoço entre Poncho e Rebeca as coisas não foram muito agradáveis:

Poncho: por que você está desse jeito hein?
Rebeca: que jeito?
Poncho: chata! Vc não quer nem se divertir mais.
Rebeca: divertir? Você chama aquilo de diversão? Por favor, Poncho, estávamos em um lugar de trabalho, não deveria se comportar daquele jeito.
Poncho: me comportei como uma pessoa normal, que não tem vergonha de se divertir. É melhor ser assim do que ser como você, que fica com aqueles papos com gente chata que não vão influenciar em nada na minha vida.

Poncho cansado de sempre discutir com Rebeca pelos mesmos motivos, o comportamento dele, se levantou e já ia saindo do restaurante japonês quando...

Rebeca: aonde você vai Poncho?
Poncho: embora, tenho que visitar uns clientes agora à tarde.
Rebeca: não vai almoçar?
Poncho: perdi o apetite.

Poncho saiu muito irritado, não queria vê-la mais aquele dia. Rebeca terminou de almoçar e voltou para a editora, onde também trabalhou o resto da tarde.
Maite e Dulce foram almoçar em casa, Lupe havia feito um prato especial já que aquele era o primeiro almoço delas depois de uma manhã de trabalho.

Mai: Oi Lupezinha! As minhas irmãs já chegaram?
Lupe: ainda não. A Anahí ligou e avisou que não vem mais, parece que ía ficar resolvendo uns assuntos, e a Dulce deve estar chegando daqui a pouco...
Dul: cheguei! O que tem para comer hein Lupe? Tô com uma fome!!!!
Lupe: já vou servir, podem se sentar a mesa.
Mai: ok Lupe! Como foi seu primeiro dia Dulce?
Dul: Por enquanto tudo bem, vamos ver a tarde, quero reunir o pessoal e ver quais são as idéias deles, depois vou tentar organizar tudo junto com as minhas.
Mai: eu reuni hoje cedo, agora a tarde é mãos a obra!

Elas almoçaram e depois foram para a editora novamente.

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No final da tarde, antes de ir para casa, Anny ligou para Christian para saber como sua mãe estava:

Christ: Alô?
Anny: Oi Christian, sou eu Anny. Como estão as coisas por aí?
Christ: ah, Oi prima, comigo tá tudo bem, mas Anny, eu vou ser sincero com você...
Anny: o que aconteceu?
Christ: Anny... a Tia Mari tá mal, ela sente muito sua falta.
Anny com os olhos marejados: ai Christ! Ela está ai do seu lado?
Christ: está sim, vou passar.
Anny: ok!

Christ passa o telefone para mãe de Anny:

Anny: mamãe?

Marichelo fica muda.

Anny: fala comigo mamãe, eu te amo tanto, estou morrendo de saudade de você!

Marichelo continua imóvel do outro lado da linha, e Anny se põe a chorar desesperadamente. Até que Christian percebe que a tia não irá falar nada e pega o telefone da mão dela e fala com Anny.

Anny: mamãe, por favor!!!
Christ: não adianta, ela não vai falar, ela está assim desde que você foi embora.
Anny: por que você não me ligou e avisou?
Christ: não quero atrapalhar você aí, você tem muito o que fazer. Pode ficar tranqüila que eu cuido dela ta?
Anny: Christ, ela tem que melhorar, eu não sou ninguém sem minha mãe! (chorando)
Christ: Anny, fica calma! Qualquer novidade eu te aviso, mas agora se acalma.
Anny: ta bom. (ela deu um suspiro) Eu tenho que ir para casa agora, estão me esperando para jantar, eu nem fui almoçar lá hoje.
Christ: ta ok Anny. Saiba que eu e a tia te amamos muito viu? Pode deixar que qualquer coisa te aviso.
Anny: sim Christ, não fique com receio de atrapalhar, vocês nunca atrapalham. Amo muito vocês também! Até mais. Beijos... manda um beijo para minha mãe.
Christ: beijo prima! Até mais!

Anny desligou o telefone e chorou novamente, sentia muita falta de sua mãe, sempre teve ela ao seu lado, e agora quando ela mais precisava, Anny não podia estar presente. Foi nessa tristeza toda que Anny foi embora da editora e chegou em casa.
Quando Anny chegou, foi logo recebida por Lupe, que estava na sala.

Lupe: Boa tarde Anny
Anny: boa tarde Lupe – fala triste
Lupe: hei, o que foi? Me parece chateada
Anny: não foi nada não...só estou cansada

Lupe: va descansar um pouco antes do jantar, quando tudo estiver pronto eu mando te chamar
Anny: ta bom...obrigada

Anny subiu as escadas muito desanimada. Não parava de pensar em sua mãe. E isso estava lhe deixando muito mal. Precisava dar um jeito de ajudar sua mãe, mas com ela tão longe seria complicado. Sua mãe tbm não estava colaborando e estava se entregando a tristeza.
Ela coloca sua bolsa sobre a cama e vai tomar um banho. Volta a chorar e depois do banho ela se deita na cama e fica pensando em algo para fazer. Sua cabeça doía e ela estava se sentindo muito mal por não poder voltar pra casa e ficar do lado da sua mãe nesse momento. Anny acaba adormecendo.

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Quando o jantar estava quase pronto, Lupe foi ate o quarto de Anny a chamar. A porta estava aberta, então ela entrou. Anny ainda dormia.

Lupe: Anny...acorda – ela se sentou ao lado de Anny e passava a mão seus cabelos
Anny: hum – ela vai despertando aos poucos – nossa!! Eu dormi...
Lupe: não se preocupe com isso não...vc tava cansada, precisava dormir um pouquinho
Anny: minha cabeça ta doendo muito – fala se levantando e colocando a mão na cabeça
Lupe: Anny...espera – ela segura na mão dela
Anny: o que foi?
Lupe: o que foi com vc? Qualquer um que olhar pra vc vai ter certeza que vc andou chorando
Anny: não foi nada Lupe...só não estou nos meu melhores dias
Lupe: saudades de casa?
Anny: muitas...pra falar a verdade não gostaria de estar aqui...queria estar na minha casa, na minha vida
Lupe: mas esta agora é sua casa, sua vida...e tenho certeza que vc será feliz aqui
Anny: trocaria a felicidade que poderei conquistar aqui pela minha antiga casa e por minha outra vida...eu era feliz la

Lupe: não duvido disso Anny...mas pq vc não da uma oportunidade de ser feliz aqui tbm?
Anny: seria muito feliz aqui se tivesse as pessoas que mais amo ao meu lado, mas elas infelizmente não estão aqui comigo
Lupe: traga eles pra morar aqui no México
Anny: não sei...acho que ela não aceitaria – fala meio triste, pois já tinha pensado na possibilidade de trazer sua mãe pra morar mais perto dela, mas sua mãe não iria aceitar sair de NY
Lupe: é sua mãe?
Anny: sim – ela abaixa a cabeça e chora
Lupe: mas é claro que ela aceitaria...ela ia adorar poder ficar mais perto de vc, concerteza ela tbm sente sua falta...conversa com ela

Anny olha pra Lupe e ela percebe o sofrimento nos seus olhos, então vai até ela e lhe da um abraço. Anny retribui e fica grata pelo carinho que estava recebendo.

Lupe: mas não fique assim...vem vamos jantar...suas irmãs já estão la em baixo lhe esperando
Anny: eu já vou...vou só passar uma água no rosto
Lupe: tudo bem

Lupe desceu e logo em seguida Anny desceu tbm. Ainda pensava em uma forma de convencer sua mãe a vir morar no México, mas afasta-la da cidade que ela tanto amava não seria fácil.
Ela se juntou as suas irmãs e foi jantar.

Lupe: e então....como foi o primeiro dia de trabalho de vcs?
Dul: ah o meu foi legal...ainda não fiz muita coisa...estou conhecendo a revista, mas pra mim já foi maravilhoso...eu sou apaixonada por essa área de jornalismo
Mai: o meu foi normal...é muito legal o mundo la da revista, corrido...mas eu gostei, só que ainda falta muito pra poder conhecer e aprender
Lupe: mas isso vcs pegam fácil

Anny havia permanecido calada. Estava com a cabeça longe. Maxia no prato e nem conseguia comer.

Lupe: e o seu Anny....como foi?
Anny: oi – fala saindo do transe – como foi o que?
Dul: A Barbie ta viajando... Deve ta pensando em como gastar seu rico dinheirinho
Lupe: por favor... Nao vão começar de novo neh? Vamos ter um jantar em paz
Anny: deixa ela falar o que ela quiser, mas o que vc me perguntou Lupe?
Lupe: como foi seu primeiro dia de trabalho
Anny: eu gostei... Nunca pensei que fosse ficar tão fascinada por um mundo assim, mas eu to adorando.
Lupe: vcs vão gostar... E vão conhecer muitas pessoas la, podem alem de trabalhar fazer muitos amigos.
Mai: eu ainda não conheci ninguém legal lá na minha revista
Dul: muito menos eu... Eu só conheci pessoas chatas – ela ri
Anny: então sai ganhando... Já fiz um grande amigo e sei que nós dois nos daremos muito bem.
Lupe: que bom Anny... Vcs vão precisar mesmo de pessoas lá de dentro que ajude vcs, ainda mais se eles já conhecerem bem todo o trabalho.
Anny: ele vai me ajudar muito... Aliás, já ta me ajudando e fico feliz por ter encontrado alguém legal por lá.
Dul: vejo que a Barbie já encontrou é o seu Ken.
Anny: não fala besteira tá legal – fala irritada
Dul: mas vc tá ai falando toda derretida.
Anny: não viaja garota... Ele é meu amigo.
Mai: não vão brigar por causa disso neh?
Anny: não, porque eu já estou me retirando.
Lupe: espera Anny... Vc nem comeu direito.
Anny: tô sem fome

Anny vai pro quarto. Estava mal por causa da sua mãe e não estava a fim de falar com ninguém e muito menos de ficar ouvindo as gracinhas de Dul. Se deita e logo em seguida ela adormece.
Dul termina de jantar e vai pro seu quarto. Teve um dia cansativo, mas antes de se deitar, resolve ligar pra Lu.

Lu: Alô!!
Dul: Lu... Que saudade!
Lu: Dul... É vc?
Dul: hei... Conhece minha voz mais não?
Lu: não é isso, mas fiquei surpresa com a sua ligação, desde que vc se mudou que se esqueceu de mim – fala triste.
Dul: isso não é verdade... Eu sempre me lembro de vc, mas minha vida anda meio corrida... Tô pelejando pra aprender a viver nessa minha nova vida.
Lu: como tá sendo tudo?
Dul: algumas coisas legais, outras chatas.
Lu: me fala das legais – ela ri – depois vc me conta das chatas

Dul conta pra Lu sobre a revista, de como gostou de seu primeiro dia de trabalho, fala de sua casa. Esava se sentindo em outro mundo, nunca havia vivido com tanto luxo assim.

Lu: e vc com medo de se mudar.
Dul: ah, mas sei lá... Eu nem sabia como seria minha vida aqui.
Lu: me parece que está sendo ótima.
Dul: sim... Seria se tirasse minha irmã Loira.
Lu: quem Dul? – ela ri
Dul: ela é a parte chata... Lu, ela consegue me irritar sempre... É a minha irmã mais velha.
Lu: mas vc tem que se entender com ela... Vcs vão passar um ano morando juntas, não dá pra ficar sempre brigando.
Dul: não tem diálogo com ela... Trocamos uma palavra e já começamos a brigar... E outra não tenho porque me dar bem com ela... É só nesse um ano Lu... Depois que isso passar, não quero nem olhar na cara delas de novo.
Lu: nem da outra?

Dul: ah... Não tenho nada contra ela... Mas não quero ter nenhum laço com ninguém... Não dá pra virar irmã dela assim... Eu nem a conheço.
Lu: a conheça nesse um ano.
Dul: eu nem quero... Quero apenas que esse ano acabe, eu pegue o meu dinheiro e volte a ter minha vida sem essa loucura aqui.
Lu: mas vc não tá feliz aí Dul?
Dul: Tô... Mas é uma felicidade comprada... Eu fui obrigada a vir pra essa vida.

Dul e Lu ainda se falam um pouco e depois ela vai dormir. Mal deita na cama e já adormece.